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4.2. Entrevista
Deste modo, verificamos que a maioria dos estudantes adquire uma calculadora
gráfica, de acordo com a marca e modelo sugerida pela escola, ou seja, a Texas TI 83.
Assim sendo, verificamos que é no 10º ano de escolaridade que os alunos, na sua
maioria, contactam pela primeira vez com este modelo de calculadora.
A – Frequentemente
B – Às vezes
C – Raramente
A – Muito bom
B – Bom
C – Razoável
D – Mau
E – Nenhum
A – Confirmação de resultados
B – Exploração de uma actividade
C – Efectuar cálculos
D – Outros
A – Funções
B – Álgebra
C – Estatística
D – Geometria
E – Probabilidades
11. Concordas com a utilização da calculadora nos testes, provas globais e exames
de Matemática?
Mais controversa que a integração da calculadora gráfica nas aulas de Matemática é
a sua utilização nos momentos de avaliação. No que se refere à utilização das mesmas
nos testes, provas globais e exames de Matemática, os alunos são unânimes na sua
opinião pois todos respondem afirmativamente.
Uma das razões apresentadas foi “...se nos deixam e incentivam a usá-la nas
aulas, qual era o objectivo de no-la tirarem nestes momentos?”. Outros referem que
“...é útil para dar uma perspectiva do gráfico que se está a analisar ou para confirmar
resultados...” e porque “...poupamos tempo que nos pode ser útil para outras coisas”.
Na nossa opinião, os alunos defendem que a calculadora gráfica os liberta de
determinados cálculos complexos, disponibilizando-lhes mais tempo para
desenvolverem o raciocínio e estratégias para a resolução das tarefas.
No nosso entender, os alunos têm consciência de que a calculadora não faz tudo
sozinha e percebem que têm de raciocinar para obter os resultados desejados.
Consideram-na, apenas, como um apoio. Efectivamente, o que se pretende avaliar não é
a capacidade de cálculo ou decorar expressões, mas sim avaliar a capacidade de
13. Achas que se aprende menos Matemática quando se usa a calculadora nas
aulas?
Quando se fala na utilização da calculadora na aula de Matemática, não podemos
esquecer, inevitavelmente, a sua implicação no processo de ensino-aprendizagem da
disciplina.Desta forma, procurámos que os alunos expressassem o seu ponto de
A – Com calculadora
B – Sem calculadora
C – Indiferente
Apenas uma aluna prefere as aulas sem calculadora pois, segundo a mesma,
“...dá para perceber melhor os exercícios efectuados no quadro passo a passo”.
Abduzimos que, esta aluna sente necessidade de ter um caderno bem organizado para,
posteriormente, o seu estudo ser mais rentável. Como geralmente, para ter boas notas
nos testes são necessárias respostas completas e a utilização da calculadora leva, muitas
vezes, a uma menor organização dos resultados, esta aluna prefere não utilizar
calculadora nas aulas para ter um melhor suporte para estudar. Contrariamente, a
maioria (19) dos alunos gosta mais das aulas com calculadora pois “...as aulas tornam-
se mais atractivas...”, “...menos monótonas...” e é “...fácil de aprender”. Novamente, os
alunos associam a utilização da calculadora ao estudo das funções e afirmam que esta os