REVISÃO BIOFÍSICA 3

BIOFÍSICA DOS FLUID O ❖ Se, ao contrário, puxarmos o embolo, iremos

❖ 60% da massa é constituída de fluidos intracelular aspirar sangue para o interior da seringa.
e intersticial, além de plasma.

❖ À luz da física, quando apertamos o embolo – a

pressão no interior da seringa ficou maior que a
pressão sanguínea, o medicamento acelerou e
entrou na corrente sanguínea.

❖ Conhecer e entender alguns conceitos de fluidos e

dinâmica dos fluidos e das soluções é muito
importante
❖ Quando a pressão no interior da seringa ficou
Conceito de fluido menor que a pressão sanguínea e o sangue entra
na seringa.
❖ O termo fluido abrange tanto líquidos como
gases; fluem.
❖ Não têm forma definida.
❖ Quando submetidos a forças apropriadas, camada
desliza em relação às adjacentes.
Exemplo com um gás: Respiração.
O que é pressão hidrostática?
Para inspirar, é necessário expandir o tórax. Ao encher o
É a força que um fluido contido num recipiente exerce sobre peito a pressão no interior dos pulmões torna-se menor
uma área. Pressão é definida como o quociente entre uma que a atmosférica e, então, o ar acelera entrando nos
força e a área sobre a qual atua (p = F/A). Essa relação força e pulmões.
área pode ser exemplificada pela pressão sanguínea
Na expiração, a retração do tórax faz com que a pressão
dos pulmões fique maior que a atmosférica e o ar acelera
para fora.

❖ Unidades de medida de pressão: Força/área,

como N/m2 =
❖ Pascal (pa); comum usar-se também a atmosfera
(atm); Altura de colunas de mercúrio (mm Hg).
❖ Barômetro de mercúrio – medida da pressão Qual lei da física é essa?
atmosférica
Por que quando puxamos o embolo da seringa ou expandimos os
❖ 1 atm = 1 x 105 pa = 760 mm Hg
pulmões a pressão dentro dessas estruturas torna-se menor? A
❖ Vamos aplicar o conceito de pressão
resposta está na lei de Boyle, que nos diz que: “quando aumentamos
❖ Ao apertarmos o embolo, iremos romper a inércia o volume do local que contém o fluido, a pressão em seu interior
e criar uma aceleração para fora da seringa, diminui e, paralelamente, quando diminuímos o volume a pressão
fazendo com que o medicamento entre na veia. aumenta”!

Lei da dinâmica dos fluidos
❖ Lei fundamental da dinâmica dos fluidos:
❖ Só ocorrerá aceleração de um fluido se houver
diferença de pressão entre dois pontos;
❖ Conclui-se também que a aceleração de um fluido
ocorre do ponto de maior para o de menor
pressão.
Dinâmica dos fluidos
❖ Movimentos básicos do coração: sístole e
diástole.
❖ Durante a sístole (contração) a cavidade dos
ventrículos diminui, a pressão interior aumenta e
o coração ejeta o sangue para os vasos.
❖ Já na diástole (relaxamento) os átrios aumentam
sua cavidade, a pressão interior diminui e o
coração aspira o sangue de volta.
❖ Esse modelo simples é a lógica do nosso sistema
circulatório!
Variação de pressão
❖ Pressão intraocular
❖ Humores aquoso e vítreo estão sob pressão (15
mmHg) e:
❖ Nutre córnea e cristalino (está entre córnea e íris);
❖ Mantém o globo numa forma e dimensão
aproximadamente fixas.
❖ Se o sistema de drenagem do humor aquoso for
bloqueado, a pressão ocular aumenta,
comprimindo a artéria retiniana além de lesionar
nervo óptico.
❖ Pressão sanguínea
❖ Medida com o esfigmomanômetro – coluna de
mercúrio
❖ A pressão do ar da bolsa é aumentada até que o
fluxo sanguíneo das artérias do braço seja
bloqueado;
❖ Primeiro som: quando a pressão do ar se igualar à
pressão sistólica;
❖ Último som: pressão diastólica.
❖ Mergulho subaquático
❖ O ouvido médio é uma cavidade de ar atrás do
tímpano.  Se a pressão nessa cavidade não for
igual à pressão do lado externo do tímpano, a
pessoa pode sentir mal-estar.
❖ Uma diferença de pressão de 120 mmHg pode
ocasionar sua ruptura.
❖ Em mergulhos a pressão nos pulmões aumenta –
facilitando passagem dos gases para o sangue;
❖ Ar: (78% N2 e 21% O2)
❖ A pressão parcial do oxigênio e nitrogênio faz com
que maior número de moléculas desse gás seja
transferido para o sangue;
❖ “Narcose” de Nitrogênio: relaxamento e sono (30
m)  Subida rápida: nitrogênio sai do sangue
formando bolhas – bloqueia pequenos vasos –
formigamento – Doença da descompressão
❖ Câmaras hiperbáricas: câmara de oxigênio puro
em altas pressões.
❖ A elevada pressão de oxigênio promove aumento
da fração de oxigênio dissolvido no plasma. Esse
aumento faz com que o gás se difunda a uma
distância até quatro vezes maior, atingindo
pontos que se encontram pouco oxigenados
❖ Hiperóxia: ação bactericida bacteriostática e
fungicida; Efeito cicatrizante – aumenta a ação
dos fibroblastos
❖ Efeitos da altitude
❖ Montanha - diminuição da pressão atmosférica e
a diminuição da pressão parcial do O2 - Hipóxia
❖ Taquicardia, mal-estar generalizado, dores de
cabeça, náuseas, vômito, insônia etc.
❖ Os sintomas se acentuam a partir de 3.000 m.
❖ Escoamento dos fluidos
❖ Escoamento = movimento
❖ Aterosclerose - uma artéria é estreitada
internamente, o que provoca diminuição da
pressão na região parcialmente obstruída.
❖ Como em condições normais existe uma pressão
externa à artéria que contrabalança a pressão
arterial, com o estreitamento a força externa
pode se tornar maior que a interna, provocando
um colapso total da artéria.
❖ Isquemia tecidual
❖ Viscosidade: resistência ao movimento do líquido.
❖ Todos os líquidos se tornam mais viscosos com a
diminuição da temperatura;
❖ Pessoa entra em estado de choque devido a um
acidente - a temperatura de seu corpo cai,
aumenta a viscosidade do sangue e pode haver
queda no fluxo sanguíneo.
Tensão superficial
❖ Pontes de hidrogênio formam ligação entre
moléculas polares.
❖ Água - suas moléculas formam pontes de
hidrogênio em todas as direções, ou seja, uma
molécula de água está cercada por pontes de
hidrogênio;
❖ Na superfície do líquido – que é o limite físico da
massa de água, essas forças não se anulam.
❖ Tensão superficial é a propriedade que só existe
na interface de dois meios diferentes, por
exemplo, líquido e gás.
❖ Os alvéolos pulmonares, como qualquer outro
tecido do organismo, são ricos em água.
❖ Na água existe uma tensão superficial, a qual é
forte suficiente para fazer com que o alvéolo se
feche e fique todo “amassado” isso se chama
colabamento - forte o suficiente para impedir a
inspiração;
Lei de Laplace
❖ O epitélio dos alvéolos apresenta células
secretoras de surfactantes, que são moléculas que
atuam como detergentes e conseguem diminuir a
tensão superficial do fluido alveolar, diminuindo
dessa maneira, também, a pressão interna
necessária para manter os alvéolos abertos.
Surfactante
❖ Partos de crianças prematuras;
❖ Fetos com menos de 30 semanas ainda não
produz surfactante;
❖ Logo, se o problema não for imediatamente
tratado com a aplicação de surfactante sintético
pelas vias respiratórias o bebê provavelmente
morrerá por incapacidade de respirar.
Difusão
❖ É a tendência de um soluto se espalhar
homogeneamente pelo solvente, sendo um
processo que leva o sistema a um equilíbrio.
Osmose
❖ Caso um soluto esteja impossibilitado de se
difundir ao longo de uma solução até que ela se
torne homogênea, os processos termodinâmicos,
continuam atuando, levando água até onde está o
soluto, na tentativa de, por revés, chegar ao
equilíbrio.
❖ Pressão osmótica e resultante da força de
deslocamento do solvente por unidade de área da
membrana semipermeável
Exemplo de transporte entre membranas
❖ Diálise, processo pelo qual os produtos
metabólicos inúteis e/ou tóxicos são removidos
do sangue pelos rins.
❖ Os glomérulos contidos nos néfrons são
membranas semipermeáveis e possuem
propriedade de filtragem.
❖ Hemodiálise
❖ Íris: está na frente do cristalino e é uma membrana móvel
que determina a cor do olho.
❖ Ação de diafragma: controla a quantidade de luz que
atinge a retina.
❖ Pupila: abertura da íris por onde passa a luz;
❖ - Midríase (aumenta diâmetro da pupila) – relaxa mm;
❖ - Miose (diminui diâmetro da pupila) – contrai mm
❖ HA: anterior ao cristalino – determina a pressão
intraocular.
❖ GLAUCOMA: dificuldade de drenagem do HA – Canal de
Schlemm
❖ HV: posterior ao cristalino

BIOFÍSICA DA VISÃO

Olho humano

❖ Olho: receptor sensorial complexo;

❖ Insetos e crustáceos: olho composto (grande
quantidade de ocelos independentes)
❖ Primatas: olho simples (podem ser movimentados
e ajustados às condições ambientais)
Anatomia do olho

❖ Cristalino: lente biconvexa de geometria variável –

pelos músculos ciliares (a contração dos mm
relaxa o cristalino que fica com as faces mais
curvas)
❖ Córnea: Transparente às radiações
eletromagnéticas com λ 370 a 740nm. Forma de
cúpula
❖ Esclerótica: membrana rígida que dá forma ao
globo ocular;
❖ Coroide: altamente vascularizada, com melanina,
nutre a retina e reduz a reflexão da luz no interior
do globo ocular;
❖ Retina: membrana com fotorreceptores
❖ Disco óptico ou ponto cego: não há
fotorreceptores e os vasos sanguíneos que
nutrem e formam os humores convergem para a
região.

Catarata
❖ Catarata é definida como qualquer opacidade no ❖ A perda de visão ocorre porque os
cristalino que afete a acuidade visual (OMS/1990) fotorreceptores saem da superfície onde se forma
❖ Catarata no paciente diabético: se relaciona com a imagem nítida e os cones e bastonetes morrem
o acúmulo de sorbitol no interior do cristalino; por falta de nutrição que chega através dos vasos
❖ Pela alteração no metabolismo, existe um da coroide.
aumento de glicose no humor aquoso e
consequentemente no cristalino;
❖ Parte dessa glicose é convertida em sorbitol que
não consegue ser metabolizado adequadamente
sendo acumulado no interior do cristalino.
Sensores de luz

Córnea e cristalino: lentes convergentes

Tipos de lentes

❖ Podem ser classificadas: -

❖ Pela função: Convergente ou divergente;
❖ Pela espessura: Espessa ou delgada;
❖ Pela forma: Cilíndrica etc

❖ As imagens são formadas na fóvea na direção do

centro óptico do cristalino
❖ Fóvea: composta por cones - células nervosas que
detectam luz e cor sob condições de grande
intensidade luminosa – ótima resolução – VISÃO
FOTÓPICA
❖ As demais regiões da retina possuem mais
bastonetes (células nervosas que se ativam em Lentes
baixa intensidade de luz) do que cones – VISÃO
ECOTÓPICA – não discriminam cores – baixa ❖ Refração: desvio da trajetória dos raios luminosos
resolução quando a luz passa de um meio para outro –
mudança da velocidade de propagação da luz;
Retina

❖ 1-Camada de células pigmentares:

❖ abriga células produtoras de melanina;
❖ essas células estão entre as terminações dos
cones e bastonetes;
❖ Reduzem o espalhamento de luz entre os
fotorreceptores.
❖ Imagem formada pelo cruzamento dos raios
❖ 2-Camada de fotorreceptores:
luminosos emergentes da lente;
❖ Formada pelos cones e bastonetes
❖ Todo raio paralelo ao eixo principal emerge da
❖ Note: A ligação mecânica entre a camada 1 e 2 é
lente passando pelo seu foco;
relativamente fraca e, por isso, é nesse nível que
❖ O raio que passa pelo centro óptico da lente não
ocorre o descolamento de retina;
sofre desvio.
❖ Imagem formada pelo cruzamento dos
prolongamentos dos raios;
❖ Todo raio incidente que é paralelo ao eixo
principal emerge da lente afastando-se do eixo
principal;
❖ O raio que passa pelo centro óptico da lente não
sofre desvio.
❖ Astigmatismo: diferença no raio de curvatura em
A formação de imagem no olho determinadas regiões da córnea;
❖ Corrigido com uso de lentes CILÍNDRICAS

❖ Emetropia: olho normal. Capaz de produzir uma

imagem nítida sobre a retina tanto para objetos
❖ Presbiopia: a medida que o indivíduo envelhece
próximos ou distantes;
os músculos ciliares se tornam mais fracos e o
Defeitos ópticos do olho cristalino perde a elasticidade e a extensibilidade;
❖ Dificuldade para acomodar o olho para objetos
❖ Miopia: o eixo ocular é excessivamente comprido próximos – afastar objeto
❖ os raios que incidem na córnea convergem para ❖ Correção com lestes CONVERGENTES
um foco que se situa no interior do HV. A partir
daí os raios divergem até alcançar a retina;
❖ Defeito corrigido com o uso de lentes
DIVERGENTES;
❖ O míope se comporta como emetrope para
objetos próximos.

Degeneração macular

❖ Hipermetropia: o olho é muito curto e o foco
situa-se virtualmente atrás do globo ocular.
❖ Defeito corrigido com lentes CONVERGENTES
❖ A mácula é uma pequena área da retina
responsável pela visão de detalhes;
❖ O comprometimento da mácula por uma lesão
degenerativa, que surge com a idade, constitui-se
na chamada degeneração macular (DMRI)
❖ A visão torna-se embaçada e uma mancha escura
cobrindo o centro da visão pode ser percebida.
❖ A degeneração macular afeta tanto a visão de
longe como a visão de perto, podendo dificultar
ou impedir atividades importantes como a leitura.
❖ A partir do disco óptico, os vasos sanguíneos se
espalham pela retina – extensa rede de vasos
❖ Ondas eletromagnéticas como a luz visível, calor e
ondas de rádio são formas comuns de radiações
não ionizantes;

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES

O que é radiação?

❖ Emissão de ENERGIA – vácuo ou meio material

❖ Radiação corpuscular (partícula);
❖ Radiação eletromagnética (onda);
❖ Elas contêm energia variável;
❖ As radiações corpusculares são caracterizadas
pela carga, massa e velocidade:
❖ - Partículas α;
❖ - Partículas β
❖ As radiações eletromagnéticas(Maxwell) são
caracterizadas pela frequência: (comportamento
de onda fenômeno da difração)
❖ -Luz visível;
❖ Micro-ondas;
❖ Ondas de rádio; Radiação ionizante
❖ Laser;
❖ Raios X e Radiação gama. ❖ Quando um núcleo instável emite:
❖ ondas têm a capacidade de contornar obstáculos ❖ Emissão de partículas: partículas alfas, partículas
❖ campo magnético e campo elétrico gerados betas ou nêutrons;
mutuamente e propagam se perpendicularmente. ❖ Emissão de energia: forma onda eletromagnética
muito semelhante aos raios-x: os raios gama;

Estabilidade do núcleo atômico

Radiação ionizante e não-ionizante
Se um átomo estiver em uma configuração instável ele
❖ Radiações ionizantes ao entrarem em contato emitirá radiação para atingir um estado estável
com os átomos, promovem a saída de elétrons –
formam cátions; ❖ Um átomo pode liberar energia e se estabilizar
❖ São originadas do núcleo de átomos instáveis e por meio de uma das seguintes formas:
podem alterar o estado físico dele – tornando os ❖ emissão de partículas do seu núcleo;
eletricamente carregados - "ionização”;
❖ Radiações não-ionizante não são capazes de
retirar elétrons das eletrosferas atômicas.
 ❖ emissão de fótons de alta frequência.

Fóton: diminutas partículas

constituintes da luz, que não têm
massa, não têm carga e atingem a
velocidade da luz (300.000 km/s)

❖ É uma radiação ionizante de baixa penetração -

❖ Por exemplo, um isótopo radioativo de urânio, o
238, decai até se tornar chumbo 206;
❖ Chumbo 206 é um isótopo estável, com um
núcleo estável;
❖ Urânio instável pode, eventualmente, se tornar
um isótopo estável de chumbo.
podem ser facilmente detidas, até mesmo por
uma folha de papel
❖ É produzida pelo decaimento radioativo de
elementos químicos, como urânio e rádio.
Radiação beta (β)
❖ São elétrons emitidos por um átomo instável;
❖ Um nêutron pode se decompor em um próton;
❖ Assim, ao emitir uma partícula Beta, o núcleo tem
a diminuição de um nêutron e o aumento de um
próton.
❖ Desse modo, o número de massa permanece
constante. A 2ª lei da radioatividade (Soddy,
Fajjans e Russel), em 1913, diz:

Quando um radionuclídeo emite uma partícula

beta, seu número de massa permanece
constante e seu número atômico aumenta 1
unidade

Radiação alfa (α)

❖ Constituídas por 2 prótons e 2 nêutrons

❖ núcleo de átomo de He;
❖ Quando o núcleo as emite, perde 2 prótons e 2
nêutrons;
❖ Sobre as emissões alfa, foi enunciada por Soddy,
em 1911, a chamada 1ª lei da Radioatividade:

Quando um radionuclídeo emite uma partícula alfa, seu

número de massa diminui 4 unidades e, seu número
atômico, diminui 2 unidades. ❖ São capazes de penetrar cerca de um centímetro
nos tecidos, ocasionando danos à pele, mas não
 aos órgãos internos, a não ser que sejam ingeridas
ou aspiradas.
❖ Possui um poder de penetração maior que das
partículas alfa.
❖ A produção de partículas beta é chamada
decaimento beta.
❖ Quando Z aumenta a partícula liberada é um anti-
neutrino.
❖ Das várias ondas eletromagnéticas (radiação
gama, raios-X, micro-ondas, luz visível, etc),
apenas os raios gama são emitidos pelos núcleos
atômicos;
❖ É uma radiação eletromagnética de alta energia;
❖ É produzida em processos nucleares;
❖ Radiação gama forma a parte mais energética do
espectro eletromagnético.
❖ Assim como os raios-X os raios gama são
extremamente penetrantes, sendo detido
somente por uma parede de concreto ou metal.

❖ Anti-neutrino :É uma partícula elementar

subatômicas; Produção da Radiação gama (γ)
❖ São produzidos naturalmente no decaimento
beta, no qual um nêutron torna se um próton.
❖ Na década de 1930, Wolfgang Pauli propôs
existência dessas partículas para explicar algumas
anormalidades.

Radiação gama (γ)

❖ Ao contrário das radiações Alfa e Beta, que são

constituídas por partículas, a radiação gama é
formada por ondas eletromagnéticas emitidas por
núcleos instáveis;
❖ O Césio-137 ao emitir uma partícula Beta, seus
núcleos se transformam em Bário-137. No
entanto, pode acontecer de, mesmo com a
emissão, o núcleo resultante não eliminar toda a Raios X
energia de que precisaria para se estabilizar. A
❖ Os raios-X não vêm do núcleo atômico como
emissão de uma onda eletromagnética (radiação
os raios Gama;
gama) ajuda um núcleo instável a se estabilizar;
❖ Para obter-se raios-X, uma máquina acelera
elétrons e os faz colidir contra uma placa de
chumbo, ou outro material;
❖ Na colisão, os elétrons perdem a energia cinética,
ocorrendo uma transformação em calor (quase a
totalidade) e um pouco de raios-X.
❖ Estes raios atravessam corpos que, para a luz
habitual, são opacos;
❖ A absorção dos Raios X é proporcional à
densidade da substância;
❖ Nestas radiografias distinguem-se bem os ossos;
❖ A grande capacidade de penetração dos raios X e
as suas outras particularidades estão ligadas ao
fato de eles terem um comprimento de onda
muito pequeno – alta frequência.
❖ quando o osso é atingido pelos raios-X, ele
absorve a radiação e na folha, essa parte
permanece branca.
Aplicações
❖ A radiação ionizante tornou-se há muitos anos
parte integrante da vida do homem;
❖ Sua aplicação se dá na área da medicina até às
armas bélicas, contudo, sua utilidade é
indiscutível;
❖ Atualmente, por exemplo a sua utilização em
alguns exames de diagnóstico médico, através da
aplicação controlada da radiação ionizante (a
radiografia é mais comum), é uma metodologia de
extremo auxílio;
❖ Porém os efeitos da radiação não podem ser
considerados inofensivos, a sua interação com os
seres vivos pode levar a teratogenia e até a
morte.
❖ Os riscos e os benefícios devem ser ponderados. A
radiação é um risco e deve ser usada de acordo
com os seus benefícios.
❖ Mamografia
❖ Atualmente a mamografia é um instrumento que
auxilia na prevenção e na redução de mortes por
câncer de mama;
❖ A imagem é obtida com o uso de um feixe de
raios X;
❖ Anualmente após 40 anos;
❖ Radioterapia
❖ Utilização da radiação gama (fonte de radiação
Co, Cs) ou raios X (fonte de radiação é feixes de
elétrons) para o tratamento de tumores;
❖ Eliminação de células por lesão no DNA ou
incapacidade de multiplicação;
❖ Tenta causar o menor dano possível aos tecidos
adjacentes.
❖ Braquiterapia - Radioterapia localizada;
❖ -Uso de fontes de raios gama ( Co, Cs, Ra)
encapsuladas em aço inox ou em platina;
❖ A principal vantagem é devido à proximidade da
fonte radioativa afeta mais precisamente as
células cancerígenas e danifica menos os tecidos e
órgãos próximos.
❖ Tomografia - Consiste em ligar um tubo de raios X
a um filme radiográfico por um braço rígido que
gira ao redor de um determinado ponto, situado
num plano paralelo à película;
❖ Obtém-se imagens de planos de cortes
sucessivos, como se observássemos fatias
seccionadas – 3D;
❖ Angiografia
❖ Busca examinar vasos sanguíneos, órgãos e o
coração. Para a realização deste exame, é inserido
no corpo do paciente o contraste, que é um
líquido que absorve os raios X.
❖ Mapeamento com radiofármacos - Marcar
moléculas de substâncias que se incorporam ou
são metabolizadas pelo organismo;
❖ Cintilografia: - Iodo-131 (tireóide) e tecnécio-99
(óssea) - Radiofármaco: MDP
(metilenodifosfonato) marcado como o 99mTC
❖ A captação do radiofármaco irá depender tanto
do fluxo sanguíneo local quanto da atividade
osteoblástica de qualquer natureza;
❖ Atração pela hidroxiapatita; ❖ Chernobyl, Ucrânia (1986) – explosão de reator
❖ Tomografia por emissão de pósitrons (PET - CT): - nuclear;
Flúor-18 ❖ Goiânia, Brasil (1987) – aparelho de radioterapia;
❖ Radiofármaco: fluordesoxiglicose (FDG) marcado
com fluor-18
❖ Pósitron= Antipartícula do elétron
❖ O marcador radioativo emite pósitrons (e+) que
interagem com o tecido do paciente (e-)
❖ A “aniquilação” entre pósitron e elétron originam
um raio chamado Raio gama;
❖ Raios gama são fótons (partícula de radiação
eletromagnética) altamente penetrante)
❖ Esses são detectados.

Como minimizar os efeitos da radiação ionizante?

Acidentes radioativos