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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARNHÃO

PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO – PROG


CENTRO DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PROGRAMA ENSINAR
CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA
DISCIPLINA: GESTÃO EDUCACIONAL
ACADEMICOS: DONIDIO LÁZARO, GIZELMA BARROS, JOÃO PAULO,
LETICIA MAYANE E SALOMÃO LEMOS

TEMA: O SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

A gestão escolar é influenciada por diversos fatores que se enquadram no


decorrer das relações humanas. Na perspectiva de estar em processo,
compreendê-lo é um desafio tanto para gestores quanto para educadores. Nesse
sentido, é fundamental compreender todos os aspectos da formação de um
aluno completo e completo no ambiente escolar. Esse ambiente é regido por
conceitos sobre o ser humano, consciente ou não.
Embora existam abordagens de gestão que consideram as pessoas de
forma holística e ajustam a prática e o currículo de acordo com essa visão,
historicamente o conceito de pessoa foi fragmentado, dicotomizado e tratado de
acordo nas instituições em que participa, e é claro que nas instituições escolares.
Portanto, considerar o impacto das escolas no tratamento da pessoa integral
proporcionará à formação do futuro cidadão a compreensão de sua totalidade,
seja ela biológica, social, psicológica, entre outras possibilidades de
compreensão.
Buscando compreender algumas das classificações possíveis para poder
compreender os aspectos que limitam ou ampliam o conceito de ser humano,
como estudante citaremos alguns métodos de lidar com a organização das
escolas, explicados por Libâneo, sejam socialmente críticos ou tecno-científico.
As ciências tecnológicas apresentarão diferenças significativas em relação às
críticas sociais. A visão burocrática da tecnociência, tomada de decisão de cima
para baixo, controla suas metas de eficiência, sua estrutura é hierárquica e as
pessoas e os planos de ação são menos envolvidos. Portanto, o vínculo positivo
com a atuação dos envolvidos no processo educativo não é levado em
consideração. É gerida como uma empresa com funções claras, com pouco
espaço para reorientar objetivos, buscar o tecnicismo em detrimento da
flexibilidade que o ambiente escolar precisa para manter um ambiente
participativo, correndo o risco de se perder no processo não educativo.
Dentro da concepção científico-racional onde domina a visão da escola e
do especialista escolar. A verdade é proposital e imparcial e deve ser
funcionalmente sólida, isto é, organizada, organizada e controlada para alcançar
os mais altos níveis de realização e eficiência dos serviços escolares.
Por outro lado, o conceito de crítica social caracteriza-se como um sistema
que valoriza a interação social e um contexto sócio-político democrático – ao
possibilitar que membros de um grupo escolar se engajem em discussões e
deliberações colaborativas. Como tal, é uma construção social de contribuição
aberta definida coletivamente. Uma característica fundamental da gestão social
crítica é a descentralização.
Focando nossa atenção na formação do indivíduo, vemos na gestão
crítica social as diversas possibilidades de ampliar nossa visão para a existência
de uma prática educativa que valorize a formação do ser humano como um todo.
O comportamento que o processo de gestão induz na mediação existente deve
ser analisado desde a formulação do programa político da escola, até a análise
do impacto do programa no trato com as relações aluno e professor-aluno.
O conceito tecno-científico reflete uma educação especificamente voltada
para o mercado de trabalho, claramente influenciada pelo modelo de produção
de Taylor e Ford e psicologia behaviorista, com poder concentrado no diretor, e
filiação destacada, algumas mais autoritárias que outras. é controlado por um
conjunto de normas, regras e procedimentos burocráticos, ignorando objetivos
humanos e institucionais, mas enfatizando a conclusão de tarefas.
O conceito de autogestionario é caracterizado pelo poder coletivo da
escola. As decisões são deliberadas em assembleias e reuniões, eliminando-se
todas as formas de autoridade e poder pessoal. A governança funciona por meio
de eleições e rotações e busca a auto-organização da comunidade. Recusa a
normas e a sistemas de controle, acentuando a responsabilidade coletiva.com
ênfase nas inter-relações, mais do que nas tarefas”.
Na gestão interpretativa, toma o significado subjetivo, as intenções e as
interações das pessoas como elementos prioritários para analisar os processos
organizacionais e gerenciais. Nesse sentido, esse tipo de gestão prioriza o
comportamento organizacional em detrimento do comportamento
organizacional. Em outras palavras, as ações organizacionais refletem as
interpretações, percepções, experiências, valores e ações dos agentes
educacionais, minimizando aspectos normativos, formais e estruturais e
maximizando os valores e práticas vivenciadas. Portanto, a gestão explicativa é
exatamente o oposto da gestão tecno-científica.
Por outro lado, a governança democrático-participativa propõe afirmar,
por meio do diretor, a eficiência e a participação dos órgãos educacionais
relacionados. Nosso autor defende que a governança democrático-participativa
"busca uma política de enfrentamento das questões organizacionais e de
governança, por meio da coleta de informações factuais", em consonância com
os objetivos sociais e políticos e educacionais da instituição. Nesse sentido, o
supervisor acompanha e avalia todo o trabalho de forma sistemática,
identificando problemas e reorganizando o curso de ação e a tomada de
decisões. Além disso, neste tipo de administração “todos são dirigidos e
dirigidos; todos estão testando e sendo testados. Ênfase em ambas as atividades
e relacionamentos.

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