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EFEITOs FisiOLÓGICcOs
DA IMERSÃO EM AGUA
AQUECIDA
CAMILA SACCHELLI RAMOS
LETICIA MARIA PIRES ACCACIO
LUIZ AMBRÓSIO
Conteúdo
Introdução Sistema Nervoso
Sistema Circulatório Sistema Renal
Sistema Respiratório Metabolismos Aeróbio e Anaeróbio
Sistema Musculoesquelético Durante o Exercício
Introdução
Os beneficios que a imersão e a fisioterapia aquática propor-
cionam a0s pacientes devem-se tanto a algumas das propriedades
fisicas da água estudadas no capítulo anterior como às proprieda
des terapêuticas da aplicação de calor.
Além das respostas diversos sistemas
fisiológicas englobarem
do corpo humano, são relevantes, também, os beneticios psicológi-
cos que a fisioterapia aquática proporciona como:
Sistema Circulatório
T Pressão hidrostática
FIGURA 2.1
imersão.
Representação esquemática das alterações cardiovasculares após
ERA AQUÁTICA
18
Sistema Respiratório
O efeito observado no sistema respiratório está em parte relacionad
ao sistema circulatório; pois, como visto, ha um signiticativo aumento
no
volume de sangue nos vasos pulmonares. No entanto, deve-se considera
Volume corrente
dual (VR). Essa reserva de ar não liberada normalmente (VRE e VR) é cha-
mada capacidade funcional residual (CFR).
Em geral, durante
exercício, há um aumento na demanda de oxl
o
T Volume
T Pressão da
sangüineocentral| parede torácica Compressão
abdominal
T Preenchimento
dos vasos Circunferência Altura
torácica do diafragma
pulmonares
1 Capacidade
de difusão
Resistência Volume
das vias aéreas pulmonare
capacidade vital
T Trabalho
respiratório (60%)
FIGURA 2.2
Representação esquemática das alterações respiratórias após imersåo.
Durante imersão com água até o pescoço, foi verificado que a capaci-
dade funcional residual (CFR) diminui em aproximadamente 54% em fun-
da no VRE e no VR, 75% e 15%, respectivamente.
A capacida-
ção queda
aumento
de vital também apresenta uma diminuição relacionada tanto ao
sobre a
do volume sangüíneo torácico como às forças hidrostáticas da água
musculatura do tórax. Isso acontece porque o aumento do volume sangüí-
uma diminui-
de difusão dos alvéolos; e, conseqüentemente, há
capacidade torácica
de O2 no sangue, e a pressão sobre a parede
ção da concentração
caixa torácica em aproximadamente 10%,
re-
diminui a circunferência da
vital.
sultando na do volume pulmonar e da capacidade
queda
20 FISIOTERAPIA AQUÁTICA
Sistema Musculoesquelético
Sistema Nervoso
Sistema Renal
um aumento
no fluxo sangüíneo renal ime-
Epstein verificou haver Além disso,
imersão, analisando
a liberação de creatinina.
diatamente após aumentar aproximadamente duas
renal venosa
foi observado a pressão vascular em 1/3 e haver
da diminuição de resistêencia renal
vezes em razão
22 FISIOTERAPIA AQUÁTICA
a u m e n t o na
excreçãoüented-e
nseaj
considerável
c o r u z z i et al.
qüens
um
aumentando a diurese. " verificaran
arama
mente, água,
talCrecn
a prorundidade e aue al
proporcional
ito
sódio ser
diretamente
fato da profundidade
aumentar volume sangüíneo otal.
o volume sangüíneo deve-se
ao também provocado
dos átrios do coração, elo aumento
O aumento peptid.umen
induz à liberação de um
total, deo que
do volume sangüíneo
túbulo distal do rim, aumentando . reduz a
redu
absorcão do sódio no
e chamado de peptídeo natriu excreção
o de de
diurese. Esse peptideo icoelaxar
sódio a
(PNA)e ou fator natriurético atrial (FNA) e tem a capacidade de atriala
inibir a produção de aldosterona
musculatura lisa vascular e
de sódio e potássio hormònio
que
FNA auxilia no controle da concentração
também promove uma vasodilatação la arteríola aferente. gue. O
uma
da arteriola eferente, que chega aos nA
vasoconstrição simultânea
o volume de urina produzida
aumentando a pressão glomerular e Contri-
buindo para a diminuição de pressão sangüínea.
Do outro lado, existe o sistema endócrino que regula a função renal
enal,
mas que também está suprimido na imersão. O hormônio antidiurétic
tético
(ADH), produzido pelo hipotálamo e armazenado na neuro-hipófise que
tem como função diminuir a diurese pela diminuição da pressão osmóticaa
tica e
aumento da pressão arterial, tem sua secreção diminuída cerca de 50%" A
diminuição do ADH implica aumento de volume de urina a ser eliminada.
Outro sistema hormonal também suprimido durante a imersão é o
sistema renina-angiotensina. Em condições de baixa pressão arterial e
baixa concentração de sódio, a renina é liberada e provoca a quebra da
molécula precursora, o angiotensinogénio, em angiotensina L, que após ati
vada passa a ser chamada de angiotensina II. A angiotensina II provoca
vasoconstrição e estimula a liberação da aldosterona, que aumenta a absor-
ção de sódio no túbulo renal, estimula a hipófise a secretar o ADHe dimi-
nuir a secreção do PNA. No entanto, durante a imerso, a inibição de ren-
na chega a um pico de 60%, e de aldosterona, de cerca de 35%. Esses eteitos
permanecem por aproximadamente quatro horas após imersão,
o aumento na
justificando
diurese mesmo a após imersão."
suprir toda a
energia necessária somente pela fos-
forilação oxidativa. Dessa forma, torna-se necessária uma fonte extra de
energia, proveniente da glicólise anaeróbia, a qual produz como metabóli-
co final o ácido lático.
Uma maneira de medir a
produção de ácido lático é pelo acúmulo de
lactato no sangue. Connelly et al." verificaram
que:
realizado em
terra (25°C) ou em água
(33°C)" exercício
(33)2icio
Já um
em
bicicleta quando altura estu.
esteira mostrou quea da
dorealizado com
caminhada em
consumo
Os autores
22 Os
de oxigênio.22 verifi água produ
verificaaram PrOd
ziu uma variação no
não havia diterença no VO, ent.
ntre
que, em
o exercicio
velocidade acima de 8,0 km/h,
da cintura, porém, quando a á.
ROTEIRO DE ESTUDOS
REFERÊNCIAS BiBLIOGRÁFICAS
.ARBORELIUS M et al.
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Venous of graded immersion
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presSure,
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