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Gestão da

Cadeia de
Suprimentos e
Logística
Conteúdo Semanas 4 e 5:
Componentes do Sistema de
Distribuição

Prof.ª Ana Caroline Dzulinski


Componentes do Sistema de Distribuição

Prof.ª Ana Caroline Dzulinski


Fundamentos do Transporte

A distribuição física do produto/serviço Dutoviário


através de meios de transporte impacta
diretamente no nível de serviço
oferecido ao cliente, e principalmente
Aéreo Rodoviário
nos custos logísticos envolvidos. Grandes
• Segundo Novaes (2015) o objetivo geral Grupos de
Transporte
da distribuição física é levar os produtos
certos, para os lugares certos, no
momento certo, com o nível de serviço
desejado e pelo menor custo possível. Aquaviário Ferroviário

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Fundamentos do Transporte

Corrêa (2014) cita que o planejamento do transporte depende da


configuração logística da cadeia de suprimento, que pode ser:

• Entrega direta
• Entrega com varejista
• Entrega com distribuidor e varejista
• Entrega com distribuidor e varejista usando milk run
• Entrega com Cross Docking e varejista, usando ou não milk run;

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Fundamentos do Transporte

• Entrega Direta: Este tipo de • Entrega com Varejista: o


entrega só é viável se o produto produto é despachado do
entregue proporciona uma boa fabricante para pontos de varejo
ocupação do modo de (que também servem como
transporte utilizado pontos de estocagem), onde é
disponibilizado para
conveniência do cliente

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Fundamentos do Transporte
• Entrega com Distribuidor e Varejista: á uma maior consolidação de
cargas, o que propicia maior eficiência nos transportes da cadeia de
suprimentos.
• A principal desvantagem desta configuração refere-se a inclusão de uma
camada de pontos de estocagem na cadeia de suprimentos, o que aumenta a
chance de ocorrência do "Efeito Chicote".

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Fundamentos do Transporte

• Entrega com Distribuidor e Varejista utilizando Milk Run: entregas ou


coletas programadas periódicas, com roteiro fixo.
• Volumes menores (estoques médios menores), porém com entregas
periódicas;
• Requer coordenação e troca de informação;

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Fundamentos do Transporte
• Entrega com Cross docking e varejista: É o Cruzamento que ocorre nos
pontos de distribuição, onde os produtos chegam dos fabricantes, em
docas colocadas em um lado da instalação, são descarregados, e cargas
mistas são enviadas de forma cruzada para outros caminhões em docas
no outro lado da instalação, onde são remontadas conforme pedidos das
lojas, carregadas e despachadas, sem estocagem intermediária.

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Third-party
logistics (3PL)
Provedores de Serviço Logístico ou logistics
providers

• Podem prestar serviços logísticos de transporte, mas também de


armazenagem, controle de estoques e outras atividades logísticas.
• No Brasil, as empresas também terceirizam, visando principalmente
reduzir custos, mas, por outro lado, querem melhorar o nível de
serviço oferecido através das competências do prestador de serviços.
Nesse contexto os prestadores de serviços logísticos representam
uma alternativa interessante a considerar.

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Perfis de Tarifas

Cargas Completas/ Frete Fechado ou Cargas


Fracionadas
Volume
Distância Cargas completas para transporte,
geralmente, refletem em valores mais
atrativos de transporte. No Brasil, onde
Demanda
utilizamos mais o transporte rodoviário,
cargas completas são mais atrativas tanto
para transporte próprio, quanto para
terceirizados.

É importante ressaltar que os


fatores que afetam as tarifas,
Tarifas geralmente são considerados
em CONJUNTO. Entretanto,
em algumas situações um
pode se sobrepor a outro.

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Perfis de Tarifas

Volume Podem ser uniformes, proporcionais,


Distância decrescentes e de cobertura.

Taxas uniformes são aquelas que consideram


Demanda um valor padrão de acordo com a origem e
destino (aéreo geralmente considera desta
maneira). Nas taxas proporcionais o valor
cobrado é por Km (geralmente o frete
ferroviário considera desta maneira a
distância na taxação), não levando em
consideração a origem e destino. As taxas
Tarifas decrescentes são taxa únicas cobradas para
uma “área” entre origem e destino. Taxas de
cobertura são relacionadas a origem ou
destino dos produtos transportados.
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Perfis de Tarifas
• Tarifas classificadas por produto:
• Peso por metro cúbico quando embalado para embarque;
• Valor por quilograma quando embalado para embarque;
• Risco relacionado a perda, dano, vazamento ou roubo em trânsito;
• Possibilidade de danificar outras cargas com as quais venha a entrar em contato;
• Riscos decorrentes de imprevistos durante o transporte;
• Tipo de contêiner ou embalagem quando suportando material de
responsabilidade em risco;
• Despesas de, e cuidado com, manutenção;
• Taxas sobre artigos similares;
• Relação equilibrada entre taxas de todos os artigos;
• Concorrência entre artigos de diversas descrições mas principalmente usados
para propósitos semelhantes;
• Condições comerciais e unidades de vendas;
• Condições de comércio; FATOR DE CUBAGEM
• Valor do serviço; Modal Rodoviário: 1m³ corresponde a
• Volume de movimentação para o país inteiro; 300 kg;
Modal Aéreo: 1m³ corresponde a 166,67
kg;
Modal Ferroviário: 1m³ corresponde a
1.000 kg/1 ton
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Perfis de Tarifas

• Vamos analisar como funciona o fator de cubagem?


Considere uma carga composta por paletes com as seguintes
proporções:
Cada caixa no palete tem 4,5 kg.
Sabendo que (supostamente) o
modal aéreo possua uma taxa de R$
65,00/kg, o rodoviário R$ 9,00/kg e o
ferroviário R$ 4,00/kg. A taxa deve
1,50 m
ser multiplicada pelo peso, ou fator
de cubagem (o que for maior).

Liste os valores que seriam cobrados


em cada modal.

1,00 m
1,20 m

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Perfis de Tarifas
• Valores cobrados:
• Volume do palete: 1,00 x 1,5 x 1,2 = 1,80 m³ • Aéreo: 300,006xR$ 65,00 = R$
• Peso da carga: são 24 caixas x 4,5 kg = 108 kg 19500,39
• Rodoviário: 540 x R$9,00 = R$4860,00
• Cubagem aéreo = 1,80 x 166,67 = 300,006 kg • Ferroviário: R$7200,00
• Cubagem rodoviário = 1,80 x 300 = 540 kg
• Cubagem do ferroviário = 1,80 x 1000 = 1800 kg

FATOR DE CUBAGEM 1,50 m


Modal Rodoviário: 1m³ corresponde a
300 kg;
Modal Aéreo: 1m³ corresponde a 166,67
kg;
Modal Ferroviário: 1m³ corresponde a
1.000 kg/1 ton
1,00 m
1,20 m

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Documentação

• Movimentações Nacionais

Conhecimento
de embarque

Seguro Fatura

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Documentação

• Movimentações Internacionais

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Modal
Rodoviário

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Principais aspectos

Lotação Fracionado

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Dimensionamento de Frotas
CUSTOS

1) Determinar a demanda mensal da carga;


2) Fixar os dias de trabalho/mês e as horas de trabalho/dia;
3) Verificar as rotas a serem utilizadas, analisando aclives, condições de
tráfego, irregularidades de pista, tipo de estrada, etc.;
4) Com dados sobre as rotas, determinar a velocidade no percurso;
5) Determinar os tempos de carga, descarga, espera, refeição e descanso
do motorista;
6) Analisar as especificações técnicas de cada modelo de veículo disponível,
a fim de determinar o que melhor atende às exigências para o transporte
desejado;
7) Identificar a capacidade de carga útil do veículo;
8) Calcular o número de viagens/mês possíveis de serem realizadas por
veículo;
9) Determinar o número de toneladas transportadas por veículo.

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Custos do modal rodoviário

A análise de custos do modal é


importante tanto para a empresa
que possui frota própria, quanto
para aquela que não possui, mas
pretende investir. Com o
levantamento dos custos é
possível analisar a viabilidade
entre investimento e
terceirização.

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Roteirização

• Um problema real de roteirização é definido por três fatores


fundamentais: decisões, objetivos e restrições

• Situações sem restrições: Ocorre quando a separação dos clientes,


pelos diversos roteiros, já foi realizada previamente, a questão da
restrição de tempo e de capacidade está resolvida. O objetivo é
encontrar a sequência de visitas que torne mínimo o percurso.
• Situações com restrições: Atualmente, tendo em vista a busca pela
maior eficiência e agilidade nas atividades de roteirização, as
organizações que dependem de roteirizações complexas com muitas
variáveis, utilizam softwares específicos para esse fim.
• Problema de otimização de rotas – Pesquisa operacional.

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