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Instrumentos de Cirurgia

Resumo: Gabriela Andrade Pereira

Porta-Agulha:
− As pontas ativas são diferentes, com wídea (ponta ativa melhor, tem cabo dourado)
− Porta agulha de mathieu: ortodontia
− Pinça que tem a ponta ativa paralela: serve para pegar tecido
Agulha:
− Depende do fio que vai comprar, preferência meio círculo. (1/2)
− Cortantes: vem com triângulo, fácil de passar (cuidado)
− Cilíndrica: vem com cilindro, dificuldade ao passar
OBS: colocar a agulha de seda no soro antes de fazer a sutura.
Tipos de Fio:
− Origem:

• Mineral: Fio de aço


• Vegetal: Fio de algodão
• Animal: Seda e Catgut (feito de intestino de boi)
• Sintético: Nylon, Poliglactina 910 (fio absorvível por hidrólise, leva de 21 a 28 dias para reabsorver,
caro, utilizado para suturas internas e em criança) e ácido poliglicólico
• Misto: poliéster polipropileno e algodão encapado com poliéster
− Absorvível e não absorvível

− Característica para escolha do fio:

• Bicompatível
• Manter sua força tênil- até correta cicatrização da ferida
• Plasticidade e resistência a tração e torção
• Retenção mínima de placa
• Não ser incomodo ao paciente
• Não provocar reações alérgicas
• Baixo custo

Planejamento do passo a passo:


Odontosecção:

− Três tipos:
• Corte ao longo eixo do dente (1 coroa e 1 raiz)
• Coroa (perpendicular ao LED) e depois separar as duas raízes (ao LED)
• Coroa (perpendicular ao LED) e uma raiz inteira

Osteotomia: é o seccionamento cirúrgico de um osso para visualização do dente

Protocolo Clínico-Cirúrgico
− Anamnese + exame clínico
− Exames complementares
− Planejamento
− Condição sistêmica
− Necessidade de medicação pré-operatória
Receituário

− Inscrição: nome, endereço, via adm


− Uso interno: via enteral-via oral
− Uso externo: via parietal-via tópica

− Inscrição: fármaco, dosagem, caixas/frascos


− Descrição: informação de uso
− Data e assinatura
− Morfina: receituário em 2 vias, cor branca.
− Para psicotrópicos (tarja preta): receituário cor azul

Ansiedade e relação com a dor

Dor:
− Componentes psicológicos
− Componentes comportamentais
• Inúmeros estudos que demonstram o impacto dos fatores psicológicos sobre a dor
• Pacientes ansiosos tem limiar à dor muito menos
• Procedimentos odontológicos não são agradáveis
• Experiências e histórias de outros pacientes
Ansiedade:
• Visão do operador paramentado sem preparação prévia
• Visão do instrumental (carpule, fórceps, agulhas)
• Visão de sangue/dentes
• Movimentos/sons bruscos
• Sensação inesperada de dor (mais importante), fazer anestesia correta.

Sinais de Ansiedade:
• Inquietação • Aumento de F. Respiratória
• Dilatação de pupila • Sensação de formigamento ou tremores de
• Palidez da pele extremidades
• Transpiração excessiva • Palpitação
Como controlar a ansiedade:
− Sedação consciente: mínima depressão do nível de consciência do paciente, que não afeta sua habilidade
de respirar de forma automática e independente.
• Meios farmacológicos:
o Benzodiapínicos
o Oxido nitroso
• Meios não farmacológicos:
o Verbais
• Combinações destes

Como considerar sedação:


• A ansiedade não é controlável por outros métodos não farmacológicos
• Medicação pré-operatória em cirurgias mais invasivas
• Após traumatologias acidentais
• No atendimento de pacientes diabéticos e com doenças cardiovasculares por exemplo (redução de
estresse cirúrgico) - consultar o médico

Óxido nitroso:
− Inalatória
− Benéfico em pacientes com desordens sistêmicas
− Limitação em procedimentos cirúrgicos no anterior de maxila
− Contra-indicação: pacientes com respiração bucal
− Desvantagens: investimento inicial e cursos de habilidade

Benzodiazepínicos
− 1º escolha para controle de ansiedade em clínica
− Receita azul
− Eficaz e segurança
− Alguns CD relatam em não utilizar
− Doses tóxicas muito maiores que as terapias (Diazepam – 250 a 400 mg para ser tóxico)
− Basicamente apresentam o mesmo mecanismo de ação
− São fármacos que apresentam tranquilizante
− Mais usados na odontologia por sua capacidade de sedação consciente
− Atividade sedativa, amnésia e relaxante muscular
− Reduzem fluxo salivar e reflexo do vômico
− Hipertensos e diabéticos ajudam a manter em níveis aceitáveis
❖ Efeitos Adversos:
• Baixa incidência
• Sonolência é o principal efeito colateral (midazolam)
• Ação prática limitada
• Mínimo efeitos cardiovascular
• Sistema respiratório, podem diminuir a corrente
• Outros efeitos como confusão mental, visão dupla, cefaleia, dependência estão relacionados ao uso
prolongado.
❖ Uso com Precaução:
• Pacientes sob tratamento com outros fármacos que agem no SNC
• Potencialização
• Portadores de deficiência respiratória, hepático ou renal
• Gravidez e lactação
❖ Contraindicações:
• Gestantes (1º trimestre e ao final da gestação)
• Crianças com comprometimento físico mental
• Apneia do sono
• Insuficiência respiratória
❖ Posologia:
• não existem protocolos definitivos
❖ Levar em consideração:
• Idade
• Tipo do BZP
• Possibilidade de interações
❖ Medicamentos:
• Midazolam: rápido início de ação e menor meia-vida
• Alprazolam: rápida ação e meia vida intermediária entre midazolam e diazempam: boa alternativa
• Odontopediatria: midazolam (preferencialmente)
• Idosos: triazolam (não comercializado) e lorazepam (início de ação 1 a 2h)
❖ Dose única no consultório:
− Lorazepam: 2h antes
− Diazepam ou alprazolam: 1h antes, meia-vida: 20-25h (duração prolongada)
• Ansiolíticos
• Sedativo
• Miorrelaxante
• Dosagem em adultos: 7,5 a 15 mg
• Dosagem em idosos: 7,5 mg
• Dosagem em crianças: 0,3 a 0,5 mg/kg
− Midazolam: 30 a 45 min antes, meia-vida: 1-3h (curta)
• Dosagem em adultos: 5 a 10 mg
• Dosagem em idosos: 5 mg
• Dosagem em crianças: 0,2 a 0,5 mg/kg
• Pacientes ansiosos: noite anterior também
• Contra-indicação:
o Insuficiência respiratória grave
o Hepática grave
o Síndrome de apneia do sono
o Crianças (Domire-solução oral 2mg/ml) – (0,25 mg a 1 mg/kg, com dose máxima de 20mg)
❖ Tipos de Medicamentos:
• Referência: melhores, mais caro.
• Genérico: mais em conta
• Similares: não fez teste

REFERÊNCIAS:
− PETERSON, Larry J. Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2005.
xx, 794
− SAILER, Hermann F.; PAJAROLA, Gion F. Cirurgia Bucal. Porto Alegre: Artmed, 2000. ISBN:
9788573075595. HUPP, James R.; ELLIS, Edward, DDS; TUCKER, Myron R. (Ed.). Cirurgia oral e
maxilofacial contemporânea. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. xiv, 704 p. ISBN 9788535230932

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