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Bom, partindo das ideias que já foram apresentadas por Carol a cerca desse

sistema de funcionamento do nosso aparelho psíquico, Freud apresenta a ideia de que, quando
se tem uma estimulação ali na extremidade perceptiva e ela percorre todo o sistema até a
extremidade motora, são deixados ou marcados ao longo desse percurso, alguns traços dessa
percepção: e esses podem ser descritos como traços mnêmicos que também são/exercem a
função do que a gente entende como memória.

Então assim, a gente teria o primeiro traço, que é o traço perceptivo ou


extremidade perceptiva, que não sofre modificações dos estímulos sensoriais que estão
chegando ali, então ele não retém memória. Todavia, esse traço perceptivo é que supre o
aparelho psíquico dos elementos sensoriais. E em seguida a gente teria os traços
mnêmicos, que pra executar essa funcionalidade da memória, eles transformam essas
excitações momentâneas do traço perceptível em traços permanentes.

Só que assim, Freud aponta que esse sistema não necessariamente retem essas
modificações de forma fiel. E esse é um dos fatores que corroboram na questão de que esse
aparelho psíquico não retém apenas o simples conteúdo dessas percepções que chegaram ali
naquela extremidade perceptiva. E esses apontamentos são justificados com a ideia de que a
memória está mutuamente combinada com as percepções. E essa interação, entre esses dois
elementos, é dado o nome de associação, que é um conceito bastante desenvolvido no
“Esquecimento dos Sonhos”, primeiro texto. E como o traço perceptivo não tem memória,
ele também não tem nenhum traço associativo, então meio que ele não pode aplicar
nenhuma alteração caso os traços mnêmicos passem a exercer alguma influência ou
modificação sobre as excitações que estão chegando no aparelho.

Bom, posteriormente a esses apontamentos de Freud, ele começa a trabalhar com


dois elementos que estão presentes entre essas duas extremidades do sistema e que são
importantíssimos para a teoria dele no geral, que é a questão da instância crítica e da instância
criticada. Na qual a instância criticada estaria submetida a instância crítica no que tange o
acesso direto a consciência. E esse esqueminha que o freud faz, nada mais é do que como ele
também aponta nos outros textos e posteriormente é a informação que ele dá, é a questão do
consciente e inconsciente. Então A instância criticada é o inconsciente, que está submetido ao
pré-consciente que tem uma relação mais próxima com o consciente e que limita o acesso ou
passagem das excitações lá do inconsciente para o consciente. Fora que, essa instância crítica
é também responsável pelas nossas ações voluntárias e consciente durante o estado de vigília.
Impulso da formação do sonho

Caráter regressivo

Catexias

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