Aula tema:

Unidade 3
Principais escolas do pensamento psicológico 2:
Gestalt / humanismo / abordagem sócio-histórica

REF.: TORRES, André Roberto Ribeiro. História da Psicologia. Londrina.

Editora e Distribuidora educacional S.A., 2017. 176 p.

BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias, uma introdução ao estudo da

Psicologia.

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 Gestalt
• Introdução:
– Algo vivido e percebido é interpretado como
“x”, mas, pode ser “y”?
• Qual variável interveniente?
– O que permite que distorçamos a percepção
de algo?
– A “mente humana” tende a uma “estagnação”
na forma como percebe o mundo?

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UMAS & OUTRAS
Vá ser bom fotógrafo assim lá em casa!
Num determinado país, cujo regime era ditatorial, havia um decreto
favorecendo a natalidade. Necessitando de mão-de-obra, criaram uma lei que
obrigava os casais a terem filhos. Previram também uma tolerância de 5 anos. Para
os casais infratores, o governo destaca um agente reprodutor.
Lá um belo dia, num lar feliz, marido e mulher dialogam:
Mulher: Querido, hoje completamos o 5° aniversário de casamento.
Marido: É, e infelizmente não tivemos um herdeiro.
Mulher: Será que eles vão enviar o tal “agente”?
Marido: Eu não sei...
Mulher: E se ele vier?
Marido: Bem, não posso fazer nada.
Mulher: Eu menos ainda.
Marido: Vou sair, pois estou atrasado para o trabalho.
Mulher: Tá O.k.
Logo após a saída do marido, batem à porta. A mulher abre e encontra um
homem a sua frente. Era um fotógrafo profissional que se enganara de
endereço.
F: Bom dia. Eu sou...
M: Ah! Já sei... pode entrar.
F: Seu marido está em casa?
M: Não, ele foi trabalhar.
F: Presumo que ele esteja a par...
M: Sim, ele está a par e também concorda.
F: Então, ótimo, vamos começar?
M: Mas já... assim tão rápido?
F: Preciso ser breve pois ainda tenho 16 casais para visitar.
M: Puxa, o senhor agüenta?
F: Agüento sim, pois gosto muito do meu trabalho. Ele me dá muito
prazer.
M: Então vamos.
F: Permita-me sugerir, uma no quarto, duas no tapete, duas no sofá, uma no corredor, duas na
cozinha e o último no banheiro...
M: Nossa!... não é muito?
F: Na primeira tentativa a gente acerta na mosca, é rápido.
M: O senhor já visitou alguma casa neste bairro?
F: Não, mas tenho comigo algumas amostras dos meus últimos trabalhos, (mostrando fotos
de criança) não são belos?
M: Como são belos esses bebês, o senhor os fez?
F: Sim. Este aqui foi conseguido na porta do supermercado.
M: Nossa! Não lhe parece um tanto público?
F: Sim, mas a mãe era artista de cinema e queria publicidade.
M: Que horror...
F: Foi um dos serviços mais duros que já fiz.
M: Eu imagino...
F: Esta foi num parque de diversões, em pleno inverno.
M: Credo! Como o senhor resistiu?
F: Não foi fácil. Como se não bastasse a neve caindo, tinha uma multidão em cima de nós.
Quase não consigo acabar.
M: Ainda bem que sou discreta e não quero que ninguém nos veja.
F: Ótimo, eu também prefiro assim. Agora, se me der licença vou armar o tripé.
M: Tripé? Pra quê?
F: Bem, madame, é
necessário. O meu aparelho,
além de pesado, depois de
pronto para funcionar, mede
quase um metro...
A mulher desmaiou.
“Há muita coisa para ver, mas nossos
olhos da manhã descrevem um mundo
diferente do que os olhos da tarde
contemplam, enquanto os olhos da noite,
cansados, só podem registrar um mundo
noturno cansado.”
John Steinbeck
“É em grande parte nossa
percepção da realidade, e
não a realidade em si, que
influencia e determina
nosso comportamento.”
Douglas McCregor
 O fato é que nenhum de nós enxerga a realidade, o
que fazemos é interpretar o que vemos e chamar isso
de realidade.
O primeiro e mais importante fato... é que não

obtemos as nossas percepções a partir das “coisas”

que nos cercam. As nossas percepções provêm de

nós próprios.
Em segundo lugar, o que nós percebemos é, em
grande parte, uma função de nossas experiências
prévias, de nossos pressupostos e de nossos fins (isto
é, necessidades).
 Comportamento

Percepções

Concepções
 GESTALT
• Introdução:
 Gestalt: Forma – configuração;
 Estudos de percepção;
 Estudos psicofísicos;
 Iniciaram os estudos pela percepção e sensação do
movimento;
 Estavam preocupados em compreender quais os
processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica,
quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito
como uma forma diferente da que ele tem na
realidade.

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 GESTALT
• Importância da percepção:
• Nossa percepção interfere na realidade
objetiva para entendê-la melhor,
organizando-a de uma maneira que nos faça
sentido (SCHULTZ; SCHULTZ, 2009;
FREIRE, 2008);
• Gestalt, no que diz respeito à percepção,
pode significar organização, isto é, a forma
como a percepção organiza aquele contexto.
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 Gestalt – Bases teóricas
• A PERCEPÇÃO é o ponto de partida e também um
dos temas centrais dessa teoria;
• Para os Gestaltistas, entre o estímulo que o meio
fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o
processo de percepção = sendo este importante
para a compreensão do comportamento humano;
• Nesta abordagem o comportamento deve ser
estudado nos seus aspectos mais globais, levando em
conta as condições que alteram a percepção do
estímulo;
• A gestalt estudou a relação S-R e concluiu que o
comportamento deve ser contemplado de maneira
mais ampla.
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 Gestalt – Bases teóricas
• Fenômeno da Percepção é norteado pela
busca de fechamento, simetria e
regularidade dos pontos que compõem
uma figura.
• A Boa-forma = a maneira como
percebemos um determinado estímulo irá
desencadear nosso comportamento,
devendo haver equilíbrio, simetria,
estabilidade;
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 Gestalt – Bases teóricas
• CAMPO PSICOLÓGICO:
– É um campo de força que nos leva a
procurar a boa-forma. Tem uma tendência
que garante a busca da melhor forma
possível em situações que não estão muito
estruturadas.

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Esse processo ocorre de acordo com
os seguintes princípios:
1. Proximidade: os elementos mais próximos
tendem a ser agrupados:

Vemos três colunas e não três linhas na figura.

2. Semelhança: os elementos
semelhantes são agrupados.

Vemos três linhas e não quatro colunas.

3. Fechamento: ocorre uma tendência de
completar os elementos faltantes da
figura para garantir sua compreensão.

Vemos um triângulo e não quatro traços.

 Conclusão prévia
• Como seria a aplicação da Gestalt?
– No campo clínico e institucional?
• Interessa o “insight”?
– Interessa a história do sujeito?
– “Retrospectiva, introspectiva ou prospectiva”?
– Como seria a Gestalt num proposta de
plantão psicológico ou situação de trauma e
desastre?

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 Abordagens humanistas e
sócio-históricas
• Introdução:
– Uma reação ao determinismo ambiental e do
inconsciente;
– Uma nova possibilidade de “compreensão” do
homem;
– Uma terceira força em Psicologia;
– O humanismo é uma tendência cultural,
histórica e filosófica;

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 Humanismo
• Enfatiza a capacidade humana, seus
desejos, a experiência imediata, a
experiência consciente, a liberdade
(contra o determinismo), o
desenvolvimento de seus potenciais, a
compreensão integrada do homem e a
criatividade como capacidade humana de
superação das situações (SCHULTZ;
SCHULTZ, 2009).

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 Humanismo
• Liberdade e responsabilidade:
– A liberdade, porém, merece um
esclarecimento: ela significa uma sensação
de liberdade, de escolha consciente do
que fazer, mais do que ter um grande
número de opções. Além disso, no sentido
existencial, a responsabilidade sobre a
escolha está sempre presente, seja ela qual
for.
• Qual o lugar da liberdade e responsabilidade na
Psicanálise e no Behaviorismo?
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 Humanismo
• A psicologia humanista começou a se
formar na década de 1930 nos EUA.
Seus primeiros e principais autores
estavam em busca de uma nova visão de
ser humano fora dos determinismos ou
que trouxesse a possibilidade de
ultrapassar os determinismos (BUYS,
2007).

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 Humanismo
• Maslow;
• Rogers;
• Terapia centrada na pessoa (cliente);
• Empatia:
– Significa a capacidade de perceber o
sentimento do outro como se estivesse no
lugar do outro, sem julgá-lo, aceitando-o sem
a imposição de condições de valor.

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 Humanismo
• As psicologias humanistas resgatam como
diferencial a visão de mundo propagada na
Antiguidade por Heráclito:
– Tudo muda o tempo todo, que nada permanece;
– Pressuposto de que a Personalidade seja
dinâmica:
• Que as pessoas são capazes de enfrentar seus
próprios problemas e de mudar a qualquer momento,
se tudo for propício para isso;
• Homem é um devir, um “vir a ser”.

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 Abordagem sócio-histórica
• Lev S. Vygotsky;
• Russo;
• Partidário da revolução russa;
• Marxista:
– O homem é a síntese da luta entre classes;
– Sua base é o materialismo histórico-dialético;
• Funda uma Psicologia do desenvolvimento;
• Base da neurociência.

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 Qual a proposta da
psicologia histórico cultural?

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 A constituição subjetiva do
individuo

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 REFERÊNCIAS
• TORRES, André Roberto Ribeiro. História da
Psicologia. Londrina. Editora e Distribuidora
educacional S.A., 2017. 176 p.

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