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1º Teste
Sistema Cardiovascular
1 . Coração
Conceitos base:
Débito Cardíaco: Volume de sangue bambeado por minuto.
Revisões Anatómicas:
Endocárdio: Camada interna do coração, da qual fazem parte as válvulas bicúspide e
tricúspide.
Anatomia:
Para a aurícula direita dirigem-se as veias cavas superior e inferior, que transportam o
sangue venoso proveniente dos tecidos. Da aurícula direita dirigem-se para o ventrículo
direito, sendo o sangue ejetado para as artérias pulmonares, que transportam o sangue
aos pulmões.
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Circulação Coronária:
Circulação sanguínea do miocárdio é assegurada pelas artérias coronárias. Estas artérias
são epicárdios e são capazes de autorregulação do fluxo e pressão sanguínea, permitindo
manter as necessidades do musculo miocárdio.
Válvulas:
A abertura e fecho das válvulas é regulada pela diferença de pressões sanguíneas entre as
aurículas e ventrículos.
Válvula auriculoventriculares:
Assegura a passagem de sangue da aurícula para o ventrículo, sendo a sua orientação
anatómica assegurada pelas cordas tendinosas e músculos papilares.
Válvula Semilunares:
Assegura a passagem de sangue do ventrículo para as artérias.
Circulação Pulmonar:
O sangue venoso é transportado pelas veias cavas superiores e inferiores, e ainda pelo
seio coronário, para a aurícula direita. Seguidamente, dirige-se para o ventrículo
direito, sendo ejetado para as artérias pulmonares, que encaminhará o sangue venoso
para os pulmões.
Circulação Sistémica:
O sangue Arterial proveniente das veias pulmonares, é dirigido para a aurícula esquerda
passando, seguidamente para o ventrículo esquerdo. Posteriormente, é ejetado para a
artéria Aorta, e transportado para os tecidos.
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Sístole (Excitação-Contração) Diástole (Relaxamento)
Ativação dos Canais Cálcio Após a polarização da membrana
Voltagem-Dependentes, celular, as bombas sódio-potássio
aumentando a concentração de repõem os níveis de Na+ e K+
cálcio intracelular, permitindo a intracelulares, permitindo o efluxo
libertação de cálcio por parte do de Ca2+ através de bombas
Retículo Sarcoplasmático. dependentes de sódio, e o influxo
Aumentando a concentração de para o retículo endoplasmático de
cálcio no sarcómero, e Ca2+ (80%).
consequentemente permitindo a
exposição do sítio de ligação
entre a miosina e actina ->
Contração.
Depende:
Quantidade e tempo de permanência do Ca2+ intracelular.
Sensibilidade dos miofilamentos ao Ca2+ que aumenta com o estriamento (e
maior volume de sangue): Lei de Frank-Starling.
A falta de oxigénio provoca uma paragem cardíaca em apenas 1min, mas os danos
irreversíveis nas células cardíacas apenas ocorrem após 20min.
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Os canais lentos de sódio permitem que a quantidade de ions cálcio e sódio que penetram
as fibras cardíacas seja maior, e de forma mais prolongada, originando o plateau do
potencial de ação.
Fase 1: Inicio da Repolarização: Inativação dos canais à sódio e abertura dos caneia a
potássio (efluxo de Na+).
Sistema Cardionector:
Células pace-maker:
Nódulo sinoauricular
Está situado na parede posterolateral superior do átrio direito, sendo constituído por
fibras pobres em filamentos musculares contráteis, e estando ligadas diretamente as
fibras musculares do átrio. Deste modo, qualquer potencial de ação gerado no
nódulo, é imediatamente seguido para as células musculares do átrio.
Estas células são por natureza mais permeáveis ao cálcio e ao sódio, e as cargas
positivas desses ions que cruzam a membrana neutralizam boa parte da negatividade
intracelular – potencial de repouso menos negativo.
Nódulo auriculoventricular
Células condutoras:
Feixe de hiss
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Assegura a comunicação entre as aurículas e os ventrículos, e divide-se em ramo
direito e esquerdo no septo interventricular.
Rede de Purkinje
Eletrocardiograma:
Avalia a atividade elétrica do coração:
A duração total de um ciclo inclui estas duas fases, sendo calculada pela expressão
60/Frequência cardíaca.
Durante a sístole ventricular, o volume de sangue acumula-se nas aurículas uma vez que,
as válvulas auriculoventriculares estão fechadas. Assim que a sístole termina e as
pressões ventriculares retornam aos baixos valores diastólicos, as pressões altas que se
desenvolvem durante a sístole ventricular nas aurículas, provocam a abertura das
válvulas, aumentando o volume ventricular – enchimento rápido ventricular (ocorre
durante o primeiro terço da diástole). Durante o último terço da diástole as aurículas
contraem, dando impulso adicional ao fluxo de sangue para os ventrículos.
Período de Ejeção:
Volume sistólico:
Sístole auricular
Volume téle sistólico.
Sístole isovolumétrica -
Aumento da PV,
mantendo as válvulas
fechadas.
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Volumes:
Volume sistólico: volume de sangue bombeado pelo ventrículo em cada batimento
(70ml).
Volume tele-sistólico: volume de sangue que fica no ventrículo no fim da sístole (65ml).
Volume téle-diastólico: volume de sangue que fica no ventrículo após a diástole (135ml).
Fração de Ejeção:
A fração de ejeção diz respeito à percentagem de sangue ejetada, calculada pela divisão
do volume sistólico, sobre o volume téle diastólico.
Débito cardíaco:
Volume de sangue bombeado por cada ventrículo por unidade de tempo (L/min).
DC = Vs x FC
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A lei do coração mantém o equilíbrio entre o coração direito e esquerdo, garantindo
uma resposta rápida, e favorecendo o enchimento do ventrículo (estriamento das
fibras musculares auriculares aumenta a força de contração auricular).
After-load/pós-carga:
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Repartição do Débito Cardíaco:
15% (artérias) cérebro
5% (artérias) coronárias
25% (artérias) renais
25% (artérias) gastrointestinais
25% (artérias) musculo
5% (artérias) da pele
Sistema Circulatório:
Aparelho circulatório e sistema linfático:
Transporte de substâncias:
o Respiração (CO2, O2 transportados pelos eritrócitos e plasma)
o Nutrição: os produtos de digestão dos hidratos de carbono e proteínas são
absorvidos nos capilares intestinais e transportados pelo sistema porta
hepático ao fígado e, por fim, via sistema circulatório a todas as células.
Os produtos de digestão dos lípidos são transportados no sistema linfático.
o Excreção: produtos do metabolismo, como a ureia, são transportados no
sangue até serem eliminados no rim.
o Regulação: Transporte de hormonas e temperatura corporal
(vasoconstrição/vasodilatação dos vasos cutâneos).
o Proteção: Homeostase e sistema imunitário.
As arteríolas são pequenos ramos finais do sistema arterial, funcionando como agentes
de controlo da passagem do sangue para os capilares. Apresentam uma forte parede
vascular (muitas fibras musculares) e flexível em termos de relaxamento e contração,
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podendo alterar o seu diâmetro, consequentemente o fluxo sanguíneo, consoante as
necessidades fisiológicas.
As veias funcionam como condutos para o transporte de sangue das vénulas de volta ao
coração. Para além disto, funcionam como um importante reservatórios de sangue extra.
Como a pressão no sistema venoso é muito baixa, as paredes das veias são muito finas,
possuem uma túnica extra mais espessa, e um diâmetro interno maior. Estes vasos
apresentam válvulas que favorecem o retorno venoso, sendo relevantes ao nível dos
membros inferiores. (64% do volume de sangue da circulação sistémica).
As redes de capilares apresentam cerca de 10 a 100 capilares por rede, tendo uma
proximidade elevada das células (nunca menos de 60-80 micrómetros, e 20micrometro no
caso das células do coração). A velocidade é igualmente baixa, permitindo uma maior
eficiência das trocas.
Tipos de capilares:
Continuo: capilares sem orifícios, encontrado no tecido muscular, conjuntivo, glândulas
exócrinas e tecido nervoso.
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Distribuição do sangue no sistema circulatório:
Cerca de 84% do volume sanguíneo encontra-se na circulação sistémica, e cerna de 16%
no coração e pulmões. Dos 84%, cerca de 64% encontra-se nas veias, 13% nas artérias, e
7% nas arteríolas e capilares sistémicos. O coração contém cerca de 7% de sangue, e os
vasos pulmonares cerca de 9%.
Tipos de sistemas:
Sistema Porta: circulação entre hipotálamo-hipófise, e intestino-fígado.
Anastomose Arteriovenosa: comum nos dedos, palmas das mãos e orelhas, estando
envolvida na regulação da temperatura.
Anastomose:
1. Pressão auricular direita: exerce força retrógrada sobre as veias para impedir o
fluxo de sangue das veias para a aurícula.
2. Volume de sangue na circulação sistémica, que força o sangue no sentido do
coração.
3. Resistência ao fluxo sanguíneo entre os vasos periféricos e da aurícula direita.
Quanto maior o volume de sangue que circula, maior é a pressão média de volume
circulatório, uma vez que, o sangue em excesso é acumulado nas paredes dos vasos.
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Pressão diferencial ou pressão de pulso: Ps-Pd = 40mmHg
A resistência periférica total diz respeito à soma das resistências em serie e em paralelo
na circulação sistémica.
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Oxigénio, CO2 e H+
Endotelina
Adenosina
Óxido nítrico
Prostaciclina
Hormonas: acetilcolina, angiotensina II, ADH e ANP.~
Diâmetro do vaso
Velocidade do sangue
Superfície do vaso
Viscosidade do sangue
Estes fatores podem condicionar a afluência do sangue, podendo o fluxo ser classificado
como fluxo laminar (fluxo normal), ou fluxo turbulento.
Reflexo Barorecetores:
Esta regulação envolve o sistema simpático e parassimpático, para além dos recetores de
pressão, localizados ao nível do seio aórtico e do carotídeo. A estimulação destes
recetores permite o aumento da pressão arterial, transmitindo essa informação para os
centros vasomotores cardiovasculares no tronco encefálico.
As informações aferentes, sobre a pressão arterial, são, então, enviadas ao bulbo pelos
nervos glossofaríngeo (NC IX) e vago (NC X). Essas informações são integradas no núcleo
do trato solitário, que, então, direciona as mudanças da atividade de vários centros
cardiovasculares.
Aumento da pressão:
1. O aumento da pressão é detetado pelos Barorecetores carotídeos.
2. O nervo glossofaríngeo (XI) encaminha a informação para o núcleo do trato
solitário.
3. Ocorre a estimulação do centro cardioinibitório e inibição do centro
cardioaceleratório e vasomotor.
4. Estimulação do sistema parassimpático relativamente ao sistema simpático.
5. Diminuição da frequência cardíaca – efeito no coração.
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6. Diminuição da contração das células cardíacas.
Diminuição da Pressão:
1. Os Barorecetores aórticos são estimulados
2. O nervo vago (X) encaminha a informação para o núcleo do trato solitário.
3. Ocorre uma menor estimulação do centro cardioinibitório e desinibição do
centro cardioaceleratório e vasomotor.
4. O sistema simpático é estimulado relativamente ao sistema parassimpático.
5. Ocorre um aumento da frequência cardíaca.
6. Aumento da contração cardíaca.
7. Aumento da constrição das arteríolas – aumento da RPT.
8. Constrição das veias – diminuição do volume de sangue venoso e aumento do
retorno venoso.
Reflexos quimiorrecetores:
Quimiorrecetores Periféricos ( seio aórtico e carotídeo) Funcionam sobretudo
durante a hipoxia severa.
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Angiotensinogénio
Diminuição da Pressão Diminuição da pressão de (substrato de renina) é
Estimulação da Renina.
Arterial. perfusão renal. convertido a Angiotensina
I.
Aumento da vasoconstrição -
Aumento da Pressão
Aumento da resistência
Arterial.
periférica total
Lei de Ohm (F): Fluxo (ml/min) através dum órgão é controlado por mecanismos de
regulação intrínsecos e extrínsecos.
Hiperemia Ativa:
O fluxo de sangue do órgão é proporcional a sua atividade metabólica, aumentando o
fluxo, caso ocorra um aumento da atividade metabólica.
Hiperemia Relativa:
Quando ocorre a ausência de fluxo, todos os mecanismos vasodilatadores são ativados,
provocando um aumento do fluxo em resposta a um período de bloqueio ou compressão.
Circulações Especiais:
Circulação Cerebral:
A circulação cerebral constitui o órgão menos tolerante a isquemia – o cérebro – e é
regulada essencialmente pelos metabolitos locais, através da autorregulação –
hiperemia ativa e reativa.
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O controle neuronal diz respeito ao sistema nervoso simpático – vaso contrição – e ao
sistema nervoso parassimpático – vasodilatação.
Circulação Coronária:
O controlo do fluxo sanguíneo é realizado essencialmente pelos metabolitos locais e a
inervação simpática.
Energia para a contração : 40% oxidação carboidratos; 60% ácidos gordos, mas também
corpos cetónicos; lactato e piruvato se O2 suficiente; glicogénio.
Por outro lado, a compressão mecânica dos vasos sanguíneos durante a sístole, provoca
um breve período de oclusão e redução do fluxo sanguíneo. Quando o período de oclusão
acaba, ocorre hiperemia reativa para aumentar o fluxo sanguíneo e distribuição do O2.
Vasodilatação
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Aumento da
Diminuição do O2. Diminuição do pH. Aumento do ião K+. Aumento da adenosina.
temperatura.
Circulação Esplâncnica:
Circulação esplâncnica: estômago, intestino; pâncreas; fígado; baço
Repouso: 30 ml/100 gr de tecido; nas fases digestivas : 250 ml por 100 gr de tecido
(intestino);
Sistema Linfático:
A lei de Starling afirma que o movimento líquido através das paredes dos capilares, é
determinada pela pressão efetiva de líquido através da parede, que é a soma das
pressões hidrostática e oncótica.
Capilar:
Meio intersticial:
Quando o movimento é realizado para fora dos capilares, denomina-se filtração, quando
ocorre para dentro dos capilares é absorção.
No lado arterial, ocorre filtração devido à pressão eficaz de filtração ser maior que
10mmHg.
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Formação da Linfa:
A linfa deriva do líquido intersticial que flui para os capilares linfático, sendo assim a sua
constituição bastante semelhante.
Por dia 40 litros de plasma são filtrados à nível capilares (exceto capilares
renais).
9/10 do volume filtrado é reabsorvido no sistema sistémico (36 L/dia).
1/10 (4L/dia) vai formar
Vasos linfáticos:
Todos os órgãos do corpo contêm vasos linfáticos. O cérebro tem um sistema particular
chamado sistema glinfático + sistema linfático nos meninges.
Veia subclávia
Líquido Capilares Vasos esquerda ou
intersticial linfáticos linfáticos veia subclávia
direita.
Canal torácico: drena a linfa da cabeça, pescoço, tórax do lado esquerdo e parte inferior
do corpo.
Canal linfático direito: Drena a linfa proveniente da cabeça, pescoço, tórax e braço do
lado esquerdo.
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Edema:
O aumento do volume de líquido intersticial é denominado edema, e ocorre devido à
acumulação de água intracelular ou extracelular.
Edema intracelular:
1. Hiponatremia
2. Depressão dos sistemas metabólicos dos tecidos
3. Falta de nutrição adequada das células
Para além disto, pode ainda ser provocado por meio da inflamação do tecido,
aumentando a permeabilidade da membrana e permitindo a difusão de sódio e outros
iões e o aumento do processo de osmose.
Edema Extracelular:
Sistema Respiratório:
O sistema respiratório, para fornecer oxigénio ao organismo e eliminar CO2, realiza
determinadas funções como:
Ventilação minuto/alveolar.
Respiração externa.
Transporte de gases.
Respiração interna.
Mecanismos reguladores.
Outras funções.
Estas vias são revestidas por células secretoras de muco e células ciliadas que
atuam na remoção de partículas inaladas. Contém também, musculo liso que
recebe inervação simpática e parassimpática com efeitos opostos no diâmetro das
vias aéreas.
o Olfactação
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o Aquecimento do ar (importante para a difusão)
o Humedecer o ar
o Produção da voz (cordas vocais)
o Proteção
o Opor pouca resistência à entrada de ar
Zona Respiratória:
A zona respiratória inclui zonas revestidas como os alvéolos, que desta forma,
participam nas trocas gasosas, ou os bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e
os sacos alveolares.
Os brônquios respiratórios são zonas de transição, possuindo cílios e musculatura
lisa.
Os ductos alveolares são completamente revestidos com alvéolos, mas não
contém cílios e apenas muito pouca musculatura lisa. Os ductos alveolares
terminas nos sacos alveolares, que também são revestidos por alvéolos.
Os alvéolos são evaginações, na forma de sacos, o que permite que haja uma
grande área de superfície para uma maior difusão de gases.
Nos pulmões, encontramos a pleura parietal, uma pleura visceral, e ainda um
fluindo pleural (15-20ml) que funciona como lubrificante, mantem as pleuras
juntas e regula a pressão SUB atmosférica.
o Pulmão esquerdo tem 2 lobes.
o Pulmão direito tem 3 lobes.
Reto abdominal (de maior importância, puxando as costelas inferiores para baixo)
Intercostais internos
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Inervação:
O sistema Somático inerva os músculos esqueléticos através de Motoneurónio,
acetilcolina, e recetores nicotínicos.
Outros músculos podem ser inervados por Motoneurónio na medula espinhal torácica (T1 –
T11).
Inspiração:
Fenómeno ativo, ou seja, necessita da contração dos músculos respiratórios, o que
permite o aumento do volume da caixa torácica. Consequentemente, ocorre a
diminuição da pressão intrapleural, o diminuição da pressão alveolar, e ainda o
aumento da pressão transpulmonar.
Expiração:
Fenómeno passivo, ocorre o relaxamento dos músculos inspiratórios, o que provoca a
diminuição do volume da caixa torácica. Consequentemente, ocorre o aumento da
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pressão intrapleural, aumento da pressão alveolar, e ainda a diminuição da pressão
transpulmonar.
Ventilação minuto = Vc x Fr
Vm = 6000ml/min = 6L/min
Inspiração: 2 segundos
Expiração: 3 segundos
Ventilação Alveolar:
Quantidade de ar que participa nas trocas de gases por minuto.
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Fatores neurais:
Parassimpático: Broncoconstrição
Simpático: Broncodilatação
Complacência: V /P
Facilidade que tem o pulmão de se expandir com uma pequena variação da pressão
transpulmonar. Normal no adulto é de 200ml de ar/cm de H2O de pressão transpulmonar.
Depende da:
Surfactant pulmonar:
Esta substância é formada não só por proteínas, mas principalmente por fosfolípidos
(dipalmitoilfosfatidilcolina). Sintetizado pelas células alveolares do tipo II, reduz a tensão
superficial, tendo como funções encher as irregularidades dos alvéolos e prevenir edemas
pulmonares.
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Troca de gases: Membrana alvéolo-capilar
Capilares Alveolares Tipo I: possui uma membrana respiratória com espessura inferior a
0,5 m e uma superfície de 60 a 80 m2.
Regulação da Ventilação-Perfusão:
As trocas gasosas difusão-limitadas significam que a quantidade total de gás,
transportada através da barreira alveolocapilar, é limitada por processos de difusão.
Nesses casos, enquanto o gradiente de pressão parcial para o gás for mantido, a difusão
continuará ao longo do comprimento do capilar.
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Por outro lado, quando ocorre uma melhoria da ventilação alveolar em relação à
inadequada perfusão dos gases, verifica-se um aumento dos níveis de O2, e diminuição
dos níveis de CO2. Consequentemente, as arteríolas pulmonares irão dilatar, aumentando
tanto a ventilação alveolar ou a perfusão dos gases.
Esta função é importante para distribuir o fluxo sanguíneo para outras áreas dos pulmões
mais ventiladas.
Sangue Arterial:
PCO2 : 40 mmHg
Sangue Venoso:
PO2 : 40 mmHg
PCO2 : 45 mmHg
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Respiração Interna:
Os fatores que promovem a trocas de gases entre capilares sistémicos e as células são
mesmos que aqueles que atuam nos pulmões.
A pressão de oxigénio é maior nos capilares do que no líquido intersticial das células.
Transporte de Oxigénio:
Dissolvido: 1,5% no plasma (3 ml)
Por minuto entra 250 ml de O2 e sai 200 ml de CO2 nos capilares pulmonares consumo
de cerca de 250 mL/min pelas células em repouso (pode aumentar de 25 vezes).
Função da Hemoglobina:
Se não existisse hemoglobina, sendo o oxigénio muito pouco solúvel, o débito cardíaco de
repouso seria 83,3 L/min para assegurar um fornecimento de O2 suficiente as células do
organismo.
Formação de carboxihemoglobina:
30% - cefaleias
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50% perda de conhecimento
70% morte imediata (1% de CO) 36
Hemoglobina anormais:
Formação de metemoglobina.
Tipos de Hipoxia:
Hipoxémica (diminuição PO2 )
Anémica (diminuição Hb)
Citotóxica (Célula incapaz de utilizar o O2
Isquémica (diminuição do aporte do O2 aos tecidos)
Hipoxia: teor de O2 tão baixo que as células recebem uma quantidade insuficiente de
O2.
Transporte de CO2:
Dissolvido no plasma: 7% - 10%
Regulação da respiração:
Centros respiratórios controlam a respiração e ajustam os movimentos respiratórios em
função das necessidades do organismo (homeostasia).
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de neurónios ou centros do respiratório do bulbo, centro apneustico e o centro
pneumotáxico.
Bulbo:
Neurónios do grupo dorsal têm atividade pace-maker (rítmica), assegurando sobretudo a
respiração automática.
Protuberância:
Influencia e modifica a atividade dos centros bulbares:
Centro peumotáxico: inibe o centro apneutisco e tem como principal função controlar a
duração do ciclo respiratório.
Córtex motor:
Controlo voluntário da respiração via o feixe corticospinhal.
Recetores:
Quimiorrecetores:
Periféricos: seio aórtico (X) e seio carotídeo (IX) – mais sensíveis à hipoxia,
hipercapnia e acidemia.
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Recetores vias respiratórias e pulmões: recetores da tosse ou espirro –
mecanorecetores.
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Sistema Urinário:
O sistema urinário é constituído por:
2 rins
2 ureteres
1 bexiga
1 uretra
Função endócrina:
Córtex/Medula:
Em corte sagital, o rim apresenta 3 regiões principais:
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Artéria Artérias
Aorta Artéria Renal
Segmentar Lobares
Veias Veias
Veia renal
interlobulares arqueadas
Nefrónios (2 x 106):
As unidades funcionais dos rins são os nefrónios, sendo estes constituídos pelo:
Formação da urina:
O sangue chega as arteríolas aferentes, sendo seguidamente transportado para os
capilares glomerulares onde será realizada a filtração do sangue (120-125ml/min).
Seguidamente, após transportado para a arteríola aferente, sengue para os capilares
tubulares, onde ocorre a reabsorção e secreção de substância para a urina.
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125 ml/min no Homem (180L/dia)
105 ml/min na Mulher (150 L /dia)
Fração de filtração: relativamente constante – 16-20%
Depende do fluxo renal e da área de filtração renal.
O volume filtrado pelos capilares renais é maior do que os outros capilares porque a
pressão eficaz de filtração é mais elevada nos capilares renais, devido ao diâmetro da
arteríola aferente ser maior que o diâmetro da arteríola eferente. Para alem disto, a
membrana de filtração é muito mais fina e permeável, sendo a área da filtração mais
extensa (pode ser alterada pelas células mesangiais do aparelho justa-glomerular).
Membrana de filtração:
Endotélio fenestrado: impede a passagem de células sanguíneas - líquidos, solutos
dissolvidos e proteínas plasmáticas são todos filtrados por essa camada da barreira
capilar glomerular.
Filtração:
Depende do tamanho da molécula e da sua carga elétrica, sendo essencial a que a
albumina (7,1nm) não se perca na urina, uma vez que esta é o principal fator
determinantes da pressão oncótica do plasma.
Se a TFG é muito elevada: As substâncias são filtradas muita rapidamente, não há tempo
para a reabsorção e podem ser perdidas pela urina.
Se a taxa de filtração glomerular for muito lenta: Todas as substâncias podem ser
reabsorvidas limitando a sua excreção.
Existe uma necessidade de taxa de filtração constante, existindo por isso diversos
sistemas reguladores - (a taxa de filtração glomerular pode ser avaliada pela clearance
da creatinina).
Mecanismos de controlo:
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Autorregulação (Mecanismos intrínsecos):
Mecanismos extrínsecos:
A) Regulação hormonal
B) Regulação Neural
Aumento da Aumento do
Aumento do
Taxa de filtração sódio e cloro não
fluxo tubular.
Glomerular. reabsorvido.
Aumento da O aumento
Vasoconstrição
Resistencia da destes ioes
da arteriola
Arteriola estimula a
aferente.
Aferente. macua densa.
Diminuição da
Diminuição da
pressão
taxa de
hidrostatica
filtração.
glomerular.
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Sistema Nervoso Simpático:
No repouso ou em atividade física baixa, os vasos encontram-se dilatados e a
autorregulação predomina.
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