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Vale SA
1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) foi criada pelo presidente Getúlio Vargas,
por meio do Decreto-Lei nº 4.352, em 1º de junho de 1942, com prazo de duração de 50 anos.
Nessa época estava ocorrendo a segunda guerra mundial onde os países pressionavam o Brasil
para entrar nesta guerra, foi criada por meio do arrendamento da Companhia Itabira de
Mineração e da Companhia Brasileira de Mineração e Siderurgia, seria capaz de alavancar o
fornecimento de minério de ferro para a indústria bélica americana na luta contra os nazistas.
A privatização da empresa ocorreu em 6 de maio de 1997 o atual presidente da república
disponibilizou aos compradores do BNDS, hoje essa empresa ser tornou privada conhecida
somente como vale.
Vale é hoje umas das maiores mineradoras globais. Nossas operações extrapolam
fronteiras, estamos presentes em cerca de 30 países, compartilhando nossa missão de
transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável. Além da
mineração, atuamos em logística – com ferrovias, portos, terminais e infraestrutura de última
geração em energia e em siderurgia.
Tem como base a produção em massa de minérios, onde é a maior produtora mundial
de minério de ferro, pelotas e níquel. A seguir iremos ver como e extraídos os minérios e onde
são aplicados.
acabamento das torneiras de metal e a energia do controle remoto, uma vez que é
essencial na produção de itens que vão desde moedas até mesmo um carro.
Com passar dos anos a vale vem ser tornando cada vez melhor nos seguimentos de
ética e transparência, compromisso e sustentabilidade. A vale tem como missão, visão e
valores os seguintes lemas a seguir.
Missão
Transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável.
Visão
Ser a empresa de recursos naturais global número um em criação de valor de longo
prazo, com excelência, paixão pelas pessoas e pelo planeta.
Valores
A vida em primeiro lugar.
Valorizar quem faz a nossa empresa.
Cuidar do nosso planeta.
Agir de forma correta.
Crescer e evoluir juntos.
Fazer acontecer.
Na Mineração
Temos o compromisso de manter a nossa posição de liderança no mercado global de
minério de ferro, por meio do aumento da capacidade de produção, do corte de custos e do
controle da nossa cadeia produtiva.
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2. INTRODUÇÃO
O presente relatório foi desenvolvido pelo o estagiário Jonata Andrade da silva na
empresa VALE S.A de Ourilândia do Norte- Pará. Tem como objetivo demonstrar as
atividades desenvolvida durante o período de estágio e aprimorar os conhecimentos teórico e
práticos na área de engenharia da manutenção e confiabilidade.
O estágio iniciou na modalidade home office e atualmente está na modalidade hibrida
aonde o estagiário vai mais de uma vez ao site para aprimorar seus conhecimentos práticos e
teóricos, o estágio foi desenvolvido obrigatoriamente para a conclusão do curso de engenharia
da produção e aprimoramento do desenvolvimento do conhecimento prático.
Apoio ao time de engenharia de manutenção e confiabilidade na elaboração e
revisão de planos e estratégia de manutenção, gestão dos dados mestre do SAP, cadastramento
e gestão de materiais de manutenção, coleta de dados, organização e elaboração de
apresentações de análise de falhas, atualizações de materiais relacionados a FMDS e reuniões
de performance e edição de documentos e relatórios técnicos.
Foi compreendido como elaborar os estudos de confiabilidade quantitativa e
qualitativa que visam suportar a tomada de decisão dos ativos críticos, usando as ferramentas
adequadas de acordo com os procedimentos padrões da empresa para a engenharia de
manutenção e confiabilidade, no qual o primeiro momento aprendi a elaborar as RAF
(Análises de falhas para o tratamento de perdas pontuais e sistêmicas), sejam elas de rotina ou
críticas. Também obtive um aprendizado na parte da elaboração do FMEA que é o processo
sistemático que identifica as formas como um equipamento ou sistema pode falhar (modos de
falha) e os efeitos da falha. O FMEA também identifica as possíveis causas de falhas e a
probabilidade de falhas serem detectadas antes que ocorram. Como elaborar o mapeamento
dos Riscos Críticos, pelo HIRA (Hazard Identification and Risk Analysis) ou pela aplicação
da matriz de classificação de riscos indicados nos Riscos de Negócio. Os padrões técnicos da
Diretoria de Gestão de Ativos devem ser implantados nos ativos indicados aos controles dos
Riscos Críticos.
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3. METODOLOGIAS DE CONFIABILIDADE
Os estudos de confiabilidade quantitativa e qualitativa visam suportar a tomada de
decisão do negócio no que tange a gestão dos seus ativos, sendo alguns deles aplicados de
maneira proativa às falhas e outros de maneira reativa.
As principais ferramentas de confiabilidade são:
RAF (Relatório de análise de falha): Análises de falhas para o tratamento de perdas
pontuais e sistêmicas, sejam elas de rotina ou críticas.
FMEA (Failure Mode and Effect Analysis): processo sistemático que identifica as
formas como um equipamento ou sistema pode falhar (modos de falha) e os efeitos da
falha. O FMEA também identifica as possíveis causas de falhas e a probabilidade de
falhas serem detectadas antes que ocorram.
RCM (Reliability Centered Maintenance): metodologia baseada na avaliação de
forma estruturada das funções, falhas funcionais, modos de falhas e suas
consequências de um ativo ou sistema, suportado por uma lógica de decisão para a
definição de uma estratégia de manutenção eficiente com foco na preservação da
função do sistema e não do ativo.
Análise LDA (Life Data Analysis): modelos probabilísticos que descrevem
matematicamente a vida do equipamento e permite a realização de previsões
extrapolando as informações em relação ao tempo.
Análise RDA (Recurrent Event Data Analysis): modelos probabilísticos,
semelhantes a Análise LDA, que descrevem matematicamente a vida de um
equipamento reparável e permite a realização de previsões extrapolando as
informações em relação ao tempo.
Análise RAM (Reliability, Availability and Maintainability): simulação numérica
para estimar dados e projeções futuras de confiabilidade, disponibilidade e
manutenibilidades.
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uma grave dificuldade para cumprir os prazos determinados seguindo norma da empresa ou
que não comprometa muito a qualidade da análise.
IER %=
∑ nº RCA ' s tratadas Provenientes dosGatilhos ×100 %
∑ nº Falhas Geradorasde gatilhos
O indicador IER deverá apresentar valor superior a 90%, sendo considerado o prazo
estipulado para a realização das análises.
IEA – Índice de Execução das Ações: mede a aderência de execução
das ações propostas nas Análises de Falha.
IEA %=
∑ nº ações totais previstas até a data−∑ nº ações atrasadas × 100 %
∑ nº ações totais previstas até a data
A finalização da ação no STRATWS deve ser executada pelo responsável pela ação
após a divulgação da execução junto com suas evidências. A gestão das ações será via
Controle Unificado de Ações. A verificação da eficácia da RAF consiste em saber se, após a
execução dos planos de ação, houve reincidência ou não do modo de falha ou se há uma
tendência estatística para isso. Essa eficácia será calculada com um indicador:
IETP - Índice de Eficácia do Tratamento de Perdas: mede a
capacidade das RAF’s em reduzir/mitigar problemas e gerar valor para a companhia
IETP %=
∑ nº RCA ' s Eficazes x 100 %
∑ nº RCA ' s Elaboradas
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Para essa verificação, deverá ser analisado o modo de falha (Equipamento, causa
e falha para Usina ou Logística e Frota, Sistema e Conjunto para os equipamentos de
Mina) que foi alvo da Análise de Falha e sua tendência ao longo do tempo, conforme a
Figura abaixo. A RAF será considerada eficaz se houver diminuição de, no mínimo,
50%
Caso não seja realizada a análise de eficácia, a RAF será considerada ineficaz.
Essa análise indica, em uma planilha, os itens do processo (item e função), das falhas
possíveis (tipo de falha, efeito e causa e suas gravidades), o que é feito atualmente (controle e
sua gravidade), ações previstas em manutenções corretivas (melhoria, responsável, data
prevista de execução e data real de execução) e pontuação encontrada com as notas atribuídas
pela equipe de criação do FMEA (gravidade, ocorrência, detecção e grau de risco). Essas
notas atribuídas, gravidade, ocorrência e detecção, foram multiplicadas e o resultado nos
direciona a ações necessárias. Na figura 2, abaixo, podemos observar as notas atribuídas e o
grau de risco, conforme valor da multiplicação das notas.
A classificação de ativos é essencial para uma abordagem seletiva e deve ser utilizada
para identificar ativos do processo produtivo quanto a sua criticidade e seu grau de prioridade.
Figura 2 - Associação dos Ativos Críticos aos controles dos Riscos Críticos.
5. CONCLUSÕES
A realização desse trabalho tomou ainda mais clara a necessidade que o especialista
em engenharia da produção tem de se preparar para atender a demanda do mercado, no que se
refere a uma formação ampla, aumenta a chance que o engenheiro de produção tem de
alcançar o sucesso no mercado de trabalho, o que torna a engenheira de produção uma
profissão favorável e atraente para qualquer pessoa que tenha interesse e vocação nessa área.
O estágio supervisionado é uma forma do estudante de engenharia de produção ter a
oportunidade de conhecer as atividades diárias de um engenheiro que atua na área e ter uma
gama de conhecimento para entrar no mercado de trabalho, também desenvolver os conceitos
estudados ao longo do curso. Com tantas possibilidades, percebe-se que a jornada de trabalho
desse profissional pode ocorrer de várias formas, vai depender muito do seu perfil de trabalho,
de sua área de atuação ou pesquisa, assim como dos seus interesses particulares.
O estagiário está contribuindo nos levantamentos de dados, organização de
documentos, relatórios e apresentação diversas para engenharia de manutenção e
confiabilidade, visando sempre a redução e otimização do tempo de algumas atividades de
responsabilidade da equipe efetiva.
No estágio supervisionado estou aprendendo um pouco a mais sobre a engenharia de
manutenção e confiabilidade, pois já havia trabalhado na área da manutenção como
programador de manutenção, porém estou encantado com o processo da área de engenharia
pois é grandioso a forma de trabalho. Foi compreendido como elaborar os estudos de
confiabilidade quantitativa e qualitativa que visam suportar a tomada de decisão dos ativos
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aos riscos relacionados a saúde e segurança das pessoas, ao meio ambiente, a sociedade,
reputação da Vale e perdas financeiras decorrentes uma falha. Representada pelo campo
[Código ABC] no SAP, assume os valores “A” para ativos com maior importância, “B” para
importância intermediária e “C” para menor importância.
A maior dificuldade encontrada no estágio foi me adaptar a uma nova rotina, pois
estava saindo de uma empresa de alimentos e mudando para uma empresa de mineração, onde
os modelos de trabalhos são completamente diferentes e ainda fiquei um certo período na
modalidade de home office sem conseguir acompanhar o raciocínio do meu orientador e sem
conhecer os equipamentos da indústria.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICES
ELABORAÇÃO DE RAF
PERFIL DE PERDAS
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DESDOBRAMENTO - ANÁLISE
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MAPA DE 52 SEMANA