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FISIOLOGIA BACTERIANA

Profª. Regina H. Pires


Composição Química da Célula
Bacteriana
Carboidratos Lipídios Outros Sais
Ácidos 3% 2% 1% Minerais
Nucléicos 2%
7%
Proteínas
15%

Água
70%
NUTRIÇÃO E METABOLISMO
MICROBIANO

De onde as bactérias captam estes elementos?

Do seu habitat – grande diversidade de nichos onde a


bactérias podem ser encontradas.

Dos meios de cultura laboratoriais quando se quer


estudá-las em ambiente controlado.
NUTRIÇÃO EM PROCARIOTOS

NUTRIÇÃO EM GRAM POSITIVOS

Estas bactérias sintetizam


uma série de exoenzimas, as
quais são liberadas no meio,
clivando os nutrientes, que
são captados por proteínas
transportadoras.
NUTRIÇÃO EM PROCARIOTOS
NUTRIÇÃO EM GRAM NEGATIVOS

Devido à presença da membrana


externa (LPS), as bactérias Gram
negativas apresentam um grande
número de porinas associadas à
camada lipopolissacarídica, e que
permitem a passagem de
moléculas hidrofílicas, de baixa
massa molecular.

=> No espaço periplasmático


dessas células, são encontrados
proteases, fosfatases, lipases,
nucleases e enzimas de degradacão
de carboidratos.
CRESCIMENTO BACTERIANO

Célula bacteriana => máquina para síntese


(2000 reações químicas): transformação
de energia; biossíntese de moléculas
pequenas; polimerizações

FISSÃO BINÁRIA
crescimento => divisão em duas células
aumento de tamanho (dobro do original)
septação e separação.

Tempo para ciclo completo de crescimento:


E. coli => 20 minutos
Micobactérias => 13 – 15 hs
CRESCIMENTO BACTERIANO
CURVA DE CRESCIMENTO

➢Fases de desenvolvimento de uma cultura bacteriana: adaptação,


desenvolvimento (crescimento), extinção de nutrientes e morte

➢Fases: lag, exponencial (log), estacionária e morte (declínio)


FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO
BACTERIANO

A- CONCENTRAÇÃO DE NUTRIENTES

B- TEMPERATURA

C- ATMOSFERA

D- pH

E- OSMOLARIDADE
 A- NUTRIENTES
NUTRIÇÃO MICROBIANA

Seres autotróficos (do grego autos= próprio = trophé= alimentação)

Nutrição autotrófica

Energia luminosa Energia química

Fotossíntese Quimiossíntese
Processos de produção de energia em
quimiotróficos

A produção de energia nos organismos quimiotróficos:


pode, a grosso modo, ser dividida em três categorias:
fermentação, respiração aeróbia e respiração
anaeróbia.
FORMAS DE OBTENÇÃO DE ENERGIA

I- Fermentação: processo onde o doador inicial e o aceptor


final de elétrons correspondem a moléculas orgânicas.
Desta forma, a fermentação é um processo onde ocorre
oxidação parcial dos compostos orgânicos, que podem ser
açúcares, proteínas, ácidos, entre outros. Como o processo
é parcial, há apenas uma pequena fração de energia
liberada. Nas fermentações, o ATP é gerado a partir da
fosforilação em nível de substrato.
FERMENTAÇÃO

A fermentação inicia-se
com a Glicólise (via de
Embden-Meyerhof),
processo anaeróbico da
oxidação da glicose
(C6H12O6) até ácido pirúvico
(C3H4O3).
Cada molécula de glicose
oxidada até ácido pirúvico
resulta num ganho
energético de 2 ATP.
Vários tipos de fermentação são observados em diferentes microrganismos
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA

Na fermentação alcoólica, através


da glicólise vai ocorrer formação
de ácido pirúvico sendo convertido
a acetaldeído e reduzido a etanol.
Isto deve-se aos elétrons de NADH
transferidos durante a glicólise,
que posteriormente pode ser
novamente reduzido a NAD+. A
energia que é produzida, uma boa
parte é armazenada na forma de
etanol.
FERMENTAÇÃO LÁTICA

Após a glicólise, a redução do piruvato é catalisada pela enzima lactato-


desidrogenase. O equilíbrio global dessa reação favorece fortemente a
formação de lactato.
FORMAS DE OBTENÇÃO DE ENERGIA
II- RESPIRAÇÃO AERÓBICA:

Fosforilação: ocorre na membrana celular.


1. O transporte de elétrons começa
quando transportadores de elétrons
(Adenina Nicotinamida Dinucleotídeo -
NADH) lançam os átomos de hidrogênio
para transportadores de elétrons ligados
à membrana (enzimas do Complexo I);
2. Prótons são translocados através da
membrana celular, do citoplasma para o
espaço periplasmico fora da membrana.
Como os prótons acumulam no exterior
da membrana, os íons hidroxila podem se
acumular dentro da membrana.
3. Os elétrons são transportados ao
longo da membrana, através de uma série
de proteínas transportadoras.
4. O oxigênio é o aceptor de elétron
terminal, combinando com elétrons e
íons H + para produzir água.
FORMAS DE OBTENÇÃO DE ENERGIA
II- RESPIRAÇÃO AERÓBICA

Na respiração, o transporte de
elétrons não é diretamente
acoplado à síntese de ATP. Em vez
disso, como os elétrons fluem
através da cadeia de transporte de
elétrons, prótons são
simultaneamente translocado
através da membrana. Quanto
maior o fluxo de elétrons, mais
prótons acumulam fora da
membrana, resultando em um
gradiente de prótons substancial.
Este gradiente pode ser usado
para uma variedade de finalidades,
tais como a síntese de ATP, o
transporte, ou o movimento
flagelar.
FORMAS DE OBTENÇÃO DE ENERGIA
II- RESPIRAÇÃO AERÓBICA

A membrana celular é
impermeável a prótons, exceto
por meio de proteína complexa
chamada ATP sintase. Quando
prótons movem-se através
destes complexos, a energia
liberada pela sua passagem é
acoplado à síntese de ATP a
partir de ADP e fosfato (Pi).
FORMAS DE OBTENÇÃO DE ENERGIA
II- RESPIRAÇÃO AERÓBICA
Porque é que o oxigênio é tóxico
para algumas bactérias?

*Todos os microrganismos produzem subprodutos


metabólicos tóxicos para as células.

* aeróbios: têm catalase e/ou peroxidase e superóxido


dismutase (SOD)
catalase : 2H202 : 2H20 + 02

peroxidase : H202 : 2H + - 2H20

Superóxidos dismutases - SOD: 202 + 2H: 02 + H202


* anaeróbios estritos: faltam essas enzimas;
* microaerofilos: quantidades reduzidas dessas enzimas;
FORMAS DE OBTENÇÃO DE ENERGIA

III- RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA:

Processo no qual os compostos orgânicos


são completamente degradados e, uma
molécula diferente do O2 é o aceptor final
de elétrons (SO4, CO3, NO3, fumarato, etc)

A quantidade de ATP gerada na respiração


anaeróbica varia de acordo com o
microrganismos e a via ( >2 a <38).

Acúmulo de produtos finais no meio:


Nitrito, H2S, metano.
FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO
BACTERIANO
B- TEMPERATURA:
FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO
BACTERIANO
B- TEMPERATURA: A medida que há um aumento da temperatura, as
reações químicas e enzimáticas na célula tendem a tornar-se mais rápidas,
acelerando a taxa de crescimento. Entretanto, em determinadas
temperaturas inicia-se o processo de desnaturação de proteínas e ácidos
nucléicos, inviabilizando a sobrevivência celular. Quanto ao requerimento
térmico pode-se classificar as bactérias, segundo a temperatura ótima para o
seu crescimento, em:

- Criófilos: - 5 a 10 °C

- Psicrófilos: 10 -20 °C

- Mesófilos: 20 a 45 °C

- Termófilos: 45 a 70 °C
FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO
BACTERIANO
C- TENSÃO DE OXIGÊNIO:

Quanto a tensão de oxigênio,


os microrganismos podem ser
classificados como:
a) aeróbios;
b) anaeróbios estritos;
c) anaeróbios facultativos;
d) microaerófilos (requerem
concentrações baixas de
O2).
FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO
BACTERIANO

D- pH
Os ambientes naturais tem uma
faixa de pH de 5 a 9, o que
comporta o crescimento de
diferentes tipos de micro-
organismos. Maioria das
bactérias crescem no pH 7, com
algumas acidófilas (Thiobacillus
de 0,5 a 6,0 com ótimo entre 2 e
3,5) e outras alcalifílicas
(Bacillus e Archaea).
FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO
BACTERIANO
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO Ph PREFERENCIAL DE CRESCIMENTO

Ácido Neutro Alcalino


Acidófilas (1,8 a 5,0) Neutrófilas ( 5 a 9) Alcalófilas (9 a 11)

Escherichia coli;
Staphylococcus aureus;
Clostridium botulinum;
Salmonella sp

Bactérias fermentadoras: Alcaligenes faecalis


Lácticas (Lactobacillus acidophyllus); Vibrio cholerae
Acéticas (Acetobacter aceti); Vibrio parahaemolyticus
Propiônicas (Propionibacterium Agrobacterium
freudenreichii)
FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO
BACTERIANO
E - OSMOSE - passagem do solvente de uma solução de baixa
concentração de soluto (alta conc. de água) para uma solução com alta
concentração de soluto (ou baixa conc. de água). A força com que a água
se move através da membrana é a pressão osmótica. As células
microbianas podem ser expostas a três tipos de condições osmóticas:

Isotônica - a concentração total dos


solutos é a mesma em qualquer lado da
membrana

Hipotônica - a concentração do soluto é


mais baixa no interior da célula. A água
entra na célula por pressão osmótica. A
maioria das células crescem nesta
condição.

Hipertônica - a concentração do soluto é


mais alta no interior da célula. A água
deixa a célula por pressão osmótica.
FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO
BACTERIANO
E - OSMOSE

Certas bactérias são


denominadas
HALOBACTÉRIAS, porque
requerem um ambiente que
forneça NaCl para seu
crescimento. Podem ser:
a)Halotolerantes: toleram
altas concentrações de
sais-10% NaCl;

b) Halofílicos: requerem
altos níveis de NaCl (Vibrio
cholerae).
FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO
BACTERIANO

c) halófilo extremo: requer


pelo menos 1,5M de NaCl
(9%), podendo variar de 2 a
4M (12 a 23%). As paredes
podem conter uma grande
quantidade de aminoácidos
carregados negativamente
(ac. aspártico e ac.
glutâmico), ou
polissacarídeos sulfatados,
para interagir com íons Na+
presentes no meio, sendo
esta interação essencial à
integridade da parede.
AGENTES
ANTIMICROBIANOS

Para se trabalhar com um


microrganismo puro, sem
contaminação (presença de outros
microrganismos) é necessário que os
materiais e meios de cultivo estejam
esterilizados.

Para isto, são utilizados os agentes


antimicrobianos porque causam:
-inibição do crescimento microbiano
ou
-são letais à células e/ou esporos.
AGENTES ANTIMICROBIANOS

Podem ser divididos em três grandes grupos:


I -agentes químicos: álcool, fenol, iodo, cloro,
glutaraldeído
II- agentes físicos: calor; filtração; frio,
alta pressão; dessecação e pressão osmótica
III- radiação: ionizante e não-ionizante
AGENTES ANTIMICROBIANOS
I - Agentes químicos:

Os agentes químicos utilizados para essa função


podem ser esterilizantes ou desinfetantes.

• Esterilização é o processo que promove


completa eliminação ou destruição de todas as
formas de micro-organismos presentes: vírus,
bactérias, fungos, protozoários e esporos.

• Desinfecção é o processo que elimina a maioria


ou todos os micro-organismos patogênicos,
exceto esporos bacterianos de superfícies
inanimadas.
AGENTES ANTIMICROBIANOS - ALVOS

A membrana plasmática
(regulação da passagem
de nutrientes) de um
microrganismo é o alvo
de muitos agentes de
controle microbiano. A
lesão dos lípides ou
proteínas constituintes da
membrana plasmática por
antimicrobianos causa o
extravasamento do
conteúdo celular levando
à lise celular.
AGENTES ANTIMICROBIANOS

MICRORGANISMOS = “PEQUENOS SACOS


DE ENZIMAS”

Enzimas são proteínas – estrutura


tridimensional é dependente das ligações
químicas (pontes de hidrogênio, pontes de
dissulfeto) entre os aminoácidos.

CALOR E/OU ANTIMICROBIANOS rompem as


ligações químicas provocando desnaturação
das proteínas e consequentemente perda de
suas funções.
Principais esterilizantes e
desinfetantes químicos líquidos

Álcool etílico 70%


• Uso hospitalar – álcool etílico e isopropílico.
• Bactericida, viruscida, fungicida, tubercoloscida,
• Não destrói esporos,
• Nível de desinfecção – médio e baixo
• Desvantagens – danifica a camada superficial de lentes;
deforma e endurece material de borracha; descolore
borracha e plásticos.
Principais esterilizantes e
desinfetantes químicos líquidos

Hipoclorito de sódio (liquído)


• Nívelde desinfecção – alto, médio e baixo – varia
conforme a concentração e tempo de exposição.
• Bactericida, viruscida, fungicida, tuberculoscida,
• Destrói alguns esporos
• Desvantagens – altamente corrosivos
• Estocagem da solução: pH 8,0; 23C, recipientes plásticos,
opacos e fechados (estab 1 mês)
Principais esterilizantes e
desinfetantes químicos líquidos

Formaldeído
• Nível de desinfecção – alto, esterilização
• Bactericida, viruscida, fungicida, tuberculoscida,
• Destrói esporos
• Principais usos- preparo de peças anatômicas, dialisadores
e preparo de vacinas.
• Desvantagens – tempo de manuseio limitado (8h),
carcinogênico, volátil (irritante das mucosas).
Principais esterilizantes e
desinfetantes químicos líquidos
Glutaraldeído sol aquosa 2%
• Nível de desinfecção – alto, esterilização
• Bactericida, viruscida, fungicida, tuberculoscida,
• Destrói esporos
• Vantagens – não é corrosivo para metais, não danifica
lentes, plásticos ou borrachas
• Desvantagens – irritante para mucosas, causando
processos inflamatórios de conjuntiva, vias aéreas;
dermatite de contato, asma ou rinite no manipulador.
Principais esterilizantes e
desinfetantes químicos líquidos

Derivados fenólicos
• orto-fenilfenol, orto-fenil-para clorofenol
• Bactericida, viruscida, fungicida, tuberculoscida.
• Desinfecção de médio e baixos níveis
• Desvantagens – não deve ser usado em unidades
neonatais, nem em artigos de crianças.
AGENTES ANTIMICROBIANOS
II - Agentes físicos: CALOR

Mecanismo de Comentários Uso


Método
ação
CALOR
1. Calor úmido
a. Fervura Desnaturação das Mata organismos equipamentos
proteínas patogênicos e
vegetativos em 10’

b. autoclave Coagulação das 121°C por 15’ mata Meios


proteínas por todas as células microbiológicos,
ruptura das pontes vegetativas e soluções
de H+ endosporos

2. Pasteurização Desnaturação das 72°C 15 seg mata Leite, creme e


proteínas patógenos e não- bebidas
patogênicos
ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE

Esterilização por 15-20 min a 120° ± 1°C e uma atmosfera de


pressão (=15 libras) são suficientes para esterilizar pequenos
volumes de meio (1 a 10 mL de meio em tubos de ensaio ou 15 a
400 mL em Erlenmeyers), ocupando 1/5 do volume do frasco.
CUIDADOS COM A ESTERILIZAÇÃO DE
MEIOS LÍQUIDOS E SÓLIDOS
INDICADORES
Os indicadores demonstram a eficácia dos métodos de esterilização.
Podem ser:

• Químicos: São utilizados mais


frequentemente para métodos
automatizados. Geralmente são
utilizadas fitas ou etiquetas adesivas
impregnadas com substância química
termo sensível específica ao vapor que,
ao ser retirada da autoclave, deverá
apresentar mudança de coloração para
o marrom ao preto.
• Indicadores biológicos: indicam
que a esterilização foi efetiva
através da inativação de
indicadores com contagem prévia
de esporos viáveis conhecida.
Podem apresentar-se como:
a) Tiras de papel - envelopes
contendo tiras de papel impregnada
com esporos dos bacilos.
b) Ampolas contendo os bacilos e
meio cultura líquido.

Micro-organismos utilizados:
I) B. subtillis para esterilização a
baixa temperatura

II) B. stearothermophillus para


esterilização a vapor
AGENTES ANTIMICROBIANOS

II - Agentes físicos: CALOR

Mecanismo de Comentários Uso


Método
ação
CALOR
2. Calor seco
a. Chama direta Queima à cinzas Método de Alças de
esterilização inoculação
b. Incineração Queima à cinzas Método de Material
esterilização contaminado
descartável
c. Esterilização Desidratação 170°C 2 horas Vidraria e
com ar quente progressiva do instrumentos
núcleo das
células.
AGENTES ANTIMICROBIANOS
II - Agentes físicos: FILTRAÇÃO

Mecanismo de Comentários Uso


Método
ação
Filtração Separação dos Remove os Soluções
microrganismos micróbios por termosensíveis
dos líquidos em meio da passagem
suspensão de sção aquosa
destes através de
material poroso
(filtros = acetato de
celulose ou
nitrocelulose)
AGENTES ANTIMICROBIANOS
II - Agentes físicos: FRIO
Mecanismo de Comentários Uso
ação
Frio

Redução das Efeito inibitório Conservação


1. Refrigeração reações químicas sobre o micro- (culturas ou
e alterações nas organismo alimentos)
proteínas
Redução das Congelamento a Conservação
2. Congelamento reações químicas -20°C ou -70°C (culturas ou
e alterações nas alimentos)
proteínas

Redução das Remoção da água Conservação


3. Liofilização reações químicas por alto vácuo em (culturas ou
e alterações nas baixa alimentos)
proteínas temperatura
AGENTES ANTIMICROBIANOS

Mecanismo de Comentários Uso


ação
Radiação
1. Radiação Destruição do Uso restrito Produtos
ionizante DNA farmacêuticos e
suprimentos
médicos e
dentários
2. Não-ionizante Lesão do DNA Não muito Lâmpadas U.V.
penetrante (germicida)
esterilização de
ambientes.
OBRIGADA POR ME OUVIR

ATÉ BREVE!

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