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SERVIÇO PÚBLICO
Lei Estadual n. 6.754/2006
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Lei Estadual n. 6.754/2006
Sumário
Adriel Sá
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Lei Estadual n. 6.754/2006
Adriel Sá
Art. 3º Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aque-
le que, por força de Lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza perma-
nente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou
indiretamente a qualquer órgão ou entidade do Poder Estatal, como as autarquias, as fundações
públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou
em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado de Alagoas.
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Adriel Sá
Ou seja, servidor público é todo aquele que, a qualquer título, exerce uma função pública
como preposto do Estado. Reputa-se, portanto, todo aquele que exerce, ainda que transito-
riamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer
outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública.
Cabe complementar que o Código de Ética não se confunde com o regime disciplinar do
servidor público do Estado de Alagoas, previsto na Lei Estadual n. 5.247/1991 (Regime Jurídi-
co Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas, das Autarquias e das Fundações
Públicas Estaduais).
A Lei n. 6.754/2006 divide-se em dois capítulos, sendo o primeiro dividido em três seções:
Das Comissões
CAPÍTULO II Trata das comissões de ética setoriais.
de Ética
Por fim, a dica para estudar “legislação” é a seguinte: (1) leia uma vez todo o texto da lei,
sem fazer qualquer anotação; (2) releia novamente o texto, destacando as palavras-chaves dos
dispositivos mais importantes; (3) realize a bateria de questões propostas ao final da aula; (4)
faça os destaques necessários no resumo e no mapa mental.
Vamos começar?
1. Legislação
O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS Faço saber que o Poder Legislativo estadual
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
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Adriel Sá
CAPÍTULO I
Seção I
Das Regras Deontológicas
Art. 1º Esta Lei institui o Código de Ética Funcional do Servidor Público Civil do Estado
de Alagoas.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de con-
fiança exige conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da
moral individual, social e funcional, em especial com os seguintes:
I – a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são pri-
mados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício de cargo, emprego ou
função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio Poder Estatal. Seus atos,
comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos
serviços públicos estaduais;
II – o servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. As-
sim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,
consoante as regras contidas no artigo 37, caput, e § 4º, da Constituição Federal;
III – a moralidade da Administração Pública Estadual não se limita à distinção entre o bem
e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre
a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a morali-
dade do ato administrativo;
IV – a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indireta-
mente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade
administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua
finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de legalidade;
V – o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendi-
do como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, cidadão, integrante da sociedade, o êxito
desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio;
VI – a função pública integra-se na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos
e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o
seu bom conceito na vida funcional;
VII – salvo os casos de investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Admi-
nistração Pública Estadual, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso,
nos termos da Lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e
moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável
a quem a negar;
VIII – toda pessoa tem direito à verdade. O servidor público não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública
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Estadual. O Estado de Alagoas não pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do
hábito do erro, da opressão, ou da mentira, que sempre aniquila a dignidade humana;
IX – a cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público estadual
caracterizam o esforço pela disciplina;
X – tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-
-lhe dano moral;
XI – causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por
descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações
ou ao Estado de Alagoas, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligên-
cia, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los;
XII – deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espé-
cie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de
desumanidade, mas principalmente dano moral aos usuários dos serviços públicos estaduais;
XIII – o servidor público deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus supe-
riores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os
repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e
caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública;
XIV – toda ausência injustificada do servidor público de seu local de trabalho é fator de
desmoralização do serviço público estadual, o que quase sempre conduz à desordem nas re-
lações humanas; e
XV – o servidor público que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respei-
tando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois
sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento do
Estado de Alagoas.
Seção II
Dos Deveres Fundamentais do Servidor Público
Art. 3º Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público
todo aquele que, por força de Lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natu-
reza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que
ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão ou entidade do Poder Estatal, como as autar-
quias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades
de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado de Alagoas.
Art. 4º São deveres fundamentais do servidor público:
I – desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo efetivo ou em comissão, emprego públi-
co ou função de confiança de que seja titular;
II – exercer suas atribuições, com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procuran-
do prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de
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qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas
atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;
III – ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, esco-
lhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o
bem comum;
IV – jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens,
direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
V – tratar cuidadosamente os usuários dos serviços públicos estaduais, aperfeiçoando o
processo de comunicação e contato com o público;
VI – ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam
na adequada prestação dos serviços públicos estaduais;
VII – ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as
limitações individuais de todos os usuários dos serviços públicos estaduais, sem qualquer
espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho
político e posição, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;
VIII – ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;
IX – resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados
e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência
de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;
X – zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e
da segurança coletiva;
XI – ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao
trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
XII – comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao
interesse público, exigindo as providências cabíveis;
XIII – manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais
adequados à sua organização e distribuição;
XIV – participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício
de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;
XV – apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;
XVI – manter-se atualizado com as instruções e normas de serviço, bem como com a legis-
lação pertinente ao órgão ou entidade onde exerce suas funções;
XVII – cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas
de seu cargo, emprego ou função, tanto quanto possível com critério, segurança e rapidez,
mantendo sempre em boa ordem;
XVIII – facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito;
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XIX – exercer, com estrita moderação, as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários dos serviços pú-
blicos estaduais e dos jurisdicionados administrativos;
XX – abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com fina-
lidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não
cometendo qualquer violação expressa à Lei; e
XXI – divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste
Código de Ética Funcional, estimulando o seu integral cumprimento.
Seção III
Das Vedações ao Servidor Público
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XIV – dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade
ou a dignidade da pessoa humana; e
XV – exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de
cunho duvidoso.
CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES DE ÉTICA
Art. 6º Em todos os órgãos e entidades do Poder Executivo, deverá ser criada, através de
Portaria do respectivo Secretário de Estado ou do dirigente máximo da entidade ou Poder, uma
Comissão de Ética, integrada por 3 (três) servidores públicos efetivos e respectivos suplentes,
encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética funcional do servidor público, no tratamen-
to com as pessoas e com o patrimônio público estadual, competindo-lhe conhecer concreta-
mente de atos susceptíveis de advertência ou censura ética.
Parágrafo único. A Portaria a que se refere o caput deverá ser publicada no Diário Oficial
do Estado de Alagoas, com a indicação dos nomes dos membros titulares e dos respectivos
suplentes.
Art. 7º À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução
do quadro de carreira, os registros sobre a conduta ética dos servidores públicos, para o efeito
de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da car-
reira do servidor público.
Art. 8º O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado neste Có-
digo será instaurado pela Comissão de Ética, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada
formulada por autoridade, servidor público, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer
entidades associativas regularmente constituídas.
§ 1º O servidor público será oficiado para manifestar-se no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2º Os interessados, bem como a Comissão de Ética, de ofício, poderão produzir provas
documental e testemunhal.
§ 3º A Comissão de Ética poderá promover as diligências que considerar necessárias.
§ 4º Concluídas as diligências mencionadas no parágrafo anterior, a Comissão de Ética
oficiará o servidor público para nova manifestação, no prazo de 3 (três) dias.
§ 5º Se a Comissão de Ética concluir que o servidor público praticou ato em desrespeito
ao preceituado neste Código, adotará uma das cominações previstas no artigo posterior, com
comunicação da decisão ao faltoso e ao seu superior hierárquico.
Art. 9º A violação das normas estipuladas neste Código acarretará as seguintes cominações:
I – advertência, aplicável aos servidores públicos no exercício do cargo efetivo ou em co-
missão, emprego público ou função de confiança; e
II – censura ética, aplicável aos servidores públicos que já tiverem deixado o cargo efetivo
ou em comissão, emprego público ou função de confiança.
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Parágrafo único. A cominação aplicada será transcrita na ficha funcional do faltoso, por um
período de 5 (cinco) anos, para todos os efeitos legais, em especial para o disposto no art. 6º
deste Código.
Art. 10. Sempre que a conduta do servidor público ou sua reincidência ensejar a imposição
de penalidade, deverá a Comissão de Ética encaminhar a sua decisão à autoridade competen-
te para instaurar o processo administrativo disciplinar, nos termos do Regime Jurídico Único
dos Servidores Públicos do Estado de Alagoas e, cumulativamente, se for o caso, à entidade
em que, por exercício profissional, o servidor público esteja inscrito, para as providências dis-
ciplinares cabíveis. O retardamento dos procedimentos aqui prescritos implicará comprome-
timento ético da própria Comissão, cabendo à autoridade acima citada o seu conhecimento e
providências.
Art. 11. As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido
à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos
nomes dos interessados, divulgadas no próprio órgão ou entidade, bem como remetidas às
demais Comissões de Ética, criadas com o fito de formação da consciência ética na prestação
de serviços públicos estaduais.
Parágrafo único. Todo o expediente deverá ser remetido à Secretaria-Executiva de Adminis-
tração, Recursos Humanos e Patrimônio, por translado, em se tratando de servidor do Poder
Executivo.
Art. 12. A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o julgamento da falta
ética do servidor público ou do prestador de serviços contratado, alegando a falta de previsão
neste Código, cabendo-lhe recorrer à analogia, aos costumes e aos princípios éticos e morais
conhecidos em outras profissões.
Art. 13. Em cada órgão e entidade do Poder Executivo do Estado de Alagoas, em que qual-
quer cidadão houver de tomar posse ou ser investido em função pública, deverá ser prestado,
perante a respectiva Comissão de Ética, um compromisso solene de acatamento e observân-
cia das regras estabelecidas por este Código de Ética Funcional e de todos os princípios éticos
e morais estabelecidas pela tradição e pelos bons costumes.
Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 15. Ficam Revogadas as disposições em contrário.
PALÁCIO REPÚBLICA DOS PALMARES, em Maceió, 1º de agosto de 2006, 118º da República.
LUÍS ABÍLIO DE SOUSA NETO
Governador
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RESUMO
Principais regras deontológicas (padrão ético desejável):
• a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são pri-
mados maiores que devem nortear o servidor público;
• o servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta;
• a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum;
• a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indireta-
mente por todos;
• o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido
como acréscimo ao seu próprio bem-estar;
• a função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público;
• salvo os casos de segurança nacional, a publicidade de qualquer ato administrativo
constitui requisito de eficácia e moralidade;
• toda pessoa tem direito à verdade;
• a cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracteri-
zam o esforço pela disciplina;
• o servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento;
• toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoraliza-
ção do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
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MAPA MENTAL
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (COPEVE-UFAL/ALGÁS/ASSISTENTE DE PROCESSOS ORGANIZACIONAIS/ADMINIS-
TRAÇÃO DE EMPRESAS OU CONTABILIDADE/2014) O Código de ética funcional de servidor
público civil do Estado de Alagoas, Lei n. 6.754, de 01/08/2006, em seu artigo 2º, inciso VI, diz
que “a função pública integra-se na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e
atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o
seu bom conceito na vida funcional”. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
a) O ambiente de trabalho do servidor público é o mesmo de sua casa.
b) O bom servidor público deve levar as atividades de trabalho para sua casa.
c) A conduta particular do servidor público pode interferir em sua vida profissional.
d) O servidor público deve diferenciar sua conduta na vida particular da sua conduta no am-
biente de trabalho.
e) O que o servidor público faz na vida particular pode fazer em seu ambiente de trabalho.
Ainda que haja separação entre a vida profissional e a vida particular, as ações e comporta-
mentos do servidor em sua vida privada pode refletir no seu desempenho profissional. Essa é
a ideia do inciso VI do art. 2º.
Letra c.
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VI – a função pública integra-se na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos
verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
conceito na vida funcional;
II – Certa.
Art. 2º, X – tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-
-lhe dano moral;
III – Certa.
Art. 2º, XIV – toda ausência injustificada do servidor público de seu local de trabalho é fator de
desmoralização do serviço público estadual, o que quase sempre conduz à desordem nas relações
humanas;
Letra e.
Art. 8º O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado neste Código será
instaurado pela Comissão de Ética, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada formulada por
autoridade, servidor público, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associati-
vas regularmente constituídas.
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III – Errada.
Art. 8º O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado neste Código será
instaurado pela Comissão de Ética, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada formulada por
autoridade, servidor público, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associati-
vas regularmente constituídas.
Letra e.
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Por sua vez, ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração ao
Código de Ética de sua profissão, trata-se de uma proibição:
006. (ADAPTADA/2021) Nos termos da Lei n. 6.754/2006, são deveres do servidor públi-
co, EXCETO:
a) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao traba-
lho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.
b) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação
e contato com o público.
c) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de
cunho duvidoso.
d) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da
segurança coletiva.
e) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequa-
dos à sua organização e distribuição.
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X – zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segu-
rança coletiva; (letra “d”)
XI – ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho
ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; (letra “a”)
XIII – manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados
à sua organização e distribuição; (letra “e”)
Por sua vez, exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de
cunho duvidoso, trata-se de uma proibição. Vejamos:
007. (ADAPTADA/2021) Nos termos da Lei n. 6.754/2006, que dispõe sobre o Código de Ética
do Servidor Público do Estado de Alagoas, é correto afirmar que:
a) não compete à Comissão de Ética conhecer concretamente de imputação ou de procedi-
mento susceptível de censura.
b) a pena aplicável ao servidor pela Comissão de Ética é a de demissão e sua fundamentação
constará do respectivo parecer, assinado por seus integrantes, com ciência do faltoso.
c) a pena aplicável ao servidor pela Comissão de Ética é, em todos os casos analisados, a de
advertência e sua fundamentação não constará do respectivo parecer.
d) à Comissão de Ética incube fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro
de carreiras dos servidores, os registros sobre a sua conduta ética, para o efeito de instruir e
fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servi-
dor público.
e) não cabe à Comissão de Ética aplicar pena aos servidores.
a) Errada. A Comissão de Ética tem como uma de suas competências, conhecer concretamen-
te de imputação ou de procedimento susceptível de censura:
Art. 6º Em todos os órgãos e entidades do Poder Executivo, deverá ser criada, através de Portaria
do respectivo Secretário de Estado ou do dirigente máximo da entidade ou Poder, uma Comissão
de Ética, integrada por 3 (três) servidores públicos efetivos e respectivos suplentes, encarregada de
orientar e aconselhar sobre a ética funcional do servidor público, no tratamento com as pessoas e
com o patrimônio público estadual, competindo-lhe conhecer concretamente de atos susceptíveis
de advertência ou censura ética.
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Art. 9º A violação das normas estipuladas neste Código acarretará as seguintes cominações:
I – advertência, aplicável aos servidores públicos no exercício do cargo efetivo ou em comissão,
emprego público ou função de confiança; e
II – censura ética, aplicável aos servidores públicos que já tiverem deixado o cargo efetivo ou em
comissão, emprego público ou função de confiança.
c) Errada. Conforme visto anteriormente, a pena aplicável pela Comissão de Ética pode ser
advertência ou censura ética.
d) Certa. É o que determina o art. 7º:
Art. 7º À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do qua-
dro de carreira, os registros sobre a conduta ética dos servidores públicos, para o efeito de instruir
e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor
público.
e) Errada. Conforme visto, à Comissão de Ética cabe a aplicação de advertência e censura ética.
Letra d.
a) Certa.
b) Certa.
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c) Certa.
e) Certa.
De acordo com a Lei n. 6.754/2006, a única alternativa que completa corretamente o enuncia-
do é a letra “b”:
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
IV – a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por
todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa
se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se,
como consequência, em fator de legalidade;
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a) Errada.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
XV – o servidor público que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus
colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade públi-
ca é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento do Estado de Alagoas.
c) Errada.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
XIII – o servidor público deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velan-
do atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o
descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo
imprudência no desempenho da função pública; e
d) Errada.
e) Errada.
010. (ADAPTADA/2021) Em seu capítulo II, a Lei n. 6.754/2006 coloca que: “Art. 6º Em todos
os órgãos e entidades do Poder Executivo, deverá ser criada, através de Portaria do respectivo
Secretário de Estado ou do dirigente máximo da entidade ou Poder, uma Comissão...”. Comple-
te este inciso com a alternativa correta:
a) Permanente de Processo Disciplinar.
b) Permanente de Avaliação.
c) de Ética.
d) da Verdade.
e) Técnica.
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Art. 6º Em todos os órgãos e entidades do Poder Executivo, deverá ser criada, através de Portaria
do respectivo Secretário de Estado ou do dirigente máximo da entidade ou Poder, uma Comissão
de Ética, integrada por 3 (três) servidores públicos efetivos e respectivos suplentes, encarregada de
orientar e aconselhar sobre a ética funcional do servidor público, no tratamento com as pessoas e
com o patrimônio público estadual, competindo-lhe conhecer concretamente de atos susceptíveis
de advertência ou censura ética.
Letra c.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
III – a moralidade da Administração Pública Estadual não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade
e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato admi-
nistrativo;
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II – Certa.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
I – a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício de cargo, emprego ou função, ou
fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio Poder Estatal. Seus atos, comportamen-
tos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos
estaduais;
III – Errada.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
II – o servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não
terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente,
o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras
contidas no artigo 37, caput, e § 4º, da Constituição Federal;
Letra b.
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II – Certa.
III – Certa.
IV – Certa.
V – Errada.
013. (ADAPTADA/2021) Acerca das Regras Deontológicas previstas quanto ao Código de Éti-
ca Profissional do Serviço Público do Estado de Alagoas, pode-se afirmar:
a) Toda pessoa tem direito à verdade.
b) A moralidade da Administração Pública se limita à distinção entre o bem e o mal.
c) O servidor público poderá, em casos excepcionais, desprezar o elemento ético de sua conduta.
d) A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente
por todos, excetuando-se ele próprio.
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e) O Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opres-
são ou da mentira.
a) Certa.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
VIII – toda pessoa tem direito à verdade. O servidor público não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que
contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública Estadual. O
Estado de Alagoas não pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da
opressão, ou da mentira, que sempre aniquila a dignidade humana;
b) Errada.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
III – a moralidade da Administração Pública Estadual não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade
e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato admi-
nistrativo;
c) Errada.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
II – o servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não
terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente,
o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras
contidas no artigo 37, caput, e § 4º, da Constituição Federal;
d) Errada.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
IV – a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por
todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa
se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se,
como consequência, em fator de legalidade;
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e) Errada.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
VIII – toda pessoa tem direito à verdade. O servidor público não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que
contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública Estadual. O
Estado de Alagoas não pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da
opressão, ou da mentira, que sempre aniquila a dignidade humana;
Letra a.
b) Errada.
c) Errada.
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d) Certa.
e) Errada.
b) Errada.
c) Errada.
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d) Errada.
e) Certa.
016. (ADAPTADA/2021) São primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no
exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio
poder estatal, a:
a) liberdade, a moral, a igualdade, a eficácia e a consciência dos princípios morais.
b) dignidade, o decoro, a eficiência, a eficácia e a consciência dos princípios morais.
c) dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais.
d) dignidade, a moral, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais.
e) liberdade, a igualdade, a eficiência, a eficácia e a consciência dos princípios morais.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
I – a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício de cargo, emprego ou função, ou
fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio Poder Estatal. Seus atos, comportamen-
tos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos
estaduais;
Letra c.
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c) Retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e
serviços da coletividade a seu cargo.
d) Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer compro-
metimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.
e) Sucumbir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e
outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência
de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las.
a) Errada.
b) Errada.
c) Errada.
d) Certa.
e) Errada.
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dro de carreira, os registros sobre a conduta ética dos servidores públicos, para o efeito de instruir
e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor
público.
Letra e.
Se um servidor público civil estadual vislumbrar a prática de uma conduta, por parte de seu
superior hierárquico, que possa comprometer o interesse público, ele deverá ter respeito à
hierarquia, sem, contudo, ter nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento
indevido da estrutura em que se funda o poder estatal:
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020. (ADAPTADA/2021) O código de ética profissional do servidor público estadual foi apro-
vado pela Lei n. 6.754/2006, e uma de suas regras dispõe sobre a moralidade. Diz que “a mo-
ralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser
acrescida da ideia de que ________ é sempre ________”.
Assinale a alternativa que contém os elementos que preenchem, correta e respectivamente, as
lacunas da frase.
a) o fim … o bem comum
b) a finalidade … a conduta do servidor público
c) o justo … o caminho correto
d) o meio … o bem comum
e) o legal … o fim
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
III – a moralidade da Administração Pública Estadual não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade
e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato admi-
nistrativo;
Letra a.
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança exige
conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
II – o servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não
terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente,
o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras
contidas no artigo 37, caput, e § 4º, da Constituição Federal;
Certo.
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conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
III – a moralidade da Administração Pública Estadual não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade
e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato admi-
nistrativo;
Certo.
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Art. 6º Em todos os órgãos e entidades do Poder Executivo, deverá ser criada, através de Portaria
do respectivo Secretário de Estado ou do dirigente máximo da entidade ou Poder, uma Comissão
de Ética, integrada por 3 (três) servidores públicos efetivos e respectivos suplentes, encarregada de
orientar e aconselhar sobre a ética funcional do servidor público, no tratamento com as pessoas e
com o patrimônio público estadual, competindo-lhe conhecer concretamente de atos susceptíveis
de advertência ou censura ética.
Certo.
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conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
social e funcional, em especial com os seguintes:
VI – a função pública integra-se na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos
verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
conceito na vida funcional;
Certo.
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VIII – toda pessoa tem direito à verdade. O servidor público não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que
contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública Estadual. O
Estado de Alagoas não pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da
opressão, ou da mentira, que sempre aniquila a dignidade humana;
Certo.
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conduta compatível com os preceitos deste Código e com os demais princípios da moral individual,
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XII – deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na
prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas
principalmente dano moral aos usuários dos serviços públicos estaduais;
Errado.
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GABARITO
1. c
2. e
3. e
4. a
5. e
6. c
7. d
8. d
9. b
10. c
11. b
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13. a
14. d
15. e
16. c
17. d
18. e
19. c
20. a
21. C
22. C
23. E
24. E
25. C
26. C
27. E
28. C
29. C
30. E
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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