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• Além disto, os indivíduos passam a ter uma • Apesar de ser uma condição
importante limitação de atividades, dedicando psicológica/psiquiátrica, poucas pessoas
muitas horas ao levantamento de peso e às buscam ajuda com estes profissionais. Isto
dietas para hipertrofia (Assunção, 2002). porque consideram o seu problema como
físico, e não psicológico.
• Primeiros passos que devem ser trabalhados: • Psicoeducação: o paciente deve ser informado
• Vínculo sobre os aspectos de sua patologia, bem como
• Adesão dos prejuízos que dela podem decorrer. Caso o
paciente use esteróides anabolizantes, é
• Motivação fundamental a psicoeducação também sobre
os efeitos e consequências dos mesmos.
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• Em alguns casos, as comorbidades precedem • Em alguns estudos, até 46% das mulheres com
o desenvolvimento dos sintomas da AN. Bulimia Nervosa também tinham o
• Provavelmente, a relação entre AN e diagnóstico de Depressão Maior.
depressão decorre de uma interação mais
complexa do que uma relação simples de
causa e efeito.
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• A psicoterapia busca dar conta dos receios e • A TCC vem mostrando eficácia para trabalhar
angustias subjacentes aos sintomas, com estes quadros, pois foca o trabalho a
favorecendo a busca por soluções mais partir do funcionamento do paciente.
saudáveis e funcionais. • Os principais objetivos são avaliar e alterar
pensamentos distorcidos, desenvolver novas
estratégias de regulação emocional e
habilidades de resolução de problemas.
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Grupos Grupos
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Grupos Grupos
• Uma das grandes vantagens do tratamento • Estes grupos têm por objetivo:
em grupo é a troca de afeto: os pacientes se • Criar uma atmosfera de afeto, onde os
sentem acolhidos, validados e compreendidos. pacientes se apoiam em momentos da vida
• Desta forma, pacientes em fase de cotidiana onde o TA é um desafio;
recuperação podem se beneficiar de grupos
de apoio.
Grupos Grupos
• Ajudar os membros a lidar com situações que • Diminuir a tendência ao isolamento social,
podem ser gatilhos para os sintomas; característica destes transtornos;
• Apoiar-se mutuamente no engajamento por • Ajudar a compreender e diminuir a autocrítica
resistir olhar-se no espelho; constante;
• Apoiar-se nos momentos-gatilho; • Diminuir a tendência a comparar-se aos
outros o tempo todo.
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• Para o TCAP e Obesidade, os grupos podem • O trabalho psicológico em grupo visa ampliar
ser terapêuticos e/ou de apoio. a percepção do paciente em relação ao seu
• Diferença: grupos de emagrecimento! corpo, à sua autoestima, às suas relações
interpessoais e aos fatores emocionais e
comportamentais presentes no processo de
tratamento.
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Psicofarmacologia Psicofarmacologia
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• Avaliar os riscos já existentes e futuros para o • Existem várias diretrizes para o tratamento
paciente! farmacológico da Obesidade.
• Preocupação internacional em padronizar o
tratamento: embora estas diretrizes
diferenciem-se em alguns aspectos, existem
muitos consensos (Cabral, 2000).
Psicofarmacologia Psicofarmacologia
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• Atualmente, não existe nenhuma medicação • Não é apoiado por evidências científicas o uso
aprovada para o tratamento da obesidade que exclusivo de fármacos para tratar a obesidade,
seja ao mesmo tempo segura e altamente já que em princípio não existe uma droga que
efetiva (Faria et al, 2010). supra efetivamente o apetite, ou estimule
energeticamente o centro cerebral da
saciedade (Zárate et al, 2001).
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• No tratamento da Anorexia Nervosa, o uso de • Algumas pesquisas mostram que não há uma
medicações tem um papel pequeno, mas diferença estatisticamente significativa
muitas vezes importante. quando comparados ao placebo.
• Até o momento, as drogas estudadas na AN • Alguns estudos vem mostrando resultados
foram os antidepressivos, os antipsicóticos e animadores com o uso de fluoxetina,
os estimulantes de apetite (Fleitlich et al, olanzapina e risperidona (Appolinario JC &
2010). Bacaltchuk J, 2002).
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• A forma como a família reage a essas novas • Aspectos biológicos e genéticos, meio
vivências e responsabilidades exerce sociocultural, funcionamento familiar e
influência direta sobre a evolução do personalidade do paciente: fatores que atuam
transtorno e o bem-estar do indivíduo na gênese e perpetuação dos transtornos.
acometido.
• Situações de adoecimento grave e persistente, • Por outro lado, o aparecimento dos sintomas
como os TA, são potencialmente disruptivas e em um dos membros da família também pode
repercutem na família como um todo, contribuir para a cristalização de uma
podendo abalar e alterar sua dinâmica de dinâmica já existente nas relações entre os
funcionamento. membros da família (Leonidas & Santos,
2015).
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• A inclusão da família está baseada no fato de • Fundamental criar um espaço para perguntas
que a gênese, o desenvolvimento e a e questionamentos. A terapia familiar visa dar
manutenção dos TA é determinada por suporte, mas também acolher os sentimentos.
múltiplos fatores: biológicos, psicológicos, • Sentimentos mais comuns das famílias: culpa,
familiares e socioculturais, sendo que o fator frustração, medo, raiva e impotência.
familiar é reconhecido como muito relevante,
especialmente nos pacientes adolescentes
(Fleitlich BW, 2000).
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• Esta família terá que ser psicoeducada para • Em geral, existem dois comportamentos
compreender que o problema é uma doença, familiares padrão nos casos de transtornos
e que a colaboração familiar é peça chave no alimentares: famílias que se sentem
tratamento da mesma. intimidadas pelo transtorno e famílias que o
• Neste momento, é importante trabalhar a ignoram.
motivação da família para que haja aderência
ao tratamento.
• Em famílias que se intimidam pelo TA, • Isto tende a fortalecer o transtorno, à medida
encontramos um padrão de interação em que que a família fica dominada por ele.
os membros se mostram muito aflitos e • Nestes casos, é importante treinar as
ansiosos, tentando não entrar em confronto habilidades de resolução de problemas,
com o paciente. habilidades sociais, técnicas de regulação
• Fazem de tudo para acalmar a situação, e a emocional e exercitar a tolerância aos
vida familiar acaba girando em torno do conflitos.
paciente.
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• As famílias que ignoram a doença, em geral, • É necessário que esta família seja bem
se mostram mais resistentes ao tratamento. psicoeducada acerca do transtorno e suas
• Nestes casos, tende a haver um padrão consequências.
familiar de crítica elevada e desconexão • Também é importante trabalhar a motivação
emocional entre os membros. da família e estimular a comunicação entre os
membros, bem como acolher as demandas e
dúvidas que surgirão ao longo do tratamento.
Papel da família
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