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1. Ana tem 30 anos, está casada e tem dois filhos.

Há 3 anos viveu um acidente de carro na estrada,


apesar da gravidade do acidente, teve apenas ferimentos leves. Desde, então, não dirigi mais. Nem
anda de carro, moto, ou de ônibus. Refere que toda vez que entra em algum transporte, sente
tontura, taquicardia, falta de ar, e uma angústia muito forte, e acaba saindo do carro e do ônibus.
Largou o trabalho, e vive apenas cuidando de casa e dois filhos, e nunca se afasta do bairro de onde
mora. Cansada em ter que lidar com as limitações , busca ajuda psicológica.

Identifique os principais sintomas, defina quais outras informações seriam importantes obter,
formule uma hipótese diagnóstica, e explique o caso a partir da teoria comportamental

2.Alex, tem 45 anos, é casado, e vive com 1 filha. Tem tido entrada frequentes na UAI, com queixas
de falta de ar, dor no peito, taquicardia, parestesia, tontura e sensação de desmaio. Toda vez que
tenta deixar a casa, apresenta um episódio. E também não consegue ficar em casa sozinho. A filha
ou o esposa tem que estar com ele. Alex é muito rigoroso consigo mesmo, gosta da casa sempre
limpa e é muito religioso, diz que gosta de fazer as coisas de maneira correta, e não se desviar do
“caminho certo”. Depois de 3 meses de atendimento, Alex relata um caso extraconjugal que teve há
um ano atrás, com uma amiga, comportamento que o envergonha muito, e sente-se profundamente
arrependido. Por coincidência, os episódios de ansiedade iniciaram a após o acorrido.

Identifique os principais sintomas, defina quais outras informações seriam importantes obter,
formule uma hipótese diagnóstica, e explique o caso a partir da teoria psicodinâmica

3.Arnaldo tem 27 anos, é solteiro e mora com os pais. Trabalha concertando computadores. Gostaria
de fazer uma faculdade de ciência da computação, porém tem dificuldades com a sala de aula.
Conta que durante o ensino médio, sofria agressões psicológicas na escola, tinha apelidos, e os
colegas sempre estavam a rir dele. Nunca chegou a ter uma namorada e não tem amigos. Quando
vem a consulta, vem acompanhado da mãe. Refere que ficou envergonhado de falar de suas
limitações e pediu para sua mãe vir para explicar a situação. Tem sempre a impressão que os outros
estão julgando-o. Se acha estranho e evita ao máximo conversar com as pessoas.

Identifique os principais sintomas, defina quais outras informações seriam importantes obter,
formule uma hipótese diagnóstica, e explique o caso a partir da teoria cognitiva

4.Renata tem 38 anos é casada com dois filhos. Tem o comportamento de limpar a casa e deixar os
objetos milimetricamente alinhados (usa uma régua). Porém não faz isso só uma vez, porém várias
vezes. A vida familiar é quase impossível, marido e filhos fazem o máximo possível para não ficar
em casa, porque o lavar e arrumar da esposa nunca cessa. E frequentemente ela fica muito irritada
quando alguém move algo do lugar, ou quando pisa fora da casa e depois pisa dentro. Renata conta
que gosta das coisas arrumadas, e quando as coisa ficam bagunçadas, sente um forte incômodo.
Imagina que a casa pode estar contaminada com bactérias ou vírus e alguém vai morrer. De fato,
Renata perdeu um irmão de 4 anos quando tinha 14 anos, ela era a responsável pela arrumação da
casa, foi um mal estar súbito, e a causa real nunca foi encontrada (talvez doença falciforme não
diagnosticada, já que alguns parentes a tem).

Identifique os principais sintomas, defina quais outras informações seriam importantes obter,
formule uma hipótese diagnóstica, e explique o caso a partir da teoria cognitiva-comportamental

5.Arnaldo tem 42 anos. Tem evitado ficar perto da esposa e da filha. Diz que assombrado por visões
dele esfaqueando as duas. Evita também a cozinha da casa, porque lá há facas. Sempre que tem essa
imagem mental sente-se compelido a rezar um terço. Porém não contou isso a família, filha e esposa
acham que ele está com “depressão”. Antes isso só acontecia com pessoas fora do seu convívio
familiar, colegas e amigos. Nunca contou para ninguém sobre as imagens, tem medo que as pessoas
achem que ele é “louco”. Seu colegas de trabalho só o julgavam muito religioso. Porém antes só
bastava rezar um “pai nosso”, agora não sente-se livre das visões enquanto não reza um terço
inteiro. Sente-se perdendo o controle e está muito angustiado.

Identifique os principais sintomas, defina quais outras informações seriam importantes obter,
formule uma hipótese diagnóstica, e explique o caso a partir da teoria psicodinâmica

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