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Psicoterapias Construtivistas

Prof. Anita

Comentários

Cognitivismo entende essa percepção como algo acabado

No construtivismo entende que essa percepção é algo inacabado (o construtivismo rejeita um


diagnostico, olhamos para as pessoas como uma construção, sendo essa única, verdadeira,
pertecente aquela pessoa e por isso nao se consegue atribuir a essa construção algo como
uma disfunção

Os critérios de diagnóstico do dsm surgem ataves do task forces (começaram a observar e


classificar o que os pacientes com determinada perturbação possuíam e por isso vai sendo
atualizado)
O proprio DSM traduz o contexto em que nos vivemos (ex. Homossexualidade)

(palavra que será muito utilizada aqui: tautológico.. ; tautologia= repetiçao inutil da mesma
ideia em termos diferentes)

Em contexto terapeutico geralmente pode-se lidar com a ideia de diagnostico de uma forma
indireta (ex: nao citar o diagnostico etc...)

Ate mesmo na area de neurociencias nota-se uma diversidade neurologica (ex: no espectro
autista etc)

No construtivismo, a intervençao tera sempre o objetivo de ampliar o conhecimento do


individuo para que tenha possibilidades mais amplas em seus processos mentais.

Introdução ao Construtivismo
(slides)

HMW: ler os dois artigos da aula anterioe + texto sobre terapia narrativa

04/10

Terapia Narrativa de Reautoria


 A realidade é socialmente construida (Freedman e Combs, 1996)

- vitimas de violencia psicologica/fisica sentem-se geralmente culpadas, má pessoa (...).


acabam por adotar esse discurso como mecanismo de resposta àquela siituação que está a
viver, já que recebeu constantemente essa informação, acabou por internalizar isto.

- reificação=coisificação; reificação dos conceitos= ex: o homem é o chefe da família


- se construimos atraves das relaçoes sociais,é nesse contexto que havera uma reconstruçao

 A realidade é construida pela linguagem

- “language does not moirror nature; languae ceates the natures we know” (anderson &
goolishian, 1988)

 A realidade é constituída pela linguagem


 A realidade é organizada pelas histórias

- ex: a partir do momento em que um robô pode criar um discurso utilizando de uma narrativa
pode ser considero que o mesmo tem uma identidade

- White (1991): as historias culturais determinam a forma das narrativas individuais

- esta noção de classificar uns acontecimentos como importantes e outros como insignificantes
será essencial na terapia narrativa

- deve-se adotar uma postura de curiosidade acerca do individuo (trabalhamos de modo a


celebrar as diferenças e desenvolver narrativas que elas preferes em torno das
particularidades da vida deles)

 não há verdades essenciais


 Relativismo moral

- as relidades sociais podem nao ser verdadeiras mas trazem efeitos reais (ex: anorexia)

 Terapia narrativa de reautoria

- relaçao terapeutica é um processo mesmo criativo de construçao partilhada

- avaliação é realizada a partir do quadro de referencia da cliente, respeitando o carater


diverso da experiencia

 Mudança narrativa

- criar hstorias alternativas, que potenciam novos signficados (...) (nao os melhores, mas os
mais viaveis, aquilo que a pessoa é capaz no momento)

- (autoria=identidade)

 Influencia de base para terapia narrativa de re-autoria

- Gregory Bateson, antropologo ligado a terapia familia, associado ao movimento sistemico...

- Jerome Bruner, marco fundamntal para a viragem narrativa da psicologia, é central tanto no
cognitivismo quanto no construtivismo, distingue o modo paradigmatico do modo narrativo

- Michel Foucault, historiador e filosofo frances, contribuiu ao escrever sobre a internalizaçao


do poder (democracia assenta no poder internalizado), tbm pensou muito sobre a forma como
se utiliza a linguagem

 Bateson

- o papel da diferença: so conhecemos uma coisa através da distinção de outra (criar distinçoes
ao longo do tempo permite mapear os acontecimentos, distinguindo uns episodios dos outros)
(ex: identificar momentos em que nao esteve controlada pelo problema permitirá a reuniao
dess problema e realizar a distinçao deles

- tipos de explicações: positivas sao lineares, mecanicas, de causa efeito; negativas sao mais
complexas, situadas temporalmente e contextualmente; grande parte das explicaçoes em
psicologia tendem a ser tautologicas;
- implicação: duas orientaçoes diferentes para as pessoas: internalizadora ou contextual e
centrada na significação.

 Bruner
 Foucault

- internacionalização do controlo (perguntas como o que é um bom pai e uma boa mae? Agora
responda como se fosse membro de outra cultura ou noutro contexto historico)

- a subjetividade humana é moldada historicamente; a nossa subjetividade é partilhada

- objetivo: disciplinar e domesticas os corpos, tornando-os produtivos

- o melhor controlo é o autocontrolo

- tecnologias (no sentido de tecnicas) do self (formas de controlo social)

- tecnicas de objetivaçao e ....

- implicações para a TN: o objetivo consiste em “expor as verdades tomadas por adquiridas
que nos ditam como viver e comportar”; desconstruir os pressupostos que influenciam o modo
como nos conhecemos a nós próprios

~Proxima aula: fases da terapia narrativa + ler textos da plataforma~

18/10/2022

1. Desconstrução
o objetivo é fragilizar/desconstrir as narrativas que as pessoas trazem, visto que se
estao a procurar ajuda é pq essas narrativas, as narativas problematicas, a atrapalham,
ou seja, ocupam tanto espaço q nao dao espaço para outras aparecerem; é
domiinante, inflexivel, totalizadora (impoe regras e nao se adapta)
esse contexto é construido nao so em familia, mas em todo o meio social, ou seja, é
preciso ler essa narrativa à luz desse contexto social e cultural e tambem
idiossincrático.

tecnica essencial: 1.1 externalização, colocando o problema fora da pessoa (nas


crianças, por exemplo, em forma de desenho; com os adultos, por exemplo, colocamos
a pessoa a falar do problema, sendo necessario uma introduçao a pessoa a este
racional, convidando a pessoa a entender o problema de uma forma diferente)
o pressupposto basico é que a pessoa tem uma relaçao com o problema (não
internalizamos o problema; o problema nao está externalizado para ser eliminado, ate
porque praticamente nenhum problema pode ser eliminado, entao as pessoas chegam
com essa relaçao submissa ao problema e buscamos alterar a natureza dessa relaçao
com o problema)(ex: como a tristeza a têm influenciado durante a semana, o que a
tristeza a fez pensar etc) por vezes será necessario externalizar mais que um problema,
dependendo dos casos; temos que falar sempre de um ponto de vista externalizador,
tendo em mente que as pessoas nao vao aderir imediatamente
Durante a fase de elaboraçao do problema, por exemplo, das crianças a fazer o
desenho, vamos conversando e buscando entender cada significado (ate mesmo
vendo todos os desenhos podem funcionar para a criança como um plano de
prevençao de recaida, mais a frente); com as crianças mais pequenas temos que
trabalhar com os pais tambem, se trabalhamos uma perspectiva narrativa com a
criança há de se realizar o trabalho narrativo com os pais também
deve-se favorecer metaforas flexiveis
estruturar a externalizaçao: estar atento à linguagem da pessoa; nao sao
aconselhaveis longas explicaçoes acerca da externalizaçao; nao externalizam sintomas
mas os significados que os sustentam; formas habituais/facetas da realidade podem
ser externalizadas; nunca se deve centrar nos outros;
Tipos de perguntas externalizadoras (faz parte do nosso guiao ao cliente): historia da
relaçao com o problema (quando o problema começou a acontecer, em que
circunstancias, como o problema foi se desenvolvendo etc); efeitos (é preciso
perguntar os efeitos do problema em todas as esferas de vida; analisar todos os
possiveis campos de influencia do problema); estrategias (como o problema a
convence, que estrategias o problema utiliza para convencer ou que estrategias a
pessoa ja utilizou para contornar); inter-relaçao (relaçao com o problema e a relaçao
dele com outros problemas, ate porque podem surgir ao longo do tempo, ex:
perfeccionismo); objetivos (quais sao os objetivos do problema para a vida da
pessoa?); influencias contextuais (ha algo onde vive que reforce esse problema?).
Mapa: 1. Negociar definiçao particular e proxima da experiencia do problema; 2.
Mapear os efeitos do problema; 3. Avaliar estes efeitos e justificar essa avaliaçao;

~proxima aula assistiremos ao video 30min~

25/10/2022

Registrar as questões externalizadoras do vídeo:


Are there any problems that stand out?
And would you say that his anxiety is somehow connected to the binging?
Perhaps the binging is comforting to the anxiety…
This nervousness would come after you drove somewhere?
Is there a history to this nervousness?
When you look that on this nervousness what could you tell me about this history?
It was the nervousness that kept you locked in the house?
Is the nervousness a little bit with you right now?
Maybe nervousness could have interrupted this interview?
Is there professional that you feel the nervousness comes less?
Trying to find bis of worth in yourself? You want to find that sense of worth in a
group/yourself?
Emotions, what are that?
Has the nervousness become less severe or more severe?
What would you call that part of you that want to connect with friends?
What survived the normalness?
Can you tell me a story of one of these events?...
Do you remember any other time you had that sense of enjoying yourself?
When you were growing up did you have a sense of joy in doing those things?
Was there anyone that notice that (building bikes skills) about you?
Would he be someone that nervousness happens when you are talking to him?
Looking back, how do you explain this nervousness entering in your life?
Prior to the story was there a time nervous free? – maybe at 5 or 6
Is there a story there that somehow is connected to this feeling nervous that you can
relate to?
(He thought he left because of him)
How did you remember making sense of that (realizing he was ignored)
(Was your mother someone you were nervous/quiet around?)
What do you mean by (verbal abuse)?
How did you make sense of that?
What does that tell you about yourself, dan, that you never got shipped out?
What does it tell you about her?
And how did you make sense of that?
As a strategy why do you think you chose to be quiet around him?
How do you understand this fear you took over while your father was away?
Do you think it was wise for you to have that strategy to be quiet …?
Adopting this strategy allowed you to remain safe, remain in the home?
Looking back, what could you tell me? What do you see?
Believing it had nothing to do with him
Is this strategy you held on to, to the course of your life?
In what ways do you think it still goes on right now?
It may not serve your needs?
A strategy that served you well has become harmful but somehow it still tells you it
would be safer?
Now, would you say its more safe or more harmful?
Whats the most hard bit about it?
Even though it short lived is something that you enjoy? What is this short lived?
Whats the best part about that?
Is this a freedom you think it was denied to you when you took that safe attitude to
not talk?
Do you think that’s what happened, that the freedom was pushed out?
Do you think that perhaps that’s a lot more freedom in your life that you need to
access it?
When you say you multiply it what do you think it makes it worse? This multiply?
Is there any room for mistakes? The nervousness and anxietyness
Is not only the making a mistake is it imagining a mistake?
Is this feeling a conversation that you have within yourself?
When youre having conversations with anxietyness, nervousness, loleliness what you it
sound like?
How often a day do you think that theres this conversation that you are a failure?
Do you think that its fair that you are constantly having this conversational relationship
that you are a failure and failing? – he says its unfair
And what do you say to this failure?
You are trying to claim some rights to yourself?
This conversation that tells you you are a failure I am wondering if it wasn’t a lie all
along?
If it wasn’t this 24/7 conversation what you would be like with the conversation with
yourself? What would we hear?
Would you agree that perfection is impossible?
Why do you think we are having this conversation of failure if we didn’t do anything
wrong/to deserve it? What the source of this conversation of failure is?
How is this going so far?
If you were to rethink what would you want to replace with?
If failure was to run your life it would want you not to do anything?
How much do you know about this conversation of failure?
Wanna hear what this nasty conversation of failure is telling you to do with your life?
What did failure said that convinced that you are a failure and not to do anything with
your life?
Failure’s relationship to you it seems that it wants to give you a life sentence?
You’ve been in this cell for 10 years?
You done things to deserve this prison lifestyle? … no, not like that…
How failure takes advantage of that mistake?

---- session 2
In social situations did you say you were expected to socialize?
He sums up the previous session in an externalized way
You said that for a time in your life you thought you were the only one making
mistakes?
How was it to have the sense this week that I’m not okay you’re not okay and that’s
okay? Why was that?
Can you tell me an incident that happened this week that made you feel less than(…)?
(resultado unico, algo que a pessoa faz diferente na relaçao com o problema)
How the nervousness might’ve … you in the past not to make the phone call? – he tells
himself that this fear, nervousness, anxiety
Is part of the nervousness strategy to create the feeling of danger?
What were you saying?
Are you suggesting that theyre not relly seeing dan who is nervous? What do you think
thay’re seeing when the nervousness
What do they see that is false?
When this nervousness conversation tells you that you’re not safe?
Someone is not telling the truth, is the nervousness or the people that don’t see the
nervousness?
What do you think about the nervousness if in fact is lying? What do you think its like
to have this relationship with this (nervousness) person that is lying to you the whole
time?
What kind of things that make you angry about this nervousness for you?
(questions in the effect of the problem? Career, social life, being in a band…)
Looking back what do you think about the nervousness outing you of being in a band
etc
If this anger was to continue to cheer for you in your side to this freedom can you
imagine what doors it might open for you?
Is this laughs and talk to people something you think nervousness took from you?
How did nervousness did not stop you from playing like jimi Hendrix? (he didn’t played
in front of people)
What would it be must fun about it? Playing outside the bedroom?
How does nervousness make a mountain out of you that stop you (to socialize for ex.
With the barber)?
What would your friends be telling you there?
So nervousness is just feeding you a lime if it just tells you what the hairdresser is?
Do you find it odd that it always measures you down and not up?
Do you feel that is right that nervousness always measures you down?
If I understand, this nervousness is making you think what the person thinks about
you?
So nervousness has to cast you out and cast another person to compare’
Without this audience, do you think that it can’t survive?
Is there a sadness over this loss? Loss of school, relationships etc
When you say grief is that a way that the grief could bring you a sense of freedom in
yourself?
Do you think that nervousness would take this opportunity of grief from these losses
to make it all your fault again?
How did you do that (with the 2 friends) (when did the problem was weaker)
When you look at the courage you see in them can you stop them in yourself?
So, you step down the nervousness in a courageous way to bring music back?
What was it like to realize that the scenario that nervousness created was brought
down?
Do you have any idea of where does this nervousness etc comes from?
What would perseverance predict to you this week?
Can you see that you’re developing a history? All that you do is pushing down
nervousness (…) this preferred history
Was there anything that was actually nice but nervousness took from granted? Maybe
some perseverance (…)

~ler sobre resultados únicos~

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