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Atos Administrativos.

– RESUMO AULA 06

a autoexecutoriedade, que é a capacidade da administração de, por meios próprios,


executar as suas decisões, independentemente de ordem judicial.
A presunção de legitimidade vale sobre todos os atos, até mesmo os atos viciados
A homologação é o ato unilateral e vinculado de controle pelo qual a administração
concorda com um ato jurídico já praticado verificando a consonância dele com os
requisitos legais condicionadores de sua válida emissão. Portanto, a homologação é um
controle de legalidade, posterior e vinculado.
De acordo com a teoria dos motivos determinantes, a validade do ato se vincula aos
motivos indicados no fundamento. Logo, se inexistentes ou falsos os motivos indicados,
então será nulo o ato administrativo
entendimento da Suprema Corte a concessão de aposentaria ou de pensão é ato
complexo, o qual somente se aperfeiçoa com o registro perante o TCU
atos normativos: são atos gerais e abstratos, que disciplinam situações futuras de forma
impessoal. Ex: regulamentos, regimentos, decretos, deliberações, resoluções, etc
atos punitivos: Ex: multa, interdição, destruição e demolição.
atos negociais: Ex: autorização, permissão e licença;
atos ordinatórios: Ex: ordens de serviço, instruções, circulares, portarias, ordem de
serviço, provimento e aviso
) atos enunciativos: Ex: atestado, parecer, certidão e apostila
A revogação é o desfazimento de um ato administrativo válido e eficaz, ou seja, de um
ato praticado conforme a legislação e que ainda está produzindo os seus efeitos.
a autoexecutoriedade é uma prerrogativa de que certos atos sejam executados imediata e
diretamente pela própria administração, inclusive mediante o uso de força,
independentemente de ordem ou autorização judicial prévia
A teoria dos motivos determinantes – TMD está relacionada a prática de atos
administrativos e impõe que, uma vez declarado o motivo do ato, este deve ser
respeitado. Esta teoria vincula o administrador ao motivo declarado. Se o motivo
declarado for falso ou inexistente, consequentemente o ato será inválido
à administração pode celebrar contratos inominados, desde que isso atenda melhor ao
interesse público e ao partícular
A competência, ou sujeito competente, é o poder legal atribuído em lei. Além disso, a
competência não é uma mera faculdade, mas um poder-dever do agente, sendo por isso
é irrenunciável. No entanto, são admitidos os casos de delegação e avocação
Exemplo clássico de ato complexo é o ato de aposentadoria
Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a
ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato
administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato
de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão
O vício de finalidade é considerado um vício insanável, ou seja, não é passível de
convalidação.
objeto e presunção de veracidade – o objeto é elemento de todo ato administrativo, e a
presunção de veracidade também está presente em todos os atos administrativos, uma
vez que todos os atos presumem-se legítimos (praticados conforme a lei) e os seus fatos
presumem-se verdadeiros –
A convalidação representa a possibilidade de “corrigir” ou “regularizar” um ato
administrativo, possuindo efeitos retroativos (ex tunc - retroagem).
Quando o ato administrativo contiver vício de legalidade, caberá a intervenção do
controle judicial.
a conveniência e a oportunidade são provenientes do mérito administrativo
a atividade administrativa, apesar de ser típica do Poder Executivo, também é
exercida atipicamente nos âmbitos dos Poderes Legislativo e Judiciário
ATO VINCULADO E DISCRICIONÁRIO, ambos se submetem a controle interno
e externo, este exercido tanto pelo Poder Legislativo, por meio do Tribunal de
Contas, como pelo Poder Judiciário.
A autorização é um exemplo de ato negocial.
O controle judicial ocorre sobre os atos administrativos quando estes são eivados de
vícios.
os vícios de finalidade, motivo e objetivo não são passíveis de convalidação.
Pela teoria dos motivos determinantes, a validade do ato se vincula aos motivos
indicados como seu fundamento, de tal modo que, se inexistentes ou falsos,
implicam a sua nulidade.
O ato anulável é aquele que apresenta algum vício sanável, ou seja, que é passível
de convalidação pela própria Administração, desde que não seja lesivo ao
patrimônio público nem cause prejuízos a terceiros.
A licença não é ato discricionário, mas vinculado.
A extinção dos atos administrativos em virtude de ilegalidade ocorre através da
anulação.
Já a extinção por motivos de conveniência ou oportunidade ocorre com a
revogação.
Os atos administrativos discricionários submetem-se a controle de legalidade, mas
não de mérito, sendo passíveis de anulação, pelo judiciário, se contrários à lei ou ao
direito.
A finalidade e a forma são sempre vinculadas.
O motivo e o objeto podem ser discricionários ou vinculados.
A revogação incide nos atos discricionários, em que há certa margem de liberdade
para a prática do ato
Quanto ao decreto, é a forma de que se revestem os atos individuais ou gerais emanados
pelo Poder Executivo, decorrente do poder normativo ou regulamentar. Possuem efeitos
externos e sofrem controle externo.
Ato perfeito é aquele que está em condições de produzir efeitos jurídicos, porque já
completou todo o seu ciclo de formação
A eficácia diz respeito à possibilidade de produção dos efeitos típicos do ato.
o controle de mérito dos atos administrativos não cabe ao poder judiciário
o vício de finalidade é insanável, configurando ato ilegal.
a revogação deve ser feita pela própria autoridade que emitiu o ato, e não pelo Judiciário
tanto a delegação quanto a avocação são medidas excepcionais e temporárias.
Uma das hipóteses em que a revogação não é cabível é relativa aos chamados meros
atos administrativos, como é o caso da certidão. Isso ocorre porque os efeitos deles
decorrentes são estabelecidos pela lei.
a revogação possui efeitos ex nunc (a partir de agora).
A convalidação dos atos administrativos tem efeitos retroativos.

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