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Planos de aula / História / 8º ano / Os processos de independência nas Américas

A participação das mulheres nas independências da América Latina


Por: Guilherme Barboza De Fraga / 21 de Maio de 2019

Código: HIS8_11UND05

Sobre o Plano

Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola

Professor: Guilherme Fraga

Mentor: Bianca Silva

Especialista: Sherol dos Santos

Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso

Ano: 8º ano do Ensino Fundamental.

Unidade temática: Os processos de Independência nas Américas.

Objeto(s) de conhecimento: Independências na América espanhola.

Habilidade(s) da BNCC: EF08HI11 Identificar e explicar os protagonismos e a atuação de diferentes grupos sociais e étnicos nas lutas de
Independência no Brasil, na América espanhola e no Haiti.

Palavras-chave: Mulheres, Independências, América Latina, protagonismo.

Materiais complementares

Documento
Contexto - imagens
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Hm7JHAZtmVdQQ3NPJ2QcK5UUKPPhbJd6rqXvkSdSmVB7QegcwzRTpPSnFNPp/contexto-
imagens.pdf

Documento
Problematização - Mulheres no processo de independência
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/v4YbCnKzabE6BahUJqTjhb78kzyjMUMtsuFSb5t6G3zRhrm9XDNUVgRzSMJq/problematizacao-
mulheres-no-processo-de-independencia.pdf

Documento
Gabarito para o professor - Resposta das questões analisadas pelos grupos
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/VmZZPHfXVTsKAAzTWpQbF4DFGSaw6Vn9VNFzQFgWwEqfPK6tFkh9Q6zDT6Gd/gabarito-
para-o-professor.pdf

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Plano de aula

A participação das mulheres nas independências da América Latina

Slide 1 Sobre este plano


Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade
EF08HI11, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será
contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Data show para projetar as imagens. Se não houver essa possibilidade, levar a cópia impressa das imagens e dos textos.
Material complementar:
Contexto - imagens:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Hm7JHAZtmVdQQ3NPJ2QcK5UUKPPhbJd6rqXvkSdSmVB7QegcwzRTpPSnFNPp/contexto-
imagens.pdf
Problematização - Mulheres no processo de independência:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/v4YbCnKzabE6BahUJqTjhb78kzyjMUMtsuFSb5t6G3zRhrm9XDNUVgRzSMJq/problematizacao-
mulheres-no-processo-de-independencia.pdf
Gabarito para o professor - Resposta das questões analisadas pelos grupos:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/VmZZPHfXVTsKAAzTWpQbF4DFGSaw6Vn9VNFzQFgWwEqfPK6tFkh9Q6zDT6Gd/gabarito-
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Para que os alunos aprendam a interpretar fontes históricas, é muito importante que você não forneça a eles as informações básicas sobre a fonte
histórica antes da leitura de cada uma delas. Não comece a aula com uma exposição sobre o contexto histórico destes documentos, pois isso os
impediria de construir o Contexto com base nas fontes, que é o objetivo central da aula de História.

Slide 2 Objetivo

Tempo sugerido: 2 minutos.


Orientações: Apresente o objetivo aos alunos, escrevendo-o no quadro ou lendo-o para a turma. Se estiver fazendo uso do projetor, apresente este
slide e faça uma leitura coletiva. É muito importante começar com a apresentação do objetivo para que os estudantes entendam a proposta e
compreendam qual a expectativa de aprendizado no fim da aula.

Slide 3 Contexto
Tempo sugerido: 12 minutos.
Orientações: Esta pintura é um mural de Diego Rivera a respeito da História do México e está acompanhado de um verbete que informa sobre os
grupos e elementos representados. Apresente-a para a turma e depois faça os seguintes questionamentos:
Quem fez a pintura?
O local onde está exposto é importante?
O que está sendo mostrado na pintura?
Identifiquem as mulheres presentes neste mural. Onde estão? Como são? O que fazem?
Por que há poucas mulheres na pintura?
Será que as mulheres realmente não tiveram grande participação na História mexicana?
Quais funções as mulheres poderiam ter desenvolvido ao longo dos contextos representados na imagem?
Espera-se que os alunos identifiquem que se trata de uma representação da História mexicana, composta de um mural de grandes proporções,em
uma área de grande exposição do Palácio Nacional do México.
A pintura aponta que participaram deste processo militares, membros da elite, religiosos, camponeses indígenas e negros. Quanto às mulheres no
mural, é possível notar uma proporção bem menor: a maior parte delas são mulheres camponesas indígenas, que usam vestes brancas e carregam
crianças, localizadas de costas para quem observa o quadro, do centro deste para a direção inferior. Além delas, há outra mulher de vestido azul mais
ao centro, junto aos nobres, uma de preto escondida atrás de um grande monge com traje marrom e uma freira vestida de branco no canto inferior
direito. É interessante que percebam que elas não estão na parte superior da pintura, ocupada apenas por homens, enquanto espaço que representa
as lutas
por independência (1810) e a Revolução mexicana (1910). A pintura em si retrata uma menor presença das mulheres naqueles contextos, porém,
espera-se que a análise e discussão a respeito desta fonte, realizada em conjunto com os estudantes, permitam a eles compreender que tal
participação pode estar apenas parcialmente representada na imagem e levantem hipóteses de quais ações elas poderiam ter desenvolvido em meio
aqueles contextos e o motivo de aparecerem pouco na imagem estudada.
Fonte da imagem: Mural de Diego Rivera, Palácio Nacional. Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Murals_by_Diego_Rivera_in_the_Palacio_Nacional#/media/File:Murales_del_Palacio_Nacional.jpg
Acesso em: 22/4/2019.
Para você saber mais
Outra versão da mesma imagem (em melhor resolução e mais adequada para análise) pode ser encontrada no site:
Jornadas Bolivarianas discutem teoria e transformação social na América Latina. Fonte: IELA. Disponível em:
http://www.iela.ufsc.br/jornadas-bolivarianas/xiv-edicao/noticia/jornadas-bolivarianas-discutem-teoria-e-transformacao Acesso em:
22/4/2019.

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Plano de aula

A participação das mulheres nas independências da América Latina

Slide 4 Contexto
Orientações: Apresente o desenho do slide para a turma e depois faça os seguintes questionamentos:
O que está sendo mostrado na pintura?
Quem está com maior destaque no desenho? Por quê?
Espera-se que os alunos identifiquem que a pintura expressa os reis da Espanha, com o clero e a elite do lado esquerdo, enquanto do lado direito há
representantes do povo mestiço latino-americano. A figura em destaque é de uma mulher, não mais escondida como na outra pintura, mas como
protagonista, à frente de seu povo.
Caso não seja possível projetar a pintura, o professor pode levá-la impressa.
Fonte da imagem:
Fotografia de Santiago Stucchi Portocarrero de mural pintado na Plaza Micaela Bastidas em Abancay, Apurimac, Peru. Disponível em
https://www.flickr.com/photos/santiagostucchi/5791392795/in/photostream/ Acesso em: 6/3/2019.

Slide 5 Problematização
Tempo sugerido: 16 minutos.
Orientações: A proposta da aula é dividir a turma em pequenos grupos para que cada um conheça a história de uma mulher que participou do
processo de Independência da América Latina. O professor pode trazer uma imagem impressa (tamanho A4) com o rosto de cada uma destas
mulheres. No verso ou em uma folha separada, um pequeno texto traz informações sobre essa personagem histórica e questões norteadoras para
ajudar os alunos a interpretar estes documentos. Conforme realizam a atividade, passe entre os grupos e peça para que identifiquem algumas
palavras que representem bem tal personagem (adjetivos, advérbios, verbos etc.). Ao todo, são oito mulheres a ser analisadas.
Os textos para análise dos grupos estão disponíveis neste documento:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/v4YbCnKzabE6BahUJqTjhb78kzyjMUMtsuFSb5t6G3zRhrm9XDNUVgRzSMJq/problematizacao-
mulheres-no-processo-de-independencia.pdf
Gabarito para o professor - Resposta das questões analisadas pelos grupos:
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/VmZZPHfXVTsKAAzTWpQbF4DFGSaw6Vn9VNFzQFgWwEqfPK6tFkh9Q6zDT6Gd/gabarito-
para-o-professor.pdf
Para você saber mais:
“Quando se fala em Exército, nesse período, imaginamos sempre homens marchando a pé ou a cavalo, lutando. Esquecemo-nos de que as mulheres,
muitas vezes com filhos, acompanhavam seus maridos-soldados; além disso, como não havia abastecimento regular das tropas, muitas
trabalhavam - cozinhando, lavando ou costurando - em troca de algum dinheiro [...]. Expostas à dureza das campanhas e aos perigos das batalhas,
enfrentavam corajosamente os azares das guerras [...].
[Havia ainda] a presença não apenas de mulheres que seguiam ao lado de seus companheiros, mas de várias mulheres-soldados que pegaram em
armas para conseguir a libertação das colônias. [...]
Há variadas narrativas sobre outro tipo de participação das mulheres, por exemplo, as que trabalhavam como mensageiras, levando informações
para os insurgentes. Sua condição de mulheres supostamente levantava menos suspeitas; entretanto, várias delas acabavam descobertas, presas e
algumas condenadas à morte.”
Fonte: PRADO, Maria Lígia Coelho. A participação das mulheres nas lutas pela independência política da América Latina. In: América Latina no
século XIX - tramas, telas e textos. São Paulo; Bauru: Edusp; Edusc, 1999. p. 34-35. 40.

Slide 6 Sistematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Após a etapa anterior de leitura e interpretação, solicite que os alunos mantenham os mesmos grupos e escolham algumas das
palavras que representem bem a personagem que estudaram. Em seguida, eles deverão escrever de maneira harmoniosa estas palavras ao redor da
imagem dela.
Finalizado este processo, peça para que se posicionem de modo a facilitar a apresentação de cada trabalho para a turma. A proposta é de que, por
meio de sua apresentação, cada grupo conte aos colegas sobre a personagem histórica analisada usando as palavras que resumem a trajetória desta
mulher e sua relação com os processos de Independência na América Latina. À medida que as personagens forem sendo apresentadas, suas imagens
poderão ser coladas em forma de mural, painel ou mosaico em algum espaço de exposição na sua sala de aula.
Durante as apresentações, comente a participação destas mulheres, tantas vezes relegadas ou ocultadas na historiografia oficial. Ainda, pode-se
salientar sua coragem e o quanto a atuação delas rompeu com os padrões sociais, culturais e religiosos vigentes.

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Mural 1 
Wikimedia Commons 
 

Wikimedia 
mons 
 
 
Mural 2  
https://www.flickr.com/photos/santiagostucchi/5791392795/in/photostream/ 
 

 
Grupo 1 - Micaela Bastidas 
 
Leiam o texto abaixo: 

“Casou-se com o líder do levante indígena, Tupac Amaru. Enquanto Micaela era 
de origem humilde, Tupac era descendente do Mano Inca. [...] Vários 
documentos se referem a ela com hostilidade assegurando que tinha um 
caráter mais intrépido que o marido e que em sua ausência ela mesma dirigia as 
expedições a cavalo para recrutar pessoas e armas, dando ordens com rara 
intrepidez e autorizando os editos com sua assinatura (Antología de la 
Independencia del Perú. AIP. Lima, 1972, p. 5.) 

Quando Tupac Amaru avançou em direção ao sul para estender a sublevação às 
províncias altas, [...] Micaela Bastidas ficou encarregada da parte administrativa 
e política de Tungasuca. É nesse período que sua presença começou a se impor 
de maneira definitiva: dá ordens, outorga salvo-condutos, lança editos, dispõe 
sobre expedições para recrutar pessoas e envia cartas aos caciques. (Archivo 
General de Indias de Sevilla y Audiencia de Lima: legajos 1039 y 1040). Não 
existem sutilezas nem vacilações. Chama os corregedores de ladrões e prende 
aqueles que se negam a obedecer a Tupac Amaru. 

Entre 23 de novembro de 1780 e 23 de março de 1781, Micaela Bastidas dirigiu 


dezenove cartas a Tupac Amaru, através das quais é possível seguir o curso da 
insurreição e o lugar que ela ocupou. [...] Desde o triunfo da Batalha de 
Sangarara ela o havia pressionado para que marchasse em direção a Cuzco, sem 
nenhum resultado. Cansada, escreve uma carta que pôs fim à correspondência. 
Insiste em sua carta do dia seguinte na qual inclusive lhe comunica que decidiu 
marchar sozinha a Cuzco à frente do exército assentado em Tungasuca. Micaela 
Bastidas pretendia apressar a marcha ao Cuzco com a segurança de ter a 
adesão do povo, desencadeando uma guerra de maior alcance. A estratégia de 
Tupac Amaru, entretanto, era sitiar Cuzco e cortar o abastecimento da cidade 
contando com a adesão dos próprios habitantes. 

No final de dezembro Tupac Amaru e seus capitães decidiram marchar a Cuzco 


e Tupac Amaru e Micaela Bastidas avançam juntos à frente dos rebeldes. [...] ( La 
Rebelión, CDIP, Volumen 2°, p. 118.) 

Durante os três meses que durou o enfrentamento armado, Micaela participou 


no combate e assegurou a provisão de armas e alimentos.  

[...] Após a derrota de Tupac Amaru, Micaela Bastidas também é presa 


juntamente com seus filhos e vários familiares. 

[...] A importância da presença de Micaela Bastidas na gesta libertária fica 


demonstrada na acusação. A sentença não poderia ser mais clara: “Por 
cumplicidade na Rebelião premeditada e executada por Tupac Amaru, 
auxiliando-o em tudo o que pode, dando as ordens mais vigorosas e fortes para 
juntar gente, (…) invadindo as províncias para sujeitá-las a sua obediência, 
condenando quem não obedecia suas ordens ou de seu marido, (…) esforçando 
e animando os índios ao levante”. (La Rebelión, CDIP, Volumen 2°, p. 736.) 

Foi condenada a morte e executada em 18 de maio de 1781. [...]” 

Fonte: https://latinoamericaexuberante.org/13220-2/ 

 
 
Reflitam sobre os seguintes pontos: 
 
a) Quem foi Micaela Bastidas? 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
c) Por qual motivo Micaela foi condenada à morte? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
Disponível em:  
https://es.wikipedia.org/wiki/Micaela_Bastidas#/media/File:Bastidas.jpg​ Acesso em: 23/4/2019.  
 
 
 
 
Grupo 2 - Maria Quitéria de Jesus 
 
Leiam o texto abaixo: 

“Maria Quitéria de Jesus, a mulher-soldado, nasceu em São José de Itapororocas, 


no ano de 1797, na antiga Província da Bahia. 

Em 1822, sob o ideal de liberdade, o Recôncavo Baiano lutava contra o 


dominador português que se negava a reconhecer a Independência do Brasil. 
Nesse clima, surge a figura de Maria Quitéria. A necessidade de efetivos fez com 
que a Junta Conciliadora de Defesa, sediada em Cachoeira-BA, conclamasse os 
habitantes da região a se alistarem para combater os portugueses. 
 
Maria Quitéria, uma humilde sertaneja baiana, atendeu ao chamado, motivada 
pelos ideais de liberdade que envolviam seus conterrâneos. Ante a posição 
contrária do pai, foge de casa e, com o uniforme de um cunhado, incorpora-se 
inicialmente ao Corpo de Artilharia e, posteriormente, ao de Caçadores, com 
nome de Soldado Medeiros. O seu batismo de fogo ocorre em combate na foz 
do rio Paraguaçu, ocasião em que ficam evidenciados seu heroísmo invulgar e 
sua real identidade. 
Em fins de 1822, a intrépida baiana, já com saiote tipo "highlander escocês" 
sobre o uniforme militar, incorpora-se ao Batalhão dos Voluntários de D. Pedro 
I, tornando-se, desse modo, oficialmente, a primeira mulher a assentar praça 
numa unidade militar, em terras brasileiras. 
 
De armas na mão, participando de combates como o da Pituba e o de Itapuã, 
torna-se merecedora das mais honrosas citações de bravura, valor e intrepidez, 
passando a constituir-se em referência do heroísmo da mulher brasileira. 
 
Finda a campanha baiana, Maria Quitéria embarca para o Rio de Janeiro. 
[...] No dia 20 de agosto de 1823, D. Pedro I confere à gloriosa guerreira a honra 
de recebê-la em audiência especial. Sabedor da bravura e da maneira correta 
com que sempre se portara entre a soldadesca, num gesto de profunda 
admiração, concede-lhe o soldo de "Alferes de linha" e a condecoração de 
"Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro", em reconhecimento à bravura e à 
coragem com que lutara contra os inimigos da Pátria.” 
 
Fonte: 
http://www.eb.mil.br/patronos/-/asset_publisher/e1fxWhhfx3Ut/content/maria-q
uiteria-1?inheritRedirect=false 
 
 
Reflitam sobre os seguintes pontos: 
 
a) Quem foi Maria Quitéria de Jesus? 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
c) Por qual motivo Maria Quitéria foi condecorada pelo imperador Dom 
Pedro I? 
 

 
 
Disponível em: 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b2/Maria_Quit%C3%A9ria_de_Jesus_Medeir
os.jpg​ Acesso em: 23/4/2019.  
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo 3 - Juana Azurduy de Padilla 
 
Leia o texto abaixo: 
 
“Juana Azurduy nasceu em 12 de julho de 1780. Quando era adolescente, 
começou a demonstrar interesse em se tornar uma freira. Ingressou no 
convento para se tornar uma freira, o que não conseguiu ao ser expulsa por seu 
comportamento rebelde. Depois de se casar com Manuel Ascencio Padilla, Juana 
se juntou à Revolução Chuquisaca, foi a partir de então que ele começou a 
participar de ações contra o governo espanhol. Ela e seu marido, uma vez 
unidos a exércitos que se destinam a depor o vice-rei e nomear como 
governador do território de Juan Antonio Alvarez, Juana começou a criar 
esquadrões que levavam por nome “os leais” que se juntou à tropas de Buenos 
Aires que haviam oferecido sua ajuda para libertar o Alto Peru. Juana era uma 
lutadora e desde a infância demonstrou o caráter forte que tinha, sua luta para 
encontrar a liberdade a fez abandonar seus filhos para entrar em combate em 
várias ocasiões. Em 1816 Juana Azurduy entrou em combate no Morro Potosí, 
sua destacada atuação e a vitória ​alcançada fez que lhe fosse criado o posto de 
tenente-coronel por um decreto assinado por Juan Martin de Pueyrredón, 
Diretor Supremo das Províncias Unidas do Rio da Prata, isto levou à entrega de 
um sabre simbólico por Belgrano. Perto 1824, o libertador Simón Bolívar 
conheceu Juana, pois então a heroína viveu em condições caóticas. Ao ver isso, 
Bolívar concedeu-lhe uma pensão e disse a Antonio José de Sucre: "Este país não 
deve ser chamado a Bolívia em minha honra, mas Padilla ou Azurduy, porque 
são eles que o fizeram livre". 

Fonte: h
​ ttp://www.lhistoria.com/biografias/juana-azurduy 

Reflitam sobre os seguintes pontos: 


 
a) Quem foi Juana Azurduy de Padilla? 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
c) Por qual motivo Juana teve o reconhecimento de Simón Bolívar, um dos 
libertadores da América? 
 

 
 

Disponível em: 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=Special:Search&limit=20&offset=60&profile=d
efault&search=juana+azurduy&advancedSearch-current={%22namespaces%22:[6,12,14,100,106,
0]}#/media/File:Juanaazurduy.jpg​ Acesso em: 23/4/2019.  

Grupo 4 - Manuela Sáenz 

Leia o texto abaixo: 

“Manuela Sáenz (que também recebeu de San Martín o título de Caballera de la 
Orden del Sol, totalizando 112 mulheres que receberam tal condecoração) foi 
uma das mais famosas, pois além de sua conduta não usual de interessar-se por 
política e lutar na guerra, ao conhecer Simon Bolívar tornou-se sua companheira 
durante oito anos, até quando ele faleceu. Pouco tempo depois da morte de 
Bolívar foi exilada, morrendo na pobreza.”  
 
Fonte: RODRIGUES, Amanda Maria Lima. As mulheres e as guerras de 
independência na América Latina do século XIX: invisíveis ou inexistentes? 
Ameríndia​, v. 3, n. 1, 2007. p. 4. 
 

Reflitam sobre os seguintes pontos: 


 
a) Quem foi Manuela Sáenz? 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
c) Manuela ficou conhecida somente por ter sido companheira de Simón 
Bolívar? Justifique sua resposta. 
 

 
 

Disponível em: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/Manuela_S%C3%A1enz#/media/File:Manuela_S%C3%A1enz
.jpg​ Acesso em: 23/4/2019.  
 

Grupo 5 - Policarpa Salavarrieta (La Pola) 

Leia o texto abaixo: 

“Por várias vezes também se prestavam ao serviço de espiãs, no qual se saíam 


muito bem, pois conseguiam acesso a certas casas ao se colocarem como 
serviçais, passando despercebidas aos olhos de insurrectos ou realistas. Luis 
Vitale dá o exemplo de “Policarpa, [que] a
​ tuou como mensageira dos 
revolucionários no período da Reconquista Espanhola. Era uma costureira de 
Bogotá, oriunda do Valle del Cauca; transportava as mensagens anticoloniais 
camufladas em laranjas​.” As atividades de espionagem de Policarpa Salavarrieta 
foram tão bem sucedidas que passou a ser procurada como um dos principais 
agentes republicanos. Morreu fuzilada.”  
 
Fonte: RODRIGUES, Amanda Maria Lima. As mulheres e as guerras de 
independência na América Latina do século XIX: invisíveis ou inexistentes? 
Ameríndia​, v. 3, n. 1, 2007. p. 5. 
 
 
 
Reflitam sobre os seguintes pontos: 
 
a) Quem foi Policarpa Salavarrieta? 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
c) Qual o motivo de sua condenação à morte? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
Disponível em: 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=policarpa+salavarrieta&title=Special%3ASe
arch&go=Go#/media/File:Policarpa_Salabarrieta.jpg​ Acesso em: 23/4/2019.  
 
 
 
Grupo 6 - Joana Angélica 
 
Leia o texto abaixo: 
 
“Nos primeiros dias de insegurança e medo que tomaram conta da cidade da 
Bahia, em fevereiro de 1822, a abadessa Joana Angélica se tornou a primeira 
heroína e mártir da independência. 
 
O general português Madeira de Melo enfrentava a oposição do comando dos 
militares brasileiros com violência. Durante o ataque ao quartel da Mouraria, os 
soldados portugueses tentavam invadir o Convento da Lapa em busca de armas 
e inimigos supostamente escondidos. 

Já com 60 anos e pela segunda vez na direção do Convento, a religiosa tentou 


impedir a entrada de soldados no ambiente feminino. Recebeu golpes de 
baioneta como resposta e faleceu no dia seguinte, em 20 de fevereiro de 1822. 

Na época, seu assassinato serviu como um dos estopins para o início da revolta 
dos brasileiros. Atualmente, Joana Angélica dá nome à avenida principal do 
bairro de Nazaré, onde fica o Convento da Lapa.” 

Fonte: 
https://www.geledes.org.br/mulheres-da-independencia-3-mulheres-sao-heroin
as-do-2-de-julho/ 

 
 
Reflitam sobre os seguintes pontos: 
 
a) Quem foi Joana Angélica? 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
c) Qual foi o ato de heroísmo de Joana? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
Disponível em: 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=joana+angelica&title=Special%3ASearch&g
o=Go#/media/File:JoanaAngelica.jpg​ Acesso em: 23/4/2019.  
 
Grupo 7 - Marie Jeanne Lamartiniere 
 
Leia o texto abaixo: 
 
“Marie Jeanne Lamartiniere foi uma soldada durante a revolução haitiana, uma 
mulher forte e feroz que foi responsável por conduzir e inspirar outros soldados 
em um dos confrontos mais importantes, conhecido como a batalha de Creta a 
Pierrot que ocorreu entre 4 de março a 24 de março de 1802 onde combateram 
o exército francês que contava com mais de 12.000 homens, suas armas eram 
sua espada e um rifle, foi assim que no momento crucial da batalha, Marie 
Jeanne toma a frente, e conduz a vitória. Após esse confronto, ela passa a ser a 
chefia da segurança de Dessalines, segundo relatos, a única vez que Dessalines 
correu risco de morte foi quando ela não estava no comando. Ela é tida como 
mais uma heroína da revolução Haitiana, e é homenageada no selo postal do 
ano de 1954.” 
 
Fonte: 
http://www.blackpantherdna.com/2017/09/as-mulheres-por-tras-da-revolucao-d
o.html  
 
 
Reflitam sobre os seguintes pontos: 
 
a) Quem foi Marie Jeanne Lamartiniere? 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
c) Por quê Marie Jeanne é considerada uma heroína da Revolução Haitiana? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
Fonte da imagem: 
https://www.cultureegalite.fr/wp-content/uploads/2017/02/Marie-Jeanne-CE.jpg  
Acesso em: 23/4/2019.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo 8 - Marie Claire Heureuse Felicité Bonheur 
 
Leia o texto abaixo: 
 
“Marie Claire Heureuse Felicité Bonheur durante a revolução atuou como 
enfermeira, cuidando dos feridos e salvando muitas vidas, ela foi responsável 
por liderar uma procissão de mulheres e crianças com comidas, roupas e 
remédios para atender cidades sitiadas, como aconteceu com Jacmel em 1800 
(Cerco de Jacmel) para além de suas ações como enfermeira, Félicité também 
trabalhou no campo da educação onde aconselhou e ensinou o seu povo a ler e 
escrever. Durante 1804 a 1806 ela foi a Imperatriz do Haiti ao lado de seu 
marido Dessalines.” 
 
Fonte: 
http://www.blackpantherdna.com/2017/09/as-mulheres-por-tras-da-revolucao-d
o.html  
 
 
 
Reflitam sobre os seguintes pontos: 
 
a) Quem foi Marie Claire Heureuse Felicité Bonheur? 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
c) Marie Claire ficou conhecida somente por ter sido companheira de 
Dessalines? Justifique sua resposta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
Fonte original da imagem: 
http://kentakepage.com/wp-content/uploads/2015/08/Marie-Claire-Heureuse-F%C3%A9licit%C3
%A9-Bonheur1-.jpg​ Acesso em: 23/4/2019.  
Gabarito para o professor 
Respostas das questões analisadas pelos grupos 
 
Grupo 1 - Micaela Bastidas 
 
a) Quem foi Micaela Bastidas? 
 
Expectativa de resposta: De origem humilde, Micaela casou-se com Tupac 
Amaru, indígena que liderou uma série de revoltas contra o domínio espanhol 
na América. Conhecida por comandar expedições, dar ordens e recrutar o povo 
ao lado do marido ou em sua ausência. Ficou encarregada da administração de 
Tungasuca quando Tupac Amaru partiu em direção ao sul. Por sua atuação, foi 
presa, julgada e condenada à morte.  
 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
 
Expectativa de resposta: Sim, Micaela teve um papel de destaque pois liderou 
tropas, deu ordens, foi a encarregada da administração na ausência de seu 
marido e atuou ativamente pelo fim do domínio espanhol na região. Importante 
destacar que seu papel de destaque foi essencial para que fosse presa e 
condenada junto com Tupac Amaru. 
 
c) Por qual motivo Micaela foi condenada à morte? 
 
Expectativa de resposta: Por ser cúmplice de Tupac Amaru, o líder da rebelião, 
por dar ordens e recrutar gente para a revolta. Além disso, por invadir 
províncias e sujeitá-las às ordens de seu marido, levando-os a perceber a 
importância do levante. 
 
 
Grupo 2 - Maria Quitéria de Jesus 
 
a) Quem foi Maria Quitéria de Jesus? 
 
Expectativa de resposta: Maria Quitéria foi uma humilde sertaneja da Bahia que 
se alistou para lutar contra os portugueses no processo de independência do 
Brasil. Com um uniforme do cunhado, alistou-se como soldado Medeiros. 
Participou de importantes batalhas e tornou-se a “primeira mulher a assentar 
praça numa unidade militar, em terras brasileiras.” 
 
 
 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
 
Expectativa de resposta: Por sua bravura e coragem e por sua trajetória ímpar, 
pode-se considerar que Maria Quitéria teve destaque no processo de 
independência do brasil tanto que foi a primeira mulher a assentar praça numa 
unidade militar brasileira e recebeu condecoração do imperador. 
 
c) Por qual motivo Maria Quitéria foi condecorada pelo imperador Dom 
Pedro I? 
 
Expectativa de resposta: “Em reconhecimento à bravura e à coragem com que 
lutara contra os inimigos da Pátria”. 
 
 
Grupo 3 - Juana Azurduy de Padilla 
 
a) Quem foi Juana Azurduy de Padilla? 
 
Expectativa de resposta: Juana foi uma revolucionária que, após casar-se, 
integrou-se aos movimentos contra o domínio espanhol em território 
americano. Criou esquadrões nomeados de “os leais” unindo as tropas de 
Buenos Aires às do Alto Peru. 
 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
 
Expectativa de resposta: Sim, pois criou esquadrões e saiu vitoriosa de vários 
combates, tendo sua atuação reconhecida pelos líderes na luta pela 
independência na América do Sul. 
 
c) Por qual motivo Juana teve o reconhecimento de Símon Bolívar, um dos 
libertadores da América? 
 
Expectativa de resposta: Apesar de ser considerada uma heroína do processo de 
independência, Juana vivia em condições caóticas, passando a receber uma 
pensão concedida por Bolívar. Sua bravura e coragem levou o líder a dizer: "Este 
país não deve ser chamado a Bolívia em minha honra, mas Padilla ou Azurduy, 
porque são eles que o fizeram livre", referindo-se a Juana e seu esposo. 
 
 
 
 
 
 
Grupo 4 - Manuela Sáenz 
 
a) Quem foi Manuela Sáenz? 
 
Expectativa de resposta: Manuela foi uma mulher interessada por política que se 
envolveu na guerra pela independência, onde conheceu Simón Bolívar - um dos 
líderes do processo emancipatório da América do Sul - com quem casou-se. 
 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
 
Expectativa de resposta: Apenas pelo trecho lido não é possível chegar à 
conclusão do papel exercido por Manuela, mas por ter sido companheira de 
Bolívar por oito anos, acredita-se que ela tenha participado de importantes 
momentos do processo emancipatório.  
 
c) Manuela ficou conhecida somente por ter sido companheira de Simón 
Bolívar? Justifique sua resposta. 
 
Expectativa de resposta: Não. Manuela já tinha tido sua atuação reconhecida 
por Jose San Martín por seu interesse pela política e luta na guerra pela 
independência. 
 
 
 
Grupo 5 - Policarpa Salavarrieta (La Pola) 

a) Quem foi Policarpa Salavarrieta? 


 
Expectativa de resposta: Foi uma costureira de Bogotá (atual Colômbia) que 
atuava como mensageira/espiã daqueles que defendiam a independência.  
 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
 
Expectativa de resposta: Embora sua atuação tenha sido mais na retaguarda, ela 
foi reconhecida como “um dos principais agentes republicanos” em seu trabalho 
de mensageira/espiã. 
 
c) Qual o motivo de sua condenação à morte? 
 
Expectativa de resposta: Por ter colaborado com as revoltas anticoloniais na 
América, Policarpa foi fuzilada. 
 
Grupo 6 - Joana Angélica 
 
a) Quem foi Joana Angélica? 
 
Expectativa de resposta: A abadessa que dirigia o Convento da Lapa quando 
portugueses tentaram invadi-lo durante conflitos pela independência brasileira 
na Bahia. 
 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
 
Expectativa de resposta: Dentro de sua atuação religiosa, Joana foi morta em 
defesa de seu convento - “tornando-se a primeira heroína e mártir da 
independência” - e seu assassinato deu início a novas revoltas contra o domínio 
português no Brasil. 
 
c) Qual foi o ato de heroísmo de Joana? 
 
Expectativa de resposta: Joana Angélica tentou impedir a invasão do convento 
pelas tropas portuguesas e por isso foi morta após ser alvo de golpes de 
baioneta. 
 
 
 
Grupo 7 - Marie Jeanne Lamartiniere 
 
a) Quem foi Marie Jeanne Lamartiniere? 
 
Expectativa de resposta: Marie Jeanne foi uma soldada forte e feroz que 
participou de importantes batalhas durante a independência do Haiti, tendo 
tomado a frente e conquistado uma vitória essencial sobre um numeroso 
exército francês. 
 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
 
Expectativa de resposta: Sim, pois além de ter lutado em diversas batalhas, 
liderou exércitos e tornou-se chefia da segurança de Dessalines, um dos líderes 
da Revolução Haitiana. 
 
c) Por quê Marie Jeanne é considerada uma heroína da Revolução Haitiana? 
 
Expectativa de resposta: Pois sua bravura e coragem contribuíram para o Haiti 
conquistar sua independência. Além de garantir a segurança pessoal de um dos 
líderes da Revolução, teve atos de bravura como “conduzir e inspirar outros 
soldados em um dos confrontos mais importantes, conhecido como a batalha 
de Creta a Pierrot que ocorreu entre 4 de março a 24 de março de 1802 onde 
combateram o exército francês que contava com mais de 12.000 homens, suas 
armas eram sua espada e um rifle, foi assim que no momento crucial da 
batalha, Marie Jeanne toma a frente, e conduz a vitória.”  
 
 
 
Grupo 8 - Marie Claire Heureuse Felicité Bonheur 
 
“Marie Claire Heureuse Felicité Bonheur durante a revolução atuou como 
enfermeira, cuidando dos feridos e salvando muitas vidas, ela foi responsável 
por liderar uma procissão de mulheres e crianças com comidas, roupas e 
remédios para atender cidades sitiadas, como aconteceu com Jacmel em 1800 
(Cerco de Jacmel) para além de suas ações como enfermeira, Félicité também 
trabalhou no campo da educação onde aconselhou e ensinou o seu povo a ler e 
escrever. Durante 1804 a 1806 ela foi a Imperatriz do Haiti ao lado de seu 
marido Dessalines.” 
 
a) Quem foi Marie Claire Heureuse Felicité Bonheur? 
 
Expectativa de resposta: Maria Claire era haitiana e atuou como enfermeira 
(cuidando de feridos da revolução), organizando auxílio com comidas, roupas e 
remédios e ainda ensinando o povo a ler e a escrever.  
 
b) Ela teve papel de destaque no processo de independência? Por quê? 
 
Expectativa de resposta: Embora sua atuação tenha sido mais na retaguarda, 
Marie Claire foi importante no processo de independência ao garantir o 
sustento e o auxílio necessário aos doentes e famintos do Haiti, além de 
contribuir com a educação de seu povo antes de tornar-se Imperatriz. 
 
c) Marie Claire ficou conhecida somente por ter sido companheira de 
Dessalines? Justifique sua resposta. 
 
Expectativa de resposta: Não, pois sua história de luta começou antes em sua 
atuação como enfermeira e educadora, além das ações sociais praticadas.  

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