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Adérito Dausse
Benedito Bambu
Recursos Minerais
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Adérito Dausse
Benedito Bambu
Recursos Minerais
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................5
2. Objetivos..................................................................................................................................6
2.1. Geral.....................................................................................................................................6
2.2. Específico.............................................................................................................................6
3. Metodologia..............................................................................................................................6
4. Recursos Minerais....................................................................................................................7
5.1.1. Paleolítico..........................................................................................................................7
5.1.2. Mesolítico..........................................................................................................................7
5.1.3. Neolítico............................................................................................................................8
7.2.5. Diagrafias........................................................................................................................13
9. Minérios..................................................................................................................................16
11. Conclusão...........................................................................................................................19
1. Introdução
Embora os minerais são utilizados pelo homem desde a Antiguidade, a idade da pedra, onde
usavam agregados de minerais (rochas vulgo pedras) para o benefício próprio facilitando assim a
vida, somente em tempos mais recentes é que a Mineralogia foi reconhecida como uma ciência.
A arte da mineração, nos registros arqueológicos, já era amplamente conhecida pelas civilizações
chinesa, babilônia, egípcia e grega. Além do ouro nativo, cobre nativo e prata nativa, as
civilizações da Antiguidade já conheciam jazigos ricos em combinações de substâncias ricas em
cobre, estanho e ferro e, assim, aprenderam a extrair, fundir e processar esses minerais para forjar
suas armas e instrumentos úteis em seu dia-a-dia. Também coletavam pedras coloridas que, por
sua beleza, os deixavam maravilhados.
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2. Objetivos
O presente trabalho de investigação científica tem como objetivo:
2.1. Geral
Compreender basicamente tudo sobre os recursos minerais.
2.2. Específico
Classificar os recursos minerais.
Propor métodos para achar os recursos minerais.
Propor métodos para a extração dos recursos minerais.
3. Metodologia.
Para concretizar os objetivos traçados neste trabalho baseamo-nos na pesquisa bibliográfica,
materiais escritos, gravados, mecânica/eletronicamente, com informações elaboradas e
publicadas, páginas de Web sites.
4. Recursos Minerais
Há quem pode perguntar o que são recursos minerais?
Segundo um folheto realizado e publicado com título Os Recursos Minerais na nossa vida pelo
INETI (Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação), Área de Geologia Económica
por Daniel Oliveira, Elsa Ramalho; Helena Santana; Patrícia Falé e Paulo Henriques em Maio de
2007 definem como sendo:
Substâncias naturais formadas por processos geológicos que, ocorrendo na crosta terrestre com
uma concentração superior à média, podem ser economicamente exploráveis.
5.1.1. Paleolítico.
O Paleolítico (pedra antiga), também conhecido como Idade da Pedra Lascada ou período da
selvageria, é um período pré-histórico correspondente ao intervalo entre a primeira utilização de
utensílios de pedra pelo homem (cerca de 2 milhões de anos atrás) até ao início do Neolítico
(cerca de 10 mil a.C.). Este grande período histórico subdivide-se em Paleolítico Inferior (até há
300 mil anos atrás) e Paleolítico Superior (até 10 mil a.C.).
5.1.2. Mesolítico
O Mesolítico (pedra intermediária) é um período da pré-história situado entre o Paleolítico e o
Neolítico, e presente (ou pelo menos, com duração razoável) apenas em algumas regiões do
mundo onde não houve transição direta entre os dois períodos citados. As regiões que sofreram
maiores efeitos das glaciações tiverem Mesolíticos mais evidentes. Iniciou-se com o fim do
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5.1.3. Neolítico
O Neolítico, também chamado de idade da pedra polida, é o período da pré-história
compreendido aproximadamente entre 1200 e 4000 a.C. Durante este período surgiu a
agricultura, o que permitiu às populações um aumento do tempo de lazer devido à disponibilidade
de alimento. A necessidade de armazenar os alimentos e as sementes para cultivo levou à criação
de peças de cerâmica, que foram gradualmente ganhando fins decorativos. Por outro lado, a
fixação inerente à agricultura provocou o desenvolvimento da vida em sociedade e o avanço
cultural. Foi neste período, que foram assentadas as bases para a civilização em que hoje
vivemos. Também foi aqui que começou a domesticação de animais.
Figura 1: Objetos da idade da pedra, período Neolítico Objetos da Idade da pedra período
Paleolítico
Fonte: https://www.infoescola.com/pre-historia/idade-da-pedra
5.2. Idade dos Metais
Caracteriza o fim da Idade da Pedra e, como o próprio nome diz, é marcado pelo início da
fabricação de ferramentas e armas de metal, fato de fundamental importância para o cultivo
agrícola, e também para a prática de caças.
do bronze. O ferro só apareceria num futuro longínquo, cerca de 1.500 a. C e tal lentidão de
propagação se deu pelo fato de sua manipulação ser de difícil aprendizado.
Figura 3: Cabeça de Touro em Cobre, com olhos de nácar e lápis-lazúli Terceiro Milénio a.C.
E Copo de Prata e Bronze
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-metais.htm
Embora durante milênios não houvesse tecnologia para trabalhar minerais ferrosos, no terceiro
milênio a.C. parece que alguns o conseguiram. Em ruínas arqueológicas do segundo milênio
foram encontradas algumas peças de ferro artificial como um machado de combate (em Ugarit),
uma adaga com a lâmina de ferro e uma empunhadura de ouro (no túmulo de Tutancâmon). As
matérias-primas destes primeiros ferreiros eram provavelmente minerais como
o hematita, limonite ou magnetita, quase todos óxidos de ferro que já eram usados para outros
fins na Pré-História como, por exemplo, para ajudar a eliminar impurezas da fundição do cobre
ou como colorantes.
devia estar totalmente rodeado de carvão de lenha e numerosos foles que insuflavam oxigênio
continuamente. O mineral devia ser pré-quentado num forno e, por meio de golpes, parte das
impurezas eram eliminadas. Depois era levado ao estado incandescente, num segundo forno, até
obter uma massa denominada ferro esponjoso, altamente impuro, pelo qual voltava a ser batido
em quente para o refinar. Após um longo e repetitivo processo de martelagem e aquecimento,
evitando que o ferro se esfriasse, obtinha-se uma barra forjada, bem pura, resistente e maleável.
Figura 4: Ferro Meteórico ou siderúrgico e Lâmina de ferro da dinastia Qin (século III a.C.)
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-metais.htm
7.2.5. Diagrafias
Registos contínuos efetuados ao longo de sondagens mecânicas que permitem obter informações
das propriedades das formações geológicas que a sondagem atravessa, esses registos são feitos
com sondas, que medem simultaneamente vários parâmetros, a interpretação final consiste na
análise do cruzamento dos dados de todas as diagrafias feitas numa sonda.
Quartzo: lavras a céu aberto, subterrânea (corte e enchimento), garimpagem manual (por águas
pluviais e catas) e desmonte hidráulico com posterior catação manual;
Mica: lavras a céu aberto, e subterrânea por abertura de galerias através de desmonte com
utilização de explosivos em pegmatitos e alasquitos;
Caulim: lavras a céu aberto, com emprego de métodos convencionais de extração como o uso de
trator, retro escavadeira e carregadeira frontal, e subterrânea em jazimentos de rochas
sedimentares, pegmatíticas, graníticas, vulcânicas, anortosíticas e lentes argilo-caulínica tipo
semi-flint;
Argilas: lavra a céu aberto bem simplificada, sendo a extração realizada por trabalhadores
braçais para melhor aproveitamento da jazida;
Turmalina: lavras a céu aberto, e subterrânea por abertura de galerias através de desmonte com
utilização de explosivos em pegmatitos;
Ametista: lavras a céu aberto utilizando escarificadores e detonações; subterrânea por abertura
de túneis e galerias; e garimpagem manual (por águas pluviais e/ou catas);
Esmeralda: lavras a céu aberto; subterrânea, essencialmente, por abertura de poços, “túneis” e
“galerias”, por vezes muito rudimentares, utilizando detonações e, posteriormente, escavações
manuais para extração dos cristais; e garimpagem manual (por águas pluviais, fluviais e catas);
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Diamante: garimpagem manual (por águas pluviais, fluviais e catas) e/ou mecanizada
(desmontes hidráulico e hidráulico em leitos submersos), e dragagem;
Ouro: lavras a céu aberto; subterrânea através da abertura de túneis e galerias e pelos métodos
realce autoportantes a exceção do VCR, suporte das encaixantes e abatimento; garimpagem
manual (por águas pluviais, fluviais e catas) e mecanizada (desmontes hidráulico e hidráulico em
leitos submersos) e dragagem;
Agregados (brita, areia e cascalho): lavra a céu aberto, desmonte hidráulico e dragagem;
Brita: lavra a céu aberto, em meia encosta, iniciando-se com a execução do plano de fogo para
desmonte primário (perfuração + detonação por explosivos), seguindo-se, não necessariamente,
do desmonte secundário (fogacho + rompedores hidráulicos) e carregamento e transporte dos
fragmentos rochosos para os locais de britagem (praças de alimentação) ou diretamente para os
britadores primários;
Areia: lavra a céu aberto, desmonte hidráulico e dragagem, sendo quase sempre comercializada
na forma como é extraída, passando, na maioria das vezes, apenas por grelhas fixas que separam
as frações mais grossas (cascalho, pelotas e concreções) e eventuais sujeiras (matéria orgânica,
folhas e troncos) e por uma simples lavagem para retirada de argila;
9. Minérios
Minérios são aquelas substâncias minerais naturais que encerram um elemento químico em teor
relativamente elevado ou sob forma química facilmente redutível ou as que apresentam
propriedades físicas raramente realizadas na crusta terrestre.
O conceito de minério encerra, como se viu, a noção de concentração anormal. Esta noção é
referida, em regra, ao teor normal dos elementos químicos na crusta terrestre ou seja ao respetivo
clarke.
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Assim, num minério de estanho em granito, a cassiterita (SnO2) é o mineral de minério, enquanto
os demais minerais presentes, como feldspatos, quartzo e mica, constituem a ganga
Os conceitos de mineral de minério e de ganga não são absolutos, uma vez que um mesmo
mineral pode passar de uma a outra categoria conforme o depósito mineral considerado ou até
pertencer a ambas categorias em um mesmo minério.
Assim, tanto o feldspato quanto o quartzo e a mica podem constituir minerais de minério
importantes em muitos pegmatitos.
11. Conclusão
Atingido o término do presente trabalho concluímos que o desenvolvimento da cultura humana
está historicamente relacionada à utilização dos recursos naturais, com destaque para os bens
minerais, que tem sido usados na produção de armas e instrumentos de trabalho, e como abrigo,
fonte energética e insumo alimentar, nenhuma civilização humana pode prescindir do uso dos
recursos minerais, principalmente quando se pensa em qualidade de vida, uma vez que as
necessidades básicas do ser humano - alimentação, moradia e vestuário são atendidas
essencialmente pelos recursos minerais.
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https://www.mundovestibular.com.br/estudos/geografia/a-importancia-dos-recursos-
minerais: Acesso no dia, 15 de novembro de 21 pelas 17h:38min
https://www.infoescola.com/pre-historia/idade-da-pedra/: 16 de novembro de 21 pelas
14h:40min
https://www.lneg.pt/download/1446/folheto_minerais.pdf baixado no dia 17 de novembro
de 21; 10h:46min
https://sites.google.com/site/cp2minerais/minerais-no-nosso-cotidiano.
Acesso:20/11/2021 20:00:11
SOUSA, Rainer Gonçalves. "Idade dos Metais"; Brasil Escola. Disponível em
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-metais.htm. Acesso em 21 de novembro de
21.