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40
momento
à categoria de
elevadoo d0
afetos tinha mais que
O Conflitode cena externa,
pelo qual
a
Se e x p r e s s e e o
(1895; p. 95), o
ConflitO
sentido, o
t r a u m a se instale. Nesse neuróticos
preexistentes.
conflitos
princípio alheia
precipitar os
taz mais dot rque exterioridade,
no
e a
Conflitoe a u m a coexistem, interioridade.
da
partilha agora do
espaço
ao sujeito,
que
coloca como Nódulocentral
Anova concepção de
neurose,
inconscienite, a
sexualidade Tecalcada (uma
da fantasia
a produção referida ao orgânico, mas pertencente
sexualidade não somente
predisposiço e traumatismo-
-
encias
Contra para
Com esse
modelo, o que antes era estany ã oe afrust
diversas
proporções: o endógeno e o exÓgeno, ai
NEUROSE TRAUMÁTICA
41
c fatores constitucionais e os acidentais.
ln traumatismo que sobrevém em um Pode-se pensar que a idéia
aDresentando agora, tambem como primeirosegundo tempo é mantida,
tempo, o sexual pré.
histórico, a fantasia, eos acontecimentos da história
infantil.
Neurose traumática
A
Primeira Guerra Mundial está em
marcha,
conseqüências devastadoras farão inúmeras baixas e suas
humano. As neuroses de guerra no
psiquismo
recolocam a preocupaço de Freud
como trauma, sob a forma
da "neurose
Este conceito de "neurose traumática".
desde seus primeiros traumática", presente no texto freudiano
escritos, apesar de reatirmar sua
Com as neuroses de
guerrae de ser um dos motivos
importância
desenvolver, em 1920, a idéia de um "além do principais para
culmina sua princípio do
presença na obra freudiana com um estatuto prazer",e
uma
acepção incerta. Em 1938, no "Esboço da pobre
comparar a influência que os fatores da psicanálise", ao
neurose em geral e sobre a primeira infância têm sobre a
neurose traumática, Freud
Podemos falar com um bom comenta:
grau de certeza
desempenhado pelo período da vida. Parece que assobre o papel
neuroses são
adquiridas somente na tenra infância
(até a idade de 6 anos), ainda
AC SCus sintomas possam não aparecer até muito mais tarde. A
ua neurose
infancia pode tornar-se manifesta por um curto tempo ou
CIno nem ser notada. Em
pode
todo caso, a doença neurótica posterior
ga ao prelúdio na infância. Epossível que aquelas que so
TOneuroses traumáticas (devidas a um conhecdas
susto excesivo ou graves choques
Somáticos,1tais como desastres ferroviários, soterramentos, etc.) constituam
xceção a isto, suas relações com
4gram à deteminuntes na infância até aqui
Freudàimvestigação
Tespeito abre aqui um (1938; p. 3404).
espaço para colocar não só a dúvida com
respeito à importância dos
fatores predisponentes (em especial a
CoLE,AO "CiÍNICA PsiCANALÍTICA"
42
em
1893, na qual necrológica que Freud escreve so Chareo e Charcot
explica o tópico
ópico de interessee
interesse dedicação
NEUROSE TRAUMÁTIOCA
43
44 impacto emotivo
emotivo
um
vindo de
fora,
produz
carga
contida,
o ,o sintoma.
ntenso que, pela
acontecmento
lembrança destaca gera, o Sentiment sentimento
transformado em definição
evivência
eque, dessa E a s0Drevivência
c o m p o n e n t e
ameaçada.
Um segundo sua
vida
que, ameaçada
ameaçada
sentir psíquica
sujeito de física ou
que temo sobrevivência imobilizaoprocesso o
o
so de resposta.0
processode
resposta. O
risco,
queestáem
imobiliza
sobrecarga, ( 1 9 9 + p . 16), p aar
impacto de u n a Schneider
pelo Monique
pergunta-se s e r Seguido por un
um
acontece, não posa
que
casos,
um ataque diz ela,, está ligadaà
em certos traumatismo,
que, do
A definição se encontra, por sa
a
contra-ataque!
da descarga, que
fenômeno que
concepção do retlexO. A
necessidade a
mecanismo
relacionada ao homeostática entre u
umn
vez, condiç o
m a n t e r sua
organismo tem
de resposta defensiva
invasivo desperta a
exterior
interior e um
excitações
fuga ante as
internas, e a
ante as
traumática, essa resposta falha.
imediata (descarga,
Na condição
excitaçõcs externas). c o n s t â n c i a " que assegura que o
de
e com ela
falha o princípio
a satistação imediata)
busca a descarga e
princípio do prazer (que aumento do
núcleo do perigo é assim localizado no
impere. O
tolerável. "Quando uma liquidação
fluxo de excitação além do
acontecimento traumatizante pernmanece
do afeto não intervém, o habitar no
continua a
presente para sujeito le... a agresso
o
u
tãoconstante quanto seja possfvel. Recordemos que até, 1924, data da publicação eradord despraer
e seu novo
seu
c
Dacífio.
s o l d a d o
46 do
o ego co
pacílico
em que
cg" instante avent
nturas
antigo no arrastam
as
o conllito
o
cgóico
"..
cntre
o
onde
propriedade- Continua
contir
agudizando-se
para
perigode
de
morte,
guerreiro,
de idêntica
tra oo perigo
operigo Com contra
2542
3)
protege
'duplo'parasitário.
c l a r a m e n t c
se
e ego (1919b; p.
antigo traumática"
o
dizerque
n o v o
de s e u n e u r o s e n e u r o s e traum
traumática
Freud,"podc-se
à é
uma
em
direção
de g u e r r a
neurórica
icas
pcla fuga
formações
n c u r o s e
outras
morte como
toda d e n o m i n a ç ã o
de eróticas
-"ncuroses conseqüência
e as pulsões
o ego
entre
como
noego,tal
como
sobrevém contlito
conflito
um
quc nem a um
nema
remeter neurose
a
parecem
de
t r a n s t e r ë n c i a )
dirá Freud,
sentido,
n a s n e u r o s e s
Nesse melancolia-
a
paranóia e
(como
de guerra.
precoce,a
neuroses
nas
mostra demonstração
se
como a
demência u m a boa
traumática,
assim
narcisistas, nãosão
neuroses analítica.
todas técnica
nessa época, eficácia da neuróticas
n e m da modalidades
em tempos de de
perigo« N ante o
primeiras são reações
tNN
porque, enquanto as
da libido. No entanto
as segundas fazem trente às frustraço apossibilidadeu
tem em comum "... o temor do ego ante sãoreas
ambas
"eue "
"ego",
GOsMalia de assinalar que náofoi feita {Te
p u oi s e n i c i t a k
47
ante um perigo: as primeiras, ante um
enquanto as segundas, as neuroses perigo que vem de
fora,
ameaça interna, ou seja, ante as transferenciais,
exuberâncias diante de uma
Como vemos, a da libido.
possibilidade
Dara todas as neuroses
de uma única
condição explicativa
mesmo texto, a teoriapermanece distante. Como diz Freud,
libidinal nasce da nesse
transferenciais, no interior dela que
e é clínica das neuroses
insinuando, assim, a necessidade de novos encontra seu sentido,
possam explicar o campo das
neuroses
elementos teóricos que
novos recursos téecnicos no-transferenciais,
que transtormem o sofrimento
bem como
humano.
Além do princípio do
prazer":
para neurose traumática
a
uma
explicação
Otexto "Além do
ano princípio do
depois do anteriormente citadoprazer", publicado em 1920, um
sobre
lança novos elementos para"Simpósio
o das neuroses
de guerra",
funcionamento psíquico, tendo como corolário
a
compreensão do
o novas idéias sobre
trauma, sobre a neurose traumática, sobre a
e compulsão à repetição
a formulação de uma nova dualidade pulsional: as pulsões de
vida e de morte.
Como é possível, indaga Freud nesse texto, conciliar
o
funcionamento do princípio do prazer, até então
do funcionamento psíquico, com princípio regedor
experiências repetitivas
aesprazerosas que reatualizam de forma insistente o acontecimento
traumático?
Oprincípio de realidade que frustra (embora proporcione prazer
Atenuadoe diferido) eo conflito (que faz com que uma instância
nta como desprazerosa o prazer da outra) são dois motivos que
CApicam, parcialmente, por queoprincípio do prazer se frustra, mas
ambém se impõe. Nesse
caso, o desprazer sofrido não é mais do que
Ontrapartida, em um sujeito cindido pelo conflito, do prazer sentido.
COLECAO "CLÍNICA PsIKANALÍTICA"
desprazer
nem
o
c o n s o l o ,
as
48
c o a b i t a r ã o
para tarde
t a m b é m ,
mais como diz
mas c o m o
que,
completo, coabitam,
de forças cm
oprazer Eles campo
f i g u r a - f u n d o ,
Vem possíveis.
um
de
são em
t e r m o s
nem
v i c e - v e r s a ,
Completo
morte, em
e
vida e estruturam
de
desprazer
se um
pulsões (1986), a de
m o r t e .
relação o
pulsão
p a r a que
Oarcia-Roza
em
senão da m o t i v o
prazer
n ã o há fracasse.
e x p e r i ê n c i a
um
também
que vida
s e m a
função)
de é à sua
ha pulsão
excitação
início estável.
de
de dar
m a n t e n h a
e x c e s s o
se
O (além psíquico constâancia
de
princípio
do prazer
do aparelho doþrazere
a energia do
principiO
impedindo
que a falha t r a u m a .
na
base da verdadeiro
ftuncionamento
psíquico,
encontra-se
1920,
do t e x t o de evidência
No citado das origens t r a u m a , a partir da
e
energéticos
do não parecem
biológicos problemática
que
introduz n a do sujeito
repetidas repete
Por que alguém
Freud n o s
manifestações
sofrimento.
existem
de prazeroso?
de que mas não algo
acompanhadas
de prazer, traumático e
sofrido e
uma
com
a c o n t e c i m e n t o
penoso,
princípio
do prazer
um
um
questiona
Freud,
de forma compulsiva
reitera
Como justificar, que funcionamento reinasse,
serla
de do prazer
Se o princípio
modalidade estar
desprazerosas? atos pudesse
experiências
parte
dos n o s s o s
a maior e n t a n t o ,inumera
que
c o n d u z i r a ele,
no
de se esperar "EXIste
acompanhada
de prazer, ou esse
princípio.
contradizer
vida p a r e c e m do prazer,mas
situações da princípio
tendência aoestados determina de
e f e t i v a m e n t e na
alma forte determinados,
estados
u
tendëncia
forças se opõem sempre
outras
ou este
aos
esta corresponder
final não pode
tal forma que o resultado meu).
(1919-1920 [1920]; p.2508, grifo a vigência
*
o tema
"obscuro dr uadro
qua
traumáticas". Embora considere como
um
parte ja
traumáticas, como em
vimos, choue
choge
as neuroses c o m o
g od emont:
mecânica
que surge depois de fortes comoções real þe
existe u m
trens ou outros acidentes, nos quais
NEUROSE T R A U M Á T I C A 49
da diferencia-se
Pelas suas manitestaçoes, aproXIma-se histeria,
mas
melancólicOs
nelancólicose hipocondnacosepor apresentar duas condições que
a intervençao do fator surpresa e a curiosa diminuição
Ihe são próprias:
neurose quando se produz uma ferida (ibid)°
do desenvolvimento da
Partindo da vesícula, como constructo hipotético da forma viva
mais elementar,
Freud vai incursionar nos primciros estágios de
um modelo a partir do
formacão e preservação da vida e construir
primeiro superfície
sobre o trauma. Fala da
qual scrá possivel teorizar
ia vesícula que, voltada para o nmundo exterior e funcionando como
um órgão receptor
das
excitaçoes externas, vai formando uma crosta
sofrer
que recebe os estimulos externos e dá-lhes passagem sem
inundada pelas
modificações. Essa capa externa, calcinada,
constituindo-se emn
excitações, perde a estrutura própria vivente,
do
contra as excitações". "A capa exterior", dirá
um "dispositivo protetor
morte todas as outras capas mais
Freud, "protege com sua própria
de morte que protege a
profundas", tornando-se assim uma "espécie
não pode ser
vida". No entanto, quando o aumento da excitação
as experiências
contido e atravessa a barreira de proteção, produzem-se
traumáticas. "Aquelas excitações þrocedentes
do exterior que þossuem
são as que denominamos
suficiente energia para atravessar proteção
a
Mediante uma estimulação
raumáticas" (ibid; p. 2521, grifo meu).
e outras formas de ação
muito intensa, o princípio do prazer fracassa,
Serão requeridas para dominaro excesso.
O protótipo do trauma está
nascimento: do nascimento do
aqui localizado na experiência do
do humano. O inanimado
universo, do orgânico, da vesícula viva, tentaráo
ressente-se com a perturbação da vida e compulsivamente
Freud (1920)
mesmo levando enn conta asvicissitudes da distribuiçãoda libido,
NO texto,
"... a ferida simultânea liga
o excesso de
neuroses traumáticas:
cannarà esta idéia não só para as sobrecarga narcisista... perturbações
tão graves
aao aorgo ferido pela intervenção de umasão interrompidas temporarianmente por ua
stribuição da libido, como a melancolia, em seu total
desenvolvimento pode
até dementia precox
dade orgânica concomitante, e a
50
a primeira forca.
Dessa forma, surge
inorgânico. dos excessosS,
retorno à placidez do de toda vida,
tenderá à dissoluç o tendência
instinto que ". uma
oprimeiro Freud,
instinto seria
assim, para
de um estado anterior,
trauma: um que o
do
vivo à reconstrução
própriado orgânico influência de forças exteriores.
abandonar sob a
animado teve de orgânica, ou, se se quer, a
elasticidade
espécie de
(ibid; p. 2525). Sobre esse
uma
perturbadoras;
orgânica"
manifestação da inércia na vida como forma de dominaT
movimento, funda-se
a compuls o à repetição
t r a u m a . O trauma,
sem poder ser
o excesso de excitação
provocado þelo
ao movimento primitivo
de energias, apega-se
processadopelo acúmulo tuncionamento do princípio
ao
anterior e independente
da repetição,
alheio à intenção de evitar o desprazer
do prazer, ficando, portanto,
ou buscaroprazer
do excesso de excitação, "do
Otrauma seria, assim, a conseqüência
defende o órgão anímico contra as
TOmpimento da þroteção que
resultado da liberação de muitaenergia
excitações" (ibid; p. 2522); do
escassas reservas de energia quiescente
livre dentro de um sistema com
na ligação"; e da falha da ação
da defesa e da
(ligadas), do fracasso
angústia- sinal, que deixa o campo livre para o impacto desorganizador
de morte.
da surpresa, do susto e da sensação do perigo
Portanto os destinos repetidos, os sonhos traumáticos, 35
de volta à situação do acidente, t0
brincadeiras que colocam o sujeito
trauma, não são movidos nem pela busca prazer do nem pela evtaglu
do desprazer, mas pela tentativa de dominaT o
estímulo. Trata-se ur
dos
imd
nire
si,a
do þrazer e
Fxação, repetição, principio
traumática
bulsão de morte na neurose
LOeto de lixação é antugo na leona. Em seus primeirus teatoo, reud ja lalava de uma
Dur u n a , no aentido de estar ixado à lembrança sdw acotecetnlu Mais Lurdk, e a
C a c rita das "Tiès ensaus ubre a sexualtkate in.aul", rcud relachnuia
b d u : fixuçâo a un nodo epetudo de satsla do, issux Lai di pr a2e , ls veics
aumátiA)
52
CoLEÇÃO "Cl{NICA PsiCANALÍTICA"
princípio do delinqüente,
o
talvez fora do
parece prazer (ao buscar parecendo funcionarproposo
princípio obedecer-lhe.
do E castigo para expiar umadistan
o
nem
sempre
importante sublinhar que culpaIpa),
prazer" faz referência
Com a guarda relação com a um princípio a
incípio econôr expre que a
53
Eprazer nada argumenta contra a vigência do princípio. O encontro do prazer nem sempre
Pe corTesponder ao princípio, e o não-prazer nem sempre fica fora dele. Embora uma defnçao
Onca do princípio do prazer ganhe em precisão, em termos de um contínuo
CoTresponde a um contínuo numérico (aumento-diminuição), ela perdedesprazer-prae
OUno lembrar que originalmente o princípio foi designado como "princípio do em clareza. E
L o psiquico vem regulado para evitar ou descarregar a tensão desprazer
desprazerosa..
prazer atual, e não a perspectiva do prazer" (Laplanche e Pontalis, amouvagao
1968; p. 5U8).
Cen a cena para dominá-la ou, em outras palavras, a mudança da posição passiva vivua na
represenada
S O f r e r o que ele sofreu, como no exemplo do jogo do carretel no qual a cnanga,
rabandono da me parece dizer: "Pode ir embora, não preciso de voce, u cu
mesima que te
deixo" (1919
16
|1920]:p. 2512).
Vigativaee ativatamo controle simbslico (pela mudança de posição), seja ponue respondendo
oi ativamentebuscam uma descarga (jogam os brinquedos que representam as pessoas
ouporque atendem à instância
ou às necessidades
superegóica que exige castE certos delinqüentes)
Ou
nos que "fracassam
a uistas do prazer no sofrimento (como na reação terapëutica negativa,
ao
triunfar").
8
9 8& 8
NEUROSE TRAUMÁTICAA
55
Ou o
No entanto, na compulsão repetitiva, parece que é o desprazer
prazer de outra ordem", alheio ao
princípio do prazer, que a
motiva, "... conhecemos, diz Freud, indivíduos nos quais toda relação
humana chega a igual desenlace: filantropos aos quais todos os seus
protegidos, por diferente que seja seu caráter, abandonam
irremediavelmente com enfado depois de um certo tempo, parecendo
assim destinados a saborear todas as amarguras da ingratidão; homens
para os quais toda amizade acaba com a traição do amigo, pessoas
que repetem várias vezes na vida o fato de elevar alguém como
autoridade acima de si mesmas, ou publicamernte, a outra
pessoa,
para depois de algum tempo derrocá-las, elegendo outra em seu
amantes cuja relação com as mulheres
lugar
passa sempre pelas mesmas
fases chega ao mesmo desenlace" (1920; p. 2516). Com esses
e
exemplos, Freud aponta para essa outra repetição que, sem obedecer
ao
princípio do prazer, mas a serviço de uma "influência demoníaca"
se expressa de maneira desprazerosa, conservadora e
Na instalação do trauma, a compulsiva.
caminho da representação, daexcitação que deveria ter tomadoo
ligaço, ficou presa no circuito
incessante das excitações sem torma. Por isso
faz sentire atua. O que ele repete não é uma o trauma não fala, se
uma
percepção sem palavra. representação,
mas
extema.
o
masoquislida
anterior à ação da libido sobre a
Distingue nesse texto três formas de mas engem
ofeminino e omoral. O mo: o
icase
o
do do
do prazer
prazer na dor, ou melho
na aoenomin
(denomin
masoquismo femirinino
N E U R O S E T R A U M Á T I C A
57
21.Einter alar que, quando Freud diz que este fenomeno teni uma relaçao menor
id duas pulsões se
combinam
alidade, está insinuando diferentes em que as
destacando, assim, de
prop da pulsão de
Essa morte.
Vincula maneira mais pulsional pela qual Freud entende que ".os instintos
ln à idéia intrincamento centuada, o componente
de
agre.sio não eróticos" (Conferência
XX
aparecem nunca
193211933).p.3163). mas em relaçãocom os
speregóica. Nesse caso, a agressão masoxquista procederia da pulsão
de morte e
corresponderia a uma parte dessa pulsão que "eludiu
serprojetada parao mundo cxterior" impedindo-se de usar, na
Vida, parte de seus componentes pulsionais destrutivos e
intensificando, assim, o sadismo contra o ego, ou seja,
masoquismo. "O sadismo do superego e o masoquismo do ego se
complementam mutuamente e se unem para provOcar as mesmas
conseqüências" (ibid; p. 2758). O masoquismo moral, pela
participação que tem tanto o componente libidinal como o
destrutivo, é testemunho da mistura ou fuso das pulsões, pelo0
que a
destruição do sujeito por si próprio não tem eteito sem um
componente erótico.
E interessante lembrar
que Freud atribui à pulsão de morte uma
energia que não é a energia sexual e que, embora considere quea
libido insatisfeita, que busca a
Os
realização do desejo, que determina
processos inconscientes, tais como o sintoma, os atos talhos, os
sonhos, também é possível considerar que é a ntensidade da
e não sóo
excitação
desejo que ativa os processos. Isso justificaria pensar em
sonhos que, obedecendo ao excesso de uma
estar determinados pelo desejo, mas também sobrecarga, podem
pelo trauma.
Noquarto capítulo de "Além do princípio do prazer", de cunho
especulativo, como o próprio Freud nos comunica, encontrams
importantes referências sobre o conceito de trauma e o
neurose traumática tena
como eixo dessas reflexões.
Com exploração acerca do arcaico, Freud tenta entender
a
está na
origem da vida da matéria animada, mas também origetl na
da compulsão à repetição e na origem do trauma. Se o di ropósito
experiências humanas
desprazerOsas, sobre os limites do princípiodo prazer, Freud en
na
compulsão à repetição e no trauma, algumas u
teorizado no "Além do respO in dinimi
orientada
basicamente pelo princípio de constância, pelo
inconsciente.
quica do prazer"epelo desejo
bsidiário princípio
s e us u b s i a
traumaea
Nascimento: matnz
do a
onginal da angústia
experiencia
COnstancia sejam equivalentes-- e neste texto o uilizei dessa torma-, em "Além do pnncipio
do praer, uget de cOnst.incla, eTJuliko
u e o primeiro se encontra emoposição princípiotluxo livre.
ao
e'ste Cov
desl
A parar
de energia ligadae princípiodo
ao
prazer
uxO o
total das
restar ao princípio doprazer
atendència a descarga
uma
erisóes, FTeud
ee
pud seg u ncce
r t a se o princípio do prazer náo estaria a serviço da pulsao ue morte,
ao claro, tecessidade
a satistaçao Pe
a
lendese taunben à "supresslo
de Oduzir
ensöes das ex i introduz princípio que
nesse textoum
E,
seria justiticako. lals
AMIO fusse a
tão claro,
l v e z nem seria necessário postular
umapuls.iode
niorte queterld