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Diferença

homens e
deuses:
mortandade/i
mortalidade.

Religião moderna/Grega Não tem


conexão culto
e vida eterna.
Não existe
ideia de
imortalidade
individual.

Homens e
deuses se
relacionam
de forma
hierárquica.
Todo individuo que
cumpre seu dever tem
possibilidade de
conseguir proteção
divina.

O culto como
conexão com o divino
e pagamento de uma
divida com o divino.

Não existe religião na


Grécia, mas culto.

Homem depende das


divindades, mas sempre
se afirma como homem
livre.

O crer nos deuses não


tem caráter doutrinal.
Questionar e debater a
O mundo dos homens margem e dentro da
longe o bastante para religião não é visto com
se sentirem autônomos, maus olhos.
mas não o suficiente para
serem impotentes.
A Religião é inseparável da vida O universo
cívica. é possível questionar, como um
mas participar dos cultos. ser vivo, um
todo
organizado.
Kosmos.

Para os
Gregos, é
nosso
pensamento
que faz
parte e é
presença no
mundo. Ao
O Mundo tem o divino implícito, contrario de
em cada uma de suas partes e descartes.
no ordenamento global.

A natureza está próxima


do divino. A alma humana,
um daimon, que se tem um
parentesco com a natureza,
que é propriamente daimonia.
O Olho porta a luz
própria que enxerga a
realidade.

A visão não é um contato


psíquico, um olhar sobre
um objeto partindo de um
sujeito. O Grego relaciona
a visão e o mundo de forma
reciproca. Uma estreita
afinidade.

A alma tem a mesma


dimensão do que
vemos, por isso nos é
O lugar da
captada sua dimensão.
visão como
É possível calcular a
luminosidade
distancia do objeto.
entre os
gregos.
O olho não
contempla a si
mesmo, buscar
seu próprio eu
necessita olhar
para aquilo que é
sapiente. Formas
inteligíveis e
verdades
matemáticas.

Os gregos tinham consciência


de uma "natureza humana", e
os opunham aos outros animais
e seres inanimados.

A identidade e
conhecer-se se
da em olhar para
o outro, revela-se
através do
contato.
O Conhece-te a ti mesmo,
conotação
que em grego significa
aprender
os seus limites. Reconhecer
que és um
homem mortal.

A alma, o
daimon é supra
pessoal, não
manifesta a
singularidade. É
forma de
conexão com a
ordem cósmica.
O individuo tem uma vida
individual, da qual afirma
utilizar melhor que seus
iguais e antecessores. Mas a
ideia de individuo não remete
a diretos universais e
inalienáveis. É um direito
social do individuo, o de
tornar-se ilustre. Transformar
sua vida individual em
beneficio para toda cidade.

Não existe morte para os


gregos se ele permanece em
A identidade do individuo é
na memoria social. Não é um
tomada pelo valor social que
paraíso sua busca, mas o
conseguiu conquistar. A ideia
reconhecimento ao longo do
da dignidade é muito cara aos
tempo.
gregos, pois seu valor e dado de
forma social. Rivalidade entre os
cidadãos, uma sociedade firmada
na honra, e não na culpa.

Todos são iguais devido


a participação plena nas
questões comuns do
grupo.
A comunidade de cidadãos
reconhece o individuo. A morte
em favor da comunidade não o
deixa ser esquecido, ele carrega
consigo a organização.
O que distingue o Grego
dos outros homens era
viver na organização da
cidade, possuir a areté
politilè, habilidade de
governar e ser
governado.

Entre os gregos a ideia


de economia
permanecia integrada
ao cívico e politico.

Crescimento mercantil
em Atenas no século
IV, gerou
contestações.
A sociedade grega era composta
de cidades, mas era a agricultura
que constituía a principal atividade
dos membros da comunidade cívica.

Armazenamento
era feito com
cuidado.
Relação entre o homem e a terra
era forte, sendo em alguns locais
apenas o cidadão podia ter terras.
Ideal de autarquia ilustra essa
situação.

Navegação é
perigosa, mas
também serve para
aumentar os
rendimentos.

Terra infértil, as cidades gregas


sempre dependeram de importações
do Egito, Cirenaica e Ponto Euxino.

Plantavam trigo e cevada, mas


as videiras e oliveiras eram a
produção mais importante, permitindo
a exportação.

Crise na Grécia no
século VIII.

O camponês
retratado em
Aristófanes é
Fonte para entender o melhor de vida,
camponês grego. tem escravos.
1. Hesíodo. Seus personagens
2. Aristófanes sentem falta do
campo.

Os pequenos e
médios
proprietários que
constituíam a
massa da
população cívica.
Eram os
recrutados para
defesa da cidade
como hoplitas.
Clístenes emancipou os
camponeses. O solo era
bem fracionado, mas não
inviabiliza grandes proprietários.

Aldeias foram as formas


predominantes de fixação
agrária.

Poucos tiravam o sustento


total de suas próprias terras. 5k de 30k no inicio
do século IV dos
ateniense não
possuíam terra.

Guerra do Peloponeso
infligem um duro golpe
contra os pequenos camponeses.

Amplo movimento de
colonização no séc. VIII,
cujo campo foi dividido
A miséria camponesa em
entre os colonos. Os
Atenas não inflige reivindicações
próprios colonos que
nem divisões de terras.
trabalhavam na terra.

Numerosas cidades se
apoiavam na produção do
Terra para o pequeno campo. Reivindicações de
proprietário e para terras eram cobradas nos
sobrevivência, ,as para séculos VII ao IV, onde
o grande pode ser fonte Atenas conseguiu certa
de rendimentos. estabilidade por Sólon.
Movimentos de Em algumas
tirania nos séculos cidades havia
VII e IV, relação com artesãos na
a má repartição comunidade cívica,
das terras, onde os mas nem sempre
tiranos se apoiavam foi assim. O
no demos rural. trabalho dos
artesões
especificados são:
metais, da argila,
do couto e
construção de
barcos. Mais tarde
trabalho da pedra
e do mármore.

Esparta era uma cidade


com proprietários de terras,
que não eram camponeses,
pois os hilotas cuidavam Durante a tirania
da produção. de Pisístrato que
Atenas mais
desenvolve o
artesanato, com
os programas de
construção
públicas. Inicia
construção de
barcos, cunhagem
das moedas e a
exploração das
minas do Láurio.

O homem grego
surge como o
camponês Segunda metade
que trabalha na do século VI a
terra cerâmica da ática
ou a terra de se espalha no
quem é mediterrâneo.
mais poderoso
que manda
os outros
cultiva-las. Os
mestres
artesãos são
considerados
de pouco valor.

Século V: 400
operários
ceramistas.
Muitos deles
estrangeiros
que vieram
exercer oficio
em Atenas, pois
era uma cidade
rica e poderosa.

Decisão de fazer
edifício publico
por voto da
assembleia.
Gestão das minas geravam
muitos lucros. Também
geravam renda pelo
aluguel de escravos
mineiros.

Divisão dos que trabalhavam


em obras públicas. Metecos,
Cidadãos, Artesãos
especializados, escravo públicos
e pessoais.

A indústria mineira, além


da exploração das minas
contava com oficinas de
transformação.
As minas do Láurio
eram usadas mão de
obra escravizada. Que
começa a ser mais
explorada no século VI,
com a cunhagem de moedas.
Século V descobre as jazias
de Meroneia. Com a conquista
espartana dessa região durante
a Guerra do Peloponeso
fugiram 20k de escravos. Alguns documentos levam a
crer que os proprietários da
oficina também eram
proprietários das terras, e na
maioria dos casos os
cidadãos abastados.
Segunda metade do século
As minas eram propriedade IV as minas retornam com
do estado, sem provas suas atividades.
concretas de serem
propriedade
privada. Século IV começa
sua exploração sistemática.
Mesmo os donos
de grandes oficinas
sendo ricos eram
menosprezados,
colocados como
fabricantes
manuais. Muitos
deles entre os 5000
homens sem terras.
A construção naval
é controlada pela
cidade, coma mão de Os ricos artesãos
obra sendo feita por assumiram o
artesãos e escravos. Os governo no ultimo
estaleiros tambem terço do século V.
estavam dispersos.

Muitos artesãos
eram homens ricos.

A confecção de armas
se dedicavam os
metecos e os cidadãos.

Oleiro e pintor
eram homens
Possibilidade de uma comuns que
forte especialização para assinavam suas
defesa da cidade. obras. Alguns
estrangeiros.

Quem se dedicava ao
fabrico de armas era
um homem rico.

Difícil distinção
entre homens livres
e escravos,
andavam da mesma
forma.

As oficinas eram ao
mesmo tempo os
lugares de fabricação
e também as lojas.
A partir do século VIII os
gregos já participavam das
trocas no mediterrâneo.
Ocorre as emigrações gregas
para as costas setentrionais e
orientais no mediterrâneo.

Tem poucas informações


sobre
o estatuto social dos artesãos
em outras cidades, embora
fosse comprovado sua
existência.
Stenochoria: Falta de terra
que obrigava os gregos a irem
para o mar buscar novas
terras. A dimensão comercial
também ajudou, na busca de
matérias-primas, a exemplo
de Marselha fundada no
século VI em terras pouco
férteis.

Importação de minérios vindos


da Etrúria.

O homem grego é
também um artesão. Instalçaõ de uma colonia
Mas por ser mestre grega em Náucratis no egito,
de uma technè não podia fundada no século VII
ascender como politico. permitiu a compra de trigo e
comercio com a Ásia menor.

Atividade comercial.

Hesíodo retrata duas visões


O comércio entre os gregos
comerciantes como os
ocorre desde dos tempos
marginais, os excluídos da
mais remotos, já se encontrado
herança familiar. E tbm que
na época micênica. Embora
era necessário um barco e
na época heroica são tratadas
carga, e só podia ser feito
como dádivas e retribuições.
pelos poderosos. As duas
visões podem ser aceitas.

Hesíodo trata o comércio


(emporie) como remédio
para fugir das dividas e fome,
podendo proporcionar lucro
(kerdos)
Século V, construção
de um porto militar no
Pireu,
desenvolvimento de
uma poderosa
marinha após guerras
médicas. Vira a
plataforma giratória do
mediterrâneo.
O comércio era instável
podia gerar lucro ou
a bancarrota do investidor.

As visões da moeda em
Aristóteles:
1. Necessidade para
trocas entre polis.
2. Um instrumento de valor
indispensável para manter
a igualdade. na
comunidade
cívica.

As primeiras moedas
surgiram nos finais do
século VII, um século depois
do inicio das trocas no
mediterrâneo. Até o séc.
V permaneceu limitada ao
uso nas comunidades que
as cunharam. O valor da moeda,
centralidade de
Atenas no comércio
e posição geográfica
As moedas tiveram papeis deram grande
importantes (época clássica): importância
1. Favorecer troca comercial comercial a polis.
2. Função militar, pagar o soldo
3. Fiscalização
4. Politicas, com a moeda
sendo emblema de
independência cívica.

A moeda não foi criada para


ajudar o comércio, mas
se tornou fundamental.

Comércio ateniense se
desenvolve no século VI.
Sólon reforma o padrão
monetário. Na segunda
metade do século VI a
coruja Trigo vinha da
se torna a marca das Cicília ne Egito, e
moedas também das
atenienses. regiões do mar
negro.
A madeira provinha
essencialmente do Norte
da Grécia e da Macedónia.

Piratas e naufrágios
deixavam esse investimento
Escravos provinham da perigoso.
região da Cária, Cilicia e
do Norte do Egeu,
especialmente a Trácia.
No caso marítimo os
estrangeiros podiam
incorrer um processo sem
Atenas reexportava produtos mediação de um cidadão.
do Pirineu e exportava vinho,
óleo e mármore. A cidade só
intervinha na cobrança do
imposto de saída e regular
a honestidade. Apenas o
comércio de trigo era mais
regulamentado a partir do
século IV.

Não existia uma classe de


mercadores controlando o
comercio. A relação entre
emprestador (èmporoi) e
dividendo (nàukleroi) era
curta.

Era comum nas outras


cidades cobrança de
imposto sobre entrada e
saída do porto.

Os comerciantes èmporoi
eram cidadãos ou
estrangeiros, de passagem
ou residentes. A maioria
dos comerciantes são
também os navegantes. Havia
os que emprestavam para O papel do banqueiro "
comprar uma carga. trápeza" era de um cambista.
Século V em Atenas eles
também recebiam deposito.
Os banqueiros não Século IV é de
convertiam sua grana crise para Esparta
em influencia. Geralmente e Atenas. Surge
eram ex-escravos. também uma
mudança de
mentalidade,
focando na
produção.

As trocas por vias terrestres


eram muito limitadas, dada
a natureza geográfica. Havia
trocas no interior da cidade
e entre seu campo.

Conhecimento da
lei da oferta e da
procura.

Havia pesqueiros importantes.


Privada de seu império
Atenas se vê sem os
ganhas de terra dos
aliados recalcitrantes e
despesas com a justiça.
Força Atenas a olhar
para dentro e organizar
seu sistema fiscal cobrando
imposto dos mais ricos.

O dinheiro ganha força


com Aristófanes.
Construção dos
helenísticos.

Século IV nasce um
interesse maior no homem
grego consigo do que pela
Terceiro quarto do século cidade.
IV, despertar da indústria
mineira e da importância
dos magistrados financeiros.

Crescimento econômico na
época helenística,
desenvolvimento da técnica e
mercado mediterrâneo.

Substituição do homem
O cidadão mais pobre grego pelo homem
também se vê lesado pela helenístico.
perda do império, com falta
de soldo e terras provenientes
dos aliados.
O homem
Ateniense
estava habituado
a guerra, sem
nunca conhecer a
paz por mais de
10 anos.

Os grande santuários são ofertas


dos vencedores.

Tratados de paz eram muito


precários, como uma trégua
prolongada.
Os historiadores gregos valorizavam as guerras, e cidadão também tem
preocupação constante com a guerra, obrigado a servir dos 19 anos aos 59.
O papel do soldado é
representado de forma central
entre representações de
famílias. Os deuses olimpianos
tem função militar específica. Não da pra generalizar
a guerra em todos os
períodos e em todos
Aretè, coragem racional, lugares, falta
âmbito informação.
pessoal e nas batalhas.
"Bela morte", com valor
social.

O homem grego não


guerreava pela guerra.

A guerra civil (stasis) A valorização da paz


era considerada pela literatura da
desastrosa. Uma guerra época: Platão e
desenfreada era considerada Aristóteles.
uma hybris, uma falta c a
justiça.

Guerra entre comunidades


a pòlemos.
1. Declarar guerra de forma
devida.
2. Realizar sacrifícios
adequados
3. Respeito aos santuários.
4. Respeito as pessoas.
5. Respeito aos actos.
6. Autorização dos vencidos
para recolher seus mortos. A paz só é considerada
7. Abstenção da crueldade em seu sentido
gratuita. hedonista, e não
humanitário. Entretanto
dizer que a guerra só
serve para atingir a
felicidade pode ser
Essas regras garantem uma forma de
não provocar mancha sobre justifica-la.
o sangue derramado. Essas
leis limitaram a amplitude
do conflito.

A constância da guerra
era mais comum em
Atenas e Esparta, sendo
o resto da Grécia com
conflitos muito limitados.

Pirataria problema
localizado.
Guerras motivadas pelo
econômico ou por
diversos motivos,
ideológicos e políticos?

A coacção física e
jurídica na Grécia tem
conotação
entra-econômica.
A busca de inúmeras
justificativas da guerra
era comum na retórica
da época.
Direito do vencedor de
se apropriar dos bens
do vencido.

Platão e Aristóteles não


excluíram a guerra das A forma que as guerras
sociedade ideais. funcionam é o
complexo
político-militar, que se
inserem nas estruturas
socioeconómicas das
cidades gregas.

Aristóteles e Platão
definem a guerra como a
arte
de conseguir sustento pela
força. A paz a arte de
usufruir
de tudo isso.
Guerra era lucrativa para
seus participantes.
Qualquer ataque
provocava rupturas no
equilíbrio social.

Em esparta o rei
responsável pela
batalha recebia
1/3 dos espólios.

A tentativa de aumentar
sua riqueza aumentava
a moral das tropas.

Mutações militares do
século IV, apenas
esparta mantinha uma
defesa solida, "de
homens, não de pedra".

O foco das das conquistas


eram as terras, e a maioria
das cidades reagiam, já
que o corpo de cidadão
era composto de
proprietários.
Já no séc. XII e nos
poemas homéricos no VIII
Além de algumas há uma relação entre as
batalhas campais atividades militares com o
também é comum topo da hierarquia social.
o cerco.

O "amor pela pátria"


também serviu como
motivação da batalha.

Século VIII ocorre novas


relações comunitárias. Se
alarga lentamente as funções
militares. Era-se soldado pois
era cidadão, um dos
aspectos da cidadania.

Em Atenas as classificações
censitárias tem como
parâmetro a renda, e não a
posição militar.

Tripartição entre as
raças indo-europeias.
Soberania, força e fertilidade. Esparta no século IV para ser
hómoioi tinha que ter terras
com hilotas, para pagar a
syssitia.
As praticas do
A aparição do combate incluem
hoplita como fruto rituais, sem espaço
das cidades. para ataque
surpresa.
Armadura completa.
Usava lança e uma
espada curta.

Marchavam
vagarosamente sobre
o inimigo, os
espartanos em silencio.

Era possível retirar os


mortos em batalhas, os
Mesmo na época classica que perderam.
o equipamente era caro.

Era marcado as
campanhas entre as
colheitas.
Em Atenas somente
os que estão nas primeiras
3 classes censitárias pagam
seu equipamento.
Lutar com disciplina moral
(sophorosyne) era essencial
para os cidadãos. O olhar
sobre o coletivo.

A partir do século V os
hoplitas são
alargados.
Tanto em Atenas
Esparta tem o comando como em
do exercito muito bem Esparta.
hierarquizado.

A partir de maratona
Os mais motivados e os
começa a se desenvolver uma
mais jovens ocupava a ala
preocupação maior com o
direita.
desenvolvimento tático, traição, a
surpresa e audácia. Embora até
mesmo na época helenística a
falange hoplitica sendo a mais
usada.
A obediência se baseava
em um consenso. Castigos
físicos eram aplicados
através de formalidades
previstas pela lei.

A força dos hoplitas


e sua disciplina era
baseada na solidariedade.
Toda a vida espartana era
feita sobre esses laços, e os
atenienses organizam os
grupos por tribos ou trítias.

Cavalo representava distinção


social.

Foi Péricles que aconselhou, em


14% Homens dos meados do século V, a utilização
vencidos faleciam. dos Atenienses de uma cavalaria
5% Os vencedores. regular de 500 cidadãos. O
estado dava dinheiro para os
mais ricos para comprarem um
cavalo.

No auge das batalhas


as lutas viravam inúmeros
duelos.
Arqueiros eram muito
Alistamento da cavalaria mal vistos. A partir da
para um elite censitária muito Guerra do
bem definida. Peloponeso as tropas
arqueiras ganharam
destaque.

A cavalaria grega não


conseguia penetrar as
fileiras hoplitas. A cavalaria
servia mais para desgaste,
cerca de 1/10 do número
de soldados da falange.

Esparta teve cavalaria


só em 424, com 400 homens.

A camada mais rica dos


atenienses contribuíam para
o armamento naval.
Os marinheiros foram
fundamental para o
imperialismo
ateniense.

Os pertencentes a ultima
repartição censitária,
formavam Os jovens gregos
as tropas ligeiras usavam passavam por
armas treinamento hoplita.
em mal estado.
Agogè Espartana. Os Aos 16 anos os jovens são
melhores submetidos à apresentados às fratrias dos
Krypteia. seus pais.

Em Atenas os jovens tinham


interferência do Estado na
adolescência, pela efebia,
reservado as três primeiras Metecos contribuíam na defesa
classes censitárias. dos territórios e como remadores
e marinheiros especializados.

No século IV já abarca vários Exercito espartano tinham


cidadãos independente da contingentes periecos.
renda. Visitavam os templos
e recebiam treinamento militar
aos 19 anos. Não participavam
das guerras nessa época, Escravos não pegavam em
sendo responsáveis pela arma, no campo de batalha
defesa. asseguram o senhor.
Mulheres não eram hoplitas.

Havia o amadorismo
tanto das tropas como
dos chefes, que
conseguiam o cargo
através de cargos
públicos.

O saber lutar e o treino


e destaque de da função
militar não é tão valorizado.
Os cargos são dados pelo
político.

61% dos estrategos


figuram na lista dos
grandes operários.

Alguns historiadores
defendem que a
cultura militar era
mais difundida entre
as elites.

Visão negativa sobre as


atividades artesanais.
Em alguns
cargos
militares
ateniense Começa a crescer a
eles eram separação entre o
hereditários. homem político e o
militar.

Cresceu na época clássica o


enraizamento das funções
militares e também o numero de
mercenários trabalhando para
as polis. Cresceu após a
guerra do Peloponeso.

Homoiplomach
ia, um
profissional
que viajava
ensinando
praticas de
combates aos
hoplitas.

Causas do mercenarismo são


muitas.
1. Afastamento do individuo
Espartanos com sua pátria.
treinavam 2. Tirar proveito de sua
mais qualificação militar.
que os 3. Compartilhar da riqueza de
atenienses. um empregador rico.

Consequências do uso de
mercenários para as cidades:
1. Aumento do tecnicismo das
operações militares.
2. Dificuldades financeiras.
3. Cidadãos se esquivam de
expedições complicadas.
Na época 4. Surgimento das tiranias.
clássica 5. Desestabilização dos laços
cresceu a internacionais e tradicionais a
importância favor dos Estados mais ricos.
dos aspecto
técnicos da
arte militar. Desenvolvimento do
mercenarismo no séc. IV muita
importância da "crise" da cidade.
Motivos da cidades
aceitarem os mercenários:
1. Personalidade dos
mercenários, alguns querendo
enriquecer e voltar para suas
cidades. Os soldados
2. O soldados cidadão sempre cidadãos e os
teve em si algo de mercenário. mercenários estão
muito mais
associados que as
pinturas retrata.

Dificuldades da adoção
do mercenarismo:
1. Insubordinação
crônica.
2. Guerras civis dividiam
os soldados em dois
polos.

A partir do século V ocorre


a constituição de exercito
permanentes em algumas
cidades.
Era problemático aos ricos utilizarem
os pobres para construir sua infantaria
em regimes oligárquicos.
Mortalidade infantil muito
grande.

A escolha se o recém
nascido vivia em esparta
era da phylé.

Atenas as crianças eram


deixadas ao relento, para
testar se sobreviviam.
Apenas sobre o desejo
do pai.
A guerra era a maior fonte
da escravidão. Matavam os
adultos e mulheres e
crianças viravam escravos.

A maioria das crianças


expostas eram ilegítimas.

Prática ainda em vigor no


século IV a.C. Os persas
transformavam os gregos
em eunucos.

Em Atenas as mulheres
tinham que oferecer um
dote ao marido.

Escravos eram limitados:


1. Excluídos da vida politica
2. Privado de direitos civis
3. Privados de festas da
cidade e religiosa.
A criança exposta podia 4. Privados das palestras e
ser recolhida por outras dos ginásios.
famílias, que podia tratar
como escrava ou da família.

Atenas só podia aplicar


castigo físicos a escravos,
nunca em homens livres.
Só os escravos pedagogos
podiam aprender a ler e
escrever.

Nas minas trabalhavam as


Na Grécia antiga a crianças e adultos
situação dos seus pais escravizados.
influenciam o tornar-se
homem. O criterio para
virar cidadão era limitado
ao nascimento. Sancionado
por Péricles em Atenas
em 451 a 450 a.C.
Tinham práticas de ensino
em oficina. Os donos podiam
transmitir o conhecimento
para escravos caso não
houvessem filhos. Também
se treinava meninas para
serem prostitutas.

Artesanato era praticado


por escravos e homens
livres.

Homens pobres tem


trabalharem fisicamente.

A mulher estava integrada não


como cidadã, mas como filha ou
marido de um cidadão.

Homem para ser educado e mulher


para ser vigiada. Virgem é um
estado anterior ao matrimonio, mas
se um pai descobrisse que a filha
As formas de se passar estava gravida antes do matrimonio
oficio era tradição de podia expulsa-la da família ou
família, não será instituído vender como escrava.
pela cidade. Não fazia
parte da paideia grega
aprender isso.
Com urbanização,
criação das
polis século VII as Não haviam escolas
mulheres para as mulheres. O
ficavam presa dentro de índice de
casa. analfabetismo
continuava alto na
época helenística.

Em esparta as mulheres
eram treinadas em
esportes físicos, sendo
as tarefas domestica de
escravas.

A mulher se conectava com


a vida religiosa como
representante da virgem
que deveria aderir a devoção.
Haviam associações
homoeróticas entre
algumas mulheres,
documentado no século
VII a.C. entre os
espartanos.

Mulheres se casavam
cedo antes do 16 anos, e
Procissões, danças o casamento era seu rito
e coros de rapariga de entrada na vida
era elementos essenciais adulta.
nas festas citadinas, século
IV a.C. procissão das
Panateneias.
O casamento entre os
atenienses eram um
acordo entre dois homens.

A construção do homem
espartano o agogè.

Ritual do casamento

A musica estava presente


na formação dos jovens.

Ser cidadão e homem


significa ser-se marido e
pai, mas sobretudo ser
capaz de defender a cidade.
Somente no século IV a.C.
a pratica do exercito
profissional se difundiu.
Relações pedagógicas
Competição de luta das relações
entre participantes homoeróticas.
Espartanos.

Mileto, Turis, Mégara,


Tebas tbm tinham
syssìtion. Os antigos
remontam esses
costumes a Creta.

Krypteia, feita sobre Divisão etária.


uma elite de efebos
para fazerem um
policiamento dos hilotas.

Syssìtion cretense, e a
importância da relação
homossexual.

O matrimonio era
considerado essencial
para reprodução dos
futuros soldados. As
núpcias ocorria o rapto
da esposa.

O oikos, diferente de Atenas


não tinha importância
alguma. Visitavam a esposa
para fins procriativos.

Após consumar seu


casamento deixava a
esposa e voltava a dormir
entre os companheiros.
Festas e competição
de ginástica.

Atenas os pais
nunca tiveram poder
sobre vida e morte
de seus filhos.

Apresentação do
recém-nascido no
lar doméstico.

O combate ultrapassava as
cidades, criando um contato com
a competição entre varias delas.

O crescimento estava
acompanhado de varias
tradições míticas.

Mistério de Competições de combate e


Elêusis. musicais.
Na difusão do exercito
hoplitas para classes mais
abastadas cresce os ginásios
no século VI em toda Grécia. Jovem livre que se
prostituía era excluído
da sociedade.

Crescimento da barba
indicava o fim do papel
de amador. Mesmo
depois de casado um
adulto poderia assumir
o papel de amante.
Não havia oposição
entre o caráter as
relações homo e
heterossexuais.

Frequentar o ginásio não era


garantido por lei, mas era uma
grande distinção social.
Atenas, já no inicio do
século V já haviam
escolas, didaskaleion,
onde aprendiam a ler e
escrever.

Em sociedade guerreiras no
século IV a.C., a
homossexualidade tinha
Antes do helenismo
grande função.
não se tem provas que
era obrigatório a
escola. A duração
variava com o poderio
econômico.
Em Atenas a
homossexualidade
desempenhava papel de
integração da vida adulta.
Por lei tinha que haver uma O s órfãos de pais que
separação entre o mais velho morreram na guerra são
e o mais novo. Tinha os únicos de
dimensão pedagógica. responsabilidade de
Atenas, lei de meados
do século V a.C. A
cidade banca os
estudos.

Alexandre tbm
determinou lei parecida,
com salario aos órfãos
de pais mortos na
guerra.
Tirando a exceção desse
órfãos
a educação era
responsabilidade
dos pais. Não significava
ascensão social..

Musica e dança eram


importante ao culto e elogio a
cidade.

Atenas a partir de 338 a.C. virou


essencial antes da formação
como homem a efebia, que se
codificou como serviço militar.

261 e 171 a.C. forte diminuição


dos efebos. No período de
dominação romana foi
adquirindo cada vez mais
caráter cultural.

Ler e escrever era para se


tornar cidadão completo, e
não capacitar para uma
função. Também aprendiam
musica.

A língua estrangeira estava


ausente do currículo.

Século III a.C. já tem


exercícios de matemática.

Concursos entre as escolas.

O que faziam os efebos.


Os sofistas do século V
a.C. surgem como
fatores de mudança,
introduzindo a retórica e
a arte da linguagem, um
ensino privado e pago,
feito para as elites
governamentais.

A efebia se é aderida
pro centenas de cidades
helenísticas. A partir do
século III a.C. seu caráter O saber falar sempre
militar foi completado com esteve ligado a
instrução de tipo superior. ancianidade, mas os
sofistas pulavam essa
etapa.

Século V se da uma
crise de gerações. A
antiga Paidéia, da
musica-ginastica
criavam homens ligado
s tradição e a nova,
Houve um processo centrada em banhos e
de reconhecimento público na ágora, ali aprendiam
do alcance pedagógico. a usar a língua, a
contestar seus pais.

Finais do século VI os
ginásios treinavam o corpo
e a musica.
A Ágora como o local A escola filosófica era para Platão
de educação. uma forma de fugir dos sofistas e
da escola de Atenas, que
perpetuavam a doença da cidade.

Introdução de Sócrates
que o ensino não tinha
faixa etária. Platão
fundou a
academia no século IV
a.C.
com esse pensamento.

Os filósofos antigos acreditavam


que nenhuma idade é avançada
demais para cuidar da saúde do
espirito, a filosofia.

Entre os séculos IV a.C. e o III


a.C. a figura do filosofo surge
como um novo modelo de homem.

A crítica a Platão era


do pensamento que
os cidadãos podiam
ensinar a si mesmos.
Ele via a corrupção,
e a filosofia como a saída
dessa situação.
Na republica e nas Leis de
Platão homens e mulheres
percorriam um itinerário
educativo comum, para
assumirem as mesmas
funções.
Para Aristóteles o
homem atingir sua vida
adulta quando atingia
Alguns documentos plena racionalidade.
comprovam mulheres
nas academias filosóficas,
mas são casos raros.

Para Aristóteles a criança


não nasce racional, mas
com a capacidade de
desenvolvimento.

Não era necessário ser


filosofo para ser homem,
mas as correntes
filosóficas colocavam
como o melhor
meio de se atingir esse
objetivo.

Era difundida a ideia da Entre os cínicos a ideia da


criança como destituído criança não era sempre
de razão. negativa, sendo sua
filosofia um retorno a esse
estágio.

Para Platão, apenas


através da Paideia se
podia vir a ser homem.
Mudança de perspectiva Isócrates século IV a.C. tentava
a criança como objetivo utilizar a velha linha, que julgava
final, sem as corrupções antiga Paideia.
da cidade. Visão
compartilhada pelos
Estoicos.

A introdução da
filosofia na efebia era
sinal do reconhecimento
da filosofia na Paideia
infantil.
Século VI a.C. a aristocracia ganhou
nas cidades gregas.

Esparta a noção de elite e homens


livres se confundiam. A constante
tensão entre a elite espartana e os
hilotas e sua caça.
Em Atenas, mesmo
idealizando
a comunidade espartana,
nos
anos 411 e de 404-403
falhou em definir um
governo
que partilhace da mesma
eunomia. Nessa tentativa
tentou implementar uma
democrática No período arcaico
parlamentar. grande parte dos
cidadãos tinham que se
concentrar no trabalho
agrícola, e a disputa pelo
poder ficava na mão de
uma pequena elite.

Tirano = Aquele que guia


o povo.

Teógnis em 540 a.C. faz


alusão aos que antes
A aristocracia ficou tanto permaneciam no campo
tempo no poder devido adentrando a cidade. É
a sua capacidade de se nesse contexto que surge
reinventar. o estimulo a democracia
direta.

O lento desenrolar para


um processo de
isonomia, entre os
séculos VIII a.C. e o
século V a.C. uma
afirmação da presença
politica.
Um século depois de de Sólon,
com nascimento da frota de
guerra estável na época da vitória
sobre os Persas, foi necessário
mão de obra bélica,
principalmente os marinheiros.

A mudança não foi na natureza do


regime politico, mas nos seus
beneficiados.

O cidadão são os filhos


de pai e mãe ateniense
que nasceram livres.
O alargamento da cidadania está
Relação 1/4 com os
intimamente associado ao
escravos.
alargamento dos soldados. E as
cidades aliadas adotarem a
democracia como laço de
solidariedade.

Até Sólon século VI a.C.


os diretos de cidadania não
era concedido a quem nada
possuía. Na época clássica
cidadania resume-se à
identidade cidadão-guerreiro.
E por isso, ricos, devido ao Separação da classe dirigente na
preço dos equipamentos. democracia, um grupo treinado na
arte da fala, e dos resto do grupo.
No interior do sistema
existe uma classe de senhores,
oligarcas (bom governo)
que queriam reduzir a
cidadania apenas aos
possidentes.

Em 404 quando os
oligarcas retomam o poder
com ajuda de Esparta, eles
obrigam o êxodo dos
democratas populares.

Proporção dos possidentes


era de 4 para 3 em relação
aos não possidentes.

A importância da
cidadania como manobra
politica.

A classe média se
beneficiou muito da
democracia.

Século IV 12 000 na
reinstaurarão da
democracia os não
possidentes, abaixo do
censo
de 2000 dracmas foram
excluídos da cidadania.
A Guerra era usada para
passar leis que normalmente
seriam recusadas.

Final do século V uma


guerra sangrenta envolvendo
as cidades gregas, com os
lideres dos partidos esparta e
Atenas. Nessa época
insurgiram
muitas guerras civis.

Tese do início da guerra do


Peloponeso como o contato entre
Em 404 a.C. Atenas perde Corinto e Atenas.
militarmente e renuncia ao
império e sua frota, tendo
que aceitar o governo
oligárquico dos trinta, que Os senhores gastam grande parte de
rapidamente vai falhar. seus salários em atos de
magnanimidade.

A ática recusou a laconizarão,


e o sistema democrático
baseado em não possidentes foi
mais forte e estável que o laço
originário entre democracia e o
pode marítimo.

Liturgias, "imposto" sobre


o corpo de cidadãos.
A carga social sobre os
ricos.

Péricles era descendente de


Clístanes, que instituíra a
democracia ateniense em dez tribos,
diferente das gentilícias.
Péricles defende que as
obras publicas são
socialização das vantagens
do imperialismo.

Péricles "corrompeu" os
cargos públicos instituindo
remuneração. Ele usou
os tesouros federais para
uso pessoal e obras publicas.
Transferiu o tesouro da
liga de Delos para Atenas.

A concepção de estado são


as pessoas dotadas de
cidadania, não se tem uma
concepção impessoal,
comprovado pelo uso das
receitas de Péricles.
As guerras civis, comuns
no século V a.C. era uma
divisão física de Atenas.

A noção de traição é muito


relativizada entre os gregos.

A sociedade grega e duas


ideias, onde o demos é
tudo, inclusive o Estado.

Concepção democrática: O demo é


tudo.
404-403 a.C. mais grave
crise civil, com Atenas se
dividindo em três.

Esparta dá o beneficio
de reinstituição do A única lei possível e passível de se
governo democrático. aplicada é a multidão.
A democracia quando fala
fala a voz da ideologia
dominante.

Péricles e Tucídides
opõe o sistema politico
ateniense a liberdade.

Para Aristóteles a
democracia está acima da
lei.
Tucídides identifica a
democracia com a
liberdade. E a tirania
com a oligarquia.

A ideia de Dario que uma forma


política se passa de uma para
outra através da stasis e guerra
civil.
Debate sobre a nova
política dos persas,
argumentando contra a
monarquia e elevando a
democracia.
Megabizo e a defesa de
um governo aristocrático.

Dario e a defesa da
monarquia.

A defesa de Péricles sobre a


utilização do tesouro da liga délica.
Elogio a democracia.
431 a.C. mudança no imaginário,
com o abandono do campo.

O Rústico tem o papel de


gerir o equilíbrio.

Uma mudança na visão de Atenas


agrícola para essencialmente
comercial.
Até o século V as
grandes casas ficavam
no campo. A partir do
final desta data, os
proprietários de terra
passam a residir na
cidade, e vivem lá,
sendo as casas de
campo secundarias. Os
habitantes do campo
viram os rústicos.

Na tradição a separação
entre os citadinos e o grupo
rural toma consciência através
de uma guerra.

Agros: Mundo Rural


Agrios: Mundo
Selvagem

A oposição entre campo


e cidade é criada no
século V a.C.

Ausência da palavra
agroikos na tragédia,
significa a ideia do
homem do campo como
constituinte da cultura,
pegando valores
tradicionais.
Aristóteles e a ideia de justa
medida entre o citadino e o rustico,
uma "violência educada".

Asteios (urbanos) se opõe


aos agroikos (selvagem).
Quando nas tragédias é retratado um
casal, a mulher é premio ou meio de
se chegar a algo.
A mulher que ninguém sabe
nada é a mais bem vista
pela sociedade.

Os problemas das tragédias giram


em torno do pai impedindo o suceder
das gerações.

Ensaio sobre a ideia


da "esfera doméstica".

Os gregos não legaram


história de amor, a primeira
só surgindo em 316 a.C.

Não permitir que os filhos herdem e


as filhas se casem é raiz de
problemas entre os mortais.
O casamento se enraíza
em um mundo masculino
de transações.

Na ótica política familiar, é


função desta é transmitir
os bens e os papéis sociais,
para manter a ordem.

Casamento era um acordo,


mulher servia para gerar
cidadãos.

Dote nunca passava ao


marido, mas cabia a ele
administrar.

O matrimonio serve como


meio para se ter Na tragédia grega não a
descendentes. felicidade conjugal não é o
foco do casamento.
As poesias épicas se dão
em volta de casamentos.

Um dos temas que tratam as


tragédias é o medo dos homens
perderem o controle sobre as
mulheres.

A partir de Dyskolos já
é uma tentativa de
história de amor.

Menadismo como castigo para


sociedade, o enlouquecer das
mulheres.

O casamento é suprimido
como tema literário apenas
na formação da cidade-
Estado, por isso existe em
Homero.
Tratar o casamento como
objetivo ter filhos, limita
o poder sexual das mulheres.
Era essa ideia do desfecho
das filhas de preto.

Cidade-Estado grega é
definido por um corpo
político baseado na
cidadania. Os cidadãos se
caracterizam pela
habilidade de governar e
ser governado.

A população da cidade
estado grega não era toda
feita de cidadãos.
Ser cidadão da pressupõe
igualdade, sendo eles
desiguais.

O homem tenta monopolizar as


discussões e escolhas políticas.

De uma maneira geral, os


gregos assumiam que só
participando dessa
comunidade disputando
entre seus iguais
não são considerados
humanos.

A guerra como competição


perfeita por excelência. Os
que rompiam as falanges
ficam marcados.

Entre os gregos a repressão das


A partir de Homero a mulheres está longe de ser total.
política grega era uma
companhia de guerreiros
que se autogovernava.

Instruções das mulheres não era


encorajada e nem proibida.
Sócrates argumenta que
não tem diferença
As mulheres eram fundamental entre
consideradas pessoas homem e mulher, mas os
entre os gregos. homens tem muito mais
aptidão a aprendizagem.

Algumas mulheres com


a mesma educação que
os homens conseguem
lutar na guerra.

Sócrates afirma que a


melhor coisa que a mulher
pode ser é homem.
A feminilidade não deve
ser usada contra as
mulheres.

A cidade espartana como a polis


A unidade era garantida ideal.
através do treinamento
hoplitas, uma similitude.

Aos espartanos eram proibidos o


comércio e a administração de suas
propriedades.

Campo cultivado pelos hilotas, que os


espartanos todos os anos declaravam
guerra sobre eles.
Com a morte do pai, o
espartano ficava
responsável pela suas
irmãs, que mais tarde
obrigatoriamente era
casada, devido ao
decréscimo da população
citadina.

Em esparta os laços
matrimonias eram débeis,
com empréstimos de
esposa.

As espartanas não
ficavam presas em casa,
como em Atenas. Faziam
rituais, que entre os
espartanos tinha
características atléticas.
Eram proibidas de
participarem da esfera
A sociedade espartana era
politica.
baseada na propriedade.

Mulheres podiam herdar e


possuir bens.
O papel ambíguo da realização da
mulher e seu papel para o pai.

Embora a pólis retivesse


os direitos das mulheres,
era composto por cidadãos
livres e cidadoas.
Prometeu enganando Zeus.

O Roubo do fogo por


prometeu.

Cerimonia de
casamento.

Pandora como maldição de


Zeus.
A visão negativa de
Hesíodo sobre as mulheres.

As mulheres são colocadas como


capazes de seduzir e serem
seduzidas.
As mulheres em Atenas
tinham que concordar
com o casamento.

As mulheres como
problema e como
solução.

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