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Elaine Ferreira da Silva Ribeiro

Gabriela Santos

Educação.doc – Diretor de Harmonia | Episódio  2

Leopoldina
2022
Elaine Ferreira da Silva Ribeiro
Gabriela Santos

Educação.Doc- Diretor em harmonia


Episódio 2

Conteúdo avaliativo para a disciplina


Antropologia e Educação
Relatório do Documentário
Educação.Doc- Diretor em harmonia
Episódio 2
Lecionada pelo professor:
Inácio Manoel Neves Frade da Cruz

Leopoldina
2022
Educação.Doc- Diretor em harmonia
Episódio 2

O documentário produzido por Direção e Roteiro: Luiz Bolognesi. Produção: Laís


Bodansky; Luiz Bolognes, inicia-se com a fala do professor Tião Rocha, relata a
história de um aluno que transforma sua forma de dar aula, pois fazia a leitura de
tudo que o ele pedia e muito mais, sendo assim, através dos questionamentos e
interesse em aprender do aluno, tornava as aulas um desafio, onde todos
aprendiam. A partir da sugestão do aluno as provas eram realizadas de forma oral,
por meio de conversas, discussões e debates.

No momento em que Tião sabe da morte do aluno por suicídio, muda sua
perspectiva em relação à escola, percebe a importância que antes de tudo é
essencial conhecer a história e a realidade do aluno, mais que somente se dedicar a
ensinar conteúdos, conhecer história geral, é manter um olhar crítico e sensível ao
aluno, para trabalhar com a realidade em que ele está inserido fazendo-se faça parte
da comunidade, sendo assim, o resto vem agregado.

Logo após Emicida relata sua própria experiência na escola. Ele compara a
segregação e violência vivenciada na escola com o Apartheid , conta também sobre
a grande virada na segunda série quando tem oportunidade de estudar com uma
professora sensível as necessidades do aluno, reforçando a necessidade do olhar e
crítico sensível para trabalhar com a realidade em que ele está inserido fazendo com
que teu olhar faça parte dessa comunidade

Maria do Pilar ( Fundação SM Brasil) diz que a exclusão escolar tem cor, classe
social, que é imprescindível ao professor reconhecer o outro e trabalhar valores.

Dando continuidade Braz Nogueira, Diretor da Escola Municipal Campos Sales, São
Paulo, descreve como era a escola onde trabalha, cercada por muros, arame
farpado e estacas de ferro. Relata que após o furto de 21 computadores novos da
escola, decidiu sair pelo bairro informando a população que os filhos deles foram
roubados, promovendo dessa forma a conscientização da comunidade e a
importância de lutar junto pelos direitos de seus filhos. Com essa atitude os
computadores foram devolvidos.

Após esse episódio, mesmo vivendo num território marcado pela , violência os
responsáveis pela escola, decidiram derrubar literalmente os muros e abrir a escola
para a comunidade. Com o apoio de lideranças de Associações Comunitárias locais,
conseguiram transformar a educação e a vida dos alunos que ali vivem. Escola e
comunidade passaram a caminhas juntas por meio de uma atitude onde os alunos
são tratados como sujeitos. O diretor Braz diz que se a educação não estiver a
serviço da transformação social ela não tem razão de ser. Ela precisa estar
amparada com base na democracia, na justiça na autonomia responsabilidade, e
solidariedade.

Tião Rocha volta com sua fala, relatando o momento em que foi nomeado Pró
Reitor de extenção, nesse dia foi convidado para participar de uma reunião junto
Secretário de Educação e outros Reitores para discutir a crise na educação. Ao
fazer uso da palavra ele cita a escola de samba como a única escola onde não
existe crise, e apesar de sua tese estar certa

Em seguida Marli Ramos conta a história referente a sua chegada à Escola


Municipal Epitácio Pessoa, RJ. , que mesmo tendo assumido a escola passando por
muitas dificuldades, sempre disse aos alunos que eles tinham como direito estudar
respeitar e ser feliz.

Marli diz que só o fato dos alunos chegarem à escola já é um ganho, pois são
alunos que se cuidam sozinhos, cuja vida é repleta de adversidades, e que por essa
razão surgiu a vontade e a necessidade de fomentar os sonhos deles, daí a
iniciativa de levar a escola de samba para o morro como forma de chamar a
atenção dos pais e atraí-los para a escola como sujeitos ativos e capazes de ajudar
a realizar o sonho de uma educação melhor para seu filhos.

A ideia deu certo, e com a participação da comunidade no âmbito escolar foram


criadas para discussão dos assuntos pertinentes. Conforme depoimentos como o da
funcionária Luciene, os alunos adquiriram gosto pela escola, percebe-se a
transformação conquistada com a união e participação da sociedade e escola, onde
todos são uteis e se sentem necessários.

Conforme a afala da vice-diretora a realização do sonho de transformar a escola em


algo melhor contou com apoio dos pais, e dessa forma, com a ajuda de todos, as
coisas foram melhorando.

Logo após Emicida relata sua própria experiência na escola. Ele compara a
segregação e violência vivenciada na escola com o Apartheid , conta também sobre
a grande virada na segunda série quando tem oportunidade de estudar com uma
professora sensível as necessidades do aluno.

Conclusão:

O documentário “Educação.doc” nos leva a refletir documentário sobre a educação


nas escolas públicas e também sobre as dificuldades existentes, principalmente
nas grandes comunidades brasileiras. O sucesso obtido nas escolas , partiu da
iniciativa de pessoas que perceberam que a escola sozinha não protege , nem
tampouco promove as mudanças necessárias, apenas se esconder atrás de muros,
não impede a violência nem transforma a vida dos alunos. É preciso integrar
sociedade e escola, promover atitudes que possibilite transformar a educação,
levando em conta as particularidades e realidades do aluno e do entorno onde vive.
Foi por meio da abertura da escola à comunidade e da conscientização dos pais
sobre a importância deles na educação dos filhos, atrelado a ações e projetos da
própria escola, que veio a superação de problemas graves existentes.
Referências:
A série de documentários Educação.doc foi produzida com recursos operados ou geridos pela
Agência Nacional de Cinema – ANCINE por meio do ART 1º A.

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