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ERROS QUE VOCÊ ESTÁ

COMETENDO NA SUA
GESTÃO FINANCEIRA
EMPRESARIAL
e que podem estar
minando os seus lucros
Talvez você nem imaginasse que era possível haver tantos erros
na gestão financeira de um pequeno negócio.

Pois bem, é sim possível!

Reunimos aqui todos os erros mais comuns que identificamos


ao longo dos anos nas centenas de clientes que atendemos.

Algumas coisas vão ser super simples e pontuais, já outras um


pouco mais complexas de serem resolvidas.

Algumas falhas mais importantes irão colocar você no nível


Falêncio ou Marreco de gestão financeira (em nosso curso gra-
tuito na primeira aula você faz o diagnóstico para saber seu nível
de gestão financeira), já outras pontuais só irão atrapalhar sua
análise – o que também é grave.

Renan Kaminski | Sócio 4blue


Este e-book faz parte da série de conteúdos da Jornada
do Iluminismo Financeiro.

Caso ainda não tenha feito sua inscrição, clica neste link aqui.

Na Jornada apresentamos uma série de vídeos, e-books,


planilhas e aulas ao vivo para te ajudar a encontrar o
caminho para o verdadeiro lucro!
Os 5 Pilares da
Gestão Financeira

Dentro de nosso método de trabalho, identificamos 5


pilares essenciais para sua gestão financeira empresarial.

Não vou entrar aqui nos detalhes.

Para você saber, são:

Separação das Finanças Pessoais e Empresarias;


Controle Financeiro;
Demonstrativos Financeiros;
Análises Financeiras; e
Segurança Financeira
Para deixar o conteúdo mais organizado
separei os 51 erros nestes cinco pilares.

PREPARADO?

Vamos lá!
PILAR 1 DA GESTÃO FINANCEIRA
Separar Finanças Pessoais Das
Finanças Empresariais

Neste primeiro pilar temos 5 erros comuns.


Com certeza este é um dos pilares menos respeitado pela
maioria dos empresários =\
1 Não estabelecer um salário fixo
para os sócios
Esta é uma falha que acomete a grande maioria das pequenas empre-
sas. Mistura-se o dinheiro do negócio com o dinheiro do sócio.

Isto é muito errado e com certeza diminui em muito o crescimento da


sua empresa.
2 Fazer novas retiradas sempre que
o sócio precisa de dinheiro
O caixa da empresa não é caixa eletrônico!

Se você quer fazer uma viagem e precisa de mais dinheiro, problema é seu.

Você deve ter seu salário fixo como um funcionário qualquer e se organizar
para fazer seu dinheiro pessoal render.
3
Registrar como pro-labore (ou retira-
da de lucros) o reembolso de quando
o sócio pagou uma conta da empresa
com seu dinheiro pessoal
Exemplo: o sócio fez compras de equipamentos de informática no valor de
400,00 para a empresa usando o cartão de crédito pessoal. Então, na data
da fatura, transferiu da conta da empresa para sua conta pessoal os 400,00
– um simples reembolso.

Muitos empreendedores fazem este lançamento como uma retirada para o


sócio, ou então lançam como “Reembolso” nos controles financeiros.

Ambas as formas estão erradas. Gerencialmente deve-se contabilizar como


“Compra de equipamentos de informática” (ou a categoria que o valha),
pois esta é a destinação real.
4 Retirar um salário
proporcionalmente alto
Geralmente acontece quando não há a separação das contas física e jurídi-
ca, mas as vezes acontece quando essa separação existe.

Você merece um bom salário, com certeza, mas tome cuidado para que
você não esteja matando a empresa com seus altos ganhos pessoais.
5 Pagar uma conta pessoal e
contabilizar como se fosse da
empresa
Exemplo: o dono da empresa foi ao mercado e por algum motivo inex-
plicável passou o cartão da empresa ao invés do cartão pessoal.

Este registro não pode ser feito como “Alimentação” ou “Supermercado”.

Não. Deve ser lançado como um “Pro-labore” e ser descontado do dono da


empresa no mês seguintes.
PILAR 2 DA GESTÃO FINANCEIRA
Controles Financeiros

Aqui identificamos o maior número de erros – 18 ao total.

Alguns serão super pontuais (mas que fazem diferença na hora da


análise), enquanto outros muito mais estratégicos e atrapalham o
financeiro como um todo.
6 Não ter um controle financeiro
Este aqui é inaceitável né. Me recuso a fazer comentários sobre…

Passaprapróxima!
7 Não ter um sistema de controle –
seja um Excel, seja um sistema
É menos pior que o acima, mas ainda muito ruim.

Se você faz o controle financeiro no caderno, por favor venha logo pro
século XXI!

O controle financeiro no caderninho até dá certo, porém você perde uma


infinidade de análises e simulações que um bom Excel ou um sisteminha
lhe permitiriam.
8 Ter um controle em Excel
não automatizado
Este erro é mais comum. São poucas as pessoas que entendem realmente
de Excel e por isso acabam fazendo um controle não automatizado, isto é,
você tem diversas abas ou mesmo planilhas diferentes para fazer o controle
e quase nada conversa entre si.

Nessa brincadeira você perde um tempão e fica com suas análises prejudi-
cadas.

(A 4blue tem uma planilha de controle financeiro excepcional. #FicaDica)


9 Não contabilizar absolutamente
todos os centavos
Sabe aqueles 33 centavos de juros ou aquela taxa de boleto de 2,50?

Também precisam ser contabilizadas! Muito empreendedor acaba deixan-


do passar alguns valores, principalmente aqueles que caem diretamente na
conta bancária – e a explicação está no tópico abaixo.
10 Fazer a contabilização a partir dos
boletos e notas fiscais – ao invés de
usar o extrato bancário
É um detalhe no processo, mas que faz toda a diferença.

O ideal é que você faça a contabilização de entradas e saídas a partir dos extra-
tos bancários. Primeiro que isso evita que valores que caem direto na conta
sejam esquecidos (vide item acima).

Segundo que permite que você faça a conciliação bancária (vide item abaixo).
11
Não fazer a conciliação bancária –
ou seja, o saldo do banco não bate
com o saldo da planilha
Este é um fator determinante dentro da sua gestão financeira.

Os saldos da sua planilha precisam bater milimetricamente com os saldos


reais do banco.

Esta é a única forma de garantir que você, de fato, registrou todas as movi-
mentações, pois se você errou uma coisinha apenas, os saldos já não irão
mais bater.
12 Não ter um controle extra das
entradas e saídas em dinheiro vivo
Principalmente para empresas que movimentam dinheiro vivo. Os recebimen-
tos ou pagamentos em dinheiro não deixam um registro como na conta
bancária.

Então você precisa ter uma forma de registrar tudo o que acontece em dinheiro
durante o dia. Neste caso pode-se usar um caderninho ;)

Mas depois tem que passar tudo para o controle oficial.


13 Não fazer abertura e fechamento
de caixa
Este é um paralelo com o item anterior. Principalmente em empresas que aten-
dem o público geral e, por isso, movimentam muito dinheiro vivo, é necessário
fazer uma abertura e fechamento de caixa.

Isto é, no início do dia confere-se e registra-se quanto de dinheiro há e no final


do dia faz o mesmo processo. É a mesma ideia da conciliação bancária: o saldo
final de dinheiro tem que ser igual ao registrado no caderno / planilha / sistema.
14 Não fazer o controle de contas a
pagar e contas a receber
Uma função essencial da gestão financeira é aumentar a previsibilidade
do negócio.

Assim, não ter o registro da previsão das contas a pagar e das contas a re-
ceber (referentes às vendas realizadas) é um erro grave.
15 Não fazer os lançamentos
financeiros frequentemente
Sabemos que sentar na frente do Excel ou de um sistema para fazer o
controle financeiro não é a atividade mais divertida da vida. Mas mesmo
assim, você precisa implementar uma rotina de NO MÍNIMO fazer os
lançamentos financeiros uma vez por semana.

Se você deixa para fazer o controle financeiro apenas uma ou duas vezes
por mês você aumenta em muito suas chances de erro e sem falar que
demora mais para visualizar a situação da empresa.
16
Não separar os gastos entre custos
variáveis, despesas fixas,
investimentos e saídas não
operacionais
No decorrer dos anos nós desenvolvemos um método que acreditamos ser
ideal para o registro das contas da empresa. Este plano de contas (neste artigo
falamos mais sobre isso), precisa ter as macro contas acima.

O problema é que muitos softwares, como Conta Azul e ZeroPaper não vêm de
fábrica com esta categorização e, por isso, acabam fazendo com que o em-
presário não consiga enxergar a informação da maneira mais adequada.
17
Não separar as entradas entre
receitas e entradas não operacionais
Receita é o dinheiro que entrou das suas vendas. Ok, sem novidade.

Mas existem as “Entradas Não Operacionais”, que são entradas de dinhei-


ro que não fazem parte da operação do negócio, tal como entradas de
empréstimos ou mesmo da venda de um equipamento usado.

O problema é que muitos empresários (e até mesmo sistemas) acabam


colocando tudo no mesmo bolo. Resultado: você olha um número e
pensa que recebeu bastante dinheiro, quando na realidade uma grande
parte desta grana veio um empréstimo obtido.

Estes detalhes fazem toda a diferença na hora de analisar os números.


18 Criar categorias de contas
excessivas
O seu Plano de Contas não deve nem ser simplista demais, mas nem ter
específico demais.

Já vimos casos de clientes que tinham mais de 200 categorias


diferentes. Imagina na hora de achar em qual lugar vai aquela despesa
em específico?!

A dica simples é: você não deve colocar os fornecedores nas categorias


de plano de contas. Exemplo: você cria uma única categoria
“Alimentação” ao invés de cadastrar os restaurantes / fornecedores de
quem a empresa consome.
19 Criar categorias de contas
genéricas demais
Não é raro você encontrar categorias super genéricas que acabam viran-
do verdadeiros coringas na hora de registrar as movimentações.

Tais como: “institucional”, “outras saídas”, “mensalidades”, “pagamentos”,


“despesas”, etc.

Na prática, qualquer coisa entra nestas categorias e aí na hora de analisar


os números tudo fica prejudicado!
20 Contabilizar as vendas em cartões
ao invés dos efetivos recebimentos
Quando falamos de controle financeiro para pequenas empresas, sempre
registrar as movimentações conforme elas efetivamente entram ou saem
da conta.

Assim, as vendas em cartão, devem ser registradas nas respectivas datas


que, de fato, entraram na conta e não na data de venda.

Sem este detalhe, inclusive, dificilmente você vai conseguir fazer a conci-
liação bancária.
21 Repassar cheques de clientes para
pagar fornecedores – e pior: não
contabilizar esse cheque repassado
Esta é uma prática que vem da época da CPMF para evitar os encargos da
entrada e saída de dinheiro da empresa.

Esta política dificulta bastante a organização do que está entrando e


saindo de dinheiro. O ideal é não fazer.

Mas caso seja feito, quando você repassa o cheque, você deve registrar a
entrada daquele dinheiro na sua empresa e saída do dinheiro para quem
você repassou o cheque. Assim você mantém o registro daquilo que
entrou e saiu, mesmo que não tenha passado diretamente pela conta.
22 Contabilizar contas com naturezas
diferentes num único lançamento
(ex.: salário fixo + variável)
Como expliquei acima, existem 6 macro categorias de contas: receitas,
custos variáveis, despesas fixas, investimentos, entradas não operacionais
e saídas não operacionais.

As vezes uma única saída de dinheiro pode estar em diferentes catego-


rias. Exemplo: paguei 2.000 ao meu vendedor. Porém, destes dois mil,
1.200 é o salário fixo e 800 é a comissão de vendas.

Apesar de ter feito uma única transferência de 2.000, o ideal é que você
lance esta movimentação duas vezes, uma registrando a despesa fixa com
o salário e outra registrando o custo variável com a comissão.
23 Contabilizar pagamento de cartão
de crédito num único lançamento
É parecido com a situação acima. Cartão de crédito é um meio de paga-
mento e não uma conta em si.

Desta forma, o total que foi pago de cartão deve ser destrinchado em
vários lançamentos com suas respectivas categorias.

Exemplo: paguei 1.800 de cartão de crédito. Os lançamentos ficariam


mais ou menos assim:

Compra de equipamentos de informática 700,00


Anúncios Facebook Ads 400,00
Anúncios Google Ads 500,00
Softwares 200,00
PILAR 3 DA GESTÃO FINANCEIRA
Demonstrativos Financeiros

Este pilar tem como objetivo nos fazer enxergar a informação com facilidade.
Aqui temos mais 6 erros comuns.
24 Não ter um Relatório de Fluxo
de Caixa
O relatório de Fluxo de Caixa deve ser o braço direito do seu negócio.

E não adianta meramente visualizar as entradas versus saídas. Existe um


modelo perfeito de Fluxo de Caixa que irá lhe dar uma série de informa-
ções extremamente relevantes
25 O relatório de Fluxo de Caixa
não segue o modelo perfeito
Quando o empresário tem um relatório de FC, geralmente está muito
aquém do que deveria ser – os próprios softwares financeiros não
ajudam muito.

Nos últimos sete anos aprimoramos a metodologia tradicional do Fluxo


de Caixa até chegarmos no que consideramos um modelo perfeito.
Criamos um infográfico explicando melhor esse método. Confere aqui.
26
Não conseguir visualizar os gastos
com Custos Variáveis, Despesas
Fixas, Investimentos e
Movimentações Não Operacionais
Estes conceitos não são invenções da 4blue. Na verdade eles farão toda a di-
ferença na hora de analisar os seus números.

Porém, a maioria (pra não dizer todos) os sistemas não dão todas essas infor-
mações.

Veja a seguir o modelo de Fluxo de Caixa de um dos softwares mais famosos


do Brasil:
Todas as informações
importantes que citei
não aparecem
claramente aqui.
27 Não ter gráficos que facilitem a
visualização e tomada de decisão
Sabe aquela coisa de que uma imagem vale mais do que mil palavras?

Então, um gráfico vale mais do que mil linhas no Excel!


28 Perder muito tempo para criar
uma planilha de análise
Lá em cima eu comentei sobre a necessidade de ter uma ferramenta que
não gere retrabalho.

No dia primeiro de cada mês seu financeiro deve estar fechado e toda a
parte de análise pronta para ser analisada!
Não conseguir visualizar o

29
“Índice da Coceira”
O “Índice da Coceira” (este nome é criação nossa) é quando você visualiza o
quanto tem a pagar e o quanto tem a receber dentro de um período futuro.

Na grande maioria das vezes o a pagar vai ser beeem maior que o a receber
e isso vai te dar uma coceira danada para correr atrás do lucro!
PILAR 4 DA GESTÃO FINANCEIRA
Finanças Estratégicas

Aqui a probabilidade de você estar cometendo erros aumenta muito.

Mesmo aqueles que tem um bom controle financeiro, raramente saem-se


bem nesta parte mais estratégica. Mais 12 erros listados
30 Entender o controle financeiro
como um fim em si mesmo
O controle financeiro é um MEIO e não um fim. O controle é um meio
para você ter uma boa Gestão Financeira.

Muitos empresários simplesmente controlam todas as entradas e saídas,


mas não transformam isso em informações relevantes para o negócio
31 Não fazer uma análise detalhada
dos números todo mês
É uma consequência do comportamento acima. Todo início de mês você
deve sentar e analisar seus demonstrativos, gráficos e demais informações
financeiras.
32 Não conhecer o conceito e/ou
não ter o cálculo da Margem de
Contribuição
Este é um dos conceitos mais importantes dentro da gestão financeira de
uma pequena empresa. Porém a maioria dos empresários desconhece tal
conceito.

E o pior: muitos sistemas nem sequer oferecem esta informação tão im-
portante. Confere aqui a explicação sobre a margem de contribuição.
33 Não conhecer e/ou não calcular o
Ponto de Equilíbrio
Você sabe o que é o Ponto de Equilíbrio do seu negócio?

E sabe qual é este valor médio que você deve alcançar?

Se respondeu não para alguma, temos um erro grave! Mas nada que não
seja resolvido que não seja resolvido seguindo estes três passos do nosso
artigo sobre Ponto de Equilíbrio.
34 Não ter um Planejamento
Financeiro para, pelo menos,
os próximos 6 meses
Não temos como saber o que vai acontecer no futuro, mas podemos
definir aquilo que correremos atrás.

O Planejamento Financeiro é a base para você estipular metas coeren-


tes que não são apenas baseadas no faturamento do negócio.
35 Não conhecer a necessidade
de Capital de Giro do negócio
Grande parte das empresas que morrem em menos de dois anos não
tinham um correto capital de giro no início da sua operação.

Saber (e ter) o capital de giro pode ser a diferença entre a vida e a


morte do seu negócio – principalmente em comércios e indústrias.
36 Não fazer a Análise Vertical e
Horizontal do seu Fluxo de Caixa
Essas análises vão lhe ajudar a identificar a evolução das contas e sua
representatividade dentro do todo.

Não ter o Fluxo de Caixa é um erro gravíssimo! Ter um relatório, mas


não fazer estas duas análises significa que você está deixando de lado
um potencial enorme de melhorar seu financeiro.
37 Não realizar pelo menos uma vez
por ano uma sessão de redução
de custos
Como se diz, custo é igual unha, sempre cresce e sempre tem que cortar.

Pelo bem do seu negócio, dedique algumas horas, uma ou duas vezes
por ano, para identificar oportunidades de cortar custos.

(nós temos um e-book com 44 dicas que lhe darão o caminho a seguir)
38 Não saber o mínimo que os
investimentos em marketing
precisam retornar para se fazer valer
Investir 1 real em marketing e retornar 2 em vendas. Está bom, certo?

Não sei. Talvez sim, talvez não. Você precisa ter esse cálculo na ponta
do lápis, pois se não pode estar jogando bastante dinheiro fora sem
nem saber!
39 Não realizar simulações
de cenários
Simular cenários é trabalhar com o “e se”.

Vai lhe ajudar a identificar mais claramente as consequências financeiras


dos seus planos para o negócio.
40 Pensar na empresa com a cabeça
de pessoa física
Este é um erro grave, mas muito comum. Você olha sua empresa com a
cabeça de pessoa física.

Assim, enxerga um montante de 100 mil reais, por exemplo, como muito
dinheiro, quando talvez para a empresa isso seja muito pouco.

Isso faz com que você gaste dinheiro com supérfluos que o negócio não
precisa.

Enfim, traz uma infinidade de problemas quando você gere o dinheiro


do negócio pensando como cabeça de pessoa física.
41 Não trazer a inteligência que os
números podem proporcionar ao
seu negócio
Simplesmente registrar entradas e saídas não quer dizer que você tenha
gestão do dinheiro.

A Gestão Financeira pode lhe trazer uma série de informações e análises


que vão fazer suas decisões serem cada vez melhores.

Porém, para isso acontecer, você precisa aprender e fazer tais análises!
PILAR 5 DA GESTÃO FINANCEIRA
Segurança Financeira

Os últimos 10 erros não são menos importantes.

Na prática, a segurança financeira será uma mera consequência de todo o resto.


42 Não ter uma reserva financeira
de, pelo menos, 4 meses
Sabe aquela história de “vender o almoço para comprar a janta”?

É inaceitável uma empresa viver nessa situação, sempre tendo que fa-
turar hoje para pagar as contas de amanhã. Você precisa gerar, com o
tempo, uma reserva de dinheiro que lhe garanta, pelo menos, 4 meses
de operação, mesmo que seu faturamento vá a zero.
43 Ter o “costume” de entrar no
cheque especial
Tem empresário que conta com o cheque especial como se fosse parte
da conta correte.

Isto é uma prática gravíssima e que custa muito caro.

Os juros de cartão de crédito e de cheque especial no Brasil são os


maiores do mundo!
44 Ter um limite de cheque
especial alto demais
É uma consequência da prática acima.

O gerente do banco amigão vai aumentando seu crédito e você vai


se enterrando num buraco cada vez mais fundo.
45 Ter vergonha de renegociar contas
ou pedir prazos ou descontos
Não é vergonha negociar. Na verdade, as empresas que mais negociam,
pedem prazos e descontos são justamente as grandes empresas.

Não é a toa que elas se tornaram grandes né…


46 Ter lucro operacional muito baixo –
ou mesmo negativo
O Lucro Operacional (conforme ensinamos em nosso infográfico sobre
Fluxo de Caixa) indica se a operação do seu negócio está rendendo di-
nheiro ou não.

Se o seu lucro operacional for consistentemente muito baixo ou mesmo


negativo, só existe uma consequência: sua empresa vai quebrar.
47 Fazer retiradas de lucros excessivas
Esta é uma consequência do “pensar com a cabeça de pessoa física”.
Quando o negócio tem lucro, o sócio acaba pensando mais no seu con-
forto pessoal do que na empresa e acaba retirando uma parte expressiva
dos lucros.

Numa queda das vendas ou outra situação, esta ausência de reserva fi-
nanceira pode fazer muita diferença.
48 Estender demais o “delay da
esperança”
Eu chamo de “delay da esperança” a espera que nós temos entre a ação
e o resultado esperado. Ex.: faço um anúncio no Facebook para angariar
clientes. Preciso esperar alguns dias (delay) na esperança para ver se vai
começar a dar resultado ou não.

O problema é quando você alonga demais essa espera. Muitas empresas


já deveriam ter mudado completamente os seus negócios – ou até
mesmo fechado as portas – mas continuam na esperança de que as
coisas vão se resolver.
49 Esquecer que resultados
passados não são garantia de
resultados futuros
Quando se fala de investimentos financeiros, é muito comum ouvir que
“rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura”.

O mesmo vale para seu negócio: não é só porque nos últimos dois anos
a empresa foi lucrativa que há garantias que este ano também será.
50 Ser ousado demais no
crescimento da empresa
O empreendedor para crescer tem que ser ousado. Fato.

O problema ocorre quando a empresa toma uma ação que requer um


grande investimento. Se tudo der certo, maravilha, mas o problema é se
não der certo. Você descapitalizou a empresa e, muitas vezes, ainda con-
traiu dívidas para este projeto que não dará retorno.
51 Ser ousado de menos no
crescimento da empresa
O inverso do item anterior também é verdadeiro. Se empresa sempre
ficar na sua mesmice, sem se renovar, sem investir, pode ser que aquilo
que deu certo até então já não traga mais os mesmos resultados.
[Extra] Identificar todos estes

52
erros e não fazer nada a respeito
Acredito que este seja o pior erro de todos. Muitos dos acima podem
acontecer por pura ignorância – no sentido de realmente ignorar o
conhecimento. Porém, agora você já sabe da existência de todos estes
erros e percebeu quais você comete.

Não fazer nada a respeito desses erros, é o maior erro de todos!

E a primeira coisa que você pode fazer é acompanhar de perto a Jornada do Iluminismo
Financeiro. Já assistiu os vídeos liberados? Está atento aos nossos e-mails?
Durante a Jornada geramos MUITO conteúdo que irá transformar a sua empresa!

Nosso objetivo é impactar 100 mil empresários, fazendo com que eles
tenha uma gestão financeira mais profissional. Um dos meios que
faremos isso é justamente com este curso grátis de gestão financeira para
pequenas empresas.

Então aproveita esta última chamada e comece agora mesmo! ;)


Ufa!

Sei que são muuitos erros e as vezes você pensa que está
distante demais. Mas acredite: não é tão difícil assim!

Os clientes das consultorias da 4blue resolvem 90% destes


problemas em menos de 3 meses.

Com um pouco de disciplina e conhecimento você também


chega lá!

Continue acompanhando a 4blue =)


Grande abraço!

Renan Kaminski | Sócio 4blue


www.4blue.com.br
contato@4blue.com.br

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