DIREITO

EMPRESARIAL I
 ORIGEM / HISTÓRICO

• Fases do Direito Comercial/Empresarial :

1. Fase Primitiva (Antiguidade):
• Produção própria;
• O Direito Comercial se manifestasse sob a forma primária da troca;
• Surgimento da moeda;
• Atividade de pôr em circulação mercadorias, por meio da compra e venda,
deu-se o nome comércio;
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• Intermediárias entre os produtores e consumidores;

• Comerciantes e mercadores;
• “Atividade comercial é sempre especulativa, é dizer, o comerciante sempre
busca vender por mais o que adquiriu por menos”.
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• Estado x Comércio – Tributo, Taxa e Impostos;

• Margem de lucro exorbitantes;

• Segundo Fazzio Júnior:

“Uma espécie de pré-história do direito comercial pode ser reconstituída
com base no Corpus Juris Civilis”.
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2. Fase Primitiva (Idade Média):

• O direito comercial, enquanto conjunto organizado de regras reguladoras
da atividade comercial, surgiu na Idade Média;
• Na Idade Média o direito comercial ganhou os contornos atuais;
• Comércio Marítimo;
• Feiras e Mercados;
• Corporação : criação de regulamentos e uma jurisdição própria;
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• EXPANSÃO DO CAPITALISMO;

• GENERAL ROMANO POMPEU:

“NAVEGAR É PRECISO, VIVER NÃO É PRECISO”.
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• Conforme a doutrina:
• A primeira fase foi subjetiva, na qual o sujeito era o burguês, ou
melhor, os matriculados nas corporação de ofício. A segunda fase
foi a objetiva (teoria dos atos de comércio), no qual o sujeito
passou a se chamar comerciante. Na terceira (subjetiva
moderna), ora vigente, o sujeito do direito comercial passou a se
chamar empresário.
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3. Fase subjetiva:

• O direito comercial dessa fase era criado por essas corporações de ofício;
• Criavam sua própria jurisdição e ultimaram por romper com o direito
civil, editando normas especiais, pautadas pelos usos e costumes do
tráfego mercantil;
• Intervenção do Estado na vida econômica pela edição de normas para
regulá-la;
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• Surgimento de um direito nacional e legislado por um poder superior,

estranho ao controle dos comerciantes;
• O direito comercial era, pois, o direito dos matriculados nas corporações
de ofício e só a eles alcançava;
• Essa fase é chamada de subjetiva, porque dirige o olhar ao sujeito, o qual
se reputaria comerciante se estivesse matriculado em uma corporação,
independente da atividade praticada.
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4. Fase objetiva ( teoria dos atos de comércio):

• Os fatos históricos que marcaram essa teoria foram a Revolução

Francesa e o período do império napoleônico;
• Liberdade, igualdade e fraternidade X privilégios classistas aos
matriculados nas corporações de ofícios;
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• COMO NORMATIZAR O COMÉRCIO, ATIVIDADE ESSENCIAL PARA O

DESENVOLVIMENTO DE UMA NAÇÃO, SEM PRIVILEGIAR UMA CLASSE,
ALGO INCONCEBÍVEL NAQUELE PERÍODO?
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• Primeiro Código Comercial – 15 de setembro de 1807;

• Tornou-se objetivo o direito comercial, é dizer, transformou-se em um
ramo do direito aplicável a determinados atos, não a determinadas
pessoas;
• A legislação comercial enumerava uma série de atos de comércio;
• Essa foi a forma de não privilegiar diretamente a burguesia, sem
desprotegê-la;
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• O conceito de ato de comércio: ao invés do direito profissional dos

comerciantes, passou a ser o direito do comércio;
• Sob a égide da teoria objetiva, as corporações de ofício deixaram de
existir;
• O Código Comercial de Napoleão influenciou o Código Comercial do
Brasil de 1850.
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5. Fase subjetiva moderna ou empresarial (teoria da empresa):

• Em 1942, na Itália – códice civile – a proteção do direito comercial deixa de
recair sobre os atos de comércio e passa a recair sobre a empresa;
• Surgimento da Teoria da Empresa;
• Essa fase retorna a proteção do direito comercial sobre os empresários,
antigos comerciantes;
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• Conforme o maior expoente da Teoria da Empresa, o italiano Asquini:

“Propõe a superação da vinculação entre sujeito e objeto do direito
comercial, pois é possível que o objeto (empresa) sobreviva
independentemente do destino do sujeito(empresário)”.
• Empresa – atividade empresarial – fins lucrativos – organizada para
produção ou circulação de bens e serviços.
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• A primeira fase foi subjetiva, na qual o sujeito era o burguês, ou melhor, os

matriculados nas corporação de ofício.
• A segunda fase foi a objetiva (teoria dos atos de comércio), no qual o sujeito
passou a se chamar comerciante.
• Na terceira (subjetiva moderna), ora vigente, o sujeito do direito comercial
passou a se chamar empresário.
* Qual a importância das fases na evolução prática do comercio mundial?