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ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CADERNO DE EXERCÍCIOS

DIREITO CIVIL

CPI

2º PERÍODO 2016

TEMAS

01 Norma Jurídica. Diferenças entre norma jurídica e norma moral. Fontes da norma jurídica ou fontes do
direito. Vigência da norma jurídica. Repristinação. Vacatio legis. Obrigatoriedade. A integração e aplicação
da lei segundo os artigos 4º e 5º da Lei de Introdução ao Código Civil. Vigência temporal e espacial da
norma. Conflitos no espaço e no tempo. Disposições transitórias. Situação e relação jurídica de Direito
Privado: conceito e aspectos gerais. Direito Subjetivo. Conceito. Classificação. Objeto. Direito Potestativo.
Faculdade jurídica. Simples faculdade. Poder-Dever Jurídico. Ônus.

02 Pessoa física ou natural: Início e fim da personalidade. Posição jurídica do nascituro: teoria natalista,
condicionalista e concepcionista. Capacidade: de direito e de fato. Incapacidade de fato absoluta e relativa.
Controvérsias do estatuto da pessoa com deficiência. Lei nº 13.146/2015. Representação, assistência e
autorização. Legitimação. Emancipação. Conceito. Tipos.

03 Direitos da personalidade no CC/02. Objeto. Constitucionalização do Direito Civil. Objeto.


Características. Modalidades. Direito à vida, ao corpo, a honra, a imagem e intimidade.

04 Ausência; Conceito., efeitos e legitimação para o exercício da Curadoria. Proteção legal do patrimônio
agente. Declaração preliminar de ausência. Sucessão. Provisória. Sucessão Definitiva. Efeitos. Retorno do
ausente nas diversas fases. Declaração de morte presumida sem declaração de ausência. Domicílio.

05 Pessoa Jurídica. Diferença entre Pessoa jurídica e Pessoa formal (Entes Despersonalizados). Natureza
jurídica da pessoa jurídica. Efeitos e controvérsias da personificação. Classificação na CF/88 e no CC/02.
Pessoa Jurídica ou Coletiva. Fundações: Conceito. Fases de elaboração e extinção. Capacidade de fato da
pessoa jurídica. Princípio da especialização. Teoria da aparência. A personalidade Judiciária.

06 Desconsideração da personalidade jurídica no Código Civil. Origem. Conceitos. Aplicação. Efeitos.


Teoria maior . Teoria menor. Teoria invertida. Teoria indireta. Teoria Expansiva.

07 Dos bens e das coisas. Noção e importância jurídica do patrimônio. Universalidade de direito e de fato.
Divisão em classes. Bens móveis e imóveis, fungíveis e infungíveis, divisíveis e indivisíveis, singulares e
coletivos. Bens principais e acessórios. Frutos. Produtos. Benfeitorias e Pertenças. Bens Públicos e
Privados. Bem de família. Lei nº 8009/90. Aspectos materiais.

08 Fato jurídico em sentido amplo. Conceito e Classificação. Fatos naturais, ordinários e extraordinários.
Fatos voluntários lícitos e ilícitos. Negócio jurídico e ato jurídico em sentido estrito. A representação legal e
voluntária no negócio jurídico.

09 Negócio Jurídico I: Teorias voluntarista e objetivista. Pressupostos. Elementos e requisitos essenciais à


existência, validade e eficácia. Reserva mental. A importância do silêncio na formação do negócio jurídico.
Interpretação teleológica e submissão ao princípio da boa-fé objetiva. Negócio Jurídico II: Elementos
naturais e acidentais. Condição: conceito, elementos, espécies e efeitos. Condição voluntária e condição
legal. Termo: conceito, elementos, espécies e efeitos. Prazos; Encargo: conceito e suas aplicações práticas
nos negócios jurídicos inter vivos e causa mortis. Distinção entre encargo e condição. Efeitos.

10 Negócio Jurídico II: Dos defeitos do negócio jurídico. Teorias da vontade, da declaração, da
responsabilidade e da confiança. Erro-vício: Conceito, requisitos e espécie. Coação: Conceitos, requisitos e
espécies. Dolo: Conceito, requisitos e espécies.

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11 Negócio Jurídico III: Defeitos. Fraudes contra credores: conceito, requisitos na alienação gratuita e
onerosa e efeitos. Lesão e Estado de Perigo: Conceito, requisitos, efeitos e diferenças entre figuras
jurídicas semelhantes.

12 Negócio Jurídico IV: Ineficácia em sentido amplo. Inexistência, Invalidade e Ineficácia em sentido estrito.
Causas de nulidade e anulabilidade. Aproveitamento do negócio jurídico. Conversão do negócio nulo.

13 Negócio Jurídico V: Invalidade. Negócio simulado e dissimulado. Simulação. Conceito, requisitos e


efeitos. Simulação objetiva e subjetiva. Simulação absoluta e relativa. Simulação maliciosa e inocente.
Diferença entre simulação e fraude à lei.

14 Ato ilícito em sentido subjetivo e em sentido objetivo. Cláusulas gerais. Abuso de Direito. Teorias
conceituais. Natureza jurídica e elementos. Efeitos. Excludentes da ilicitude: Estado de Necessidade.
Legítima defesa e estrito cumprimento do dever legal e o respectivo reflexo no Dever de indenizar.

15 Prescrição e Decadência: Prescrição. Fundamento. Conceito. Teorias. Causas obstativas, impeditivas e


interruptivas da prescrição. Prazos de prescrição no Código Civil. Decadência. Conceito e diferenças em
relação à prescrição.

Tema 01:

Norma Jurídica. Diferenças entre norma jurídica e norma moral. Fontes da norma jurídica ou fontes do
direito. Vigência da norma jurídica. Repristinação. Vacatio legis. Obrigatoriedade. A integração e aplicação
da lei segundo os artigos 4º e 5º da Lei de Introdução ao Código Civil. Vigência temporal e espacial da
norma. Conflitos no espaço e no tempo. Disposições transitórias. Situação e relação jurídica de Direito
Privado: conceito e aspectos gerais. Direito Subjetivo. Conceito. Classificação. Objeto. Direito Potestativo.
Faculdade jurídica. Simples faculdade. Poder-Dever Jurídico. Ônus.

01ª QUESTÃO:
O Condomínio Reality Shopping propôs, em abril de 2006, ação de cobrança de cotas condominiais em
atraso, referente ao período de setembro de 2002 a março de 2006, em face de Jandira Mendes.
Em contestação, insurge-se a Ré contra a cobrança de multa de 20%, sustentando que o novo Código
Civil, em seu art. 1.336, parágrafo 1º estabeleceu a limitação da multa em 2%, revogando disposição que
permitia à Convenção Condominial estipular a multa que lhe aprouvesse.
Decida a questão.

02ª QUESTÃO:
O ordenamento jurídico possibilita a retroatividade da lei?

03ª QUESTÃO:
Jorge Silva ajuizou ação de cobrança em face de Norte & CIA Seguros S/A, sustentando, em apertada
síntese, que sofreu invalidez permanente, em razão de acidente automobilístico ocorrido em 18/01/2004,
por isso, requer a condenação da ré ao pagamento da indenização securitária (DPVAT) considerando o
teto indenizatório máximo, e defendendo ainda o valor do salário mínimo vigente à época da liquidação do
sinistro.
Citada, a ré apresentou contestação aduzindo, em resumo, que o valor pleiteado pelo autor a título de
indenização pela invalidez permanente não corresponde ao devido, pois com o advento da Lei 11.482/07,
modificadora da Lei 6.194/74, o seu art. 5º, § 1º, passou a dispor que a indenização referida neste artigo
será paga com base no valor vigente na época da ocorrência do sinistro, e não mais com base no salário
mínimo vigente ao tempo do pagamento.
Como magistrado, desincompatibilize eventual afronta do pedido autoral, baseado na Lei nº 6.194 de 1974,
com disposto no artigo 7º, IV, da Constituição Federal, e, à luz do direito intertemporal, aponte qual o
critério a ser adotado, para fins de indenização, se o salário mínimo vigente na época da ocorrência do
sinistro ou ao tempo do pagamento.

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04ª QUESTÃO:
PROVA PRELIMINAR PARA INGRESSO NA MAGISTRATURA DO RJ
XXIV CONCURSO (17.12.95)
Direitos subjetivos e Direitos potestativos:
a) Qual a diferença conceitual entre as duas categorias?
b) Um exemplo de cada.
c) Os direitos potestativos sujeitam-se à prescrição?

Tema 02:

Pessoa física ou natural: Início e fim da personalidade. Posição jurídica do nascituro: teoria natalista,
condicionalista e concepcionista. Capacidade: de direito e de fato. Incapacidade de fato absoluta e relativa.
Controvérsias do estatuto da pessoa com deficiência. Lei nº 13.146/2015. Representação, assistência e
autorização. Legitimação. Emancipação. Conceito. Tipos.

01ª QUESTÃO:
O nascituro de Joana figura como donatário de imóvel em escritura pública celebrada em 2004 e
devidamente registrada. Já é o mesmo titular do objeto do negócio jurídico em questão, ou ainda não
incorporou tal bem a seu patrimônio?

02ª QUESTÃO:
Caio vendeu um imóvel de sua propriedade a Tício. Dois anos após a venda, Lúcio, filho de Caio, requereu
a interdição do pai, em face de doença mental que o laudo pericial considerou já existente à época daquele
negócio jurídico, não obstante o comportamento aparentemente normal do interditando.
Logo após o trânsito em julgado da sentença de interdição, Caio, representado por Lúcio, propôs ação para
declarar nula a venda feita a Tício. Defendeu-se Tício alegando inexistir à época da venda, qualquer sinal
de exteriorização da enfermidade mental de Caio, sendo certo que tal fato ficou comprovado por meio do
depoimento de testemunhas, inclusive do médico da família do vendedor. Procede o pedido de Caio?
Justifique.

03ª QUESTÃO:
Clara, Carlos e Otávio se obrigaram a entregar um cavalo de corrida a Marcela até 15 de dezembro deste
ano. Todavia, Clara possuía 16 anos quando da realização do contrato, assinando-o sozinha, sem a
assistência de seus pais. A sua incapacidade pode aproveitar os demais devedores para fim de anulação
do negócio jurídico?
Justifique.

04ª QUESTÃO:
Suponha que Aldo, com 16 anos de idade, deseja ser emancipado por seus pais. Nessa situação e de
acordo com a legislação civil vigente relativa à emancipação e à família, julgue os itens em seguida:
a)Se apenas o pai de Aldo deseja emancipá-lo, essa emancipação terá efeito de pleno direito, nos termos
do CC vigente?
b)A hipótese de emancipação apresentada é classificada pela doutrina como emancipação voluntária?
c)Caso Aldo case-se com Maria, de 17 anos de idade, tornar-se-à plenamente capaz, apesar de não ter 18
anos de idade, o mesmo ocorrendo com ela?
d)Supondo que Aldo esteja concluindo a 3ª série do ensino médio, caso ele seja aprovado no vestibular,
será automaticamente emancipado?
e)Caso Aldo seja emancipado com a concordância de seus pais e queira se casar após a emancipação,
ainda assim deverá ter autorização deles?

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Tema 03:

Direitos da personalidade no CC/02. Objeto. Constitucionalização do Direito Civil. Objeto. Características.


Modalidades. Direito à vida, ao corpo, a honra, a imagem e intimidade.

01ª QUESTÃO:
Ana ajuizou ação indenizatória por danos morais e uso indevido da imagem contra o Jornal “Já é Hora
Ltda.”, em razão de publicação indevida e sem autorização de fotografia de seu falecido marido, Ticio.
Argumenta a autora que o Jornal, na edição nº 2000, que circulou em 25 de novembro de 2010 (sete dias
após o acidente rodoviário que vitimou o marido da autora), publicou na página de capa da edição,
ilustrando a matéria intitulada "Mais de 300 pessoas morreram nas estradas de Sergipe este ano", uma
fotografia de Ticio, morto e ensanguentado, ainda entre as ferragens do ônibus escolar que transportava
trabalhadores da Petrolão S/A envolvido no acidente, causando-lhe constrangimento e dano moral.
Em contestação, o jornal suscita a preliminar de ilegitimidade ativa e, no mérito, defende, em resumo, que
a matéria jornalística teria interesse público e foi tirada em local público, de modo que não há qualquer
dano e/ou uso indevido da imagem.
Qual o entendimento do aluno a respeito.

02ª QUESTÃO:
Emília, seu esposo Lauro, juntamete com seus filhos menores - D. L. F. S., D. B. F. S. e J. A. F. S,
ajuizaram procedimento de “alteração de registro civil de pessoa natural”, ao argumento de que com o
casamento optou por acrescentar o sobrenome “S.” a seu patronímico. Todavia, Lauro se converteu ao
judaísmo após o casamento, religião praticada pelo casal e por seus filhos. Os autores alegam que o
sobrenome “S.”, contudo, não identifica a família perante a comunidade judaica, razão pela qual requerem
a supressão do patronímico “S.” de seus nomes. Nesse sentido, “o patronímico S. aparentemente não
demonstra que a família que o possui seja constituída por judeus, mesmo porque é fato notório que o
Judaísmo, dentre seus praticantes, apresenta como um dos identificadores da religião famílias com
sobrenomes de origem alemã, israelita, enfim, nomes familiares evidentemente estrangeiros (...).” O
sobrenome eleito para designar a família formada pelos recorrentes, “não tem permitido que a identificação
religiosa, sócio-cultural e familiar seja de fato perpetuada, face à dificuldade de reconhecimento do
sobrenome atual dos demandantes como designador de praticantes do Judaísmo.”
Considerando que o nome é direito da personalidade, através do qual se pretende individualizar a pessoa
perante a família e a sociedade, não se afastando da regra adotada pelo direito brasileiro a respeito do
nome civil, como o canditado se posiciona sobre a pretensão dessa família? Fundamente.

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03ª QUESTÃO:
CAIO, senador de determinado Estado, ajuizou ação indenizatória contra JOSÉ, famoso jornalista e
blogeiro de uma grande emissora de rádio e televisão, aduzindo, em síntese, que sua honra fora abalada
por publicações, de conteúdo difamatório e injurioso, em blog do réu, nas quais se afirma que o autor
mentiu em discurso feito no Senado, omitiu bens à Receita Federal; usou “laranja” para compra de veículos
de comunicação, simulou tomada de empréstimos, beneficiou empresa de lobista, além de tê-lo chamado
de “corrupto, patife e covarde”, dentre outros xingamentos.
Em sua defesa, o réu sustentou a inexistência de qualquer ofensa ou inverdade nas matérias publicadas,
eis que os fatos narrados foram amplamente divulgados por toda imprensa nacional, bem como
investigados pela Polícia Federal. Destaca ainda que não ficou demonstrado o animus de ofender; e,
“sendo o envolvido, pessoa de vida pública, uma autoridade, eleito para o cargo de Senador da República,
condição que o expõe à crítica da sociedade quanto ao seu comportamento” está sujeito à opinião popular
sobre a “forma de condução do encargo assumido”. Anota também que o direito fundamental de
inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da intimidade tem que ser cotejado com o direito
à informação e a liberdade de imprensa, elevados também a direitos fundamentais, conforme dispõe os
artigos 5º, IV e 220 da CF/88. Nesse passo, a matéria jornalística, mesmo de conteúdo sarcástico,
divulgada no exercício do direito-dever inerente à profissão, não ofende a honra do indivíduo se não resta
comprovado o abuso ou má-fé com o propósito de atingir a dignidade ou difamar o autor, ainda mais
quando somente reproduzindo o que era largamente veiculado por outros meios de comunicação, e
fazendo críticas coerentes com o momento político vivido. Por fim, ressalta que ocupando o autor posição
de Homem Público e sendo certo que a época dos fatos era alvo dos noticiários nacionais e de duras
críticas por parte da imprensa como um todo, inescusável que seus atos fiquem expostos ao controle e
apreciação da sociedade.
Na condição de magistrado, DECIDA.

Tema 04:

Ausência; Conceito., efeitos e legitimação para o exercício da Curadoria. Proteção legal do patrimônio
agente. Declaração preliminar de ausência. Sucessão. Provisória. Sucessão Definitiva. Efeitos. Retorno do
ausente nas diversas fases. Declaração de morte presumida sem declaração de ausência. Domicílio.

01ª QUESTÃO:
MARIA, diante do desaparecimento do seu cônjuge, CARLOS, ajuíza demanda requerendo a declaração
de ausência ao argumento de que CARLOS desapareceu desde 10/07/2002.
O Ministério Público ao se manifestar sobre o pedido inicial, solicitou que a requerente esclarecesse se
pretendia dar prosseguimento na ação declaratória de ausência. Isso porque, o que se verifica, in casu, é
que a pretensão da autora consiste, na verdade, em obter benefício previdenciário, e, além disso, o
ausente não deixou bens.
Nada obstante o alerta do parquet, a autora solicitou e insistiu no prosseguimento da demanda, quando
então o juiz de primeiro grau, após o regular procedimento, prolatou sentença, julgando o pedido
procedente, para declarar CARLOS ausente, a partir da sentença.
Irresignada, a autora recorre postulando a retroação da data da declaração de ausência para a mesma
data do desaparecimento (10/07/2002).
Analise a pretensão deduzida por MARIA e diga se a tese recursal merece acolhida. Fundamente.

02ª QUESTÃO:
José, morador da cidade de Campos, na condição de passageiro de ônibus da Viação Alfa, sofre acidente
em Macaé, ingressando com ação de indenização na Comarca do Rio de Janeiro. A ré interpõe exceção de
incompetência, argumentando que nenhum motivo há para o ajuizamento da ação no Rio de Janeiro,
sendo certo que sua sede é em Vitória - ES, havendo no Rio apenas uma filial, sendo que o acidente
ocorrido não guarda com qualquer relação com a sucursal. Refuta o autor o argumento da ré, sustentando
a aplicabilidade à hipótese do disposto nos art. 75, §1º, do Código Civil e art. 100, IV, b, do Código de
Processo Civil.
Como Juiz, resolva o aluno a questão.

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03ª QUESTÃO:
Maria, cônjuge e curadora dos bens de Caio, desaparecido há mais de 15 anos, tendo sido declarada sua
ausência e já aberta a sucessão definitiva deste, pretende casar-se com Carlos, divorciado.
Pergunta-se:
Como você a orientaria?
A sentença que declara a ausência presumida transita em julgado?
Na hipótese de se realizar o segundo casamento, qual prevalecerá se o desaparecido reaparecer?

04ª QUESTÃO:
A respeito do domicílio da pessoa natural, pergunta-se:
a) É possível haver coincidência entre os conceitos de residência e domicílio?
b) O que significa domicílio múltiplo?
c) Assinale a distinção do domicílio necessário ou legal do voluntário.

Tema 05:

Pessoa Jurídica. Diferença entre Pessoa jurídica e Pessoa formal (Entes Despersonalizados). Natureza
jurídica da pessoa jurídica. Efeitos e controvérsias da personificação. Classificação na CF/88 e no CC/02.
Pessoa Jurídica ou Coletiva. Fundações: Conceito. Fases de elaboração e extinção. Capacidade de fato da
pessoa jurídica. Princípio da especialização. Teoria da aparência. A personalidade Judiciária.

01ª QUESTÃO:
PAPELARIA SANTO AMARO LTDA. ingressou com agravo de instrumento em face de decisão que
reconheceu sua revelia em processo movido por Tício. Argumenta que não houve na hipótese sua regular
citação. Sustenta que o ato citatório deveria recair sobre o seu representante legal, consoante o
estabelecido pelo art. 12, inciso VI, do CPC, sendo que na situação a citação recaiu em funcionário que
atendia no balcão, que não deu ciência ao representante legal da sociedade acerca do ocorrido. Diz ainda
que se trata de pequena sociedade e que nenhum motivo havia para que a citação não tivesse sido dirigida
ao seu representante legal.
Qual o entendimento do aluno a respeito?

02ª QUESTÃO:
Mário, por meio de testamento, institui fundação com o escopo de atuar na área de saúde pública, visando
à erradicação de determinada doença, que vitimava grande parte da população da cidade em que vivia.
Instituída a fundação, esta atuou por cinco anos no combate e prevenção da doença, a qual foi
completamente erradicada da localidade, perdendo a fundação, assim, a finalidade para a qual foi
instituída. Os herdeiros de Mário, seus filhos, vivendo em situação de miséria, ingressaram com ação para
que o patrimônio da fundação fosse repassado a estes, já que perdeu a pessoa jurídica a finalidade para a
qual foi criada. Argumentaram os herdeiros que estavam atravessando uma difícil situação, sendo que
Mário, se vivo fosse, naturalmente concordaria com a pretensão dos filhos, não importando a medida
prejuízos para a sociedade, já que a fundação cumpriu o escopo que justificou sua criação. Supondo o
silêncio do estatuto quanto ao destino dos bens da fundação, como o aluno resolveria a questão?
Fazer referência ao(s) dispositivo(s) legal(is) aplicável(eis).

03ª QUESTÃO:
Segundo se depreende do artigo 44 do Código Civil, as fundações são pessoas jurídicas de direito privado,
sendo livre a criação, organização, a estruturação interna e o funcionamento. Com base nessa natureza de
direito privado e lastreado em norma estatutária a diretoria da Fundação X alienou componentes de seu
acervo patrimonial a sociedade empresária Z Ltda., o que aparentemente se desvirtua da vontade do
instituidor.
Essa alienação é válida?

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Tema 06:

Desconsideração da personalidade jurídica no Código Civil. Origem. Conceitos. Aplicação. Efeitos. Teoria
maior . Teoria menor. Teoria invertida. Teoria indireta. Teoria Expansiva.

01ª QUESTÃO:
Banco Alfa ajuíza em face de Drogaria Santo Antônio ação de execução em razão de confissão de dívida
celebrada. Foi tentada a citação tanto na sede da executada quanto em suas duas filiais, tendo sido
constatado pelo Oficial de Justiça o encerramento das atividades comerciais. A parte exequente, assim,
requereu a desconsideração da personalidade jurídica para que a execução recaísse sobre os sócios, ante
o encerramento informal das atividades.
Como Juiz, como o aluno decidiria a questão?

02ª QUESTÃO:
Maria e José ingressaram com ação em face da empresa de ônibus GAS BUS, em razão de atropelamento
fatal sofrido pelo ex-marido e pai dos autores. O pedido indenizatório foi julgado procedente. Iniciada a fase
executiva do julgado, verificou-se a insuficiência de ativos patrimoniais em nome da devedora. Indignados,
ingressaram os exequentes com pedido de desconsideração da personalidade jurídica da empresa RIO
BUS, que possui os mesmos sócios da GAS BUS e opera as mesmas linhas, sendo que inclusive a RIO
BUS deixa os seus ônibus na garagem existente no imóvel em que antes funcionava uma das filiais da
GAS BUS. Instada a se manifestar a respeito, a RIO BUS diz que teve repassada pelo próprio município a
permissão das linhas, após intervenção do ente municipal na GAS BUS, alegando deficiência técnica na
prestação dos serviços. Aduz que não pode se responsabilizar pelas obrigações da antecessora somente
pelo fato de ter assumido as suas linhas então operadas, argumentando que a situação não se confunde
com cessão de ativos comerciais, tratando-se de nova permissão concedida pelo município para a melhoria
do serviço público de transporte de passageiros.

03ª QUESTÃO:
José Silva ajuizou ação de execução de título extrajudicial contra Juarez Filho. O título que aparelha a
presente execução é um contrato de locação. E, em dado momento processual, o exequente postulou ao
juízo a quo a aplicação da desconsideração inversa de pessoa jurídica para que fossem atingidos os bens
existentes em nome da pessoa jurídica da qual é sócio o executado, o que foi indeferido.
Irresignado, porém, o executado interpôs agravo de instrumento, onde alegou que a execução se arrasta
por mais de quatro anos de maneira infrutífera, não sendo crível que o Agravado, sócio de estacionamento
de veículo com seis filiais em São Paulo, não tenha bens para a satisfação da dívida, o que demonstra a
confusão patrimonial entre ele e a pessoa jurídica da qual é sócio. Pugna, por fim, pela aplicação da
desconsideração inversa da pessoa jurídica.
Diante desta situação hipotética, indaga-se:
A) O que se entende por teoria da desconsideração de forma inversa? Dê um exemplo em que seria
cabível a desconsideração inversa.
B) No caso acima descrito, o recurso merece provimento? Fundamente em, no máximo, 10 linhas.

04ª QUESTÃO:
O que se entende por desconsideração expansiva da personalidade jurídica, apontando o aluno ao menos
um exemplo onde essa teoria poderia ser aplicada.

05ª QUESTÃO:
É possível, no caso de incidência do Código de Defesa do Consumidor, a decretação da desconsideração
da personalidade jurídica sem que exista confusão patrimonial ou abuso por parte da sociedade devedora?

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Tema 07:

Dos bens e das coisas. Noção e importância jurídica do patrimônio. Universalidade de direito e de fato.
Divisão em classes. Bens móveis e imóveis, fungíveis e infungíveis, divisíveis e indivisíveis, singulares e
coletivos. Bens principais e acessórios. Frutos. Produtos. Benfeitorias e Pertenças. Bens Públicos e
Privados. Bem de família. Lei nº 8009/90. Aspectos materiais.

01ª QUESTÃO:
O fato de o único imóvel residencial vir a ser alugado o desnatura como bem de família? Fundamente sua
resposta.

02ª QUESTÃO:
Maria, titular de 1/6 de imóvel no qual reside, interpõe ação de embargos de terceiro em face de execução
de título extrajudicial, na qual foi penhorado o imóvel por inteiro, em razão de dívida do co-proprietário.
Sustenta a impenhorabilidade do bem, eis que se trata do único imóvel residencial próprio da unidade
familiar da ora embargante, mãe do executado, que nele reside com filhos e netos há mais de 20 anos. O
embargado, em sua impugnação, sustenta que a embargante não comprovou que este é o único imóvel de
que dispõe, tampouco que reside no local. Aduz ainda que não restou provado que o próprio executado e
sua família residem no imóvel, elemento indispensável para que se busque a proteção da Lei 8.009/90.
Asseverou, ainda, que a embargante não pode pleitear o reconhecimento de bem de família detendo
apenas 1/6 do bem.
Considerando que o executado não reside no imóvel, como o aluno enfrentaria a questão?

03ª QUESTÃO:
Banco X. S/A celebra contrato de empréstimo com a sociedade empresária Y. Ltda., tendo como garantia
hipotecária o imóvel dos sócios e avalistas C. e D., casal com cinco filhos. Diante do inadimplemento
contratual, a instituição financeira ajuíza ação de execução em face de C. e D. e o juízo a quo defere a
penhora sobre o imóvel.
Irresignados, C. e D. requerem a desconstituição da penhora. Sustentam ser a casa o único bem de
família, portanto, impenhorável. Acrescem que a hipoteca foi dada em garantia de dívida da sociedade
empresária e não em garantia de dívida da entidade familiar. Insistem que o art. 3º, V, da Lei nº 8.009/90 é
aplicado apenas no caso em que a dívida é do casal ou da família e não como no caso, garantia de dívida
da sociedade empresária.

Analise os argumentos apresentados e decida, fundamentadamente.

Tema 08:

Fato jurídico em sentido amplo. Conceito e Classificação. Fatos naturais, ordinários e extraordinários. Fatos
voluntários lícitos e ilícitos. Negócio jurídico e ato jurídico em sentido estrito. A representação legal e
voluntária no negócio jurídico.

01ª QUESTÃO:
Alberto, menor, com 11 (onze) anos de idade, dirige-se sozinho à escola, por meio de transporte Municipal,
e também sozinho adquire livros educacionais e o lanche escolar.
Tendo em vista tais fatos, aliás cotidianos, pode-se dizer que, por não estar presente o representante legal
do menor, estarão estes eivados de nulidades?
E mais, qual a natureza jurídica de tais eventos?

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02ª QUESTÃO:
Paulo constitui Mário o seu bastante procurador para a venda de seu veículo, já que está de mudança para
o exterior. Mário leva o veículo à oficina de um amigo e toma conhecimento de que o auto apresenta
defeito em seu motor, estando prestes a "bater pino", necessitando de urgente retífica. Mário, mesmo
assim, promove a alienação do veículo a Carlos, não levando o fato ao conhecimento de Paulo. Dois
meses após a venda o veículo teve fundido o seu motor, descobrindo Carlos que Mário sabia do vício.
Carlos aciona Paulo requerendo o desfazimento do negócio, além de indenização por perdas e danos.
Como juiz, resolva a questão.

Tema 09:

Negócio Jurídico I: Teorias voluntarista e objetivista. Pressupostos. Elementos e requisitos essenciais à


existência, validade e eficácia. Reserva mental. A importância do silêncio na formação do negócio jurídico.
Interpretação teleológica e submissão ao princípio da boa-fé objetiva. Negócio Jurídico II: Elementos
naturais e acidentais. Condição: conceito, elementos, espécies e efeitos. Condição voluntária e condição
legal. Termo: conceito, elementos, espécies e efeitos. Prazos; Encargo: conceito e suas aplicações práticas
nos negócios jurídicos inter vivos e causa mortis. Distinção entre encargo e condição. Efeitos.

01ª QUESTÃO:
É verdadeira a assertiva de que o negócio inexistente não produz quaisquer efeitos, não havendo
necessidade, pois, de ação judicial para apreciá-lo?

02ª QUESTÃO:
José, com 17 anos de idade, casado nos termos do art. 1.517 do Código Civil, reside com sua família em
Petrópolis, mas por força de seu trabalho como vendedor, faz praça na cidade de Sapucaia. Por este
motivo, a empresa onde José trabalha celebra com ele um contrato de comodato de uma de suas
propriedades localizada nesta cidade. Ficou estabelecido entre José e a Empresa que tal contrato de
comodato teria duração de dois anos, exatamente o prazo fixado para que José atuasse naquela praça.
Responda justificando:
1 - Precisa ser José assistido quando da assinatura de comodato? Explique.
2 - O contrato celebrado é sujeito a termo ou encargo? Explique a diferença entre termo e encargo.

03ª QUESTÃO:
XXVI CONCURSO PARA INGRESSO NA CARREIRA DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Quais os efeitos jurídicos em decorrência do descumprimento do encargo?

04ª QUESTÃO:
Quais os elementos que podem ser integrados ao negócio jurídico e que guardam relação com o plano da
eficácia? É certo dizer que um negócio jurídico ineficaz é um negócio que apresenta defeito?

Tema 10:

Negócio Jurídico II: Dos defeitos do negócio jurídico. Teorias da vontade, da declaração, da
responsabilidade e da confiança. Erro-vício: Conceito, requisitos e espécie. Coação: Conceitos, requisitos e
espécies. Dolo: Conceito, requisitos e espécies.

DIREITO CIVIL - CP02 - 01 - CPI - 2º PERÍODO 2016 9


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CADERNO DE EXERCÍCIOS

01ª QUESTÃO:
Caio, interessado em adquirir apartamento em cobertura para acréscimo da construção, dadas as
necessidades de sua família, adquire de Tício imóvel situado no último andar de prédio, com direito ao uso
da laje. O negócio foi celebrado pelas partes com a assistência de advogados. Pouco antes do fechamento
do negócio, em reunião, Caio, que até então não havia tido contato com Tício, vez que as conversas se
deram através de corretor, disse a este que necessitava muito de imóvel de cobertura no qual pudesse
proceder à ampliação, por conta de sua família numerosa, estando muito feliz em encontrar o imóvel certo.
Tício anteriormente havia tentado construir na laje de seu imóvel, tendo tido ciência de que tal não era
possível, em razão de norma edilícia que impedia acréscimo de construção no bairro. Celebrado o negócio,
Caio não obtém da municipalidade autorização para as obras. Procurando desconstituir o negócio, Caio
ingressa com ação anulatória, asseverando que a possibilidade de acréscimo era elemento fundamental
para a compra. Tício se defende alegando a publicidade das normas edilícias, a assessoria por advogados,
bem como o fato de em nenhum momento a proposta do negócio ter envolvido referido aspecto. Indaga-se:
há vício do negócio jurídico? Quais as normas que podem ser aplicadas? Como deve ser resolvida a
situação? Qual a teoria agasalhada pelo CC quanto à declaração de vontade do negócio jurídico ?

02ª QUESTÃO:
Considerando a possibilidade de existência de discrepância entre a vontade íntima e aquela efetivamente
declarada, quais as teorias a respeito? Qual delas foi agasalhada pelo atual Código Civil? Qual o
dispositivo legal que permite tal conclusão?

03ª QUESTÃO:
Maria possui conta corrente no Banco X, a qual passou a apresentar saldo devedor nos últimos meses.
Maria procura o gerente de sua agência, que a orienta a realizar um empréstimo para zerar o saldo
devedor da conta, informando que, se assim não proceder, ocorrerá a inscrição negativa do nome da
devedora, o que a prejudicará em seu pequeno comércio de armarinho, impedindo-a de comprar
mercadorias para revenda . Maria realiza o empréstimo e depois interpõe ação judicial para a anulação do
negócio e recebimento de indenização por danos morais, ao argumento de que ocorreu coação. Como o
aluno resolveria a questão?

Tema 11:

Negócio Jurídico III: Defeitos. Fraudes contra credores: conceito, requisitos na alienação gratuita e onerosa
e efeitos. Lesão e Estado de Perigo: Conceito, requisitos, efeitos e diferenças entre figuras jurídicas
semelhantes.

01ª QUESTÃO:
Caio aliena bem imóvel a Tício, em negócio que vem a ter decretada sua anulação por fraude contra
credores. Transitada em julgado a sentença, Júlio, credor, promove a penhora do bem, levando-o à hasta
pública. Realizada a primeira praça, sem licitante, Tício deposita em juízo o preço da avaliação, mais as
despesas processuais, pleiteando a subsistência do negócio realizado com Caio.
Como Juiz, como você resolveria a questão?

02ª QUESTÃO:
Caio, industrial, gravemente enfermo, afirma a seu médico que pagará R$ 500.000,00 (quinhentos mil
reais), se o mesmo obtiver remédio que poderá curá-lo, só encontrado no mercado exterior. Obtido o
remédio e a conseqüente cura, Caio consulta advogado indagando se deve ou não realizar a manifestação
de vontade acima mencionada. Opine.

DIREITO CIVIL - CP02 - 01 - CPI - 2º PERÍODO 2016 10


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CADERNO DE EXERCÍCIOS

03ª QUESTÃO:
Maria adquiriu de João, em janeiro de 2006, imóvel no bairro da Tijuca, pelo qual pagou a importância de
R$ 150.000,00. Não foi a escritura de compra e venda registrada no Registro Imobiliário. José, credor de
João, ingressa com execução em face deste, em janeiro de 2007, por dívidas decorrentes de contrato de
locação do qual João é fiador, obtendo a penhora do imóvel vendido à Maria. Esta, assim, ingressa com
ação de embargos de terceiro, argumentando que cabe a defesa de seu bem, mesmo que não tenha sido
registrada a escritura de compra e venda. Em impugnação aos embargos, assevera José que, não
obstante a execução seja posterior à alienação, quando desta João já estava a dever alugueres desde
2005, tendo sido a venda feita mediante fraude contra credores, tendo tido Maria ciência da situação de
João, que não ficou com qualquer outro bem para fazer frente à dívida. Pede, assim, o reconhecimento da
fraude, com a anulação do negócio. Indaga-se: é possível a pretensão de José? Porque?

04ª QUESTÃO:
Maria, com o objetivo de efetuar o pagamento da cirurgia cardíaca de seu pai, celebra com José contrato
de permuta de seus respectivos imóveis, sendo que José pagou ainda a Maria a importância de R$
20.000,00, quantia esta que foi utilizada por Maria para o pagamento da cirurgia de seu pai. O imóvel de
Maria, localizado no bairro Cidade Jardim, foi avaliado em R$ 100.000,00, ao passo que o imóvel de José,
localizado no bairro Jardim das Acácias, foi avaliado em R$ 80.000,00. As avaliações foram realizadas por
corretores de imóveis antes da celebração do negócio jurídico. Ano e meio após a realização do negócio,
os imóveis do bairro Cidade Jardim experimentaram excelente valorização, em razão de obras urbanísticas
realizadas, ao passo em que os imóveis localizados no bairro Jardim das Acácias sofreram acentuada
desvalorização, pelo fato de no local ter sido construído pela prefeitura um aterro sanitário. O imóvel que foi
de José continuou a valer os mesmos R$ 80.000,00, sendo que aquele que foi de Maria passou a valer R$
230.000,00. Maria, dessa forma, ingressou com ação anulatória em face de José, pretendendo o retorno da
situação ao estado anterior, argumentando que celebrou o contrato sob premente necessidade, eis que
precisava de dinheiro para a cirurgia de seu pai, sendo que não foi observada a proporcionalidade das
prestações, já que era esperada a valorização de seu antigo imóvel, conforme notícias da época,
resultando o negócio em um imenso prejuízo para si e sua família. Defina o aluno a hipótese de
anulabilidade suscitada por Maria, resolvendo a questão, fazendo referência aos dispositivos legais
aplicáveis.

05ª QUESTÃO:
O que o aluno entende por consilium fraudis? É necessária que o mesmo esteja presente em ambos os
agentes do negócio jurídico celebrado para a caracterização do defeito a ele relacionado?
Resposta devidamente fundamentada, com os dispositivos legais aplicáveis.

Tema 12:

Negócio Jurídico IV: Ineficácia em sentido amplo. Inexistência, Invalidade e Ineficácia em sentido estrito.
Causas de nulidade e anulabilidade. Aproveitamento do negócio jurídico. Conversão do negócio nulo.

01ª QUESTÃO:
Transportes Estrela de Ouro Ltda. ingressou com ação de cobrança em face do município de Morretes/PR,
o qual tinha por objeto um cheque prescrito, dado pela Municipalidade em contraprestação pela realização
de serviços de transportes de estudantes da rede pública. Em contestação, alega a Fazenda Pública que
não cabe o referido pagamento, haja vista a inexistência de contrato escrito, tal como determina a Lei de
Licitações, bem assim a falta do necessário empenho para a realização de despesa pública. Argumenta
ainda que o contrato verbal é nulo de pleno direito, e, nessas circunstâncias, não pode produzir qualquer
efeito, não havendo cabimento, portanto, para a cobrança, sendo que a autora foi imprudente em prestar o
serviço sem a formalização da relação jurídica. Como Juiz, como você resolveria a questão?

DIREITO CIVIL - CP02 - 01 - CPI - 2º PERÍODO 2016 11


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CADERNO DE EXERCÍCIOS

02ª QUESTÃO:
Sandoval adquire imóvel de Josefina, em negócio realizado em janeiro de 2008, figurando no contrato,
como procurador de Josefina, Aurélio. No momento do negócio jurídico o instrumento público de
procuração continha data de um mês antes.
Sandoval, em razão da compra, ingressa com ação de imissão na posse do imóvel, que encontra-se
ocupado por Benedito, comodatário do bem.
Miguel, filho de Josefina, ingressa no feito como assistente litisconsorcial da parte ré, alegando a nulidade
da compra e venda, haja vista a morte de sua mãe em dezembro de 2005, conforme comprovado por
certidão de óbito. Miguel sustentou que é herdeiro único e que não procedeu à abertura de inventário,
tendo emprestado o imóvel logo após o falecimento de sua mãe.
Sandoval invoca a sua condição de terceiro de boa-fé, e postula a manutenção do negócio e requer a
aplicação do disposto nos arts. 167, §2º e 182 do Código Civil e, diante dos fatos deve o negócio ser
mantido, devendo a questão resolver-se em perdas e danos entre Aurélio e Miguel.
Se você fosse o juiz, como decidiria a questão?
Resposta fundamentada em 15 (quinze) linhas com a análise dos dispositivos legais pertinentes.

03ª QUESTÃO:
Os proprietários das coberturas do Condomínio Flores do Campo (apartamentos 901 e 902) ingressaram
com ação declaratória de nulidade de assembléia condominial realizada em 1972, insurgindo-se em razão
da alteração da convenção quanto ao rateio das despesas condominiais, tendo sido deliberada a sua
majoração para os proprietários das coberturas. Aduzem ser nula a referida disposição, ante a falta de
consentimento unânime dos condôminos, necessário na situação, por força de cláusula estabelecida na
própria convenção. Informam que adquiriram as unidades bem após a realização da mencionada
assembléia, razão pela qual somente recentemente é que tiveram conhecimento da indigitada alteração.
Sustentam que, como se trata de ato nulo, não há de que falar em prescrição ou decadência. Em
contestação, argumenta o condomínio que o desrespeito à norma da convenção não consubstancia
nulidade, já que não houve vulneração de preceito de ordem pública. Aduz ainda que a Lei nº 4.591/64
estabelece para a situação o quorum mínimo de 2/3 do total das frações ideais, o que foi respeitado.
Assim, não se trata de situação de nulidade, tendo ocorrido, já há muito, a decadência do direito
reclamado.
Como Juiz, resolva a questão, de forma fundamentada.

04ª QUESTÃO:
C invade a casa de B, e, tendo sob a mira de um revólver o filho do morador, obriga este assinar confissão
de dívida em favor de A, que havia contratado C para a prática do crime. A confissão de dívida foi firmada
em 30.01.08, sendo que a B foi dito que ele se arrependeria caso levasse a situação ao conhecimento da
autoridade policial. B pagou uma parte do débito, sendo a outra parte quitada através de execução
extrajudicial contra si movida, na qual houve a expropriação de bem imóvel de sua propriedade. B, após o
falecimento de A, se sente mais seguro para a propositura de ação com o objetivo de desfazer a confissão
de dívida e recuperar o valor pago, ingressando com a demanda em 30.01.13. Em contestação, o espólio
de A nega os fatos ocorridos, suscitando a ocorrência de decadência, argumentando ainda que o autor
reconheceu a validade da confissão de dívida ao pagar voluntariamente parte de seu valor, razão pela
qual, mesmo se os fatos tivessem se passado tal como afirmado por B, teria havido a convalidação tácita
do negócio jurídico. Supondo que no processo tenha ocorrido a confissão de C a respeito do crime
praticado, como o aluno resolveria a questão? Resposta conclusiva, com menção aos dispositivos legais
aplicáveis.

Tema 13:

Negócio Jurídico V: Invalidade. Negócio simulado e dissimulado. Simulação. Conceito, requisitos e efeitos.
Simulação objetiva e subjetiva. Simulação absoluta e relativa. Simulação maliciosa e inocente. Diferença
entre simulação e fraude à lei.

DIREITO CIVIL - CP02 - 01 - CPI - 2º PERÍODO 2016 12


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CADERNO DE EXERCÍCIOS

01ª QUESTÃO:
Mário, casado, celebra contrato de compra e venda com sua amante, falsificando a assinatura de sua
esposa para o fim de obtenção da outorga uxória, contrato este simulado para encobrir na verdade doação
à concubina, vedada pelo art. 550 do Código Civil. Com o término do concubinato, referido imóvel vem a
ser alienado a Tício, que não sabia das circunstâncias em que ocorrera a anterior alienação. Um ano após
a ruptura da sociedade conjugal e partilha do patrimônio, a ex-esposa de Mário e os filhos ingressam com
ação declaratória de nulidade em face de Mário, sua ex-amante e Tício, pretendendo o desfazimento do
negócio, com o retorno do imóvel para o patrimônio do ex-casal, a fim de que o bem seja objeto de
sobrepartilha. Tício contesta o feito argumentando estar de boa-fé. Os autores aduzem que tal aspecto se
mostra desinfluente, eis que o negócio simulado é nulo, sendo que o negócio oculto também não é válido
na substância, razão pela qual procede a pretensão deduzida.
Como Juiz, de que forma o aluno enfrentaria a questão?

02ª QUESTÃO:
José, vivendo difícil fase financeira, representando sua filha Josefina, de 15 anos, aliena, em janeiro de
2010, imóvel de propriedade desta. Seis meses depois, José e sua esposa, Maria, celebram escritura de
confirmação do negócio jurídico em tela. Josefina, em janeiro de 2013, ingressa com ação para
desconstituição da venda, argumentando a existência de defeito no negócio, bem como que o numerário
não foi revertido em seu favor. Os compradores do imóvel, réus no processo, alegam que o vício do
negócio original foi afastado pela posterior confirmação de ambos os pais, representantes de Josefina,
sendo que há presunção de que o numerário foi utilizado para a subsistência da demandante, que morou
com os pais até a maioridade. Indaga-se: o negócio jurídico é ou não válido? Por qual razão? Haverá
sucesso na demanda? Resposta devidamente fundamentada, abordando-se os dispositivos legais
pertinentes.

03ª QUESTÃO:
Explique o aluno, de forma fundamentada, quatro diferenças fundamentais em relação ao atual tratamento
jurídico da simulação frente à legislação revogada.

Tema 14:

Ato ilícito em sentido subjetivo e em sentido objetivo. Cláusulas gerais. Abuso de Direito. Teorias
conceituais. Natureza jurídica e elementos. Efeitos. Excludentes da ilicitude: Estado de Necessidade.
Legítima defesa e estrito cumprimento do dever legal e o respectivo reflexo no Dever de indenizar.

01ª QUESTÃO:
Nelson eleva o muro de sua propriedade residencial, situada em bairro nobre o Rio de Janeiro, de 15
metros para 30 metros sem que haja nenhuma necessidade prática para tanto, sob a alegação de que,
sendo dono do respectivo imóvel, pode fazê-lo sem restrições. Ademais, a elevação antes mencionada não
fere nenhuma Lei Municipal. Ocorre que, na hipótese em questão, tal elevação produziu a eliminação da
luz solar sobre a piscina do seu vizinho, Rezende, seu antigo desafeto.
Indaga-se:
A obra realizada por Nelson representa ato ilícito em sentido subjetivo? De qualquer modo tem Rezende
pretensão cabível à restituição da situação anterior?

02ª QUESTÃO:
João, dirigindo seu automóvel na sua mão de direção e de maneira regular deparou-se com um ônibus que
vinha à sua frente e, para evitar a iminente colisão, estancou abruptamente desviando o veículo sobre a
calçada, no entanto atingindo Tereza ferindo-a gravemente. Nesta hipótese, réu em ação indenizatória
ajuizada pela vítima, João defende-se requerendo a improcedência do pedido alegando ter agido em
estado de necessidade. Terá êxito em sua manifestação?

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03ª QUESTÃO:
Mévio encontrava-se na calçada quando Tício teve seu carro abalroado por Mário, o que fez com que o
veículo de Tício fosse projetado sobre a calçada, ferindo Mévio. Mário evadiu-se do local. Mévio ingressa
com ação indenizatória em face de Tício, informando corretamente a dinâmica do acidente, aduzindo que
não houve como encontrar Mário para que este também ocupasse o pólo passivo da ação. Sustenta a
responsabilidade de Tício pelo fato de ser o proprietário da coisa que causou o dano, havendo a
possibilidade de este se ressarcir frente a Mário.
Como Juiz, enfrente a questão.

Tema 15:

Prescrição e Decadência: Prescrição. Fundamento. Conceito. Teorias. Causas obstativas, impeditivas e


interruptivas da prescrição. Prazos de prescrição no Código Civil. Decadência. Conceito e diferenças em
relação à prescrição.

01ª QUESTÃO:
CAIO ajuizou ação de cobrança contra SEGURO BOM Ltda., tendo em vista a negativa desta em pagar
indenização relativa a seguro de vida em grupo do qual ele participava na condição de beneficiário. Alega
ter sido aposentado por invalidez pela Prefeitura de Sucupira, sua empregadora, o que caracterizaria a
ocorrência de sinistro.
Em sede de contestação, a ré aduziu, como preliminar, a ocorrência de prescrição anual, nos termos do
art. 178, § 6º, do CC/16.
Dos autos colhem-se os seguintes fatos: (i) em 01.10.2000 o autor teve ciência da aposentadoria por
invalidez; (ii) em 16.11.2000 notificou a seguradora acerca do sinistro; (iii) em 22.06.2002 teve ciência da
recusa da seguradora em pagar a indenização; e (iv) em 28.05.2003 foi distribuída a ação de cobrança.
Autos conclusos, decida.

02ª QUESTÃO:
Roberto completará dezoito anos em maio de 2006. Seu pai foi condenado a pagar-lhe alimentos em
fevereiro de 1995, mas nunca pagou nem sequer uma parcela. Roberto aciona seu pai em março de 2006,
visando a forçar o adimplemento de todas as prestações vencidas.
Roberto poderá cobrar todas as parcelas vencidas do seu pai, mesmo tendo em vista o longo tempo
transcorrido?
Justifique.

03ª QUESTÃO:
Tércio ajuizou ação de execução de alugueres em face de Tício, tendo por objeto o período de 01 de
janeiro a 31 de dezembro de 2001, quando ocorreu a desocupação do imóvel. A ação foi ajuizada em 05
de janeiro de 2004. Citado, Tício interpôs exceção de pré-executividade suscitando a prescrição da
pretensão, ao argumento de que o prazo prescricional em tela é de três anos, consoante o disposto no art.
206, §3º, inciso I, do CC. Você, como juiz, acolheria ou não a prescrição? Qual o fundamento?

04ª QUESTÃO:
A, tendo sofrido atropelamento, é submetido a intervenção cirúrgica de emergência, em 20.03.2003, em
hospital da rede pública estadual. O acidente provocou a fratura de costelas, que perfuraram em alguns
pontos o pulmão, que necessitou ser drenado. Após algumas semanas de hospitalização, A obteve alta
médica, não conseguindo, no entanto, retornar às suas atividades laborativas, ingressando em gozo de
benefício previdenciário.
A sempre reclamou de constantes dores nas costas e dificuldades de respiração regular. Após exame
realizado pelo INSS, solicitou o perito uma tomografia do pulmão, e, realizado o exame, em 25.10.06,
constatou-se a existência de gaze que havia sido deixada no pulmão de A, quando da realização da
cirurgia para drenagem.
A ingressa com ação em face do Estado do Rio de Janeiro, em 05.07.08, pleiteando reparação moral.
O réu suscita preliminar de mérito relativa à prescrição.
Como Juiz, o aluno acolheria ou não a prescrição? Por quê?

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05ª QUESTÃO:
Maria recebe cobranças de contas pelo consumo de água, vencidas no período de janeiro de 2000 a
janeiro de 2004. As contas efetivamente não foram pagas por Maria, que à época estava desempregada. A
concessionária não suspendeu o fornecimento do serviço, que continuou a ser prestado, estando quitadas
as contas posteriores ao período. Comparecendo à agência da concessionária, Maria recebe a informação
de que terá de efetivar o pagamento das contas, sob pena da possibilidade de o serviço ser suspenso.
Maria, então, celebra contrato de parcelamento da dívida, em dezembro de 2013, e, em fevereiro de 2014,
ingressa com ação para que fosse declarada a prescrição da dívida, com a repetição de indébito em dobro
daquilo que foi pago. Como o aluno, na posição de Juiz, enfrentaria a questão?

DIREITO CIVIL - CP02 - 01 - CPI - 2º PERÍODO 2016 15


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BIBLIOGRAFIA - DIREITO CIVIL - PARTE GERAL.


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