a autoexecutoriedade, que é a capacidade da administração de, por meios próprios,
executar as suas decisões, independentemente de ordem judicial. A presunção de legitimidade vale sobre todos os atos, até mesmo os atos viciados A homologação é o ato unilateral e vinculado de controle pelo qual a administração concorda com um ato jurídico já praticado verificando a consonância dele com os requisitos legais condicionadores de sua válida emissão. Portanto, a homologação é um controle de legalidade, posterior e vinculado. De acordo com a teoria dos motivos determinantes, a validade do ato se vincula aos motivos indicados no fundamento. Logo, se inexistentes ou falsos os motivos indicados, então será nulo o ato administrativo entendimento da Suprema Corte a concessão de aposentaria ou de pensão é ato complexo, o qual somente se aperfeiçoa com o registro perante o TCU atos normativos: são atos gerais e abstratos, que disciplinam situações futuras de forma impessoal. Ex: regulamentos, regimentos, decretos, deliberações, resoluções, etc atos punitivos: Ex: multa, interdição, destruição e demolição. atos negociais: Ex: autorização, permissão e licença; atos ordinatórios: Ex: ordens de serviço, instruções, circulares, portarias, ordem de serviço, provimento e aviso ) atos enunciativos: Ex: atestado, parecer, certidão e apostila A revogação é o desfazimento de um ato administrativo válido e eficaz, ou seja, de um ato praticado conforme a legislação e que ainda está produzindo os seus efeitos. a autoexecutoriedade é uma prerrogativa de que certos atos sejam executados imediata e diretamente pela própria administração, inclusive mediante o uso de força, independentemente de ordem ou autorização judicial prévia A teoria dos motivos determinantes – TMD está relacionada a prática de atos administrativos e impõe que, uma vez declarado o motivo do ato, este deve ser respeitado. Esta teoria vincula o administrador ao motivo declarado. Se o motivo declarado for falso ou inexistente, consequentemente o ato será inválido à administração pode celebrar contratos inominados, desde que isso atenda melhor ao interesse público e ao partícular A competência, ou sujeito competente, é o poder legal atribuído em lei. Além disso, a competência não é uma mera faculdade, mas um poder-dever do agente, sendo por isso é irrenunciável. No entanto, são admitidos os casos de delegação e avocação Exemplo clássico de ato complexo é o ato de aposentadoria Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão O vício de finalidade é considerado um vício insanável, ou seja, não é passível de convalidação. objeto e presunção de veracidade – o objeto é elemento de todo ato administrativo, e a presunção de veracidade também está presente em todos os atos administrativos, uma vez que todos os atos presumem-se legítimos (praticados conforme a lei) e os seus fatos presumem-se verdadeiros – A convalidação representa a possibilidade de “corrigir” ou “regularizar” um ato administrativo, possuindo efeitos retroativos (ex tunc - retroagem). Quando o ato administrativo contiver vício de legalidade, caberá a intervenção do controle judicial. a conveniência e a oportunidade são provenientes do mérito administrativo a atividade administrativa, apesar de ser típica do Poder Executivo, também é exercida atipicamente nos âmbitos dos Poderes Legislativo e Judiciário ATO VINCULADO E DISCRICIONÁRIO, ambos se submetem a controle interno e externo, este exercido tanto pelo Poder Legislativo, por meio do Tribunal de Contas, como pelo Poder Judiciário. A autorização é um exemplo de ato negocial. O controle judicial ocorre sobre os atos administrativos quando estes são eivados de vícios. os vícios de finalidade, motivo e objetivo não são passíveis de convalidação. Pela teoria dos motivos determinantes, a validade do ato se vincula aos motivos indicados como seu fundamento, de tal modo que, se inexistentes ou falsos, implicam a sua nulidade. O ato anulável é aquele que apresenta algum vício sanável, ou seja, que é passível de convalidação pela própria Administração, desde que não seja lesivo ao patrimônio público nem cause prejuízos a terceiros. A licença não é ato discricionário, mas vinculado. A extinção dos atos administrativos em virtude de ilegalidade ocorre através da anulação. Já a extinção por motivos de conveniência ou oportunidade ocorre com a revogação. Os atos administrativos discricionários submetem-se a controle de legalidade, mas não de mérito, sendo passíveis de anulação, pelo judiciário, se contrários à lei ou ao direito. A finalidade e a forma são sempre vinculadas. O motivo e o objeto podem ser discricionários ou vinculados. A revogação incide nos atos discricionários, em que há certa margem de liberdade para a prática do ato Quanto ao decreto, é a forma de que se revestem os atos individuais ou gerais emanados pelo Poder Executivo, decorrente do poder normativo ou regulamentar. Possuem efeitos externos e sofrem controle externo. Ato perfeito é aquele que está em condições de produzir efeitos jurídicos, porque já completou todo o seu ciclo de formação A eficácia diz respeito à possibilidade de produção dos efeitos típicos do ato. o controle de mérito dos atos administrativos não cabe ao poder judiciário o vício de finalidade é insanável, configurando ato ilegal. a revogação deve ser feita pela própria autoridade que emitiu o ato, e não pelo Judiciário tanto a delegação quanto a avocação são medidas excepcionais e temporárias. Uma das hipóteses em que a revogação não é cabível é relativa aos chamados meros atos administrativos, como é o caso da certidão. Isso ocorre porque os efeitos deles decorrentes são estabelecidos pela lei. a revogação possui efeitos ex nunc (a partir de agora). A convalidação dos atos administrativos tem efeitos retroativos.