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Gabriela Santos
Leopoldina
2022
Elaine Ferreira da Silva Ribeiro
Gabriela Santos
Leopoldina
2022
Educação.Doc- Diretor em harmonia
Episódio 2
No momento em que Tião sabe da morte do aluno por suicídio, muda sua
perspectiva em relação à escola, percebe a importância que antes de tudo é
essencial conhecer a história e a realidade do aluno, mais que somente se dedicar a
ensinar conteúdos, conhecer história geral, é manter um olhar crítico e sensível ao
aluno, para trabalhar com a realidade em que ele está inserido fazendo-se faça parte
da comunidade, sendo assim, o resto vem agregado.
Logo após Emicida relata sua própria experiência na escola. Ele compara a
segregação e violência vivenciada na escola com o Apartheid , conta também sobre
a grande virada na segunda série quando tem oportunidade de estudar com uma
professora sensível as necessidades do aluno, reforçando a necessidade do olhar e
crítico sensível para trabalhar com a realidade em que ele está inserido fazendo com
que teu olhar faça parte dessa comunidade
Maria do Pilar ( Fundação SM Brasil) diz que a exclusão escolar tem cor, classe
social, que é imprescindível ao professor reconhecer o outro e trabalhar valores.
Dando continuidade Braz Nogueira, Diretor da Escola Municipal Campos Sales, São
Paulo, descreve como era a escola onde trabalha, cercada por muros, arame
farpado e estacas de ferro. Relata que após o furto de 21 computadores novos da
escola, decidiu sair pelo bairro informando a população que os filhos deles foram
roubados, promovendo dessa forma a conscientização da comunidade e a
importância de lutar junto pelos direitos de seus filhos. Com essa atitude os
computadores foram devolvidos.
Após esse episódio, mesmo vivendo num território marcado pela , violência os
responsáveis pela escola, decidiram derrubar literalmente os muros e abrir a escola
para a comunidade. Com o apoio de lideranças de Associações Comunitárias locais,
conseguiram transformar a educação e a vida dos alunos que ali vivem. Escola e
comunidade passaram a caminhas juntas por meio de uma atitude onde os alunos
são tratados como sujeitos. O diretor Braz diz que se a educação não estiver a
serviço da transformação social ela não tem razão de ser. Ela precisa estar
amparada com base na democracia, na justiça na autonomia responsabilidade, e
solidariedade.
Tião Rocha volta com sua fala, relatando o momento em que foi nomeado Pró
Reitor de extenção, nesse dia foi convidado para participar de uma reunião junto
Secretário de Educação e outros Reitores para discutir a crise na educação. Ao
fazer uso da palavra ele cita a escola de samba como a única escola onde não
existe crise, e apesar de sua tese estar certa
Marli diz que só o fato dos alunos chegarem à escola já é um ganho, pois são
alunos que se cuidam sozinhos, cuja vida é repleta de adversidades, e que por essa
razão surgiu a vontade e a necessidade de fomentar os sonhos deles, daí a
iniciativa de levar a escola de samba para o morro como forma de chamar a
atenção dos pais e atraí-los para a escola como sujeitos ativos e capazes de ajudar
a realizar o sonho de uma educação melhor para seu filhos.
Logo após Emicida relata sua própria experiência na escola. Ele compara a
segregação e violência vivenciada na escola com o Apartheid , conta também sobre
a grande virada na segunda série quando tem oportunidade de estudar com uma
professora sensível as necessidades do aluno.
Conclusão: