Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são compostos naturais e produzidos pela combustão incompleta, contendo dois ou mais anéis benzênicos condensados. Eles podem ser emitidos por fontes naturais ou antropogênicas e são encontrados no ar, água, solo e alimentos, sendo carcinogênicos e mutagênicos como o benzo[a]pireno.
Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são compostos naturais e produzidos pela combustão incompleta, contendo dois ou mais anéis benzênicos condensados. Eles podem ser emitidos por fontes naturais ou antropogênicas e são encontrados no ar, água, solo e alimentos, sendo carcinogênicos e mutagênicos como o benzo[a]pireno.
Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são compostos naturais e produzidos pela combustão incompleta, contendo dois ou mais anéis benzênicos condensados. Eles podem ser emitidos por fontes naturais ou antropogênicas e são encontrados no ar, água, solo e alimentos, sendo carcinogênicos e mutagênicos como o benzo[a]pireno.
Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) ou hidrocarbonetos
aromáticos policíclicos (HAPs) são componentes naturais de combustíveis e são produzidos através da combustão incompleta ou através da pirólise da madeira, essa sendo de alta complexidade já que envolve a polimerização via radicais livres diversas vezes, até a formação dos anéis aromáticos condensados. O número de anéis aromáticos condensados influencia no seu estado físico quando emitidos. Por exemplo: os HPAs com dois ou três anéis aromáticos, quando emitidos, encontram-se no estado gasoso; já os com cinco ou até mais anéis, encontram-se em suspensão, ou seja, como cinzas ou fuligem. Eles são emitidos através de fontes naturais, como a queima espontânea de florestas e erupções vulcânicas, e por fontes antropogênicas (ações do homem), onde se destaca a queima de combustíveis como o petróleo e seus derivados e a produção industrial (de alumínio, por exemplo). Encontrados no estado sólidos quando em temperatura ambiente, os HPAs apresentam uma alta temperatura de fusão e ebulição. Eles são quimicamente inertes, ou seja, participam tanto de reações de substituição eletrofílica quanto reações de adição (quando realizam reação de adição, a aromaticidade do composto é regenerada). Devido ao seu caráter lipofílico (grande afinidade com moléculas lipídicas), ele não é muito solúvel em água, embora seja extremamente solúvel em solventes orgânicos. Existem mais de 100 tipos de HPAs como o criseno, ciclopenta[c,d]pireno, benzo[c]fluoreno, mas o principal é o benzo[a]pireno. Usaremos o benzo[a]pireno como exemplo. Com fórmula molecular C20H12, o benzo[a]pireno é um composto carcinogênico e mutagênico, podendo causar câncer e até anomalias. A sua entrada nas membranas é fácil, devido ao seu caráter lipofílico. Contudo, é preciso que o benzo[a]pireno e outros HPAs sejam ativados metabolicamente para induzir aos tumores. São vários fatores que influenciam na formação dos tumores, como por exemplo raça, idade, sexo, consumo alto de álcool ou de tabaco. E, também, pessoas com altas taxas de reativos metabólicos que ativam os HPAs tem mais chances de terem câncer, do que as que possuem baixas taxas metabólicas. Podemos dividir a contaminação do meio ambiente em 4 partes: ar, água, solo e alimentos. Ar: a principal fonte de contaminação é o fumo do tabaco e a fumaça liberada devido à queima do combustível dos carros Água: Os HPAs são bioacumulados pelos organismos aquáticos que não os metabolizam, como os plânctons e alguns peixes. Sendo assim, os alimentos e até mesmo a água estão contaminados. Solo: Devido ao seu caráter lipofílico, os HPAs entram nas membranas celulares das plantas através das folhas, e depois são transportados até a raiz, onde são bioacumulados pelas bactéricas causando mutações genéticas nas mesmas e, assim, permanecendo por mais tempo no solo. Alimentos: Graças a contaminação no solo e na água, os HPAs já são detectados em alimentos de origem vegetal e processados, mas o grau de contaminação depende do modo de processamento, preservação e armazenagem dos alimentos. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS
Leonardo Ayres Ferreira
Laura de Oliveira Hentges Balneário Camboriú, Santa Catarina, 07 de maio de 2017. Referências Bibliográficas