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BELO HORIZONTE
JULHO / 2020
FIRMINO BISPO DOS SANTOS FILHO
IRAN CORRÊA QUEIROZ
RAFAEL LEONARDO MOREIRA ANTUNES
RONALDO SABINO GUIMARÃES
VICTOR FERNANDES
BELO HORIZONTE
JULHO / 2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 7
3 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................... 12
3.1 Logística.......................................................................................................... 12
3.1.1 Conceito atual .................................................................................................. 12
3.1.2 Planejamento Logístico .................................................................................... 12
3.1.3 Logística 4.0 ..................................................................................................... 13
3.1.4 Logística empresarial ....................................................................................... 16
3.1.5 Supply Chain Management .............................................................................. 18
3.1.6 Desafios ........................................................................................................... 19
3.2 Gestão de Transportes .................................................................................. 21
3.2.1 Conceitos ......................................................................................................... 21
3.2.2 Desafios ........................................................................................................... 22
3.2.3 Infraestrutura .................................................................................................... 26
3.2.4 Políticas nacionais de transportes .................................................................... 29
3.2.5 Tecnologia na gestão de transportes ............................................................... 32
3.2.6 Impactos ambientais ........................................................................................ 35
3.3 Gestão de Frota .............................................................................................. 40
3.3.1 Estratégia de Mercado ..................................................................................... 40
3.3.2 Logística Urbana .............................................................................................. 42
3.3.3 Cenário atual .................................................................................................... 44
3.3.4 Frota própria x Terceirizada ............................................................................. 47
3.3.5 Sistemas de informação na gestão de frota ..................................................... 48
4 DADOS DA EMPRESA.................................................................................... 50
5 DESENVOLVIMENTO PRÁTICO .................................................................... 55
5.1 Diagnóstico da empresa e do mercado, definição de problema e impactos
para a empresa ........................................................................................................ 55
5.2 Proposta de otimização/melhorias ............................................................... 67
5.3 Análise de operacionalização e custos da proposta................................... 71
5.4 Análise e viabilidade do projeto e resultados esperados ........................... 75
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 78
7 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 79
FOLHA DE ASSINATURAS ..................................................................................... 86
4
1 INTRODUÇÃO
equipes, trazer uma tecnologia eficaz com certeza irá gerar grandes resultados para
os negócios já existentes. Com isso, é de extrema importância enxergar a logística
de forma ampla, tirando a ideia de que a logística é a área de transportes da
empresa. Como por exemplo: Se fizermos a administração logística correta dentro
do setor de compras, com certeza nosso resultado será em um estoque mais
enxuto, mais rotativo, menos produtos obsoletos e a certeza que o risco de falta de
produtos reduzirá, e com isso, o resultado será mais satisfatório.
Reconhecendo a logística como uma peça chave para o alcance dos
melhores resultados, às organizações vem buscando otimizar seus processos
logísticos a todo momento. Tais modificações constantes são extremamente
necessárias, uma vez que, o mercado sofre mutações constantes e a logística deve
acompanhá-las para que seus processos sejam o mais eficaz e eficiente possível.
Pode-se afirmar que, criações, adaptações e modificações nos processos logísticos
nunca irão deixar de ocorrer, pois o desenvolvimento tecnológico é constante e a
logística deve trabalhar para buscar sempre a melhor maneira para manter o
funcionamento da empresa. São diversas as responsabilidades da logística na
empresa, como: planejar, implementar, controlar o fluxo de materiais e etc. Assim
como o gerenciamento de processos, pedidos, armazenagem e principalmente de
frotas, que pertinentemente é um grande desafio no cenário das empresas no Brasil,
onde são extremamente dependentes da malha rodoviária. Sabendo disso, nota-se
que é extenso e complexo o papel da logística para as empresas pois estamos em
constante necessidades de mudanças e adaptações.
A frota de veículos, sendo uma das responsabilidades da logística conforme
citado anteriormente, também vem sendo um dos desafios do setor e, com isso,
torna-se necessária uma atenção especial para sua superação. Para que haja a
plena operação da frota da organização, é necessário que profissionais em gestão
de frotas atuem em busca de resultados positivos para a empresa. A gestão de frota
é essencial para assegurar a agilidade, assertividade, reduzir custos, riscos e
prejuízos. Um dos principais desafios do gestor de frota é a redução de custos sem
perder a qualidade de desempenho da frota, mas com algumas atitudes, como:
prevenção, monitoramento da frota, planejamento, controle e manutenções, pode-se
dar início a superação desse primeiro desafio e diversos outros, como: combustíveis,
ociosidade, depreciação, motoristas e etc. São grandes os desafios do gestor de
frota e na logística como um todo não há margens para erros, com isso, as
6
2 JUSTIFICATIVA
Devido aos efeitos da queda drástica das vendas dos últimos 3 anos de auto
veículos (automóveis, caminhões e ônibus) a frota circulante praticamente estagnou.
Para se ter uma ideia, no ano de 2017, pouco mais de 889 mil veículos foram
agregados a esta frota, um crescimento de apenas 1,37% em relação ao ano
anterior, é o que indica o levantamento realizado pelo Empresômetro, empresa
8
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Logística
OGLIARI (2017) diz que a logística é uma área de gestão complexa que
envolve toda a cadeia de suprimentos, incluindo planejamento de armazenagem,
circulação e distribuição de produtos. A responsabilidade da logística é cuidar da
coordenação do fluxo de informação para atender às demandas e manter o
movimento organizado dentro do armazém. A área tem sido o foco de inovação,
principalmente no segmento de tecnologia que é fundamental para a eficiência da
cadeia de suprimentos.
13
De acordo com Erik Hoffman e Marco Rüsch (2017), a Logística 4.0 seria a
aplicação de tecnologias e conceitos da “Indústria 4.0” para o setor de logística.
Dessa forma, a Logística 4.0 seria compreendida como uma decorrência de um
movimento maior, iniciado pela 4ª fase da Revolução Industrial.
Sensores são colocados nas cargas para gerar dados para análise. Esses
dados geram valor para a empresa, pois permitem um monitoramento em tempo real
da carga de acordo com o sensor escolhido.
Esses dados podem ser de localização, temperatura ou outro fator que seja
importante para preservação da qualidade da carga. No caso de um animal em
transporte, pode ser utilizado um sensor para escutar sons para acompanhar o bem-
estar do animal.
Já Freitas et al. (2016) aponta uma lista de características possíveis para a
Logística 4.0:
Redução da perda de ativos: a tecnologia permitirá detectar a tempo
problemas nos produtos e assim solucioná-los.
Economia de custos de combustível: otimização de rotas e monitoramento em
tempo real de condições de tráfego nas estradas.
Garantia da estabilidade de temperatura: sensores que monitoram a
temperatura das cargas podem evitar perda de alimentos. Nos EUA, cerca de ⅓ dos
alimentos perecem em trânsito cada ano de acordo com o ministério de agricultura
do país.
Gerenciamento do estoque do armazém: monitoramento de inventários em
situações de peças fora de estoque.
Identificação da visão do usuário: sensores em produtos permitem às
empresas descobrirem o comportamento do usuário com o produto.
Criação da eficiência de frotas: tecnologias que reduzem redundâncias.
16
3.1.6 Desafios
situação essa, que obriga inovações por parte das empresas, que precisam se
destacar no competitivo mercado.
Para isso as empresas precisam implantar um sistema de acordo com as
necessidades e andar lado a lado com inovações, principalmente tecnológicas para
que esse setor atinja o máximo em funcionalidade.
O Brasil ensaia iniciativas para aperfeiçoar a logística nacional. Diversos
investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC são realizados em
logística. Entretanto, as soluções ainda não geraram os efeitos desejados.
Algumas iniciativas também estão sendo implementadas por meio do Plano
Nacional de Logística e Transporte – PNL, que visa o melhoramento dos modais,
principalmente rodovias e ferrovias. O governo e empreendedores estão investindo
em novas tecnologias para uma maior interação da cadeia de suprimentos, que
auxilia na reconquista da competitividade. (Gregório, 2018).
3.2.1 Conceitos
3.2.2 Desafios
Segundo Brandão (2019), para o profissional que lida com empresas que
fazem entregas precisa saber de todos os desafios que a própria essência da gestão
promove, existem outros agravantes no Brasil. Por exemplo, a grande maioria do
transporte de carga, cerca de 60%, é feita nas rodovias que, de acordo com uma
pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), 28,2% não estão em
boas condições e 33,6% estão em situação medianas, no que diz respeito a
sinalização, pavimento e geometria das vias.
Dessa forma, os custos de transporte de carga crescem cada vez mais
porque as rodovias ruins geram:
3.2.3 Infraestrutura
Transporte aéreo
Transporte aquático
Transporte Terrestre
Combate
avaliados, dentre os quais alguns podem estar fora do controle e até mesmo da
previsão da empresa. Neste cenário o planejamento estratégico surge como uma
valiosa “ferramenta” de auxílio à alta administração, pois permite nortear as ações
gerenciais dentro de um plano previamente determinado de metas e estratégias, e
assim diminuir a possibilidade de uma decisão equivocada (BARBOSA e
BRONDANI, 2005).
Para Caravantes, Panno e Kloeckner existem níveis de planejamento e a
formulação de cada um deles compete a um nível de gestão específico. Ao nível
mais elevado cabe a formulação do planejamento estratégico da empresa, pois este
é de caráter mais abrangente, tendo impacto na organização como um todo. Este
geralmente implica em uma visão mais alongada do tempo, assim como a alocação
de um maior volume de recursos. Já os planejamentos tático e operacional são de
responsabilidade da gerência intermediária e de linha, respectivamente. Ambos
possuem funções parecidas, com foco voltado aos planos estratégicos. Campos
(2004) concorda com a ideia de que a formulação do planejamento estratégico é de
responsabilidade da alta administração.
Crozatti (2003), contudo, acredita que para a obtenção de boas diretrizes, a
metodologia utilizada precisa permitir a participação de pessoas que possuam
condições de agregar valor às discussões, então, gestores das áreas envolvidas,
especialistas internos e externos deverão ser incluídos nesse processo. Ackoff
(1976) estratifica 5 etapas que o planejamento deveria conter. São elas: (i) Fins:
objetivos e metas; (ii) Meios: políticas, programas, procedimentos e práticas, através
dos quais a empresa tentará atingir os objetivos; (iii) Recursos: tipos e quantidades
de recursos necessários e, a forma como os mesmos serão gerados e alocados; (iv)
Implantação: procedimentos para a tomada de decisão organizados em um plano de
execução; e, (v) Controle: procedimentos para detectar falhas ou erros nos planos
de execução e busca de formas de prevenção e correção contínua destes erros.
Então, a formulação das políticas está prevista dentro do planejamento e as mesmas
representam um meio da empresa alcançar os seus objetivos.
De forma análoga, Oliveira (1997) desdobra o processo de formulação do
planejamento estratégico em etapas, no entanto o autor insere o conceito de macro
políticas e políticas funcionais em suas definições. Macro políticas são “grande
orientação que servirão como base de sustentação para as decisões de caráter
geral, que a empresa deverá tomar para melhor interagir com o ambiente” (Oliveira,
42
1997, p. 50). Já política é “a definição dos níveis de delegação, faixas de valor e/ou
quantidades limites e de abrangência das ações para a consecução das metas,
desafios e objetivos da empresa.
A política fornece parâmetros ou orientações para tomada de decisão.
Corresponde a toda a base de sustentação para o planejamento estratégico”
(Oliveira, 1997, p. 51). Assim, ambas as definições consideram as políticas como
direcionadoras do processo de tomada de decisão, uma em caráter mais abrangente
e outra em um caráter mais especifico e prático, sendo inclusive definidas em etapas
distintas do processo de formulação do planejamento estratégico.
Para Ricciardi et. al. (2003), city logistics, através de idéias, estudos, políticas
e modelos podem: reduzir congestionamentos e aumentar mobilidade; reduzir
poluição e nível de ruído, contribuindo para o Tratado de Kyoto; não esvaziar os
centros das cidades, pela aplicação de excesso de penalidades. Os autores
entendem também que se deva utilizar, no city logistics, conceitos como: integração
e parceria de vários atores de tomada de decisão (autoridades, empresários, etc.);
coordenação de planejamento e processos de decisão; consolidação de diferentes
mercadorias, num mesmo veículo, na entrega. Ainda na explicitação do conceito,
Taniguchi et. al. (2003,p. 12, apud DUTRA,2004 p.31) em trabalho apresentado em
congresso ocorrido em Madeira, Portugal, fundamentam o city logistics em três
pilares: sustentabilidade; mobilidade e qualidade de vida.
Para Dutra (2004), apesar do problema da movimentação de mercadorias na
área urbana não ser novo, de uma maneira geral, não foi considerado no
planejamento urbano das cidades. Segundo Petri e Nielsen (2002), nos anos 1990,
os países europeus Alemanha, Holanda, Bélgica, Suíça e Dinamarca iniciaram
projetos pilotos, alternativos, de distribuição dos centros urbanos. Esses projetos
ficaram conhecidos como city logistics. Configura-se, no final dos anos 1990, na
Europa, o city logistics como área de planejamento de transporte. Nele, ao mesmo
tempo em que se busca a eficiência no transporte urbano e de carga, busca-se, na
mesma intensidade, a minimização dos custos sociais e ambientais, gerados pelo
sistema Robson (2002,p. 20, apud DUTRA,2004 p.36).
A Comissão Européia, em 2000, ao tentar identificar técnicas e estratégias em
transporte, abordou áreas chaves, onde os ganhos ambientais foram destaques
entre as empresas. Entre elas cita-se: motores menos poluentes, treinamento de
motoristas, meios de transportes ambientalmente mais favoráveis, redução de
veículos e, finalmente, emprego do conceito de city logistics (DUTRA, 2004). Os
fluxos de carga, de dinheiro e de informação de sistema de distribuição inter e
intraurbano, oportuniza a interação de vários atores (companhias, autoridades,
habitantes), todos influenciando e sendo influenciados pelo ambiente, padrões de
uso e ocupação do solo, eficiência econômica geral e níveis de serviços logísticos.
Tal afirmação é embasada, e foi comprovada, num grande projeto comparativo, de
pesquisa de carga urbana, logística e planejamento do solo, efetuado na Europa - o
projeto denomina-se City Freight, e foi elaborado em 2002 (DUTRA, 2004).
44
Para Bertaglia (2016), fora os custos totais, muitos são os fatores que devem
ser considerados na decisão de possuir uma frota própria. Se a empresa é uma
organização logística, evidentemente deverá ter seus ativos, ainda que muitas delas
terceirizem parte dos veículos. Eis alguns dos elementos importantes que devem ser
considerados nessa avaliação: nível de serviço ao cliente, flexibilidade, agilidade,
controle, habilidades administrativas, recrutamento, treinamento e retorno do
investimento. Empresas possuidoras de frotas de veículos destinadas à prestação
de serviços de transporte ou utilização interna necessitam seguir importantes
práticas de negócio para se manterem competitivas no mercado. As organizações
que prestam serviços de transporte precisam conhecer e controlar efetivamente
seus ativos, visando reduzir custos e viabilizar contratos com empresas que
demandam tal tipo de serviço. Já as organizações não logísticas, que preferem
manter veículos internos para efetuar suas movimentações, necessitam reduzir seus
custos logísticos, uma vez que eles influenciam diretamente o preço final dos
produtos.
Bertaglia (2016), segue afirmando que a gestão de frotas é um componente
importante no processo de administração dos transportes, visto que a movimentação
de carga tem peso significativo na formação dos custos logísticos e na qualidade do
serviço, uma vez que é atividade final da cadeia de abastecimento. No decorrer dos
anos, muitas organizações que começaram com poucos veículos cresceram e,
depois, passaram a ter frotas maiores compostas de cavalos mecânicos e carretas.
No entanto, aumentar o tamanho da frota não significa que a operação esteja sendo
realizada da maneira mais eficiente. Pode ser que a empresa esteja incorrendo em
custos excessivos e desnecessários ou apresentando baixa qualidade de serviço.
Normalmente, o entendimento da situação global da organização envolve uma série
de passos importantes na definição dos processos e das estratégias da empresa.
Alguns deles são:
• Analisar a atual situação da organização, com a finalidade de identificar
potencial redução de custos e eventuais oportunidades de melhoria na prestação de
serviços.
45
Mão de obra
Consumo de combustível
46
Manutenção
para a maioria das empresas. Ainda segundo este autor, a movimentação de frete
absorve em um e dois terços dos custos logísticos.
Marques (2006) escreveu sobre decisão da propriedade das frotas. Enfatizou
que fatores de custo, qualidade do serviço e rentabilidade devem ser considerados
determinantes para suportar a decisão de terceirizar a frota, ressaltando que é
aconselhável realizar uma avaliação dos impactos financeiros. Ele também afirma
que existem outras variáveis importantes para tomar a decisão sobre a
propriedade/terceirização da frota, tais como: tamanho da operação, competência
gerencial interna, competência e competitividade do setor, volumes de investimentos
e outros. De acordo com Pedriali (2004), a discussão sobre terceirização no Brasil
vem ganhando importância à medida que as empresas, preocupadas com redução
de custos, vêm reestudando seus processos na tentativa de transformar custos fixos
em custos variáveis.
Segundo Nazário e Abrahão (2006), cada vez mais o processo de
terceirização é considerado como uma alternativa estratégica para as empresas que
desejam maior flexibilidade operacional, ao mesmo tempo em que buscam reduzir
custos e oferecer serviços e produtos customizados.
4 DADOS DA EMPRESA
Histórico
INFORMAÇÕES GERAIS
Razão Social:
MM REPRESENTAÇÕES DE EMBALAGENS LTDA
Data da Constituição: 20/11/1995 Atividade Principal:
11-1995 Distribuidora de embalagens
CNPJ: Inscrição Estadual: Canal de Vendas:
00.976.000/0001-21 003.196.885.0058 Varejo, Televendas, Delivery
SÓCIOS
Nome / Razão Social: CPF / CNPJ: RG / Inscrição Participação (%)
Estadual:
Alexandre Machado Moreira 941.791.406-59 100%
PRINCIPAIS FORNECEDORES
Nome / Razão Social: CPF / CNPJ: Telefone:
Ind e com de plast Plask 20.428.224/0001-06 (19) 3681-4304
Embraplast 15.568.034/0001-54 (31)3394.7814
QUESTÕES
Possui prédio próprio? Existem filiais?
NÃO NÃO
Trabalha com concorrentes? A empresa é informatizada?
SIM SIM
Qual é o faturamento médio mensal (R$)? Quantos funcionários a empresa possui?
R$200.000,00 4
Principais Produtos
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SACOLA PLÁSTICAS
SACOS PARA LIXO
PRODUTOS DE ISOPOR
53
Organograma
54
ALEXANDRE
(PROPRIEÁRIO)
RAFAEL LUISA
(GERENTE) (FINCANCEIRO)
WASHINGTON MARLON
COORDENARDOR (MOTORISTA)
Projeto
5 DESENVOLVIMENTO PRÁTICO
Análise do mercado
57
PIB (ao ano), tendo atingido, em 2017, o montante estimado de R$ 71,5 bilhões, de
acordo com um estudo macroeconômico da indústria brasileira de embalagem,
realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia - IBRE da Fundação Getúlio Vargas -
FGV para a Associação Brasileira da Embalagem - ABRE.
Concorrência
BH EMBALAGENS
- Qualidade no atendimento.
DISTRIPACK
EMBOL
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Análise SWOT
Forças
Preço competitivo: sabemos que a concorrência é grande e os clientes a todo
tempo querem comprar com o preço ideal, como temos este contato direto da fábrica
conseguimos ter um preço diferenciado, dessa forma, não temos preços abusivos ou
fora da realidade mas sim um valor bem interessante para o cliente que talvez iria
longe comprar.
Cumprimento da entrega: a empresa não depende de transportadora ou de
outras meios para realizar suas entregas, com isso, atendem as demandas de
acordo com o dia e o horário ideia para cara cliente.
Garantia do produto/serviço: O pós-venda e o suporte que a empresa presta
aos seus clientes são bem efetivos, o que gera uma segurança aos mesmos para
futuras negociações com a empresa.
Fraquezas
Oportunidades
Ameaças
Promoção/Divulgação
empresa não possui tantas formas de divulgação do seu serviço como poderia ter,
tendo em vista o alto valor de investimento aos meios de televisão e rádio.
Entretanto, a forma utilizada são impressos, pelo site, lista vip de transmissão
pelo WhatsApp e por indicação de clientes.
Problemas
Diária - R$ 200,00
mercadoria, pois os custos caso a empresa não tome a melhor decisão serão
sempre altos e afetará diretamente no lucro da mesma.
A cidade de Belo Horizonte, já possuiu centenas de distribuidoras de
embalagens, oferecendo produtos similares uns dos outros, com o preço na maioria
das vezes equiparado, e é neste cenário que a empresa se encontra e precisa se
destacar. Muitos comerciantes atuam na área de descartáveis, e em negociações
levam-se em conta centavos para fechar ou perder um cliente. Desse modo, é
necessário ter clareza dos produtos que tem saída e se adequar as condições dos
clientes, quer seja: na forma de pagamento, horários determinados e específicos
para realização das entregas, a forma de condicionar as mercadorias, entre outros.
Ou seja ter uma logística de entrega bem trabalhada será um diferencial e agregará
valor a empresa. Pois atrasos quebram a confiança na relação entre comprador e
fornecedor quanto na relação de vendedor e cliente final. Já que possuem diversas
empresas no mesmo mercado de atuação, as entregas precisam ser agilizadas de
forma que o cliente sinta um diferencial na empresa, que ele perceba valor ao
produto oferecido.
Com isso, é necessário ter vários cuidados com a frota própria, logística da
empresa, treinamento de colaboradores, alinhamento com cliente e fornecedores,
estar de prontidão para realizar as entregas da melhor forma, fazer um planejamento
das rotas e se adequar as possíveis entregas fora do planejamento, para evitar
problemas e seus possíveis impactos.
Problemas
Impactos:
67
1) Frota própria
Vantagens:
• Mais agilidade para atender demandas e pedidos urgentes sem
depender da disponibilidade de terceiros
• Tempo menor entre pedido e entrega;
• Equipe treinada para manuseio adequado das cargas;
• Agilidade nas tomadas de decisões;
• Controle completo da frota e padronização da qualidade;
Desvantagens:
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2) Terceirização
Vantagens:
• Dispensa alto investimento em aquisição de veículos e manutenção
dos mesmos (custos IPVA, seguros, pneus, combustível, etc.)
• Reduz os custos com salários e encargos de colaboradores da
empresa;
• Menos trabalho para controlar carga horária dos funcionários;
• Não é necessário espaço físico ou garagens para abrigar os
caminhões;
Desvantagens:
• Redução do poder de decisão do gestor;
• Falta de disponibilidade de veículos que atendem pequenas
quantidades e regiões especificas.
• Incertezas de entregas;
• Limite de cargas;
• Problemas comuns de monitoramento da carga;
• Falta de um profissional da empresa para cuidar da imagem da mesma
1) Frota Própria
Vantagens:
• Capacidade de reação a emergências;
• Melhoria no contato com o cliente;
• Agilidade na tomada de decisão
• Flexibilidade nas entregas
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Desvantagens:
• Altos custos com aquisição veículos
• Custos com manutenção, diesel e pedágios
• Perde de tempo em atividades logísticas
• Custos com encargos trabalhistas
• Seguros e impostos
• Despesas com alimentação e hospedagem de funcionários em viagens
2) Terceirização
Vantagens:
• Dispensa alto investimento em aquisição de veículos e manutenção
dos mesmos (custos IPVA, seguros, pneus, combustível, etc.)
• Reduz os custos com salários e encargos de colaboradores da
empresa;
• Redução da estrutura administrativa;
• Menos trabalho para controlar carga horária dos funcionários;
• Não é necessário espaço físico ou garagens para abrigar os
caminhões;
• Não há preocupação constante com o frete de retorno para reduzir
custos operacionais;
• Redução dos riscos e incertezas;
• Previsão de custos mais precisas.
Desvantagens:
• Incertezas nos prazos de entregas;
• Limites de cargas;
• Problemas com monitoramento de cargas;
• Carência de flexibilidade de rotas;
Apenas trabalhar com frota própria não seria adequado pelos excessos de
gastos que a empresa deveria fazer com aquisições de novos veículos e todos os
seus custos, além de gastos com encargos trabalhistas pois precisaria de mais
funcionários, e também todos os custos logísticos que seriam gerados.
Assim como também atender apenas com frota terceirizada não seria também
adequado, principalmente para a região metropolitana de Belo Horizonte. Além de
gastos maiores com veículos terceiros, pelo excesso de entregas que possui, a falta
de veículos que atendam pequenas quantidades e regiões específicas
comprometeria muito o tempo de entrega, fora a falta de flexibilidade, limites de
cargas pré-estabelecidos, poder de decisões descentralizados, falta de um
profissional da empresa para manter a imagem da mesma, entre outros fatores que
acarretariam uma perda de competitividade para a empresa, em vista da sua frota
própria atual.
Sendo assim propomos a empresa a criação de uma cadeia de entrega que
agregue tanto o uso da frota própria como da terceirizada, utilizando a frota própria
para atender a região metropolitana de Belo Horizonte, e a frota terceirizada para
atender a demanda das demais regiões que a empresa atua. Para tanto, deverão
ser criadas rotas específicas e pré-estabelecidas para cada região, onde ao sair o
pedido, o gestor já saberá como proceder, e principalmente ter acesso a
transportadoras cadastradas que atendam determinada região, assim como o
alinhamento de pedidos com a rota, para aproveitar possíveis regiões vizinhas e
fretes retorno.
Para isso a empresa deverá adotar um Transportation Management System
(TMS) como são chamados os softwares de gestão transporte. Em geral, um bom
TMS pode ajudar a fazer planejamento e otimização de rotas, otimização de carga,
auditoria de frete e pagamento, gestão de pátios, gestão de transportadoras, entre
outras funcionalidades.
IMPLANTAÇÃO DO SOFTWARE
OPERACIONALIZAÇÃO
demanda a melhor escolha foi o Servidor Lenovo | ST50 | INTEL XEON E-2104G |
3.2GHZ | 8GB DDR4 | HD 1TB | MPN: 7Y48A00LBR.
Cadeia de Entregas
INDICADOR DE DESEMPENHO
Para que se possa medir o resultado das propostas, poderá ser realizada a
medição de tempo e gastos nos processos de elaboração e roteirização dos pedidos
de entrega da loja, que antecedem o início efetivo da implementação e uso do
software. Além do tempo dos trâmites logísticos que envolviam carregamento e
despache da carga para início das rotas, que antes da criação da cadeia de
entregas levavam uma demora considerável pela indefinição do melhor trajeto.
É também realizar uma comparação dos custos logísticos, e lucro final do
faturamento da empresa, após a implementação do software (TMS) que será de vital
importância para mensurar o desempenho da proposta.
Para que se possa realizar tais medições previstas para o desempenho das
melhorias propostas, serão criadas planilhas no Excel com inserção de todos os
dados possíveis que antecedem as propostas e com previsão de gráficos, com o
auxílio do software iremos realizar a inserção dos dados após a implementação do
mesmo e a criação da cadeia de entregas, com isso as planilhas mostrarão
detalhadamente o desempenho das propostas de melhorias implementadas.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. REFERÊNCIAS
RICCIARDI, N. et. Al. Planning models for city logistics Operations. Journées de
l´Optimization Optimizations Days. Séance TA6 Logistique II/ Logistics II, 2003
FOLHA DE ASSINATURAS
Victor Fernandes
Aluno