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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE

VITÓRIA - EMESCAM

LUDIMILA AMERICO NUNES ANDREATTA

ESTUDO DE CASO III: SINDROME DE DOWN

VITÓRIA
2020
LUDIMILA AMERICO NUNES ANDREATTA

ESTUDO DE CASO III: SINDROME DE DOWN

Relatório apresentado ao curso


de Enfermagem da EMESCAM,
dentro da disciplina Módulo de
Integração III, como requisito
parcial para avaliação.
Tutor (a): José Lucas Souza
Ramos

VITÓRIA
2020
SÍNDROME DOWN

O caso 3 nos proporcionou momentos bastantes enriquecedores, em todos os


encontros fomos surpreendidos com informações importantes sobre a síndrome de
Down. Essa síndrome também é conhecida e denominada como trissomia 21.

Segundo Peixoto (2014), durante a gestação é possível a realização de alguns


exames para detecção da Síndrome de Down. No 1º (primeiro) trimestre é possível
identificar os fatores de risco da mãe, avaliando sua idade acima de 40 anos ou por
ter tido um filho anterior com anomalia cromossômica, ou através de exames mais
preciso como a amniocentese. Esse exame é realizado por meio da coleta de uma
amostra do líquido que fica em volta do bebê ou através de uma biópsia de Vilo Corial
(BVC) para detectar os cromossomos anormais existente na síndrome de Down.

Todavia, para realização desses exames faz-se necessário introduzir uma agulha
dentro da barriga da gestante, aumentando, assim, o risco de um abordo. Em razão
do risco, aconselham-se a realização do teste de rastreamento que medem
substâncias (marcadores) no sangue ou na urina da gestante, assim como, a
avaliação do feto por ultrassonografia.

Além disso, é possível identificar a síndrome no momento do parto, isso se o


profissional de saúde estiver atendo às diferentes alterações na criança. Tendo em
vista que a criança com a síndrome de Down apresenta algumas alterações, tais
como: Nariz mais longos, face plana, união das sobrancelhas, pescoço largo com
acumulo de gordura. Acredito que a característica mais observada é uma linha a mais
na pálpebra dos olhos, que os deixam mais fechadinhos e puxadinhos para o lado e
para cima.

Achei muito interessante a fala da convidada Mariana, no momento em que defendeu


a questão do preenchimento da declaração de nascido vivo (DNV) na qual mostrou
sua indignação e insatisfação por parte de alguns profissionais de saúde que
deveriam facilitar a qualidade de vida, tanto dessas crianças quanto dos seus
familiares, se cada um fizesse o seu papel corretamente. Uma vez que, na DNV
constam algumas opções de dados, do recém-nascido (RN), que possam sinaliza
alterações físicas no RN indicando um possível diagnostico para síndrome de Down.
Entretanto, por falta de conhecimento, essas alterações são ignoradas no
preenchimento ou na análise da DNV já preenchida, consequentemente acabam por
não terem o devido controle de dados em relação a quantidade de crianças com a
síndrome de Down. Ocasionando assim, na maioria das vezes, retardamento do
desenvolvimento dessas crianças, principalmente, para aqueles cuja família não
possui nenhum conhecimento sobre a respectiva síndrome, por falta de informação e
orientação já no nascimento dessa criança.

Logo, essa falta de conhecimento e informação, acerca do diagnóstico precoce da


Síndrome de Down, pode acarretar ainda mais atrasos na vida dessas crianças. Uma
vez que elas apresentam atraso na fala, dificuldades motoras e de aprendizagem,
além de serem mais vulnerárias a doenças de coração e de problemas respiratórios.
Dessa forma, o diagnóstico tardio por parte da família dificulta ainda mais o
desenvolvimento das crianças, tendo em vista que não tem cura, mas há tratamentos
e estímulos para proporcionarem uma melhor qualidade de vida.

Além disso, os portadores da síndrome de Down podem contar com a ajuda dos
profissionais da saúde, como por exemplo, do enfermeiro, que busca orientar as
respectivas famílias; também das ONGS, em especial da APAE, que tem como
objetivo melhorar as condições de vida do portador e assegurar-lhes o
desenvolvimento intelectual, motor e social e a garantia dos direitos de cidadão.

É ainda comum, infelizmente, tristes relatos dos pais das crianças, com Síndrome de
Down, em relação as barreiras, existentes, de inclusão social dos seus filhos. Na
maioria dos casos, os portadores dessa condição são vítimas de preconceito porque
falta à sociedade conhecimento sobre essa condição genética.

Ainda que o preconceito da sociedade acerque vida de muitos portadores da


síndrome de Down, eles são plenamente capazes de levar uma vida comum e normal,
se ainda na infância, receberem os devidos cuidados, principalmente, se houver
compreensão da sociedade de que a diferença não significa um problema e muito
menos uma barreira para se viver.

Por fim, diante do o exposto, entendo que o estudo do caso 3 além do aprendizado
proporcionado, foi de suma importância para “quebrar” barreiras em relação ao lidar
com os portadores da Síndrome de Down. Levarei comigo os ensinamentos,
principalmente, em relação a superação das dificuldades. Assim, como exposto pela
moça no cine vídeo, “todos nós termos limites e eles superam isso todos os dias.”

Gratidão a todos os orientadores e palestrantes


por esse aprendizado inesquecível.
Ludimila.

REFERÊNCIA:

PEIXOTO, Sérgio. Manual de assistência pré-natal. Federação Brasileira das Associações


de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2a. ed. -- São Paulo 2014.

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