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HIIT | MEDICINA INTENSIVA – Choque 1

CHOQUE
è Conceito: choque significa hipoperfusão
è Estado de choque: quadro clínico na qual há
falência circulatória que resulta em utilização
inadequada de oxigênio pelas células.
o Órgãos mal perfundidos por alguma razão;
o Assim, não tem suplementação de oxigênio
necessária para realizar suas funções
adequadamente.
è Quadro clínico (sinais de hipoperfusão):
§ Choque = conjunto de sinais e sintomas.
o Hipotensão (nem sempre).
§ PA = DC x RVS.
o Má perfusão = Janelas da Perfusão.
§ Janela da perfusão = pensar no sentido crânio-
caudal.
• Cérebro mal perfundido.
o Alteração do estado mental.
• Rim mal perfundido.
o Oligúria.
o Anuria.
• Pulmão mal perfundido.
o Desconforto respiratório.
o Dessaturação.
• Vaso constrição periférica. o Hiperlactatemia.
o Extremidades frias; o Disfunções orgânicas.
o Pegajosas; è Delivery de oxigênio para os tecidos.
o Cianose; o Essa equação rege como irá ser feito o delivery
o TEC; de oxigênio para os tecidos.
o Mottling. o Nessa equação contém todas as variáveis
§ Significa uma outra janela de importantes para que aconteça uma entrega de
perfusão que, geralmente, se vê na oxigênio adequada para os tecidos.
perna do paciente. o Qualquer alteração importante em alguma
§ Quanto maior a área afetada  pior dessas variáveis, compromete o delivery.
é a má perfusão. § Apesar do fator compensatório.
§ Maior o aumento do mottling  o Fatores importantes para que isso aconteça:
maior gravidade  maior potencial § CO.
de mortalidade. • Débito cardíaco = VS x FC.
• Hipovolemia profunda, infarto grave, etc.

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§ Hb. o Choque distributivo.


• Perda de quantidade de sangue § Causas: sepse, SIRS, anafilaxia, choque
significativa. neurogênico (TRM).
• Choque hemorrágico. o Choque hipovolêmico.
§ SaO2. § Causas: diarreias/vômitos, hemorragia, trauma.
• Hipóxia importante pode levar um déficit o Choque cardiogênico.
de delivery. § Causas: Pós-IAM, IC avançada, miocardite,
cardiomiopatias, valvopatias.
o Choque obstrutivo.
§ Causas: tamponamento cardíaco, PTX
hipertensivo, TEP maciço.

è Conteúdo arterial de O2.


o Diferença para o delivery: o conteúdo arterial de
O2 não considera o débito cardíaco.
o É exatamente o quanto de oxigênio que se
consegue levar nos vasos sanguíneos.

o Estimar a saturação venosa central de oxigênio.


§ Ajuda a delimitar o tipo de choque quando
se tem um cateter de Swan-Ganz/cateter
venoso central.

o Onde:
§ CAO2: Conteúdo de O2.
§ Hb: Hemoglobina (gdl).
§ SpO2:Saturação de O2.
§ PaO2: Pressão parcial de O2 no sangue
arterial (L O2/mmHg). o A saturação venosa central, unicamente,
è Tipos de Choque: vai está normal ou alta em choques
distributivos (séptico).

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o Nos outros tipos de choque, a saturação venosa o Assim os tecidos tem mais tempo de
central estará baixa. extrair o oxigênio do vaso, além de estar
§ Com isso, geralmente, se analisa a PVC com má perfusão.
do paciente. o Levando a uma saturação diminuída.
§ PVC = “medida do volume venoso”.
• PVC baixa: choque hipovolêmico
• PVC normal ou alta: choque cardiogênico
ou choque obstrutivo.
o Com outros dados do quadro clínico,
consegue delimitar qual o tipo de
choque.
è SVcO2 e SVO2.
o Saturações venosas centrais.
§ SVcO2  Saturação venosa mensurada em
cateter central (60-80%).
• Geralmente, mostra a aferição do tanto de
extração de oxigênio da parte superior do Fatores que podem alterar a saturação venosa central.
nosso corpo (cabeça, MMSS).
• Geralmente, é uma saturação menor, pois
a parte mensurada extrai mais o oxigênio Choque Séptico
do que a porção inferior.
§ SVO2  Saturação venosa mista mensurada è Choque distributivo (choque quente).
em cateter de Swan-Ganz (60-70%). è Conceito de sepse: Disfunção orgânica ameaçadora
• Vai ter uma aferição mais da parte que o à vida causada por desregulação da resposta do
cateter central não faz, parte inferior. hospedeiro a infecção.
• Geralmente, possui um valor mais alto de o Disfunção orgânica: pode ser definida como
saturação. variação do SOFA >ou= 2.
o Pensar como: o quanto sobra de oxigênio após è Choque séptico: Disfunção circulatória, celular
os tecidos “pegarem” a parte deles. e metabólica graves a ponto de aumentar
§ Quando em estado de hipoperfusão e, muitas substancialmente a mortalidade.
vezes, com débito cardíaco diminuído  os o Disfunção orgânica importante, que pode levar a
tecidos tendem a extrair mais oxigênio que o múltiplas disfunções orgânicas.
normal do vaso sanguíneo. o Hipotensão persistente com necessidade do uso
§ Mas, há relação com o débito cardíaco/fluido de vasopressores para manter a PAM >ou= 65
de sangue. a despeito de ressuscitação volêmica.
• No choque séptico há um débito § A ressuscitação volêmica ainda não vai ser
cardíaco aumentado, logo o sangue flui suficiente para manter uma pressão arterial
mais rapidamente pela vasodilatação. média adequada.
o Com isso, existe menos tempo para os o Lactato arterial >ou= 2 mmol/L (18 mg/dL) a
tecidos extraírem o oxigênio do vaso. despeito de ressuscitação volêmica.
o Levando a uma saturação aumentada § A ressuscitação volêmica ainda não vai ser
nesse tipo de choque. suficiente para manter o lactato adequado,
• Nos outros tipos de choque, o débito ainda permanecerá alto.
cardíaco se encontra diminuído, logo o è Quadro clínico: de uma infecção grave exacerbada.
sangue flui lentamente pela vasoconstrição. o Extremidades quentes;

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o Febre; § Rápida infusão de cristaloides 30 ml/kg em


o Taquicardia; caso de hipotensão ou lactato ≥ 4 mmol/L
o Hipotensão. (36 mg/dL).
è Perfil hemodinâmico: choque quente. § Início de vasopressores visando PAM ≥ 65
o Vasodilatação inicial. mmHg se hipotensão durante ou após a
o Pode evoluir para miocardiopatia associada a ressuscitação volêmica.
sepse, levando a hipocontratilidade cardíaca e § Primeira escolha: Noradrenalina.
vasoconstrição periférica. § Segunda escolha: Vasopressina +
Hidrocortisona.
è Ecocardiograma point of care:
• Suspeita de insuficiência para drenar
o VE normal ou hipercontrátil – inicialmente.
pela sepse.
o VE hipocontrátil – tardiamente (acidose/lesão
§ Em caso de choque refratário (noradrenalina
miocárdica).
> 0,5 mcg/kg/min).
è Cateter de Artéria Pulmonar (CAP): § Coquetel metabólico (vitamina C
o DC – elevado inicialmente/ IC normal-elevado. +hidrocortisona + outros) não é efetivo no
§ Pela vasodilatação. tratamento da sepse.
o PVC normal – baixa. o Bundle de 6 horas – Surviving Sepsis
o PAPO normal - baixa. Campaign.
§ O quanto de sangue que vai estar restrito • Em resumo:
no AE. § Manter vasopressores.
o RVS diminuída. § Pensar em inotrópicos.
• De escolha: dobutamine.
• Se estiver evoluindo por uma
disfunção miocárdica.
§ Hipotensões refratárias  aferição de PVC e
SVcO2.
• Pensar em outras formas de choque
acontecendo também.
§ Lactato.
• Para ver se a ressuscitação volêmica está
dando certo.
• Janela de perfusão.

è Sepse – Tratamento:
o Bundle de 1 hora - Surviving Sepsis Campaign.
• O que se faz em frente a uma sepse.
§ SE precisa de oxigenoterapia.
§ Mensuração de lactato arterial - nova
medida se ≥ 2 mmol/L (18 mg/dL).
• Idealmente, depois da ressuscitação
volêmica.
§ Coleta de hemoculturas antes da
administração de ATB.
§ Administração de antibióticos de Novo Surviving Sepsis Campaign.
amplo adequado.

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o Mudou o tempo do antibiótico de amplo è Escore SOFA:


espectro (melhor diminuidor de mortalidade o Determina que o paciente tem sepse.
para o quadro séptico). o SOFA >2 = sepse.
o Sepse definida: com choque ou não fazer o o Para ver um pouco de cada órgão:
antimicrobiano em até 1h. § Rim – creatinina.
o Sepse possível: § SNC – Glasgow.
§ Se tiver choque: fazer o antimicrobiano de § Cardiovascular – PA.
qualquer forma em até 1 hora. § Fígado – bilirrubinas.
§ Se não tiver choque: pode realizar novos § Respiratório – a relação de troca gasosa.
exames, tentar fazer um acesso melhor,
podendo administrar o antibiótico em
até 3 horas.

è Forma diminuta do escore SOFA: qSOFA


o Visto de forma isolada, não é um bom parâmetro.
o O qSOFA é uma ferramenta de triagem ruim,
è Terapia antimicrobiana empírica. pois já mostra uma disfunção tardia.
o Como o paciente já apresenta disfunção
orgânica, triar esse paciente é difícil.
o Pelo consenso de especialistas, não há uma
ferramenta de triagem adequada, por isso devem
ser combinadas ao olhar clínico.
§ Se espera de uma ferramenta de triagem que
seja muito sensível e pouco específico.

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o Sangramento maciço.
è Causas não hemorrágicas.
o Diarreias/vômitos importantes.
o Queimaduras.
è Quadro clínico:
o Extremidades frias;
o TEC aumentado;
è Causa de SIRS não sepse: o Diminuição de diurese;
o Politraumatizados. o Outros sinais de baixo débito cardíaco.
o Grande queimado. è Perfil hemodinâmico: DC diminuído.
o Pancreatite aguda grave. o RVP aumentada;
o Pneumonite aspirativa. o PVC diminuída.
o Síndrome pós-PCR. è ECO:
o Síndrome pós-reperfusão (OAA). o VE tamanho normal;
o PO Cirurgia Cardíaca. o Hipercontrátil;
o PO Cirurgias grande porte. o “Batida seca”.
o Secundariamente em outras causas de choque. § Sinal ecocardiográfico Kissing Walls.
è CAP:
Choque Neurogênico o PVC baixa.
o PAPO normal – baixa.
è Choque distributivo (choque quente). o IC baixo.
è Quadro clínico: Etiologia mais comum é TRM. o RVS elevada.
§ Perda do tônus simpático.
o Extremidades quentes. Choque Cardiogênico
o Bradicardia.
o Hipotensão. è Choque frio.
è Perfil hemodinâmico: o Débito cardíaco diminuído.
o Vasodilatação generalizada. è Causas:
è Eco: o Infarto.
o VE normal ou hipercontrátil. o IC grave.
è CAP: o Valvopatia grave.
o PVC - baixa. è Quadro clínico: depende da área afetada do coração.
o PAPO normal - baixa. o Sinais de baixo débito + Congestão pulmonar
o IC normal - elevado. (VE).
o RVS diminuída. o Lado direito:
§ Sinais congestivos.
Choque Hipovolêmico § Edema de MMII.
§ Hepatomegalia.
è Choque frio. § Distensão da jugular.
o Faz vasoconstrição + débito cardíaco diminuído. o Lado esquerdo:
è Causas hemorrágicas. § EAP;
o Trauma; § Crepitações pulmonares.
§ Deslocamento de ápice cardíaco.

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o “No meio dos dois lados”: § Taquicardia sinusal (vista em 44%


§ Extremidades frias. dos pacientes).
§ Cianose. § BRD completo ou incompleto.
§ Ortopneia. § Padrão de Strain de VD.
§ Alteração no tempo de preenchimento capilar. • VD dilatado.
• Inversão da onda T de V1-V4 e/ou
derivações inferiores (II, III, AVF).
§ Desvio do eixo para direita.
§ Onda R dominante em V1.
§ Aumento do átrio direito (P pulmonale).
§ Padrão de S1Q3T3 – não sensível
ou específico.
• Obrigatório.
§ Rotação horária – alteração do padrão R/S.
è Ventrículo esquerdo/direito: § Taquicardia atrial – FA, Flutter.
o ECO: ventrículos dilatados, hipocontrátil. § Alterações de repolarização.
è CAP: o ECO:
o PVC elevada. § VD dilatado (relação VD/VE > 1).
o PAPO elevada (VE)/ baio (VD). § Sinal de McConnell.
§ Quando o choque acomete a porção esquerda è CAP:
do coração  maior quantidade de sangue o PVC elevada.
parada no AE. o PAPO normal-baixa.
§ Quando o choque acomete a porção direita o IC baixo.
do coração  não há quantidade para o RVS alta.
de sangue. è Diagnóstico:
o IC baixo. o Angio-TC ou ECO-TE
o RVS alta. (se instabilidade importante).
è Tratamento: è Tratamento:
o Revascularização do Miocárdio (CATE precoce o PAM ≥ 65-70 mmHg - vasopressores e
se isquêmico). inotrópicos.
o Inotrópicos + Vasodilatadores/Vasopressores. o Trombólise sistêmica se hipotensão persistente.
o Suporte mecânico é BIA/ECMO-VA/ DAVs. o ECMO-VA se choque refratário - decidir
conduta depois.
Choque Obstrutivo - TEP o Tratamento endovascular se contraindicação a
trombólise ou não resposta.
è Choque frio.
è Quadro clínico: Choque Obstrutivo – Tamponamento Cardíaco
o Dispneia aguda.
o Dor torácica anterior. è Choque frio.
o Sinais de baixo débito. è Tamponamento: Sangue no saco pericárdico,
o Hipotensão. impedindo de o coração fazer uma vasodilatação/
è Perfil hemodinâmico: diástole adequada.
o ECG: è Quadro clínico:
o Dispneia (+ comum).

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8 HIIT | MEDICINA INTENSIVA – Choque

o Hipotensão. 125ppm. Foi intubada e transferida para leito de


o Taquicardia. UTI. Após infusão de 2000mL de solução salina
o Pulso paradoxal. e início de antibioticoterapia IV apresentava
o Turgência jugular (sinal de Kussmaul). o seguinte quadro cardiorrespiratório: PA:
o Baixo débito. 105x55mmHg, Gasometria venosa central:
o Tríade de Beck. SvO2:75%, PvO2: 50mmHg, Gasometria arterial:
SaO2: 95%,
è Perfil hemodinâmico:
PaO2: 90mmHg com FIO2: 30%, pH e PaCO2
o ECO:
normais, Lactato arterial: 4,3mmol/L.
§ Derrame pericárdico > 1cm.
Qual mecanismo fisiopatológico poderia explicar
§ Colabamento câmaras cardíacas.
os achados metabólicos da paciente?
§ Swinging heart.
A) Baixo débito cardíaco.
§ Fluxo transmitral diminuído (doppler).
B) Disfunção endotelial vascular.
è CAP:
C) Excessiva extração tissular de O2.
o Equalização de pressões diastólicas (AD, VD,
D) Redução da produção de óxido nítrico
PAP, PAPO).
endovascular.
è Diagnóstico: Quadro clínico + ECO.
è Tratamento:
2) (USP-RP - SP - 2020 - R3 – CIRURGIA)
o Vasopressores / Inotrópicos.
Homem de 60 anos, internado no centro
o Pericardiocentese de alívio - se iminência de de terapia intensiva, está no pós-operatório
PCR. tardio de cirurgia gástrica, evoluiu com dor
o Janela pericárdica (tratamento cirúrgico). precordial e IAM de parede anterior. A avaliação
§ Depende da etiologia. hemodinâmica e laboratorial demonstra: PAM
è Sinais do ECO: 70 mm/Hg, PVC 12 mm/Hg, saturação venosa
o Efusão pericárdica. central 50%, lactato 5 mmol/L, hemoglobina 9 g/
o Colapso diastólico do VD – bastante específico. dl, excesso de base 6 (negativo).
§ Durante a diástole o VD colaba. Ao analisar estes dados, assume-se que:
o Colapso sistólico do AD – mais sensível. A) Ocorre hipóxia tecidual.
§ 1º sinal que aparece. B) A taxa de extração de O₂ tecidual está
o Veia cava pletórica. diminuída.
§ Quase nenhuma variabilidade durante a C) O paciente está hemodinamicamente estável.
respiração. D) A resistência vascular sistêmica está diminuída
o Alteração no pico de velocidade na valva
tricúspide e na valva mitral. 3) (SURCE 2020 - R3) Um paciente é internado
em unidade de terapia intensiva com quadro
compatível de síndrome do desconforto
Questões respiratório agudo e hipoxemia arterial. Com
otimização do suporte ventilatório atingiu SpO2
1) (SURCE 2020 - R3) Mulher de 56 anos foi de 95% e evoluía com melhora significativa
admitida na emergência com febre (38,8oC), até apresentar um sangramento digestivo
calafrios e história de disúria há uma semana. com queda de hemoglobina de 13 para 10 g/
Relatava infecções urinárias prévias e vinha em dL. Após instabilidade inicial, foi expandido
uso de amoxicilina sem melhora, há 3 dias. Ao com cristaloides atingindo euvolemia. A SpO2
exame, apresentava torpor, PA: 80x40mmHg, FC: manteve-se em 95%. Uma vez que manteve
oxigenação adequada sem hemotransfusão, se

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espera que quais dos parâmetros hemodinâmicos precoce de pacientes sépticos com maior risco
abaixo tenham sofrido decréscimo? de mortalidade. Quais das seguintes disfunções
A) Consumo de oxigênio (VO2) e Conteúdo orgânicas estão presentes no q-SOFA?
venoso de oxigênio (CvO2). A) Renal, cardiovascular e respiratório.
B) Saturação venosa central de O2 (SvCO2) e B) Neurológico, renal e hepático.
Consumo de oxigênio (VO2). C) Respiratório, neurológico e hepático.
C) Taxa de Extração de oxigênio (TEO2) e D) Cardiovascular, respiratório e neurológico.
Conteúdo arterial de oxigênio (CaO2).
D) Saturação venosa central de O2 (SvCO2) e 7) (UNIFESP - SP - 2017 - R1) Baseado nos
Conteúdo arterial de oxigênio (CaO2). novos critérios do SOFA, qual exame abaixo
NÃO seria necessário numa fase inicial para o
4) (PSU-MG - MG - 2020 - R3 – CIRURGIA) diagnóstico de sepse?
Mulher de 45 anos foi internada em UTI devido A) Contagem de plaquetas.
a quadro de choque séptico de provável foco B) Dosagem de bilirrubina total.
abdominal. Encontra-se intubada sob ventilação C) Medida do tempo de protrombina (INR).
mecânica, com fração inspirada de O₂ de 0,9. D) Dosagem de creatinina.
Dentre as alternativas abaixo, a PRIMEIRA E) Gasometria arterial.
MEDIDA a ser adotada é a administração de:
A) Coloide para expansão volêmica.
B) Corticosteroide. 8) (SUS-SP - SP - 2018 - R1) Um paciente de
21 anos é admitido na sala de emergência
C) Esquema antimicrobiano
sonolento e visivelmente desidratado. Segundo
D) Noradrenalina e vasopressina.
familiares, paciente apresenta diarreia e
febre nos últimos 5 dias. Não há relato de
5) (UNIFESP - SP - 2019 - R1) Em 2016 foi comorbidades ou uso de medicações contínuas.
publicado o SEPSIS-3, com a proposta de novas Ao exame físico: REG, sonolento, Glasgow
definições para sepse. Um escore sugerido para a 11 (o3v3m5), desidratado IV+/IV+, pele fria.
identificação de pacientes com sepse foi o Quick Taquicárdico, ausculta cardíaca em sopros.
Sequential Organ Failure Assessment (qSOFA). FC: 138 bpm e PA: 70 × 40 mmHg. Ausculta
Quais são os componentes deste escore? pulmonar sem achados. Taquipneico, FR: 27
A) Taquicardia, taquipneia e alteração do nível irpm e Saturação de 98% em ar ambiente.
de consciência. Abdome plano, normotenso, ruídos hiperativos
B) Taquipneia, alteração do nível de consciência e sem dor a palpação. Exames laboratoriais:
e febre. hemograma com leucocitose, neutrofilia,
C) Taquipneia, hipotensão e febre. desvio a esquerda e presença de granulações
D) Hipotensão, febre e alteração do nível tóxicas. Contagem de plaquetas e coagulograma
de consciência normais. Cr 2,8mg/dL e U 95 mg/dL. Na+ 148
E) Taquipneia, hipotensão e alteração do nível mEq/L, K+ 3,0 mEq/L. Cl −120 mEq/L (VR 90-
de consciência. 110 mEq/L). Albumina 4g/dL. Lactato VR 18
mg/dL (VR 18 mg/dL). Gasometria arterial: pH
7,0; HCO₃-. 5 mEq/L; pCO2 28 mmHg. Neste
6) (UNICAMP - SP - 2020 - R3 – CIRURGIA) caso é correto afirmar que:
Segundo as novas recomendações do SEPSIS 3 A) Há critérios para choque séptico segundo o
(The Third International Consensus Definitions estudo sepsis 3. Deve-se realizar expansão
for Sepsis and Septic Shock – JAMA 2016), volêmica com coloides sintéticos; coleta de
q-SOFA pode ser utilizado para identificação culturas; antibioticoterapia precoce.

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10 HIIT | MEDICINA INTENSIVA – Choque

B) Há critérios para choque séptico segundo o 10) (UNICAMP - SP - 2020 - R3 - CLÍNICA


estudo sepsis 3. Deve-se realizar noradrenalina MÉDICA) Paciente de 65 anos, feminina, é
em acesso venoso periférico; coleta de culturas; admitida na Unidade de Terapia Intensiva com
antibioticoterapia precoce. sepse. Mantém hipotensão apesar de já ter sido
C) Não há critérios para sepse segundo o estudo medicada com ressuscitação volêmica (30ml/kg) e
sepsis 3. Deve-se realizar expansão volêmica com administração de doses crescentes de norepinefrina
cristaloides balanceados; coleta de culturas e e dose padrão de vasopressina. Antibióticos
antibioticoterapia precoce. adequados ao caso também estão sendo
D) Há critérios para sepse segundo o estudo administrados. Exame físico: T 37,8º C; PA 88 x 44
sepsis 3. Deve-se realizar expansão volêmica mmHg; FC 116 bpm e saturação O₂ 98% (cateter
com coloides sintéticos; coleta de culturas; nasal com 2L O₂/min). A paciente está orientada
antibioticoterapia precoce. e a pele está fria. Apresenta ainda algumas extra-
E) Há critérios para sepse segundo o estudo sepsis sístoles ao exame e visualizadas no monitor como
3. Deve-se realizar expansão volêmica com ventriculares. A conduta para esta paciente é:
cristaloides balanceados; coleta de culturas; A) Trocar norepinefrina por dopamina.
antibioticoterapia precoce. B) Administrar hidrocortisona.
C) Aumentar a infusão de vasopressina.
9) (SURCE 2019 - R3) Homem de 72 anos, D) Administrar imunoglobulina endovenosa.
70 Kg, com antecedente de miocardiopatia
dilatada em tratamento clínico, foi trazido para 11) (UNIFESP - SP - 2018 - R1) Homem, 56 anos
emergência devido quadro de febre com calafrios, de idade, hipertenso, chega ao PS com quadro
taquipneia e confusão mental. Na avaliação de tosse com expectoração amarelada, dispneia
inicial apresentava uma pressão arterial média de e febre há três dias. Nas últimas três horas vem
55mmHg e escala de coma de Glasgow de 14. Na se apresentando sonolento. Sinais vitais: PA
abordagem inicial foram colhidas hemoculturas = 80/30mmHg, FC = 130 bpm, TEC = 4 seg,
(2 amostras) e gasometria arterial com lactato, saturação O₂= 90%, FR =30 irpm, Glasgow = 13,
em seguida, iniciado antibioticoterapia de largo temperatura axilar = 38 °C, peso corporal = 80 Kg.
espectro e feito 1L de cristaloide IV. Após 30 Qual a medida inicial mais importante para o
minutos, recebeu a dosagem de lactato que veio controle pressórico?
de 5mmol/L e foi reavaliado, sendo verificada A) Noradrenalina 0,03 mcg/Kg/minuto.
uma PAM de 60mmHg. B) Ringer lactato 1,5 L durante 30 minutos.
Conforme o atual Pacote de Cuidados de C) Dobutamina 5 mcg/Kg/minuto.
Sobrevivência da Sepse (2018), a conduta D) Soro fisiológico 0,9% 250 mL em uma hora.
mais adequada nesse momento seria:
E) Dopamina 10 mcg/Kg/minuto.
A) Manter a reposição volêmica, colher novo lactato
arterial após 30 minutos.
B) Manter reposição volêmica e iniciar vasopressor, 12) (SES PE 2017 - R3) Pacientes com choque
reavaliação PAM após 30 minutos. séptico apresentam vasodilatação e perdas
C) Manter reposição volêmica e puncionar acesso hídricas para o espaço intersticial, que podem
venoso central, mensurar PVC após 30 minutos. se somar à depressão miocárdica. Sobre o uso de
drogas inotrópicas e vasoativas, é CORRETO
D) Iniciar vasopressor e suspender reposição
afirmar que
volêmica, reavaliação do lactato arterial após
30 minutos. A) O Levosimedan é a escolha para os pacientes
que vinham em uso de betabloqueador e reduz
arritmias e mortalidade nesses casos.

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HIIT | MEDICINA INTENSIVA – Choque 11

B) A infusão de vasopressores deve ser iniciada pneumoniae produtora de beta-lactamase de


imediatamente e, em casos de não resposta, deve espectro estendido (ESBL).
ser seguida por expansão volêmica adequada. Nesse caso, o esquema terapêutico adequado é:
C) A dopamina é mais potente que a noradrenalina A) Aztreonam.
e provavelmente mais efetiva na reversão do B) Cefepima.
choque séptico em determinados pacientes. C) Linezolida
D) Milrinona deve ser iniciada nos casos de D) Ceftriaxona + Clindamicina.
insuficiência coronariana conhecida, e o débito E) Meropenem.
cardíaco deve ser supranormalizado pelo estado
de alto débito na sepse.
E) A dobutamina é o inotrópico de escolha no 15) (ENARE - R+ - 2022) Paciente de 45 anos
paciente séptico com sinais de disfunção com quadro clínico séptico de foco urinário,
miocárdica, e, se houver hipotensão, seu uso desenvolve instabilidade hemodinâmica grave
deve ser acompanhado de um vasopressor. associada à disfunção de múltiplos órgãos. Em
relação à Síndrome de Disfunção de Múltiplos
Órgãos, assinale a alternativa correta.
13) (UNICAMP - SP - 2020 - R3 – CIRURGIA) A) O sistema nervoso central dificilmente é
A respeito do uso de soluções para expansão acometido porque consegue se autorregular até
volêmica na sepse, assinale a alternativa correta: com pressão arterial média muito baixa, em
A) Soluções cristaloides não-balanceadas são torno de 30 mmHg.
preferíveis às soluções cristaloides balanceadas, B) A injúria pulmonar aguda resulta em aumento
uma vez que seu custo é infinitamente menor. da complacência pulmonar.
B) Soluções cristaloides balanceadas são preferíveis às C) No rim, há redução de perfusão com
soluções cristaloides não-balanceadas, com melhor desenvolvimento final de necrose tubular
desfecho em pacientes com disfunção renal. aguda, que é a terceira causa mais comum de
C) Soluções coloides são preferíveis às soluções insuficiência renal aguda dialítica em unidade de
cristaloides balanceadas, uma vez que mostraram terapia intensiva.
redução significativa na mortalidade, no entanto D) O catabolismo proteico diminui, o que leva um
seu custo é elevado. balanço nitrogenado positiva.
D) Soluções coloides naturais estão proscritas no E) Na fase inicial, pode ocorrer hiperglicemia por
tratamento do choque séptico em pacientes conta da glicogenólise e da glicogênese.
hipovolêmicos refratários a expansão volêmica
com cristaloides.
16) (SES-RJ - RJ - 2020 - R3 – CIRURGIA) A
tríade de acidose, hipotermia e coagulopatia está
14) (HC-UFPR - R1 – 2018) Paciente feminina de 70 presente em pacientes com choque hemorrágico.
anos, em pós-operatório recente de artroplastia Um dos mecanismos que levam ao choque
de joelho, apresenta piora clínica importante e é hemorrágico é o(a):
transferida para leito de terapia intensiva, com A) Perfusão tecidual inadequada, resultando em
hipótese diagnóstica de sepse de foco urinário. acidose que aumenta a produção de lactato.
Conforme protocolo do hospital, realizou-
B) Diminuição de nutrientes nas células,
se coleta adequada de exames laboratoriais
aumentando a produção da adenosina trifosfato.
e de culturas com antibiograma, com início
C) Aumento da produção de ATP, levando à
precoce de antibioticoterapia empírica, e demais
diminuição da temperatura corporal.
condutas pertinentes ao quadro apresentado.
D) Desativação das enzimas da cascata de
Após 24 horas, no entanto, houve positivação
coagulação, piorando a hipotermia
de hemoculturas com crescimento de Klebsiella

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12 HIIT | MEDICINA INTENSIVA – Choque

17) (UFRJ – 2021) É muito importante evitar que 1,8 L/min/m²) e aumento da resistência vascular
o paciente politraumatizado evolua para o sistêmica (RVS= 1.800 din/seg/cm-⁵). Pergunta-
quadro conhecido como “tríade da morte”, que é se: qual o tipo de choque, o diagnóstico
caracterizada por: etiológico e a conduta imediata?
A) Acidose respiratória + bradicardia + taquipneia. A) Choque cardiogênico; infarto do ventrículo
B) Sudorese + coagulopatia + taquicardia. direito; reposição de volume e dopamina,
C) Hipotermia + acidose metabólica + coagulopatia. instalação de balão intra-aórtico, marca-passo
D) Hipotermia + taquicardia + hiperpotassemia. provisório e angioplastia primária.
B) Choque cardiogênico; infarto do ventrículo
esquerdo; ventilação não invasiva (CPAP,
18) (SURCE 2020 - R3) Uma senhora de 79 anos é
dobutamina, instalação de balão intra-aórtico e
trazida à emergência por episódios de diarreia,
angioplastia primária.
volumosos há 2 dias, e por não conseguir
C) Choque restritivo; tamponamento cardíaco;
se alimentar. Ao exame, estava sonolenta e
pericardiocentese e instalação de balão
hipovolêmica. Foi ressuscitada inicialmente
intra-aórtico.
com 1 litro de soro fisiológico 0,9% e recebeu
os seguintes exames: pH 7,28 Na 152 mEq/L; D) Choque cardiogênico; tromboembolismo
bicarbonato 12 mEq/L; cloro 131 mEq/L. Ela pulmonar; anticoagulação e hemoderivados.
mantém episódios diarreicos. Encontram-se
disponíveis para infusão: soro fisiológico 0,9%, 20) (SES- RJ - 2019 - R3) Paciente de 50 anos dá
soro glicosado 5%, soro glicofisiológico (1:1), entrada na emergência com dor precordial
água destilada e bicarbonato de sódio 8,4% em aperto de duas horas de duração. Seu
(1 mEq/mL de bicarbonato e sódio). Qual das eletrocardiograma mostra supradesnivelamento
soluções abaixo é mais adequada para manter a do segmento ST em D2, D3 e aVF, V3R e V4R.
hidratação venosa da paciente? Ao exame, tem fácies de dor, PA = 80 x 40mmHg,
A) Soro glicosado 5% 430 mL + 70 mL de FC = 110 e turgência jugular patológica.
bicarbonato de sódio 8,4%. O melhor tratamento para a hipotensão arterial
B) Água destilada 490 mL + 10 mL de bicarbonato apresentada é:
de sódio 8,4%. A) Dopamina.
C) Soro fisiológico 0,9% 450 mL + 50 mL de B) Dobutamina.
bicarbonato de sódio 8,4%. C) Soro fisiológico
D) Soro glicofisiológico (1:1) 480 mL + 20 mL de D) Noradrenalina.
bicarbonato de sódio 8,4%.
21) (SES- RJ - 2019 - R3) Paciente de 42 anos,
19) (UNICAMP - SP - 2020 - R3 – CIRURGIA) fumante e hipertenso, dá entrada na emergência
Mulher diabética, 52a, encontra-se no 3º pós- com dor precordial típica de forte intensidade,
operatório de hemicolectomia esquerda por dispneia e sudorese fria, além de diminuição
neoplasia de cólon. Apresenta desconforto do volume urinário. Apresenta PA = 84 x
torácico, dispneia, BAVT (FC= 32bpm) e 40mmHg, FC = 110bpm, enchimento capilar
choque circulatório. A monitorização com lento, extremidades frias e cianóticas e SatO2
o cateter de Swan-Ganz mostra os seguintes = 80% em ar ambiente. O ECG revelou
valores: pressão venosa central aumentada supradesnivelamento de V1 a V6. Além de
(PVC= 26mmHg), pressão média de artéria todas as medidas necessárias ao atendimento do
pulmonar diminuída (PAP média= 15mmHg), paciente, se cogita iniciar um vasopressor.
pressão de artéria pulmonar ocluída diminuída Nesse caso, a melhor escolha seria fazer uso de:
(PAPO= 4mmHg), baixo débito cardíaco (IC= A) Vasopressina.

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HIIT | MEDICINA INTENSIVA – Choque 13

B) Norepinefrina. Gabarito
C) Adrenalina
D) Dopamina. 1) B.
2) A.
22) (ENARE – R+ - 2022) O choque representa uma 3) D.
urgência clínica ou cirúrgica em que o pronto 4) C.
diagnóstico e manejo deve ser realizado de forma 5) E.
ágil. Qual tipo de choque apresenta os seguintes 6) D.
parâmetros: pressão capilar pulmonar normal 7) C.
ou diminuída, débito cardíaco diminuído com 8) E.
achado de elevação das pressões no lado direito 9) B.
do coração? 10) B.
A) Choque anafilático. 11) B.
B) Choque séptico. 12) E.
C) Regurgitação mitral aguda. 13) B.
D) Choque cardiogênico por infarto agudo do 14) E.
miocárdio – descendente anterior. 15) E.
E) Embolia pulmonar maciça. 16) A.
17) C.
23) (UFRJ – 2021) Homem, 44 anos, com quadro de 18) A.
choque. Instalado cateter de artéria pulmonar que è Ressuscitar com o fluido que o paciente precisa.
mostra: pressão arterial média (PAM) = 48mmHG; è NAGMA – Non Ânion Gap Metabolic Acidosis
FC = 110 bpm; pressão venosa central (PVC) = 5 o Ânion gap = Na – Cl – Bicarbonato.
mmHg; pressão de oclusão da artéria pulmonar o São acidoses metabólicas que não são com ânion
(PoAP) = 20 mm; índice cardíaco (IC) = 2,8 L/ GAP elevado.
min/m2; saturação venosa de oxigênio (SvO2) = o Muitas vezes, se tem acidose junto a um baixo
74%. Pode-se afirmar que se trata de choque: nível de bicarbonato.
A) Hipovolêmico + obstrutivo. o Paciente desidratado, pH baixo e bicarbonato
B) Cardiogênico + hipovolêmico. baixo = ofertar uma solução bicabornatada,
C) Hipovolêmico + distributivo. pois assim vai hidratar e oferecer bicarbonato,
D) Cardiogênico + distributivo. evitando que o paciente receba mais soro
fisiológico.
19) A.
20) C.
21) B.
22) E.
23) D.

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