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Como fazer um estudo de

Benchmarking
Interno
O que é
Benchmarking
Interno?

Estudos de Benchmarking interno consistem no comparativo


entre processos, equipamentos ou pessoas dentro de
sua própria empresa em busca das melhores práticas
operacionais. Essa prática vem sendo adotada como padrão
por empresas que aplicam planos de melhoria contínua,
permitindo a maximização de performance e resultados.

Essa é uma metodologia extremamente eficiente, principalmente no


setor mineral, pois permite atingir ganhos significativos sem grandes
investimentos, através de análises, feedbacks e acompanhamentos
periódicos, difundindo as melhores práticas da organização de forma
visual e constante. O Benchmarking consistente pode auxiliar você a:
• Melhorar a eficiência e a qualidade de processos internos;
• Medir e comparar performances passadas;
• Trazer uma melhor compreensão de sua operação, facilitando
o comparativo com as melhores práticas de mercado;
• Reduzir custos, aumentando a margem de
lucro e a capacidade de investimento.
Como aplicar o processo de
Benchmarking Interno?
A aplicação de processos de
Benchmarking Interno, apesar DEFINIR
de não ser complexa, demanda OBJETIVOS
disciplina, colaboração e um
olhar crítico para os métodos.
A primeira etapa para
implementar a metodologia
de Benchmarking Interno ENTENDER/
IMPLEMENTAR DOCUMENTAR
é olhar para suas metas, MELHORIAS O PROCESSO
que correspondem ao nível
de performance desejado
para o seu processo ou
empresa como um todo.
Para que a metodologia seja
CRIAR COLETAR
implementada com sucesso, PLANO DADOS
é necessário um trabalho
contínuo, seguindo etapas
como definir objetivos,
coletar dados, entender e
documentar processos, medir
performance, criar planos de
ação e implementar melhorias.
A seguir, mostramos um MEDIR
passo a passo de como seguir PERFORMANCE
cada uma dessas etapas.
PASSO

Definir objetivos
O primeiro passo é verificar e decidir quais os processos críticos que
necessitam de melhorias para que a empresa atinja os resultados
esperados. Após, esses processos devem ser priorizados com base no
que é mais importante para o negócio e para as partes interessadas.
Uma vez realizada a priorização, é possível definir quais as
informações precisam ser coletadas e quais os indicadores
utilizar para monitorar o processo de Benchmarking.

EXEMPLO
Uma operação não consegue cumprir suas metas de
produção, apesar da frota de caminhões possuir DF e UF
dentro de valores aceitáveis. Logo, foi identificado um
problema na produtividade, que é impactada por:
• Carga média;
• Tempos fixos;
• Distância de transporte;
• Velocidade.

Após alinhamento entre as partes interessadas, foi


definido que o foco do Benchmarking será a velocidade.
Assim, os indicadores acompanhados serão:
• Produção total (t);
• Produtividade (t/h);
• Velocidade média (k/h).

Para que seja possível calcular os indicadores definidos,


será necessário coletar as seguintes informações:
• Tempos de cada etapa dos ciclos, segmentadas por
equipamento, operador, origem e destino;
• Distância percorrida em trânsito vazio e cheio durante os ciclos;
• Carga média dos ciclos.
PASSO

Entender o processo atual


O mapeamento do processo atual ajuda a entender em detalhes
cada uma de suas etapas, possibilitando a identificação de
gargalos operacionais, pontos de melhoria e oportunidades
que possam contribuir para o atingimento dos resultados.
Uma dica interessante é documentar o processo, tanto
operacional, quanto os passos realizados durante o estudo
de Benchmarking. A documentação serve como apoio
para que os colaboradores consultem como as atividades
devem ser realizadas, perpetuando as boas práticas.

EXEMPLO
No caso do estudo de velocidade, com objetivo de
aumento da produtividade, é necessário acompanhar
a operação dos caminhões para entender o contexto
operacional. Alguns pontos a serem analisados:
• Rotas e distâncias percorridas;
• Condição de pistas e acessos;
• Expertise dos operadores;
• Condições mecânicas
dos equipamentos.
PASSO

Coletar dados
A coleta de dados confiáveis, representativos e padronizados é
fundamental para o sucesso do Benchmarking e demanda uma
boa metodologia para garantir que as decisões sejam tomadas
de forma assertiva. Ela não só é importante para medir a
performance atual da operação, como também será responsável
durante o acompanhamento das melhorias implementadas.
É importante lembrar que os dados coletados devem ser
relevantes para o objetivo e indicadores definidos no 1º passo.
Uma vez em posse dos dados, é necessário analisar as
informações disponíveis para avançar para próxima etapa.

EXEMPLO
Empresas que utilizam o Mining Control, da FAST2 Mine, já
estão munidas de dados, que são coletados de forma contínua,
padronizada e, principalmente, íntegra. O sistema entrega,
através de diversos relatórios, as informações com um excelente
nível de granularidade para realização das análises.
PASSO

Medir performance
A partir dos dados coletados e da análise dos KPIs será possível
identificar gargalos operacionais e os pontos de baixa performance
dentro dos processos. Segmentar, classificar e confrontar as
informações encontradas é uma forma efetiva de entender quais
são os gaps operacionais que estão impactando sua performance.

EXEMPLO
Após analisar a velocidade média desempenhada por
tipo de operação, equipamento, turno e turma, verificou-se
uma discrepância na performance individual dos
operadores, como mostra o gráfico abaixo:

13,6 km/h

11,4 km/h
META META META

8,9 9,2 9,3 10,1 11,7 13,2 14,1 14,7


KM/H KM/H KM/H KM/H KM/H KM/H KM/H KM/H
Operador 1 Operador 2 Operador 3 Operador 4 Operador 5 Operador 6 Operador 7 Operador 8

Velocidade média do operador Média geral Média inteligente

A partir dessa análise, foi identificado que existe um número


considerável de operadores que desempenham velocidades abaixo
da média geral. Dessa forma, o plano de ação será orientado para
que os operadores de menor performance atinjam a meta geral.
PASSO

Criar um plano de ação


Uma vez identificados os pontos que mais impactam na performance
operacional, chegou a hora de criar um plano de ação! A
implementação do plano demanda comprometimento de todas as
partes e é fundamental que as diretrizes e metas sejam claras para
que todos possam realizar corretamente as atividades planejadas.

EXEMPLO
O plano de ação definido para o problema da velocidade
média consiste em um trabalho de treinamento e orientação
dos operadores, com adição de melhorias pontuais de
infraestrutura da mina. Algumas das tarefas definidas foram:
• Conversar com operadores de menor performance
para entender suas dificuldades;
• Orientar e treinar operadores de menor performance;
• Realizar manutenções periódicas nos trechos da mina
que impedem o atingimento de maiores velocidades;
• Apresentar resultados nos Diálogos Diários
de Segurança (DDS) semanalmente;
• Criar padrão de treinamento de novos
colaboradores e organizar eventos de reciclagem
com melhores práticas operacionais.
PASSO

Implementar melhorias
A implementação das mudanças é o ponto crítico para alcançar as
melhorias projetadas. Além de implementar, é essencial realizar
o acompanhamento periódico das atividades e da performance
dos colaboradores envolvidos. Segue algumas dicas:
• Orientar os colaborados em relação as suas atividades
e as melhores práticas operacionais;
• Analisar periodicamente a performance da operação;
• Realizar checkpoints de acompanhamento para garantir
que as atividades estejam sendo cumpridas;
• Fornecer feedback, conversar com as áreas envolvidas
e ajustar o plano quando necessário.
PASSO

Analisar resultados
e repetir o processo
O último passo é voltar para o início! Após implementar as
primeiras mudanças, é importante que o novo processo passe
por todos os passos anteriores para confirmar a efetividade
das melhorias e identificar novas oportunidades de ganho.
É fundamental que todas as partes envolvidas estejam
cientes de seu papel dentro do processo e tenham acesso
as documentações e instruções para que a excelência
operacional seja perpetuada dentro da empresa.

EXEMPLO
Através da aplicação de Bechmarking interno é possível alcançar
resultados expressivos! Usando o exemplo acima como base,
uma simples melhora na velocidade média dos caminhões tem
o potencial de ser suficiente para cumprir metras de produção.
Segue a análise completa para quantificarmos o potencial:
• Frota de 15 caminhões basculantes;
• Disponibilidade Física 88% ;
• Utilização Física 83% ;
• Produtividade de 106 t/h;
• Velocidade média geral de 11,4 km/h.

Após identificar e orientar os operadores de menor


desempenho para que atinjam a média geral,
foram alcançados os seguintes resultados:
• Velocidade média geral à aumento para 13,64 km/h;
• Produtividade à aumentou para 112,7 t/h;
• Ganho de 52.852 toneladas no mês.
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