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Índice
Introdução..........................................................................................................................3
1.1.Conflitos Organizacionais...........................................................................................5
1.2.Administração de Conflitos.........................................................................................6
1.3.Caracterização da Organização...................................................................................7
Conclusão........................................................................................................................12
Bibliografia......................................................................................................................13
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Introdução
Vivemos actualmente na era da globalização e reestruturação competitiva, na qual as
empresas que se preocupam com as pessoas revelam-se mais capazes de competir com
sucesso e conseguem obter, não apenas a satisfação e a motivação dos seus
profissionais, mas também resultados compensadores nos seus negócios. É neste
contexto de mudança contínua que as pessoas e o seu desempenho nas organizações se
tornam vitais para as mesmas terem sustentabilidade e serem competitivas. O ser
humano deixa de ser encarado apenas como prestador de esforço físico e passa a
assumir uma importância como ser que pensa, com capacidades para inovar e avançar
com novas soluções. Deste modo, as organizações são constituídas por indivíduos com
uma diversidade cada vez maior, o que propicia mais o aparecimento de conflito. Os
depósitos de Montepuez foram descobertos em 2009. O envolvimento da Gemfields
começou em junho de 2011, quando um acordo de joint venture foi assinado entre a
Gemfields e a Mwiriti Lda, a titular original, e a Gemfields adquiriu 75% da mina de
Montepuez. É geralmente reconhecido como um dos maiores depósitos de rubi e
corindo conhecidos do mundo e a maior mina de rubi produtora. O trabalho tem como
tema: Gestão de Conflitos nas Organizações: Estudo de caso da instituição:
Montepuez Ruby Minig, com seguintes objectivos:
Gerais:
Compreender a Gestão , Conflitos e Gestão de Conflitos.
Específicos:
Identificar os tipos de conflitos;
Descrever os tipos de conflitos existentes na Ruby Mining Montepuez;
Apresentar impactos negativos desses conflitos no funcionamento da Ruby
Mining Montepuez;
Demonstrar estrategias que o Administrador na Ruby Mining Montepuez.
Para a realização do trabalho foi útil a leitura, analise e compilação de diversas obras
que constam de forma sistemática na bibliografia. Para melhor percepção, o trabalho
atende a subsequente estrutura: introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia,
para o melhoramento do mesmo aceita se criticas vindo do leitor.
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1.1.Conflitos Organizacionais
De acordo com Robbins (2002), o conflito é um processo que tem seu início quando
uma das partes percebe que a outra parte afecta ou pode afectar, negativamente, algo
que a primeira considera importante.
E, para Argyris (1979), o conflito ocorre quando uma pessoa não consegue agir em
determinada situação, gerando uma paralisia no processo, e, portanto, uma redução da
efectividade de seu trabalho, constituindo-se em um problema para o gestor, já que tal
procedimento retardará ou diminuirá sua capacidade de gerar resultados.
1.2.Administração de Conflitos
1.3.Caracterização da Organização
Montepuez Ruby Mining (MRM) é uma empresa Moçambicana que explora o depósito
de rubis de Montepuez, localizado no nordeste de Moçambique, no Distrito de
Montepuez, província de Cabo Delgado. Com uma área de aproximadamente 33.600
hectares, é considerada a mais importante reserva de rubis do mundo descoberta
recentemente.
A MRM é detida pela Gemfields (75%) e pela Mwiriti (25%), uma empresa
Moçambicana. Líder mundial no fornecimento de pedras preciosas coloridas obtidas de
forma responsável, a MRM pretende replicar os valores da Gemfields e operar de uma
maneira que seja benéfica para a economia nacional, e que simultaneamente assuma a
liderança na modernização do sector das pedras preciosas coloridas. Acreditamos que as
pedras preciosas coloridas devem ser extraídas e comercializadas de acordo com três
valores chave – legitimidade, transparência e integridade.
Mais do que apenas uma empresa mineira, a MRM investe em projectos de preservação
ambiental, saúde, educação e subsistência adaptados às necessidades da comunidade, e
elaborados em consulta aprofundada com as autoridades governamentais e as
comunidades ao redor de Namanhumbir e Montepuez. Na prática, isto materializa-se na
construção de escolas, uma clínica móvel, modernização de serviços, estradas e pontes,
proporcionar fundos para startups, bem como partilhar conhecimentos de gestão
financeira e de projectos, ajudando a constituir associações de agricultores e
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As principais causas são conflitos de terra, invasões na empresa por populações, custo
de vida e mais. O garimpeiro Júlio Ismael também da comunidade de Muaja, reconhece
que se trata de uma violação, mas tem um argumento: "Trabalhamos aí à procura de
alguma coisa para comer. Por exemplo, aqui, em qualquer lugar que se está a trabalhar
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dia, mais 2 cidadãos perderam a vida nas mesmas circunstâncias e que no dia 5 de
Fevereiro outro desabamento ceifou 8 vidas e fez vários feridos.
Conclusão
Chegado a conclusão do trabalho dizer que, a Montepuez Ruby Mining Limitada
(MRM) é uma empresa constituída sob forma de sociedade por quotas de
responsabilidade limitada entre a Gemfields Mauritius, Lda e a Mwiriti, Limitada1. A
empresa tem autorização2 para explorar Rubis, Águas Marinhas, Granadas e Turmalinas
por um período de 25 anos. A concessão foi autorizada pelo Governo de Moçambique
através do Ministério dos Recursos Minerais e Energia em 2011 (concessões mineiras
no 4702C e 4703C) e posteriormente reemitida em 2015 para amalgamação das
concessões ao abrigo da Lei no 14/2002 de 26 de Junho, Leis no 11 e 13/2007 de 27 de
Junho e seus regulamentos. A empresa MRM tem anunciado, pelo menos duas vezes
por ano, receitas atractivas da venda de rubis, realizadas fora do País, leilões que
rondam em média os 37,2 milhões de dólares. Porém, evidências mostram que os
termos acordados para a exploração dos recursos pela MRM não favorecem o País. Por
um lado, a contribuição do empreendimento no desenvolvimento do País é escassa e,
por outro lado, a contribuição fiscal (imposto sobre a produção) tem-se situado abaixo
do potencial.
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Bibliografia
Argyris, C. Personalidade e organização: o conflito entre o sistema e o indivíduo. Rio de
Janeiro: Renes, 1979.
Brandt, M. A. How to make conflict work for you. Nursing Management, Chicago, v.
32, n. 11, p. 22-35. Nov. 2001.
Carvalho Ferreira, J. M., Neves, J., & Caetano, A. Manual de psicossociologia das
organizações. Lisboa: McGraw-Hill, 2001.
Chiavenato, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.
Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999.
Cunha, P., Silva, P. I., & Moreira, M. Estilos de gestão de conflito nas organizações:
uma contribuição para a prática construtiva da resolução de conflitos. Recursos
Humanos Magazine, v. 29, n. 4, p. 42-52. 2003.
Dimas, I.; Lourenço, P.; Miguez, J. Conflitos e desenvolvimento nos grupos e equipes
de trabalho: uma abordagem integrada. Psychologica, 38, p. 103-119. 2005.
Dubrin. A. J. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira,
2003. Kotter, J. P. Coleção Harvard de Administração: A escolha de estratégias para
mudanças. São Paulo: Nova Cultural, 1986.