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EMENTA DA MATÉRIA

1. DIREITO EMPRESARIAL E O DIREITO COMERCIAL

1.1 CONCEITO, EVOLUÇÃO, PRINCÍPIOS, AUTONOMIA...

1.2 TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL

2. SOCIEDADE ANÔNIMA E O MERCADO DE CAPITAIS

(DIREITO SOCIETÁRIO)

3. TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO


DIREITO EMPRESARIAL

5 QUESTÕES NA OAB;

PROVA PRÁTICA – BOM ÍNDICE DE APROVAÇÃO

BIBLIOGRAFIA QUE VAMOS SEGUIR NO SEMESTRE:

MANUAL DE DIREITO EMPRESARIAL – ANDRÉ SANTA CRUZ


(2022)
LOCALIZAÇÃO

LIVRO II DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 (ART. 966 EM DIANTE)

LEIS ESPARSAS
Evolução da atividade comercial

TEMOS 3 FASES.

DIREITO COMERCIAL - ramo histórico do direito e surgiu em razão das necessidades dos
comerciantes.

FASE INICIAL: COMÉRCIO DE TROCA (DE MERCADORIAS, NAS RUAS, ENTRE CIDADES ESTADOS NA
ITÁLIA).

SURGIMENTO DA MERCADORIA INTERMEDIÁRIA – DINHEIRO.

Superação do comércio de trocas e surgimento do comércio de compras.

Conclusão: o direito comercial nasceu da própria necessidade de disciplinamento e estruturação


desse setor econômico. E o direito comercial sempre teve em constante evolução.
“Se os homens fossem anjos, não seria necessário haver governos. Se os homens fossem
governados por anjos, não haveria necessidade de controles internos e externos.” James
Madison, O Federalista
1 FASE

Fase dos usos e costumes

FASE SUBJETIVISTA (começou na antiguidade e se consolidou na idade média até


1807).

Durante o renascimento comercial na Europa, artesãos e comerciantes europeus reuniam -se em


CORPORAÇÕES DE OFÍCIO.

CORPORAÇÕES DE OFÍCIO – poderosas corporações burguesas que tinham muito autonomia perante o
poder real e os senhores feudais.

Essas corporações tinham normas que disciplinavam os direitos de seus filiados.


1 FASE

- NORMATIVAS ERAM APLICADAS APENAS PARA OS MEMBROS DESSAS CORPORAÇÕES.


- IMPORTÂNCIA DOS USOS E COSTUMES: CADA CORPORAÇÃO TINHA SUAS PRÓPRIAS NORMAS.
- Chama-se fase subjetiva pois é focada na pessoa do comerciante.

DIREITO MARGINAL
CONTEXTO HISTÓRICO – TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA O PERÍODO DAS GRANDES NAVEGAÇÕES. ASCENSÃO
DA BURGUESIA.
DIREITO CIVIL: LENTO, FORMAL, SOLENE.
NÃO SERVIA PARA OS COMERCIANTES. INTENSIFICA -SE O USO DO DIREITO COMERCIAL, UM DIREITO INFORMAL
E CÉLERE.
O comerciante se inscrevia na corporação de ofício e ele passava a ser regido pelo direito comercial.
2 FASE

Séc. 19. Napoleão – Intenção era regular a TOTALIDADE das relações sociais.

Fase objetivista. teoria dos atos de comércio – movimento das grandes codificações registrados no
grande código de comércio francês de 1807.

Se liga! Nosso código comercial brasileiro de 1850 usou essa teoria.

Quem era considerado comerciante nessa fase? Quem praticasse os atos de comércio. Então existia um
rol, que era um rol taxativo.

Se você não praticasse os atos que estavam naquele rol, você não era considerado comerciante e iria ser
regido pelo direito civil.
2 FASE

- AO SER REGULADO PELO DIREITO COMERCIAL, O COMERCIANTE PASSAVA A SE SUBMETER A UM REGIME


JURÍDICO ESPECÍFICO.

- VANTAGEM: O Direito a prorrogação dos prazos de vencimento das obrigações em caso de necessidade,
por exemplo.

Problema: não existe um método científico atemporal que determine qual a atividade deve entrar ou ficar
de fora. EX: prestação de serviços não estava no rol. Atividade de seguros não estava no rol.

No Brasil tivemos essa fase, o Código Comercial de 1850 e o regulamento 737 do mesmo ano (trazia o rol
de atos de comércio). Logo, no Brasil, já iniciamos pela fase 2.
3 FASE

Fase Subjetiva Moderna (voltamos a olhar para a figura da pessoa, do empresário) – século XX

Itália. 1942 - implementa um novo sistema da regulação das atividades econômicas dos particulares – se
adota então a teoria da empresa, rompendo com aquela lista dos atos de comércio.

unificação do sistema obrigacional. A partir de agora não existiriam mais obrigações civis e obrigações
comerciais, passando a ser uma coisa só. O direito comercial fora incorporado pela legislação civil.

Nota! Isso não atrapalha em nada a autonomia da nossa disciplina.

Estamos no brasil nessa fase, pois nosso CC de 2002, que entrou em vigor em 2003, se inspirou no CC
Italiano de 42.
3 FASE

Nesse momento, o direito comercial deixa de cuidar de determinadas atividades e passa a disciplinar uma
forma específica de produção ou circulação de bens e serviços.

O antigo Código Comercial, de 1850, tornou -se defasado e teve sua maior parte revogada em 2003. Cuida!
restaram somente artigos sobre direito marítimo.

Código Civil de 2002 - direito empresarial, uma versão mais ampla e complexa do que o direito comercial.

Aqui temos a adoção da teoria da empresa, pois o código civil nos diz , em uma palavra, que empresa é
uma ATIVIDADE.
3 FASE

O nome da matéria é direito empresarial ou comercial?

Chame do que quiser. Embora tenhamos inaugurado no CC de 2002 a teoria


da empresa, o art. 22, inciso I da CF/88, diz que é competência privativa da
união legislar sobre DIREITO COMERCIAL.

Cuidado!

O CC de 2002 revogou toda a primeira parte do Código comercial de 1950


(comércio terrestre) mas, a segunda parte (comércio marítimo) está em
vigor.

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