ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA

Yuri Butzki Da Silva

Israel Candido
Maria Eduarda Moraes
Centro de Educação Profissional Renato Ramos da Silva
Professora Maurício / Disciplina: Produção industrial
Lages, 12/10/2022
1. INTRODUÇÃO
O gás carbônico livre existente em
⮚ Prática 1: Alcalinidade total águas superficiais normalmente está em
concentração menor do que 10 mg/L,
A alcalinidade indica quanto ácido a enquanto que em águas subterrâneas
solução pode absorver sem alterar o pH, pode existir em maior concentração.
ou seja, a capacidade de tamponamento O gás carbônico contido na água pode
de uma solução (no caso, da água). contribuir significativamente para a
Portanto, soluções com alcalinidade corrosão das estruturas metálicas e de
baixa possuem uma baixa capacidade de materiais à base de cimento (tubos de
tamponamento e o pH é alterado fibro-cimento) de um sistema de
rapidamente quando algo ácido é abastecimento de água e por essa razão
adicionado. Inversamente, amostras o seu teor deve ser conhecido e
com alta alcalinidade possuem uma alta controlado.
capacidade de tamponamento e são
menos afetadas quando algo ácido é Prática 3: Cloretos
adicionado, sendo necessário adicionar
muito mais ácido para obter a mesma Geralmente os cloretos estão presentes
alteração de pH que ocorreria em uma em águas brutas e tratadas em
amostra com alcalinidade baixa. concentrações que podem variar de
pequenos traços até centenas de mg/l.
A alcalinidade é um parâmetro que é Estão presentes na forma de cloretos de
monitorado de perto em todo o processo sódio, cálcio e magnésio. A água do mar
de tratamento de água potável e de possui concentração elevada de cloretos
águas residuais. A alcalinidade ideal que está em torno de 26.000 mg/l.
pode otimizar o tratamento e reduzir o Concentrações altas de cloretos podem
tempo e os materiais gastos. A restringir o uso da água em razão do
alcalinidade inadequada pode causar sabor que eles conferem e pelo efeito
problemas como reações de tratamento laxativo que eles podem provocar. Os
mais lentas, materiais adicionais métodos convencionais de tratamento
necessários, tratamento interrompido, de água não removem cloretos. A sua
imperfeições no produto final e remoção pode ser feita por
implicações ambientais. desmineralização (deionização) ou
evaporação.

⮚ Prática 2: Gás carbônico livre ⮚ Prática 4: Dureza total

A dureza total corresponde à soma da
dureza permanente e temporária. Uma
vez que é a mistura exacta de minerais
dissolvidos na água, juntamente com o
pH e a temperatura da água, que
determina o comportamento da dureza,
uma escala de número único não
descreve adequadamente a dureza. As
descrições de dureza correspondem
aproximadamente a intervalos de
concentrações de minerais.
importância, principalmente nos
processos de tratamento. Na rotina dos
laboratórios das estações de tratamento
ele é medido e ajustado sempre que
necessário para melhorar o processo de
coagulação/floculação da água e
também o controle da desinfecção. O
valor do pH varia de 0 a 14. Abaixo de
7 a água é considerada ácida e acima de

Dureza Temporaria 7, alcalina. Água com pH 7 é neutra. A

A dureza temporária é causada por uma
combinação de iões de cálcio e iões de
bicarbonato na água. Pode ser removido
fervendo a água ou adicionando cal
(hidróxido de cálcio). A ebulição
promove a formação de carbonato a
partir do bicarbonato e precipita o
carbonato de cálcio a partir da solução,
deixando a água mais macia após o
arrefecimento. Segue-se a reacção de
equilíbrio quando o carbonato de cálcio
(CaCO 3 )) é dissolvido em água:
CaCO 3 (s) + H 2 CO 3 (aq) ⇋ Ca 2 +
(aq) + 2HCO 3 - (aq
Portaria no 518/2004 do Ministério da
Saúde recomenda que o pH da água seja
mantido na faixa de 6,0 a 9,0 no sistema
de distribuição. Existem no mercado
vários aparelhos para determinação do
pH. São denominados de
potenciômetros ou colorímetros.
2.MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Materiais e reagentes
⮚ Prática 1: Alcalinidade total

Dureza Permanente
Materiais utilizados
A dureza permanente é a dureza
(conteúdo mineral) que não pode ser Bureta
removida por ebulição. É geralmente
Erlenmeyer (250ml)
causada pela presença de cálcio e
sulfatos de magnésio e/ou cloretos na Garra dupla
água, que se tornam mais solúveis à
medida que a temperatura aumenta. Pera

Proveta (50ml)
⮚ Prática 5: pH
Pipeta volumétrica (50ml)

O termo pH representa a concentração Suporte universal

de íons hidrogênio em uma solução. Na (Tabela 1, materiais utilizados na

prática 1).
água, este fator é de excepcional
 Reagentes utilizados
Amostra de água
Fenolftaleína
Indicador de verde de
bromocresol/vermelho de metila
Solução de ácido sulfúrico 0,02N
Solução de tiossulfato de sódio 0,1N
(Tabela 2, reagentes utilizados na
prática 1).
⮚ Prática 2: Gás carbônico livre
Materiais utilizados
Bureta
Erlenmeyer (250ml)
Garra dupla
Proveta (100ml)
Suporte universal
(Tabela 3, materiais utilizados na
prática 2).
Reagentes utilizados
Amostra de água
Fenolftaleína
Hidróxido de sódio 0,02N
(Tabela 4, reagentes utilizados na
prática 2).
⮚ Prática 3: Cloretos
Materiais utilizados
Bureta
Becker (250ml)
Erlenmeyer (250ml)
Garra dupla
Proveta (100ml)
pHmetro
Suporte universal
(Tabela 5, materiais utilizados na
prática 3).
Reagentes utilizados
Ácido sulfúrico 1N
Amostra de água
Cloreto de sódio 0,0141N
Cromato de potássio
Nitrato de prata 0,0141N
Hidróxido de sódio 1N
(Tabela 6, reagentes utilizados na
prática 3).
⮚ Prática 4: Dureza total
Materiais utilizados
Balão volumétrico (50ml)
Bureta
Becker (250ml)
Erlenmeyer (250ml)
Garra dupla
Pipeta volumétrica (50ml)
Suporte universal
(Tabela 7, materiais utilizados na
prática 4).
Reagentes utilizados
 EDTA 0,01M titular com a solução de ácido sulfúrico
até as amostras de água ficarem com à
Eriochrome black T
cor róseo.
Inibidor 1- cianeto de sódio P.A em pó
⮚ Prática 2: Gás carbônico livre
Inibidor 2- sulfeto de sódio

Solução tampão Após organizarmos todos os

materiais e reagentes na bancada do
(Tabela 8, reagentes utilizados na laboratório, montamos um sistema de
prática 4) titulação. Colocamos 100ml de água
com gás dentro de um Erlenmeyer e
⮚ Prática 5: pH adicionamos dez gotas do indicador
Materiais utilizados fenolftaleína.
Então começamos a titular com
Cubetas
hidróxido se sódio ate atingirmos o
Frasco lavador ponto de virada, onde ele se apresentaria
com uma cor rosa.
Papel absorvente

Potenciômetro ⮚ Prática 3: Cloretos

(Tabela 9, materiais utilizados prática Logo depois de organizamos a

5).
Reagentes utilizados
Amostra de água
Soluções tampão de pH conhecido
(Tabela 10, reagentes utilizados na
prática 5).
2.2 Procedimento Experimental
⮚ Prática 1: Alcalinidade total
bancada com todos os materiais,
separamos 100ml das amostras de água
em três becker diferentes para
conseguirmos ajustar seu pH entre 7 e
10. Quando ajustamos o pH de todas as
três amostras, adicionamos 1ml de
solução indicadora de K2CrO4.
Em seguida começamos a titular
cada uma das amostras com solução de
nitrato de prata à 0,0141N até atingir o
ponto de virada onde se encontrara com
a coloração amarelo avermelhado.

Primeiramente começamos ⮚ Prática 4: Dureza total

organizando todos os materiais na
bancada e montando um sistema de
titulação, depois adicionamos 50ml de
cada amostra de água em um
Erlenmeyer diferente.
Então foi colocado três gotas de
indicador vermelho de metila em cada
um dos frascos, onde começamos a
Começamos pegando 25ml de cada
amostra de água e diluirmos para 50ml
com auxílio de água destilada em um
balão volumétrico de 50ml. Após a
diluição transferimos o conteúdo para
um Becker de 100ml e adicionamos 1
ml de solução tampão para elevar o pH
à 10, feito isso colocamos a amostra em
um Erlenmeyer de 250ml onde
adicionamos aproximadamente 0,05g do
indicador negro de eriocromo T.
Logo em seguida começamos a
titular com EDTA 0,01M ate o ponto de
viragem onde a amostra iria apresentar
uma coloração azul.
⮚ Prática 5: pH
Para começamos a realização desta
pratica, iniciamos ligando o aparelho e
esperamos até sua estabilização, após
lavamos o eletrodo e enxugamos bem.
Então em seguida realizamos a
calibragem do mesmo com as soluções
padrão de pH 4-7, após sua calibragem
lavamos o eletrodo novamente e
introduzimos nas amostras de água para
determinamos o pH de cada amostra de
água.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
⮚ Prática 1: Alcalinidade total
⮚ AMOSTRA RESULTADO
Água com gás Já é alcalina
Poço Já é alcalina
Rio Ficou alcalina após
a titulação de 5,5ml
(Tabela 11, resultado prática 1).
⮚ Prática 2: Gás carbônico livre
Para esta pratica foi necessário um
gasto de 22,2ml de hidróxido de sódio
até atingirmos o resultado esperado.
⮚ Prática 3: Cloretos
Amostra de água Quantidade de
nitrato de prata
gasto
Poço 3,9ml
Rio 7,2ml
Água com gás 6ml
(Tabela 12, resultado prática 3).
⮚ Prática 4: Dureza total
⮚ Prática 5: pH
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que a pratica foi um sucesso,
pois foi possível observar e realizar as
analises Físico-Químicas da água.
Foram feitas 5 analises com 3 tipos de
águas, sendo as: Água do Rio, Água do
Poço e Água com Gás. Esse
experimento foi efetuado sem obter
duvidas dentro da titulação, pois ja
efetuamos praticas antigas relacionadas
a este assunto. Obtivemos dificuldade
apenas no aparelho pH-metro, ao
realizar a analise de pH, pois o aparelho
não estava estabilizando ao certo.
5. BIBLIOGRAF