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2º Grupo
Celeste António
Delfina Paulo
Fátima Moreira
Máiza Feliciano
Patrícia Lino
Quelimane
Junho de
2022
2º Grupo
Celeste António
Delfina Paulo
Fátima Moreira
Máiza Feliciano
Patrícia Lino
Edson Jackson
Quelimane
Junho de
2022
Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Objetivos.....................................................................................................................................4
Objetivo Geral.............................................................................................................................4
Objetivos Específicos..................................................................................................................4
Metodologias...............................................................................................................................4
Idades Indicadas..........................................................................................................................5
Indicações:..................................................................................................................................5
Contraindicações:........................................................................................................................5
Via de Administração:................................................................................................................5
Números de doses:......................................................................................................................7
Vacina anti-Polio......................................................................................................................11
Composição e apresentação......................................................................................................12
Idade de aplicação.....................................................................................................................12
Via de administração.................................................................................................................12
Esquema....................................................................................................................................13
Eventos adversos.......................................................................................................................13
Contraindicais...........................................................................................................................13
Conclusão..................................................................................................................................14
Referencias bibliográficas.........................................................................................................15
Introdução
A vacina que é o objeto de nosso estudo, mundialmente conhecida como vacina tríplice
bacteriana ou vacina DTP, esteve no centro de controvérsias sobre avaliação e
comercialização de vacinas para crianças pelo menos desde a última metade do século XX.
Estas controvérsias, demonstram transcender os limites da pesquisa científica, redefinindo
relações complexas entre a indústria, o governo, leis e direitos do consumidor, pelo menos no
que se observa principalmente na história ocorrida nos Estados Unidos da América.
Objetivos
Objetivo Geral
Conhecer a aplicação da vacina tríplice bacteriana ou vacina DPT de Hepatite B
Objetivos Específicos
Descrever a idade indicada para a vacina DPT;
Indicar a via de administração da vacina DPT;
Descrever a vacina Anti Pólio (VAP)
Metodologias
Para FONSECA (2002), métodos significa organização, e logos, estudo sistemático, pesquisa,
investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa que o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para
fazer uma pesquisa científica. Para a elaboração deste trabalho, foram usados os manuais
eletrónicos.
A vacina DTP é uma associação dos toxoides diftérico e tetânico com a bactéria Bordetella
pertussis inativada, tendo o hidróxido ou o fosfato de alumínio como adjuvante e o timerosal
como conservante.
Contém os tox0oides diftérico e tetânico (derivados das toxinas produzidas pelas bactérias
causadoras das doenças), e componentes da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella
pertussis), sal de alumínio como adjuvante, fenoxietanol, cloreto de sódio, e água para
injeção.
Idades Indicadas
A partir de dois meses.
Indicações:
Crianças com menos de 7 anos de idade. Mesmo as que já tiveram tétano, difteria, doença
causada pelo Haemophilus influenzae tipo b (Hib) e/ou coqueluche devem ser imunizadas,
uma vez que estas doenças não conferem proteção permanente frente a novas infecções.
Contraindicações:
Maiores de 7 anos.
Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias que se seguiram à aplicação de
dose anterior de vacina contendo componente pertussis.
Anafilaxia causada por qualquer componente da vacina.
Via de Administração:
As vacinas têm indicações específicas quanto à composição, apresentação, via de
administração, doses a serem administradas, idade recomendada, intervalo entre as doses,
conservação e validade.
Quanto as vias de administração, é possível administrar as vacinas por via oral, intradérmica,
subcutânea e intramuscular.
Via oral
A via oral é utilizada para a administração de soluções que são melhor absorvidas no trato
gastrointestinal. A dose é administrada pela boca e apresentados, geralmente, em gotas.
Na utilização desta via a solução é introduzida nas camadas superficiais da pele, isto é, na
derme. A via intradérmica é uma via de absorção lenta, utilizada para a administração da
vacina BCG-ID. O volume máximo indicado, introduzido por esta via, é de 0,5ml, sendo que,
geralmente, o volume corresponde a frações inferiores ou iguais a 0,1ml.
Na utilização dessa via a solução é administrada nas camadas subcutâneas. A via subcutânea é
utilizada para a administração de soluções que necessitam ser absorvidas mais lentamente,
assegurando uma ação contínua. Essas soluções não devem ser irritantes, devendo ser de fácil
absorção.
O volume máximo a ser introduzido por esta via é de 1,5ml. Vacinas, como a contra o
Sarampo, Caxumba e Rubéola (Tríplice Viral) tem indicação específica desta via.
Intramuscular
Na utilização desta via, a solução é introduzida no tecido muscular. Utilizada para a
administração de volumes superiores a 1,5ml de soluções irritantes (aquosas ou oleosas) que
necessitam ser absorvidas rapidamente e também quando é necessário obter efeitos mais
imediatos
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Números de doses:
Primeiro reforço: uma dose com intervalo mínimo de 6 meses após o término da
vacinação básica;
Segundo reforço: uma dose entre quatro e seis anos de idade com intervalo mínimo de
6 meses do primeiro reforço.
Caso a criança esteja com 4 anos ou mais e não tenha recebido o primeiro reforço, administrar
dois reforços com intervalo mínimo de 6 meses (observar a idade máxima para a
administração da DTP de 6 anos, 11 meses e 29 dias).
BCG – ID: dose única ao nascer. Via de administração: intradérmica, no braço direito,
inserção inferior do músculo deltoide.
O local da injeção pode ficar dolorido, inchado e vermelho. Os efeitos colaterais sérios são
raros. Eles incluem febre alta, choro inconsolável, problemas cerebrais, convulsões, choque
e reação alérgica grave.
A vacina DTaP ou Tdap não é repetida se ocorrerem convulsões em até três dias após a
aplicação da vacina ou outros sinais de mau funcionamento cerebral em até sete dias após a
aplicação da vacina.
Manifestações locais:
Inchaço, vermelhidão e dor no local da aplicação acontecem com 1,2% a 22,9% das
crianças vacinadas.
Inchaço extenso, atingindo todo o membro, ocorre em 2% a 3% das crianças vacinadas
com quatro ou cinco doses do tríplice bacteriano acelular infantil (DTP), em geral nas
primeiras 24 horas. A melhora espontânea é percebida em dois dias.
Mais raramente pode haver formação de abscesso no local da aplicação, estéril
(abscesso frio) ou infeccioso (abscesso quente), com pus.
Manifestações sistêmicas:
Febre baixa a moderada acomete até 30% dos vacinados, em especial quando da
aplicação da primeira dose e nas primeiras 24 horas (habitualmente entre três e 12
horas).
Febre alta ocorre em menos de três crianças a cada mil vacinadas.
Sonolência em 30% a 52,2% das crianças vacinadas. Tem início nas primeiras 24
horas e pode persistir por até 72 horas após. A melhora do sintoma se dá de maneira
espontânea, não sendo necessária conduta especial. Esse quadro não deixa sequela.
Perda de apetite de baixa intensidade e transitória é sintoma encontrado em até 27,2%
dos vacinados.
Vômitos acontecem em 2,5% a 21,6% das crianças vacinadas, melhorando
espontaneamente.
Choro persistente foi descrito em duas a cada mil crianças vacinadas, nas primeiras 24
horas.
Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) pode acontecer nas primeiras 48 horas
com frequência de 0,7 a cada mil crianças vacinadas e não deixa sequelas. Costuma
ser precedido por irritabilidade e febre. A criança torna-se pálida, perde o tônus
muscular e a consciência. Esse quadro pode durar desde alguns minutos até algumas
horas, mas, apesar de muito angustiante, melhora sem deixar sequelas. Sua ocorrência
não indica tendência de repetição quando da aplicação de doses subsequentes.
Convulsão, nas primeiras 72 horas, também de caráter benigno – não causa sequelas.
A chance de ocorrência é de 0,3 para cada mil crianças vacinadas. É aconselhável que
se faça uma investigação médica para verificar se foi de fato causada pela vacina.
Como os casos de convulsão associam-se a febre e não à vacina, não há
contraindicação para as próximas doses.
Encefalopatia pós-vacinal é muito rara e não foi comprovada relação com a vacina.
Entre 1993 e 2002, o serviço de vigilância em saúde do Canadá avaliou mais de 12 mil
registros hospitalares devidos a desordens neurológicas e não foi encontrado nenhum
caso de encefalopatia atribuível a DTPa, em um universo de mais de 6,5 milhões de
doses aplicadas.
Reações de hipersensibilidade são extremamente raras e estão associadas a reações
alérgicas como urticária, ou, em casos mais graves, anafilaxia. Nunca foi identificada
qualquer relação entre a anafilaxia e a vacina DTPa, de modo que sua ocorrência não
contraindica doses subsequentes da vacina. Estas reações podem surgir várias horas ou
dias após a aplicação da vacina, podem ter origens diversas (viroses, alimentos e
medicamentos, por exemplo), sendo muito pouco provável que reapareçam após a
aplicação de dose subsequente, portanto, neste caso, não há contraindicação.
Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para crianças com até 7
anos que:
Atualmente não há nenhuma correlação definida entre Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e
Pertussis (Acelular) e a proteção contra coqueluche. No entanto, nos estudos primários de três
doses descritos a seguir demonstrou-se a eficácia da Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e
Pertussis (Acelular) contra a coqueluche típica definida pela OMS (tosse paroxística por 21
dias ou mais, com confirmação laboratorial).
Os imunizados com Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Pertussis (Acelular) atingiram títulos
de anticorpos antipertussis superiores aos obtidos no estudo alemão de contatos domiciliares,
no qual a eficácia protetora foi de 88,7%.
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP) deve ser conservada sob refrigeração, à
temperatura entre +2ºC e +8°C. Não congelar. O congelamento leva a inativação da vacina.
Depois de aberto o frasco-ampola de múltiplas doses, a vacina pode ser utilizada no prazo
máximo de até 15 dias, se mantida em condições assépticas e sob refrigeração à temperatura
entre +2ºC e +8°C.
Vacina anti-Polio
A vacina contra a pólio protege contra a poliomielite, uma infecção viral muito contagiosa
que afeta a medula espinhal e o cérebro. A poliomielite pode causar fraqueza muscular,
paralisia e às vezes a morte.
A vacina contra a poliomielite pode ser combinada com outras vacinas, como a da difteria,
tétano e a vacina contra a coqueluche e, às vezes, a vacina contra a hepatite B ou vacina
contra Haemophilus influenzae.
Para obter mais informações, consulte a Declaração de informações sobre a vacina contra a
pólio dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças) (CDC).
Pelo fato de atualmente a poliomielite ser tão rara nos Estados Unidos, as pessoas acima de 18
anos de idade não vacinadas não recebem a vacina, a menos que tenham probabilidade de
ficar expostas ao vírus da poliomielite – por exemplo, se viajarem para uma área em que a
poliomielite seja comum (consulte CDC: Saúde do viajante), trabalharem em um laboratório
com materiais que possam conter o vírus ou tratarem pessoas que possam ter poliomielite.
Se as pessoas tiverem uma doença temporária, os médicos costumam aguardar para
administrar a vacina até que a doença esteja curada (consulte também CDC: quem NÃO deve
ser vacinado com essas vacinas?).
Composição e apresentação
A VOP é indicada para a prevenção da poliomielite e é produzida a partir de vírus vivos
atenuados em cultura de células derivadas especialmente de tecido renal de macacos da
espécie Cercopthecos aethiops. Contém os três tipos de poliovírus atenuados (tipos I, II e III).
Contém, além disso, conservantes (antibióticos) e Termo estabilizador (por exemplo cloreto
de magnésio e aminoácidos ou sacarose). É apresentada sob a forma líquida, habitualmente
em um conjunto de frasco, aplicador e tampa saqueável, moldados em plástico maleável e
resistente, contendo 20 ou 25 doses.
Idade de aplicação
A vacinação de rotina é recomendada a partir dos dois meses de idade. Situações
epidemiológicas especiais podem indicar a vacinação a partir do nascimento da criança. Em
campanhas maciças, a vacina é administrada nas crianças com menos de cinco anos de idade,
independente do estado vacinal prévio.
Via de administração
A vacina contra poliomielite deve ser administrada por via oral. Cada dose corresponde a duas
gotas, que equivalem a 0,1ml, ou de acordo com as especificações de cada fabricante.
Esquema
Esquema em vacinação de rotina: três doses a partir dos dois meses de idade, obedecendo a
um intervalo de 60 dias entre as vacinações. Uma quarta dose deve ser aplicada aos 15 meses
de idade. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.
Eventos adversos
Respeitadas as contraindicações, a vacina oral contra poliomielite tem segurança bem
estabelecida; no entanto, podem ocorrer quatro a 40 dias após a vacinação acidentes pós-
vacinais (paralisias flácidas), na proporção de um caso em cada 2.390.000 primeiras doses e
um caso para 13 milhões do total de doses aplicadas. Da segunda dose em diante as paralisias
pós-vacinais são ainda mais raras.
Contraindicais
Não existem contraindicações absolutas para a aplicação de vacina contra poliomielite.
Entretanto, nos casos abaixo, a criança deverá ser encaminhada aos Centros de Referência de
Imunobiológicos Especiais para receberem a vacina inativada do tipo Salk (VIP):
As crianças com aids devem receber a VIP; quando não disponível esta vacina, deve-se
utilizar a VOP; as crianças assintomáticas com infeção pelo VIH podem receber a VOP
(Consulte o Manual dos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais, Vacina de vírus
inativados contra poliomielite).
Conclusão
O PNI recomenda atualmente a vacinação universal das crianças contra hepatite B. Quando
não for aplicada na unidade neonatal, a vacina deve ser feita na primeira consulta ao serviço
de saúde. Pode ser aplicada simultaneamente com a vacina BCG.
Nas áreas de alta prevalência, deve-se também vacinar as crianças com seis-sete anos de
idade, por ocasião da entrada na escola, caso não tenham registro de esquema vacinal
completo contra a hepatite B. De modo semelhante, pode ser aplicada simultaneamente com o
BCG
Referencias bibliográficas
Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de Epidemiologia.
Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizais. Manual dos Centros de Referência
de Imunobiologicos Especiais. 2ª ed. Brasília: 2001.