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O AMOR PELA CITOLOGIA

Uma dificuldade que encontrei ainda durante a graduação
foi definir qual área de atuação percorrer diante de uma
infinidade daquelas que estavam disponíveis. Em um dos
semestres, apareceu a disciplina de CITOLOGIA CLÍNICA e foi
amor à primeira vista.

SMARTPHONE E A FOTOGRAFIA
Ainda criança não via a hora tirar fotos, naquela época em
câmeras analógicas que utilizavam filmes, 36 poses era um
sonho! De lá para cá houveram altos baixos nesse hobby,
mas voltou a paixão pela fotografia com o avanço
tecnológico dos smartphones e as imagens das lâminas de
Papanicolau.

INSTAGRAM
As redes sociais estão sendo amplamente utilizadas com
intuito informativo sobre temas dos mais diversos. Poucos
são aqueles com a temática da CITOPATOLOGIA
GINECOLÓGICA. Com o smartphone passei a fotografar e
postar as imagens buscando transmitir um pouco dos
conhecimentos adquiridos, assim como a troca de
experiência com outros profissionais tanto no Brasil quanto
fora dele. 
 VAMOS NOS CONHECER MELHOR?

´ EU SOU VALDIERY ARAUJO

OLA! ´
Farmacêutico/bioquímico - UFRN
Especialista em Citologia Clínica - UnP
Especialista em Análises Clínicas -
UFRN
Mentor do Programa Mentoring - UnP
Fundador do Instagram Citologia
Descomplicada

O AMOR PELA CITOLOGIA

Uma dificuldade que encontrei ainda durante a graduação
foi definir qual área de atuação percorrer diante de uma
infinidade daquelas que estavam disponíveis. Em um dos
semestres, apareceu a disciplina de CITOLOGIA CLÍNICA e foi
amor à primeira vista.

SMARTPHONE E A FOTOGRAFIA
Ainda criança não via a hora tirar fotos, naquela época em
câmeras analógicas que utilizavam filmes, 36 poses era um
sonho! De lá para cá houveram altos baixos nesse hobby,
mas voltou a paixão pela fotografia com o avanço
tecnológico dos smartphones e as imagens das lâminas de
Papanicolau.

INSTAGRAM
As redes sociais estão sendo amplamente utilizadas com
intuito informativo sobre temas dos mais diversos. Poucos
são aqueles com a temática da CITOPATOLOGIA
GINECOLÓGICA. Com o smartphone passei a fotografar e
postar as imagens buscando transmitir um pouco dos
conhecimentos adquiridos, assim como a troca de
experiência com outros profissionais tanto no Brasil quanto
fora dele. 
GOSTOU DO TEMA, E AGORA?

-
TITULO DE ESPECIALISTA
A atuação em Citologia Clínica exige não só a
graduação, mas também pós-graduação Lato Sensu
para habilitar a assinatura dos laudos citológicos.
Ginecológica

MATERIAIS ANALISADOS
A grade curricular dos Cursos de Especializações em
âmbito nacional norteiam citologia de mama, tireoide,
Mama urinária, líquidos cavitários e etc, porém, sem sombra
de dúvida, esses cursos objetivam a Citopatologia
Ginecológica.

-
CITOPATOLOGIA GINECOLOGICA
Tireóide
Desenvolvida por George Nicholas Papanicolaou na
década de 1920;
O exame citológico é método mais importante no
rastreio e prevenção do câncer cérvico-uterino;
Após a introdução do exame, a incidência e a
Urinária
mortalidade por câncer de colo uterino no Estados
Unidos caiu, aproximadamente, pela metade.
A citologia é a ciência que estuda as doenças a
partir de alterações celulares, compreendendo as
características do núcleo e citoplasma.
L. cavitários
 TIPOS CELULARES 
O primeiro passo será reconhecimento dos tipos
celulares NORMAIS, pois será o alicerce pelo qual o conhecimento
poderá ser construído.

Serão apenas DOIS revestimentos do colo uterino:

- ECTOcérvice: epitélio escamoso estratificado não queratinizado
- ENDOcérvice: epitélio colunar ou cilíndrico ou glandular simples 

ENDO
ENDO

ECTO

ENDO

ECTO
ECTO

ENDO
ECTO

ECTO

ECTO

ENDO ECTO
 A Palavra chave é
- COMPARAÇÃO -
Comparar o normal com alterações reativas benignas
ou com padrões de malignidade.

Em sua grande maioria,

as

DÚVIDAS
ocorrem por carência de uma base bem
estruturada
 CÉLULAS NÃO EPITELIAIS
Outras células também serão encontradas.
Mesmo não sendo foco da avaliação oncótica, esse achado
deve ser levado em consideração. 

Neutrófilos ENDO

Linfócitos

Hemácias

TIPOS CELULARES 

HEMÁCIAS: células redondas e anucleadas; 

NEUTRÓFILOS POLIMORFONUCLEARES: células com núcleos
lobulados; podem sinalizar processos inflamatórios agudos; 
LINFÓCITOS: célula mononuclear circundada por escasso
citoplasma basofílico; comum em processos inflamatório crônicos.
 PLASMÓCITOS: achado incomum; núcleo excêntrico, redondo ou
oval, com cromatina grumada tipo "roda de leme"; cronicidade;
HISTIÓCITOS: citoplasma delicado, de aspecto espumoso; núcleos
com formatos variados, podendo ser excêntricos. Podem
apresentar-se multinucleado com cromatina uniforme.

ENDO

Hemácias
Neutrófilo
Histiócito

Linfócito Histiócito multinucleado

Plasmócito

TIPOS CELULARES 
Hemácias
Plasmócito

CÉLULAS NÃO EPITELIAIS

 A V A N Ç A M O S U M P O U C O M A I S N O
C O N T E Ú D O . D E I X A M O S O S E P I T É L I O S D E
L A D O , M O M E N T A N E A M E N T E , E V A M O S

MICRORGANISMOS
F A L A R S O B R E O S . . .

A I D E N T I F I C A Ç Ã O   D E
M I C R O R G A N I S M O S N A L Â M I N A
N Ã O O B R I G A T O R I A M E N T E
R E F L E T E A I N F E C Ç Ã O C L Í N I C A , E
S I M A C O L O N I Z A Ç Ã O D A
P A C I E N T E .

Trichomonas vaginalis Candida sp.

G. vaginalis (Clue cell) HPV (coilócito)

- NÃO SÃO O FOCO DA AVALIAÇÃO - AS ESPÉCIES DE LACTOBACILOS SÃO OS

ONCÓTICA, PORÉM O RELATO NO EXAME
PODE SER ÚTIL CLINICAMENTE.
- O ECOSSISTEMA CÉRVICO-VAGINAL É
POLIMICROBIANO (BACTÉRIAS AERÓBIAS,
ANAERÓBIAS).
MICRORGANISMOS MAIS COMUNS NA
FLORA VAGINAL DE MULHERES COM IDADE
REPRODUTIVA, PORÉM  GARDNERELLA
VAGINALIS, CANDIDA SP. PODEM SER
ENCONTRADOS NORMALMENTE EM UMA
PARCELA DE PACIENTES.
 ALTERAÇÕES
BENIGNAS
REATIVAS

OCORREM EM AMBOS
EPITÉLIOS
- ESCAMOSO -
- GLANDULAR -

ALTERAÇÕES
MORFOLÓGICAS
MUDAR PARA SE
ADAPTAR

- TAMANHO -

- NÚMERO -

- TIPO -
 ALGUMAS REAÇÕES BENIGNAS

Hiperqueratose

Cervicite Metaplasia

Atrofia com
Reparo típico
inflamação

A L G U N S D E S S E S N O S
C O N F U N D E M B A S T A N T E ,
N Ã O A C H A M ?
 VOCÊ
ESTÁ
MALIGNINDADE PREPARADO?

ASC-US
LSIL
ASC-H
HSIL
CARCINOMAS
SISTEMA BETHESDA

CHEGAR NESSE PONTO EXIGE

QUE TODOS OS
CONHECIMENTOS ESTEJAM
FUNDAMENTADOS. 
 LSIL
Lesão intraepitelial escamosa de BAIXO grau
- Lesão em células maduras -
- Discariose leve -
- Citoplasma abundante -
- Coilocitose -
 HSIL
Lesão intraepitelial escamosa de ALTO grau

- Lesão em células imaturas -

- Discariose moderada a grave -
- Células isoladas ou agrupadas -
- Membrana nuclear irregular -
CARCINOMA
Rompimento da membrana basal

- Neoplasia escamosa -
- Alterações marcantes -
- Formas bizarras -
- Células em girino -
 AIS
ADENOCARCINOMAS

- Neoplasia glandular -
- Rosetas -
- Plumagens -
- Papilas -
 JULHO 2017

Agradeço a
companhia até o final
desse eBook
CONTINUEM NOS ACOMPANHANDO NAS REDES SOCIAIS.

MUITA COISA
BOA
ESTÁ A CAMINHO
@CitologiaDescomplicada

E não deixem de conversar conosco, gostamos muito de conhecer sua necessidade

individual.