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https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5943/a-participacao-das-mulheres-nas-independencias-da-america-latina
Código: HIS8_11UND05
Sobre o Plano
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Habilidade(s) da BNCC: EF08HI11 Identificar e explicar os protagonismos e a atuação de diferentes grupos sociais e étnicos nas lutas de
Independência no Brasil, na América espanhola e no Haiti.
Materiais complementares
Documento
Contexto - imagens
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Hm7JHAZtmVdQQ3NPJ2QcK5UUKPPhbJd6rqXvkSdSmVB7QegcwzRTpPSnFNPp/contexto-
imagens.pdf
Documento
Problematização - Mulheres no processo de independência
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/v4YbCnKzabE6BahUJqTjhb78kzyjMUMtsuFSb5t6G3zRhrm9XDNUVgRzSMJq/problematizacao-
mulheres-no-processo-de-independencia.pdf
Documento
Gabarito para o professor - Resposta das questões analisadas pelos grupos
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/VmZZPHfXVTsKAAzTWpQbF4DFGSaw6Vn9VNFzQFgWwEqfPK6tFkh9Q6zDT6Gd/gabarito-
para-o-professor.pdf
Slide 2 Objetivo
Slide 3 Contexto
Tempo sugerido: 12 minutos.
Orientações: Esta pintura é um mural de Diego Rivera a respeito da História do México e está acompanhado de um verbete que informa sobre os
grupos e elementos representados. Apresente-a para a turma e depois faça os seguintes questionamentos:
Quem fez a pintura?
O local onde está exposto é importante?
O que está sendo mostrado na pintura?
Identifiquem as mulheres presentes neste mural. Onde estão? Como são? O que fazem?
Por que há poucas mulheres na pintura?
Será que as mulheres realmente não tiveram grande participação na História mexicana?
Quais funções as mulheres poderiam ter desenvolvido ao longo dos contextos representados na imagem?
Espera-se que os alunos identifiquem que se trata de uma representação da História mexicana, composta de um mural de grandes proporções,em
uma área de grande exposição do Palácio Nacional do México.
A pintura aponta que participaram deste processo militares, membros da elite, religiosos, camponeses indígenas e negros. Quanto às mulheres no
mural, é possível notar uma proporção bem menor: a maior parte delas são mulheres camponesas indígenas, que usam vestes brancas e carregam
crianças, localizadas de costas para quem observa o quadro, do centro deste para a direção inferior. Além delas, há outra mulher de vestido azul mais
ao centro, junto aos nobres, uma de preto escondida atrás de um grande monge com traje marrom e uma freira vestida de branco no canto inferior
direito. É interessante que percebam que elas não estão na parte superior da pintura, ocupada apenas por homens, enquanto espaço que representa
as lutas
por independência (1810) e a Revolução mexicana (1910). A pintura em si retrata uma menor presença das mulheres naqueles contextos, porém,
espera-se que a análise e discussão a respeito desta fonte, realizada em conjunto com os estudantes, permitam a eles compreender que tal
participação pode estar apenas parcialmente representada na imagem e levantem hipóteses de quais ações elas poderiam ter desenvolvido em meio
aqueles contextos e o motivo de aparecerem pouco na imagem estudada.
Fonte da imagem: Mural de Diego Rivera, Palácio Nacional. Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Murals_by_Diego_Rivera_in_the_Palacio_Nacional#/media/File:Murales_del_Palacio_Nacional.jpg
Acesso em: 22/4/2019.
Para você saber mais
Outra versão da mesma imagem (em melhor resolução e mais adequada para análise) pode ser encontrada no site:
Jornadas Bolivarianas discutem teoria e transformação social na América Latina. Fonte: IELA. Disponível em:
http://www.iela.ufsc.br/jornadas-bolivarianas/xiv-edicao/noticia/jornadas-bolivarianas-discutem-teoria-e-transformacao Acesso em:
22/4/2019.
Slide 4 Contexto
Orientações: Apresente o desenho do slide para a turma e depois faça os seguintes questionamentos:
O que está sendo mostrado na pintura?
Quem está com maior destaque no desenho? Por quê?
Espera-se que os alunos identifiquem que a pintura expressa os reis da Espanha, com o clero e a elite do lado esquerdo, enquanto do lado direito há
representantes do povo mestiço latino-americano. A figura em destaque é de uma mulher, não mais escondida como na outra pintura, mas como
protagonista, à frente de seu povo.
Caso não seja possível projetar a pintura, o professor pode levá-la impressa.
Fonte da imagem:
Fotografia de Santiago Stucchi Portocarrero de mural pintado na Plaza Micaela Bastidas em Abancay, Apurimac, Peru. Disponível em
https://www.flickr.com/photos/santiagostucchi/5791392795/in/photostream/ Acesso em: 6/3/2019.
Slide 5 Problematização
Tempo sugerido: 16 minutos.
Orientações: A proposta da aula é dividir a turma em pequenos grupos para que cada um conheça a história de uma mulher que participou do
processo de Independência da América Latina. O professor pode trazer uma imagem impressa (tamanho A4) com o rosto de cada uma destas
mulheres. No verso ou em uma folha separada, um pequeno texto traz informações sobre essa personagem histórica e questões norteadoras para
ajudar os alunos a interpretar estes documentos. Conforme realizam a atividade, passe entre os grupos e peça para que identifiquem algumas
palavras que representem bem tal personagem (adjetivos, advérbios, verbos etc.). Ao todo, são oito mulheres a ser analisadas.
Os textos para análise dos grupos estão disponíveis neste documento:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/v4YbCnKzabE6BahUJqTjhb78kzyjMUMtsuFSb5t6G3zRhrm9XDNUVgRzSMJq/problematizacao-
mulheres-no-processo-de-independencia.pdf
Gabarito para o professor - Resposta das questões analisadas pelos grupos:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/VmZZPHfXVTsKAAzTWpQbF4DFGSaw6Vn9VNFzQFgWwEqfPK6tFkh9Q6zDT6Gd/gabarito-
para-o-professor.pdf
Para você saber mais:
“Quando se fala em Exército, nesse período, imaginamos sempre homens marchando a pé ou a cavalo, lutando. Esquecemo-nos de que as mulheres,
muitas vezes com filhos, acompanhavam seus maridos-soldados; além disso, como não havia abastecimento regular das tropas, muitas
trabalhavam - cozinhando, lavando ou costurando - em troca de algum dinheiro [...]. Expostas à dureza das campanhas e aos perigos das batalhas,
enfrentavam corajosamente os azares das guerras [...].
[Havia ainda] a presença não apenas de mulheres que seguiam ao lado de seus companheiros, mas de várias mulheres-soldados que pegaram em
armas para conseguir a libertação das colônias. [...]
Há variadas narrativas sobre outro tipo de participação das mulheres, por exemplo, as que trabalhavam como mensageiras, levando informações
para os insurgentes. Sua condição de mulheres supostamente levantava menos suspeitas; entretanto, várias delas acabavam descobertas, presas e
algumas condenadas à morte.”
Fonte: PRADO, Maria Lígia Coelho. A participação das mulheres nas lutas pela independência política da América Latina. In: América Latina no
século XIX - tramas, telas e textos. São Paulo; Bauru: Edusp; Edusc, 1999. p. 34-35. 40.
Slide 6 Sistematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Após a etapa anterior de leitura e interpretação, solicite que os alunos mantenham os mesmos grupos e escolham algumas das
palavras que representem bem a personagem que estudaram. Em seguida, eles deverão escrever de maneira harmoniosa estas palavras ao redor da
imagem dela.
Finalizado este processo, peça para que se posicionem de modo a facilitar a apresentação de cada trabalho para a turma. A proposta é de que, por
meio de sua apresentação, cada grupo conte aos colegas sobre a personagem histórica analisada usando as palavras que resumem a trajetória desta
mulher e sua relação com os processos de Independência na América Latina. À medida que as personagens forem sendo apresentadas, suas imagens
poderão ser coladas em forma de mural, painel ou mosaico em algum espaço de exposição na sua sala de aula.
Durante as apresentações, comente a participação destas mulheres, tantas vezes relegadas ou ocultadas na historiografia oficial. Ainda, pode-se
salientar sua coragem e o quanto a atuação delas rompeu com os padrões sociais, culturais e religiosos vigentes.
Apoiador Técnico
Wikimedia
mons
Mural 2
https://www.flickr.com/photos/santiagostucchi/5791392795/in/photostream/
Grupo 1 - Micaela Bastidas
Leiam o texto abaixo:
“Casou-se com o líder do levante indígena, Tupac Amaru. Enquanto Micaela era
de origem humilde, Tupac era descendente do Mano Inca. [...] Vários
documentos se referem a ela com hostilidade assegurando que tinha um
caráter mais intrépido que o marido e que em sua ausência ela mesma dirigia as
expedições a cavalo para recrutar pessoas e armas, dando ordens com rara
intrepidez e autorizando os editos com sua assinatura (Antología de la
Independencia del Perú. AIP. Lima, 1972, p. 5.)
Quando Tupac Amaru avançou em direção ao sul para estender a sublevação às
províncias altas, [...] Micaela Bastidas ficou encarregada da parte administrativa
e política de Tungasuca. É nesse período que sua presença começou a se impor
de maneira definitiva: dá ordens, outorga salvo-condutos, lança editos, dispõe
sobre expedições para recrutar pessoas e envia cartas aos caciques. (Archivo
General de Indias de Sevilla y Audiencia de Lima: legajos 1039 y 1040). Não
existem sutilezas nem vacilações. Chama os corregedores de ladrões e prende
aqueles que se negam a obedecer a Tupac Amaru.
Fonte: https://latinoamericaexuberante.org/13220-2/
Reflitam sobre os seguintes pontos:
a) Quem foi Micaela Bastidas?
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê?
c) Por qual motivo Micaela foi condenada à morte?
Disponível em:
https://es.wikipedia.org/wiki/Micaela_Bastidas#/media/File:Bastidas.jpg Acesso em: 23/4/2019.
Grupo 2 - Maria Quitéria de Jesus
Leiam o texto abaixo:
Disponível em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b2/Maria_Quit%C3%A9ria_de_Jesus_Medeir
os.jpg Acesso em: 23/4/2019.
Grupo 3 - Juana Azurduy de Padilla
Leia o texto abaixo:
“Juana Azurduy nasceu em 12 de julho de 1780. Quando era adolescente,
começou a demonstrar interesse em se tornar uma freira. Ingressou no
convento para se tornar uma freira, o que não conseguiu ao ser expulsa por seu
comportamento rebelde. Depois de se casar com Manuel Ascencio Padilla, Juana
se juntou à Revolução Chuquisaca, foi a partir de então que ele começou a
participar de ações contra o governo espanhol. Ela e seu marido, uma vez
unidos a exércitos que se destinam a depor o vice-rei e nomear como
governador do território de Juan Antonio Alvarez, Juana começou a criar
esquadrões que levavam por nome “os leais” que se juntou à tropas de Buenos
Aires que haviam oferecido sua ajuda para libertar o Alto Peru. Juana era uma
lutadora e desde a infância demonstrou o caráter forte que tinha, sua luta para
encontrar a liberdade a fez abandonar seus filhos para entrar em combate em
várias ocasiões. Em 1816 Juana Azurduy entrou em combate no Morro Potosí,
sua destacada atuação e a vitória alcançada fez que lhe fosse criado o posto de
tenente-coronel por um decreto assinado por Juan Martin de Pueyrredón,
Diretor Supremo das Províncias Unidas do Rio da Prata, isto levou à entrega de
um sabre simbólico por Belgrano. Perto 1824, o libertador Simón Bolívar
conheceu Juana, pois então a heroína viveu em condições caóticas. Ao ver isso,
Bolívar concedeu-lhe uma pensão e disse a Antonio José de Sucre: "Este país não
deve ser chamado a Bolívia em minha honra, mas Padilla ou Azurduy, porque
são eles que o fizeram livre".
Fonte: h
ttp://www.lhistoria.com/biografias/juana-azurduy
Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=Special:Search&limit=20&offset=60&profile=d
efault&search=juana+azurduy&advancedSearch-current={%22namespaces%22:[6,12,14,100,106,
0]}#/media/File:Juanaazurduy.jpg Acesso em: 23/4/2019.
“Manuela Sáenz (que também recebeu de San Martín o título de Caballera de la
Orden del Sol, totalizando 112 mulheres que receberam tal condecoração) foi
uma das mais famosas, pois além de sua conduta não usual de interessar-se por
política e lutar na guerra, ao conhecer Simon Bolívar tornou-se sua companheira
durante oito anos, até quando ele faleceu. Pouco tempo depois da morte de
Bolívar foi exilada, morrendo na pobreza.”
Fonte: RODRIGUES, Amanda Maria Lima. As mulheres e as guerras de
independência na América Latina do século XIX: invisíveis ou inexistentes?
Ameríndia, v. 3, n. 1, 2007. p. 4.
Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/Manuela_S%C3%A1enz#/media/File:Manuela_S%C3%A1enz
.jpg Acesso em: 23/4/2019.
Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=policarpa+salavarrieta&title=Special%3ASe
arch&go=Go#/media/File:Policarpa_Salabarrieta.jpg Acesso em: 23/4/2019.
Grupo 6 - Joana Angélica
Leia o texto abaixo:
“Nos primeiros dias de insegurança e medo que tomaram conta da cidade da
Bahia, em fevereiro de 1822, a abadessa Joana Angélica se tornou a primeira
heroína e mártir da independência.
O general português Madeira de Melo enfrentava a oposição do comando dos
militares brasileiros com violência. Durante o ataque ao quartel da Mouraria, os
soldados portugueses tentavam invadir o Convento da Lapa em busca de armas
e inimigos supostamente escondidos.
Na época, seu assassinato serviu como um dos estopins para o início da revolta
dos brasileiros. Atualmente, Joana Angélica dá nome à avenida principal do
bairro de Nazaré, onde fica o Convento da Lapa.”
Fonte:
https://www.geledes.org.br/mulheres-da-independencia-3-mulheres-sao-heroin
as-do-2-de-julho/
Reflitam sobre os seguintes pontos:
a) Quem foi Joana Angélica?
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê?
c) Qual foi o ato de heroísmo de Joana?
Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=joana+angelica&title=Special%3ASearch&g
o=Go#/media/File:JoanaAngelica.jpg Acesso em: 23/4/2019.
Grupo 7 - Marie Jeanne Lamartiniere
Leia o texto abaixo:
“Marie Jeanne Lamartiniere foi uma soldada durante a revolução haitiana, uma
mulher forte e feroz que foi responsável por conduzir e inspirar outros soldados
em um dos confrontos mais importantes, conhecido como a batalha de Creta a
Pierrot que ocorreu entre 4 de março a 24 de março de 1802 onde combateram
o exército francês que contava com mais de 12.000 homens, suas armas eram
sua espada e um rifle, foi assim que no momento crucial da batalha, Marie
Jeanne toma a frente, e conduz a vitória. Após esse confronto, ela passa a ser a
chefia da segurança de Dessalines, segundo relatos, a única vez que Dessalines
correu risco de morte foi quando ela não estava no comando. Ela é tida como
mais uma heroína da revolução Haitiana, e é homenageada no selo postal do
ano de 1954.”
Fonte:
http://www.blackpantherdna.com/2017/09/as-mulheres-por-tras-da-revolucao-d
o.html
Reflitam sobre os seguintes pontos:
a) Quem foi Marie Jeanne Lamartiniere?
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê?
c) Por quê Marie Jeanne é considerada uma heroína da Revolução Haitiana?
Fonte da imagem:
https://www.cultureegalite.fr/wp-content/uploads/2017/02/Marie-Jeanne-CE.jpg
Acesso em: 23/4/2019.
Grupo 8 - Marie Claire Heureuse Felicité Bonheur
Leia o texto abaixo:
“Marie Claire Heureuse Felicité Bonheur durante a revolução atuou como
enfermeira, cuidando dos feridos e salvando muitas vidas, ela foi responsável
por liderar uma procissão de mulheres e crianças com comidas, roupas e
remédios para atender cidades sitiadas, como aconteceu com Jacmel em 1800
(Cerco de Jacmel) para além de suas ações como enfermeira, Félicité também
trabalhou no campo da educação onde aconselhou e ensinou o seu povo a ler e
escrever. Durante 1804 a 1806 ela foi a Imperatriz do Haiti ao lado de seu
marido Dessalines.”
Fonte:
http://www.blackpantherdna.com/2017/09/as-mulheres-por-tras-da-revolucao-d
o.html
Reflitam sobre os seguintes pontos:
a) Quem foi Marie Claire Heureuse Felicité Bonheur?
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê?
c) Marie Claire ficou conhecida somente por ter sido companheira de
Dessalines? Justifique sua resposta.
Fonte original da imagem:
http://kentakepage.com/wp-content/uploads/2015/08/Marie-Claire-Heureuse-F%C3%A9licit%C3
%A9-Bonheur1-.jpg Acesso em: 23/4/2019.
Gabarito para o professor
Respostas das questões analisadas pelos grupos
Grupo 1 - Micaela Bastidas
a) Quem foi Micaela Bastidas?
Expectativa de resposta: De origem humilde, Micaela casou-se com Tupac
Amaru, indígena que liderou uma série de revoltas contra o domínio espanhol
na América. Conhecida por comandar expedições, dar ordens e recrutar o povo
ao lado do marido ou em sua ausência. Ficou encarregada da administração de
Tungasuca quando Tupac Amaru partiu em direção ao sul. Por sua atuação, foi
presa, julgada e condenada à morte.
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê?
Expectativa de resposta: Sim, Micaela teve um papel de destaque pois liderou
tropas, deu ordens, foi a encarregada da administração na ausência de seu
marido e atuou ativamente pelo fim do domínio espanhol na região. Importante
destacar que seu papel de destaque foi essencial para que fosse presa e
condenada junto com Tupac Amaru.
c) Por qual motivo Micaela foi condenada à morte?
Expectativa de resposta: Por ser cúmplice de Tupac Amaru, o líder da rebelião,
por dar ordens e recrutar gente para a revolta. Além disso, por invadir
províncias e sujeitá-las às ordens de seu marido, levando-os a perceber a
importância do levante.
Grupo 2 - Maria Quitéria de Jesus
a) Quem foi Maria Quitéria de Jesus?
Expectativa de resposta: Maria Quitéria foi uma humilde sertaneja da Bahia que
se alistou para lutar contra os portugueses no processo de independência do
Brasil. Com um uniforme do cunhado, alistou-se como soldado Medeiros.
Participou de importantes batalhas e tornou-se a “primeira mulher a assentar
praça numa unidade militar, em terras brasileiras.”
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê?
Expectativa de resposta: Por sua bravura e coragem e por sua trajetória ímpar,
pode-se considerar que Maria Quitéria teve destaque no processo de
independência do brasil tanto que foi a primeira mulher a assentar praça numa
unidade militar brasileira e recebeu condecoração do imperador.
c) Por qual motivo Maria Quitéria foi condecorada pelo imperador Dom
Pedro I?
Expectativa de resposta: “Em reconhecimento à bravura e à coragem com que
lutara contra os inimigos da Pátria”.
Grupo 3 - Juana Azurduy de Padilla
a) Quem foi Juana Azurduy de Padilla?
Expectativa de resposta: Juana foi uma revolucionária que, após casar-se,
integrou-se aos movimentos contra o domínio espanhol em território
americano. Criou esquadrões nomeados de “os leais” unindo as tropas de
Buenos Aires às do Alto Peru.
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê?
Expectativa de resposta: Sim, pois criou esquadrões e saiu vitoriosa de vários
combates, tendo sua atuação reconhecida pelos líderes na luta pela
independência na América do Sul.
c) Por qual motivo Juana teve o reconhecimento de Símon Bolívar, um dos
libertadores da América?
Expectativa de resposta: Apesar de ser considerada uma heroína do processo de
independência, Juana vivia em condições caóticas, passando a receber uma
pensão concedida por Bolívar. Sua bravura e coragem levou o líder a dizer: "Este
país não deve ser chamado a Bolívia em minha honra, mas Padilla ou Azurduy,
porque são eles que o fizeram livre", referindo-se a Juana e seu esposo.
Grupo 4 - Manuela Sáenz
a) Quem foi Manuela Sáenz?
Expectativa de resposta: Manuela foi uma mulher interessada por política que se
envolveu na guerra pela independência, onde conheceu Simón Bolívar - um dos
líderes do processo emancipatório da América do Sul - com quem casou-se.
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê?
Expectativa de resposta: Apenas pelo trecho lido não é possível chegar à
conclusão do papel exercido por Manuela, mas por ter sido companheira de
Bolívar por oito anos, acredita-se que ela tenha participado de importantes
momentos do processo emancipatório.
c) Manuela ficou conhecida somente por ter sido companheira de Simón
Bolívar? Justifique sua resposta.
Expectativa de resposta: Não. Manuela já tinha tido sua atuação reconhecida
por Jose San Martín por seu interesse pela política e luta na guerra pela
independência.
Grupo 5 - Policarpa Salavarrieta (La Pola)