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Papel do treinador desportivo

Perfil do treinador em relação aos paisa o transmitir valores

Comparação das metodologias Activas e vocacionais


Índice
1.0 Introdução.............................................................................................................................3
1.1 Objectivos..........................................................................................................................3
1.1.1 Geral...........................................................................................................................3
1.1.2 Específicos..................................................................................................................3
1.2 Metodologia......................................................................................................................3
2.0 Papel do treinador desportivo...............................................................................................4
2.1 Treinador com dirigente....................................................................................................4
2.1.1 Treinador como orientador.........................................................................................4
2.1.2 Treinador como Mediador (Professor).......................................................................4
2.1.3 Papel do treinador como demonstrador......................................................................5
2.1.4 Treinador como corrector...........................................................................................5
2.1.5 Treinador como estimulador.......................................................................................5
2.1.6 Treinador como motivador.........................................................................................5
2.1.7 Boa capacidade de comunicação................................................................................6
2.1.8 Criatividade................................................................................................................6
2.1.9 Visão analítica............................................................................................................6
2.1.10 Potencial de adaptação..............................................................................................6
2.1.11 Relacionamento interpessoal....................................................................................7
2.2 Perfil do treinador em relação aos paisa o transmitir valores...........................................7
Segundo Mendes (2009), o perfil do treinador consiste em:..................................................7
2.2.1 Ser comunicativo........................................................................................................7
2.2.2 Primeiros socorros......................................................................................................7
2.2.3 Atenção.......................................................................................................................7
2.2.4 Motivação...................................................................................................................8
2.2.5 Conhecimentos em gestão organizacional..................................................................8
3. Comparação das metodologias Activas e vocacionais............................................................8
3.1 Metodologias Activas de Aprendizagem..........................................................................8
3.1.1 Metodologias ativas....................................................................................................8
3.1.2 Papel dos aluno na aprendizagem activa....................................................................9
3.2 Ensino Vocacional.............................................................................................................9
4.0 Conclusão...........................................................................................................................12
5.0 Referências Bibliográficas..................................................................................................13
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1.0 Introdução

Um a globalização e valorização de diversas actividades desportivas aliado ao facto de serem


consideradas profissões, a figura do treinador está cada vez mais adquirindo papel
preponderante na sociedade.

Como afirma Mendes (2009) o treinador desportivo assume um papel crucial no desporto
tanto individual como colectivo, na medida em que é a este quem cabe a orientação dos
praticantes desportivos, o treino, a observação das condições que cada um reúne em cada
momento, a análise das competências de cada praticante desportivo individualmente e a
promoção do trabalho em equipa, diligenciando sempre pelo sucesso individual de cada um.

Aliado a este facto, estão as metodologias de ensino que também são crucias para um bom
aprendizado.

Assim, neste trabalho, o autor faz o estudo da figura do treinador, desde o seu papel, seus
perfil e da comparação das metodologias activas e ensino vocacional.

1.1 Objectivos

1.1.1 Geral

 Compreender o papel do treinador desportivo

1.1.2 Específicos

 Descrever o papel do treinador desportivo;


 Indicar o perfil que deve adoptar o treinador em relação aos pais ao transmitir os
valores;
 Comparar o ensino vocacional e metodologia activa.

1.2 Metodologia

Para a realização do presente trabalho recorreu-se à pesquisa bibliográfica.

A qual nas plavras de Gil (2002), é toda e qualquer pesquisa feita com auxílio em materiais já
elaborados e publicados, como é o caso de livros, jornais, revistas científicas, etc.
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2.0 Papel do treinador desportivo

Segundo Mendes (2009) o  treinador desportivo assume um papel crucial no desporto tanto
individual como colectivo, na medida em que é a este quem cabe a orientação dos praticantes
desportivos, o treino, a observação das condições que cada um reúne em cada momento, a
análise das competências de cada praticante desportivo individualmente e a promoção do
trabalho em equipa, diligenciando sempre pelo sucesso individual de cada um.

Para Bettega et al (2021), o papel do treinador consiste em:

 O treinador tem o papel de Dirigir


 Ensinar
 Demonstrar
 Corrigir
 Estimular
 Motivar

2.1 Treinador com dirigente

O treinador como dirigente, tem a missão de convencer os jogadores a fazer tudo bem feito,
avaliar a prestação competitiva dos jogadores, exercer a função pedagógica da observação,
criar e desenvolver o espírito de equipa, formar uma equipa, formar um grupo, dirigir a equipa
durante o jogo e organizar o jogo (Bettega et al, 2021).

2.1.1 Treinador como orientador

O desporto deve ter uma orientação que vise o desenvolvimento integral das crianças e dos
jovens que, no essencial, é incompatível com solicitações de uma prestação maximal de
esforços de grande intensidade e com as pressões de uma especialização precoce e acelerada
(Bettega et al., 2021).
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2.1.2 Treinador como Mediador (Professor)

Ensinar primeiro e treinar depôs deverá ser, necessariamente, a prática que os treinadores
responsáveis pela formação desportiva dos jovens têm de seguir como opção pedagógica ,
resultante de uma metodologia de ensino que defenda em primeiro lugar os interesses e as
necessidades das crianças e dos mais jovens (Bettega et al., 2021).

2.1.3 Papel do treinador como demonstrador

Todos aqueles que lidam equipas devem saber que, para muitos, a figura do treinador se
sobrepõe à figura do próprio pai. O treinador deve ser um exemplo a seguir pelos atletas.
Valores como Aplicação, empenhamento, esforço, pontualidade, disciplina, organização,
compreensão, respeito, correcção, justiça, entre outros, devem estar sempre presentesem toda
a conduta do treinador (Bettega et al., 2021).

2.1.4 Treinador como corrector

Ajuda os atletas, corrigindo as suas execuções, a sua conduta no treino e no jogo, a sua atitude
sempre que não seja adequada, é fundamental para que o atleta sinta admiração pelo treinador.
Isto é, os atletas têm de começar por saberem que o seu treinador se preocupra com eles, antes
de se preocupar com aquilo que eles sabem (Bettega et al., 2021).

2.1.5 Treinador como estimulador

O treinador deve dar aos atletas aquilo que eles precisam, mas da forma que eles gostam.

A estimulação deve ser adequada ao nível e às capacidades dos atletas devendo ser propostas
tarefas que eles tenham capacidade para realizar. A estimulação deve ser constante, sempre na
procura da superação das dificuldades apresentadas (Bettega et al., 2021).

2.1.6 Treinador como motivador

Em si mesmo o desporto não é bom nem mau. Os efeitos positivos e negativos associados ao
desporto não resultam da participação em si, mas da natureza da experiencia vivida.
Frequentemente chegamos à conclusão que um elemento importante na determinação da
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natureza daquela experiencia é a qualidade da liderança dos adultos que dirigem (Bettega et
al., 2021).

Os comportamentos de afectividade positiva por parte do treinador em relação aos atletas, são
extremamente importantes porque aumentam a auto-estima e motivam os atletas para a prática
desportiva.

Para Rodrigues (2020) um treinador deve atuar junto a equipes formadas por pessoas com
diferentes capacidades e experiências, e em diversos segmentos do mercado.

2.1.7 Boa capacidade de comunicação

Um processo de treinamento não existe sem uma comunicação eficiente. A troca de


conhecimentos e a transmissão de novas informações são os objetivos desse processo de
capacitação. Aqui, é essencial que o treinador tenha boa oratória, saiba falar com clareza, mas
também esteja atento às dúvidas e apontamentos dos participantes e consiga oferecer um
feedback consistente (Rodrigues, 2020).

2.1.8 Criatividade

Por meio dela, é possível elaborar treinamentos mais dinâmicos e buscar soluções que
despertem o interesse dos participantes, estimulando o engajamento e a integração em todos
os momentos (Rodrigues, 2020).

2.1.9 Visão analítica

Antes de iniciar um treinamento, o profissional de T&D deve fazer uma avaliação detalhada
de todo o ambiente corporativo, do modelo de gestão adotado à rotina das equipes e processos
administrativos (Rodrigues, 2020).

A partir daí, o treinador pode realizar um diagnóstico preciso e adotar as soluções mais
indicadas a cada caso

2.1.10 Potencial de adaptação


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A capacidade de adaptação é aliada da criatividade e possibilita que o treinador encontre mais


facilmente soluções interessantes para driblar possíveis imprevistos e mudanças de
cronograma. Essa flexibilidade é muito importante em T&D e extremamente relevante em um
mundo tão dinâmico como o atual (Rodrigues, 2020).

2.1.11 Relacionamento interpessoal

Para trabalhar com profissionais de diferentes setores, com formações, experiências e ritmos
de aprendizagem próprios, manter um relacionamento interpessoal de qualidade é
imprescindível. Aqui, entra em cena toda uma expertise para explorar o potencial de cada
participante e fazer com que todos tenham um bom aproveitamento (Rodrigues, 2020).

2.2 Perfil do treinador em relação aos paisa o transmitir valores

Os treinadores são responsáveis por condicionar e orientar os atletas durante os treinos e,


às vezes, também fora deles. Assim como acontece com outras profissões,  um bom
treinador deve ter um perfil adequado para fazer o seu trabalho de forma bem-sucedida.

Segundo Mendes (2009), o perfil do treinador consiste em:

2.2.1 Ser comunicativo

Os treinadores esportivos devem ter boas habilidades de comunicação, pois grande parte
do seu trabalho consiste em transmitir informações para as pessoas e  ajudar os atletas a
entender as capacidades e limitações do corpo (Mendes, 2009).

2.2.2 Primeiros socorros

Ter conhecimento em primeiros socorros é imprescindível para os treinadores


esportivos.  Eles devem saber colocar bandagens ou fazer torniquetes até que o seu atleta
possa receber atendimento médico (Mendes, 2009).

2.2.3 Atenção

Um bom treinador é aquele que demonstra preocupação com o desempenho do seu


atleta. Um dos deveres de um bom treinador é estar atento ao estilo de vida que o atleta
leva, suas fraquezas, seus pontos fortes, o seu modo de ser e o seu nível de motivação
(Mendes, 2009).
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2.2.4 Motivação

Se o treinador não estiver motivado, esse sentimento negativo certamente será transmitido aos
participantes e poderá prejudicar todo o processo. O segredo é sempre buscar alternativas
interessantes e dinâmicas de transmitir o conteúdo, assegurando o envolvimento do público
(Mendes, 2009).

2.2.5 Conhecimentos em gestão organizacional

Para elaborar um treinamento adequado, com propostas que possam ser aplicadas à rotina dos
colaboradores, todo treinador deve ter alguma noção de cultura organizacional (Mendes,
2009).

Esse conhecimento vai garantir uma aproximação com os participantes e um alinhamento


genuíno do processo com o ambiente organizacional em questão.

3. Comparação das metodologias Activas e vocacionais

3.1 Metodologias Activas de Aprendizagem

Segundo Cambi (1999) o advento da informatização provocou diversas mudanças na maneira


como interagimos com o mundo, alterando aspectos como relações políticas, econômicas e
sociais. Como parte essencial para o funcionamento da sociedade, a educação também
apresentou grande evolução, principalmente com a utilização das metodologias ativas de
aprendizagem.

Desse modo, depois de anos e até mesmo séculos de ensino estagnado, presenciamos
investimentos nas formas de aprendizado que têm gerado vários impactos positivos, não
somente para os discentes, mas também para os docentes.

3.1.1 Metodologias ativas

O modelo mais conhecido e praticado nas instituições de ensino é aquele em que o aluno
acompanha a matéria lecionada pelo professor por meio de aulas expositivas, com aplicação
de avaliações e trabalhos. Esse método é conhecido como passivo, pois o docente é o
protagonista da educação.
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Cambi (1999), afirma que na metodologia ativa, o aluno é personagem principal e o maior
responsável pelo processo de aprendizado. O objetivo desse modelo de ensino é incentivar
que a comunidade acadêmica desenvolva a capacidade de absorção de conteúdos de maneira
autônoma e participativa.

3.1.2 Papel dos aluno na aprendizagem activa

De acordo com Cambi (1999) por meio de vários estudos feitos na área, chegou-se à
conclusão de que, entre os meios utilizados para adquirir conhecimento, há alguns cujo
processo de assimilação ocorre mais facilmente. Desse modo, temos como referência uma
teoria do psiquiatra americano William Glasser para explicar como as pessoas geralmente
aprendem e qual é a eficiência dos métodos nesse processo.

Pirâmide da aprendizagem de William Glasser

Fonte: Cambi (1999).

3.2 Ensino Vocacional

Segundo Chiozzini (2014) o ensino vocacional é o processo de ajuda ao estudante destinado a


conseguir uma compreensão adequada das diferentes opções profissionais, que ocorrem no
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mundo da educação, elegendo aquela que esteja mais de acordo com os interesses e objetivos
pessoais.

Para Equipe do Serviço de Ensino Vocacional (1969), a educação vocacional ou educativa


está interessada em completar o desenvolvimento dos estudantes de forma individual, através
de uma série de tarefas feitas para maximizar o aprendizado escolar, estimular o
desenvolvimento autônomo e responder aos problemas pessoais e sociais que freiam a
evolução pessoal.

Ainda que estas atividades sejam normalmente desenvolvidas por pedagogos ou psicólogos, a
orientação vocacional é uma atividade cooperativa que implica na participação de professores,
pais, diretores e outros especialistas.

Segundo Neves (2010) a origem da orientação vocacional está intimamente ligada ao


desenvolvimento dos serviços de orientação profissional e educativa. Na década de 50, este
tipo de atividade não estava restrita às indicações puramente educativas, mas também
abarcavam problemas de ajuste social.

Nas escolas públicas e privadas os programas de orientação estão organizados como uma série
de serviços próprios do centro educativo, planejados de forma acadêmica. Os profissionais da
orientação ajudam os estudantes no desenvolvimento do currículo, na seleção de cursos
individuais, bem como nas dificuldades acadêmicas.

Para Tamberlini (2017) a valorização é outra função da orientação vocacional. São propostos
determinados testes para conseguir o êxito acadêmico, identificar aptidões individuais,
descobrir os interesses profissionais e analisar as características pessoais.

De acordo com Neves (2010) os testes são também utilizados para identificar os estudantes
com maior facilidade de aprendizado, como também aqueles que apresentam dificuldade de
ensino, caso específico em que serão realizadas as mudanças necessárias no ensino para o
pleno desenvolvimento do aluno.

Outros serviços englobam programas que facilitem o conhecimento das alternativas


existentes, os programas de atividades sociais e possibilidades laborais. Os orientadores
trabalham com os professores e as famílias coordenando esforços para ajudar a resolver os
problemas específicos dos estudantes e, se necessário, podem solicitar a ajuda de outros
profissionais para tentar resolver os problemas de caráter pessoal.
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4.0 Conclusão

O treinador esportivo desempenha muitos papéis na vida do atleta, ele é uma figura
essencial e muito valiosa. Para ser um treinador, é necessário ter uma formação
universitária para exercer a função e contar com as seguintes qualidades para fazer um
excelente trabalho.

Nas metodologias ativas, o aluno é personagem principal e o maior responsável pelo processo
de aprendizado. O objetivo desse modelo de ensino é incentivar que a comunidade acadêmica
desenvolva a capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e participativa
enquanto a educação vocacional ou educativa está interessada em completar o
desenvolvimento dos estudantes de forma individual, através de uma série de tarefas feitas
para maximizar o aprendizado escolar, estimular o desenvolvimento autônomo e responder
aos problemas pessoais e sociais que freiam a evolução pessoal.
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5.0 Referências Bibliográficas

__________Jornal Correjo de Uberlândia. In: Escola Vocacional industrial de Uberlândia.


Ano XII, no 3.004, 1950.

Bettega, O. B. et al. (2021). Do papel do treinador ao ambiente competetivo no futebol


infantile: O que está em jogo?.

Cambi, F. (1999). História da Pedagogia. São Paulo: Ed. UNESP.

Chiozzini, D. (2014). As mudanças curriculares dos Ginásios Vocacionais. São Paulo

Equipe do Serviço de Ensino Vocacional (1969). Ensino Vocacional Rompe Barreiras:


Revista Economia Paulista. (Revista da Secretaria da Fazenda). São Paulo: SP.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar Projectos de pesquisa (4ªed.),São Paulo: Atlas.

Mendes, A. M. R. de A. (2009). Perfil do treinador de Futebol de formação. Universidade do


Porto: Faculdade de Desporto.

Mundim, M. O. P. (20050. O ensino vocacional do brasil: A experiencia da Escola de


Aprendizagem Industrial Américo Renê Giannetti (Uberlândia 1962-1982).Dissertação.
Universidade Federal de Uberlândia: Uberlândia.

Neves, J. (2010). O Ensino Público Vocacional: Renovação educacional como desafio


político. Tese (Doutorado em História Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas. Universidade de São Paulo. São Paulo.

Rodrigues, J. F. (2020). Desporto, Inovação e formação de treinadores. Centro de


Investigação em Qualidade de vida: CIEQV.

Tamberlini, A.R. M. de B. (2017). Ensino Vocacional: Formação Integral, Cultura e


Integração com a Comunidade em Escolas Estaduais Paulistas na Década de 1960: Revista
HISTEDBR On-line, Campinas.

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