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1.

Vygotsky acreditava que o professor deveria mediar a aprendizagem utilizando


estratégias que levem o aluno a tornar-se independente. A isso, ele dava o nome de zona
de desenvolvimento proximal, que seria o caminho entre o que a criança consegue fazer
sozinha e o que ela está perto de conseguir fazer sozinha.

2. "O Círculo de Viena era composto por cientistas que, apesar de atuarem em várias áreas
como física, economia, etc., buscaram resolver problemas de fundamento da ciência,
problemas estes levantados a partir do descontentamento com os neokantianos
(seguidores de Kant) e os fenomenólogos (seguidores de Hegel)."

3. Piaget (1999) elenca quatro estágios que precedem o desenvolvimento infantil:


sensório motor, pré-operacional, operacional concreto e operações formais.
Sendo o primeiro Sensório motor.
O primeiro dos quatro estágios de desenvolvimento cognitivo é o estágio sensório motor.
Durante esse estágio (do nascimento até aproximadamente os 2 anos), dizia
Piaget, os bebês aprendem sobre si mesmos e sobre seu ambiente (PAPALIA, 2006,
p.197).
Após o nascimento, o bebê entra em contato com o meio externo, começa a ter
compreensão não somente de si, mas de outros objetos, isso acontecendo de forma
gradual e
dependendo dos estímulos que recebe. Este começa a ter noção de seu corpo, analisando
seus membros e tendo conhecimento aos poucos de sua movimentação.

Assim, a criança une a ação mental com a física, iniciando um pensamento a grosso
modo, de como irá realizar algo. A criança ao passar por esse estágio poderá ter a noção
dos objetos e pessoas que a cercam, bem como de si própria, realizando assim a transição
para o estágio pré-operatório (PAPALIA, 2006).

O período pré-operacional, acontece entre dois a sete anos. É chamado assim porque a
criança carrega significações do período anterior, tendo conceitos iniciais confusos, mas
em constante construção de ideias lógicas (RAPPAPORT, 1981). A criança nesta fase,
ainda é egocêntrica, tendo a noção de que o mundo é feito para ela, e voltado para seus
desejos, limitando-a a realizar trocas intelectuais, visto que ainda não possui referências
para o diálogo, irritando-se facilmente quando contrariada (LA TAILLE, 1992).

No período das operações concretas, a criança tem uma compreensão espacial melhor,
podendo localizar-se de modo mais eficiente em diferentes lugares, tendo capacidade de
relacionar ideias de distância de um local para outro, e assim, maior facilidade em
memorizar
trajetos (PAPALIA, 2006). “Esse estágio é acompanhado por um estágio intermediário
em
que a descoberta intuitiva da resposta correta surge através de ensaio e erro” (PULASKI,
1980, p.72), acabando por aprender com o próprio erro, gerando um aprendizado.

O último estágio do desenvolvimento infantil é denominado de operações formais, que


acontece a partir dos 12 anos. Ocorrendo o raciocínio hipotético-dedutivo, o qual é
responsável pela capacidade de gerar grandes feitos, como a invenção do automóvel, e de
solucionar problemas cotidianos.
Nesse estágio, os adolescentes conseguem levar em conta as combinações de fatores, não
somente deduções a partir de hipóteses. Começam, dessa forma, a ter consciência da
razão podendo entender doutrinas e teorias, conceituar termos e buscar compreender o
que realmente significam, “com isso adquire capacidade para criticar os sistemas sociais
e propor novos códigos de conduta; discute os valores morais de seus pais e constrói os
seus próprios (adquirindo, portanto, autonomia)” (RAPPAPORT, 1981, p.74), refletindo
sobre seu pensamento, fazendo julgamentos tentando dar razão para o que acredita e
pensa.

4. Ao lado dessas correntes epistemológicas contemporâneas, Japiassu (1979, p.138) afirma


que surgiu um novo tipo de epistemologia que ele designa de Epistemologia Crítica.
Segundo o autor, essa nova concepção epistemológica seria resultado de uma reflexão
que os próprios cientistas estão fazendo sobre a ciência em si mesma. “Trata-se de uma
reflexão histórica feita pelos cientistas sobre os pressupostos, os resultados, a utilização,
o lugar, o alcance, os limites e a significação sócio-culturais da atividade científica”.

5. Na Estrutura, Kuhn utiliza a história da ciência para criar sua concepção de ciência
historicamente orientada. Elegendo os paradigmas como norteadores da comunidade
científica, Kuhn divide a ciência em períodos de ciência normal e períodos de ciência
extraordinária que servem como referencial para as revoluções científicas e caracterizam
sua visão de ciência. As críticas surgem no livro organizado por Lakatos e Musgrave, e
logo Kuhn está sendo acusado de irracionalismo e relativismo por Lakatos e Popper, além
de ver seu critério de demarcação ser aplica ao crime organizado por Feyerabend e as
vinte e uma definições que o termo paradigma assume na Estrutura sendo expostas por
Masterman. Não obstante, grande parte da crítica não faz justiça ao trabalho de Kuhn, e
suas respostas não tardam a demonstrar que sua tese não é irracional – uma vez que Kuhn
não afirma a não existência de critérios racionais para escolher entre teorias competidoras
-. Emerge também de seu argumento a ideia de que a ciência não caminha para uma
aproximação maior de uma verdade definitiva e absoluta, uma vez que a sua finalidade é
a melhor articulação para a resolução de quebra cabeças. As acusações de Lakatos e
Popper são fortes demais e parecem conter certa dose de exagero, já as de Feyerabend
parecem causar certo constrangimento, pois o critério de demarcação de Kuhn evolui
dentro de sua obra até ser quase que totalmente reformulado no posfácio da Estrutura.
Quanto à pluralidade de definições do termo paradigma expostas por Masterman, Kuhn
resolve o problema substituindo o termo paradigma por matriz disciplinar, estrutura mais
completa que contém o paradigma em sua composição; a noção de matriz disciplinar
pode também resolver o problema da convivência de subdomínios diferentes, como o
newtonianismo e a teoria quântica, inviável quando se usa a noção de paradigma
dominante. Cabe afirmar que apesar de históricos, os argumento de Kuhn também são
lógicos – como nos lembra Popper - e dizem não apenas como a ciência é, mas também
como deve ser – como nos lembra o próprio Kuhn. Neste ponto, a obra de Kuhn parece
aberta a aprimoramentos – como estudos detalhados do trabalho das comunidades
científicas e do seu comportamento -. Não obstante, a concepção de ciência de Kuhn tem
grande importância para a filosofia da ciência contemporânea.

6. Para Rubem só faz ciência aquele que é capaz de criar um problema e se dispor a


resolvê-lo, pois é assim que ocorre o conhecimento. No livro, Rubem Alves também
expôs os meios de alcançar a solução dos problemas, que segundo ele, ocorre no inverso
da ação, ou seja, no ato de pensar.

7. A possibilidade de uma teoria ser refutada constituía para o filósofo a própria essência da
natureza científica. Assim, uma teoria só pode ser considerada científica quando é
falseável, ou seja, quando é possível prová-la falsa. Esse conceito ficou conhecido
como falseabilidade ou refutabilidade.

Na continuidade da evolução do pensamento, Kall Popper (1975) propõe o Método


Hipotético-Dedutivo, que é um método que procura uma solução, por meio de tentativas
(conjecturas, hipóteses, teorias) e eliminação de erros. Esse método pode também ser
chamado de “método de tentativas e eliminação de erros”.

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