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CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS E INGLÊS E LITERATURAS

NOME: ANA CLARA NEPOMUCENO ABREU – 1° PERÍODO/Vespertino

RESUMO

Literatura Ocidental
Autores e obras fundamentais

Neste período da fase primitiva de Homero e Hesíodo, que o gênio ático


produz os fundamentos da civilização ocidental, através de uma gama imensa
de realizações culturais: a tragédia, que, retomando os mitos fixados pela
divindade, e o livre árbitro a que aspira o ser humano; a comédia,
especialmente a “antiga” de Aristófanes, violento ataque político e social, e a
“nova” de Menandro, leve sátira dos costumes da época, é o gênero literário
mais indicado para a crítica social; a filosofia, cultivada especialmente pela
tríade Sócrates, Platão e Aristóteles, tem a função de suplantar a crença mítica
pelo pensamento reflexivo; a oratória se constitui em gênero literário pela
eloquência política de Demóstenes, que em suas Filípicas precaver os gregos
contra os perigos da hegemonia da Macedônia.
No que diz respeito especificamente à literatura, o gênero mais cultivado
nesta época foi, sem dúvida, o dramático; por isso e pela influência que teve
ao longo do desenvolvimento literário do Ocidente, daremos ao teatro grego
um particular relevo. O escritor latino Marcos Túlio Cícero, afirma que Sócrates
foi o primeiro a fazer descer a filosofia do céu e a instalou nas cidades e a
introduziu nos lares, obrigando-os a indagar acerca da vida e dos costumes, do
bem e do mal. Com efeito, o pensamento reflexivo grego passou da
preocupação cosmológica para a antropológica com os sofistas, mestres de
retórica e de eloquência na Atenas democrática, que precisava preparar os
cidadãos para a disputa dos cargos públicos através de eleições livres. Mas o
pensamento filosófico sofista era essencialmente relativista e cético.
Sócrates (470-399 a.c.)
Depois de muito refletir, chegou à conclusão de que ele era sábio porque sabia
de não saber de nada: era o começo da autognase. Assim, Sócrates descobriu sua
missão: fazer o homem tomar consciência de sua ignorância. Para tanto ele inventou
um método que tinha duas fases: a fase da ironia, em que Sócrates, afirmando que
nada sabia, obrigava o interlocutor a expor suas ideias e habilmente o emaranhava
em suas próprias afirmativas, levando-o a reconhecer sua ignorância sobre as coisas
que antes julgava conhecer com certeza. O conhecimento, que Sócrates identifica
com a areté (virtude), não é a doxa (opinião), a verdade relativa dos sofistas, mas a
episteme (ciência), que tem o seu fundamento na autoconsciência.

Platão (428-348 a.c.)

Discípulo de Sócrates e pertencente a uma família aristocrata, Platão começará


a refletir sobre as profundas falhas de um sistema democrático que condenará à morte
“o mais sábio ei mais justo de todos os homens”. Na sua escola de cultura filosófica e
política - a Academia - Platão foi expondo a doutrina do seu mestre e a imortalizou
através da escrita (Sócrates recusara-se a escrever seus pensamentos): na maioria
de seus Diálogos, o personagem principal é o próprio Sócrates. Apostamos os
Diálogos mais importantes em que Platão expõe seu pensamento: República, Leis,
Político, Mênon, Fédon, Banquete, Fedro, Crátilo, Eutidemo, teeteto, Timeu, Sofista.

Aristóteles (384-322 a.c.)

Aristóteles, sendo discípulo de Platão, e abriu sua escola, o Liceu, mais conhecida
como a escola “Peripatética”, porque seus discípulos aprendiam passeando sob os
pórticos (Perípato). Aristóteles acaba criando um sistema filosófico diametralmente
oposto ao do seu mestre Platão. Se este deu início ao filão da corrente idealista,
aquele lançou as bases do pensamento realista ou materialista: os dois sistemas
filosóficos – Idealismo e Materialismo – que disputarão a preferência dos pensadores
ao longo da história da filosofia no Ocidente, alternando-se no poder dá inteligência.
Aristóteles, também, analisa outras categorias fundamentais do saber humano: a
diferença entre substância e acidente, entre ato e potência, o princípio da causalidade,
estipulando quatro tipos de “causa”: 1- Causa material (o mármore de uma estátua) 2-
Causa formal (a estátua de um homem e não de um cavalo) 3- Causa final (a intenção
que moveu o artista) 4- Causa eficiente (o agente, o artista).

O teatro na Grécia Antiga


As origens do gênero dramático estão relacionadas intimamente com a atividade rural
e o sentimento religioso do homem primitivo.

Por um longo tempo, o teatro foi a maior forma de cultura e de lazer do povo grego.
Durante as festas dionisíacas, que duravam uma semana, eram representadas várias
peças, assistidas por um grande público que passava o dia inteiro no teatro. O arconte
de Atenas, Psístrato, em 534 a.c., instituiu os concursos teatrais: casa autor devia
apresentar uma tetralogia, um conjunto de três tragédias e uma comédia ou peças
teatrais escritas na Grécia do século V a.c.! Infelizmente, a maioria delas não chegou
até nós. Mas ficaram obras fundamentais de quatro autores notáveis: três escritores
de tragédias (Ésquilo, Sófocles e Eurípides) e um de comédias (Aristófanes).

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