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PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO

https://www.conjur.com.br/2018-set-28/neffgv-lindb-objetivando-principios-
estruturantes-direito
https://www.emerj.tjrj.jus.br/serieaperfeicoamentodemagistrados/paginas/
series/11/normatividadejuridica_51.pdf #ENTRE PRINC GERAIS DO DIR E
PRINC CONSTITUCIONAIS
http://www.fdc.br/Arquivos/Artigos/14/PrincipiosGeraisDireito.pdf
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2131/tde-23032008-183352/
publico/TESE.pdf TESE
file:///C:/Users/Cristina/Downloads/291.pdf

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38551-aula-00-e1e0-completo.pdf?
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Princípios Gerais do Direito: Conheça os principais! (aurum.com.br)


Princípios Gerais do Direito | Jusbrasil
Princípios Gerais do Direito - Jus.com.br | Jus Navigandi
 Princípios gerais do Direito: conheça os principais! (advbox.com.br)

Os Princípios Gerais do Direito são preceitos impregnados no


âmbito do Direito. Pressupostos basilares, eles dão suporte e
respaldo para entender, aplicar e elaborar normas na esfera da
Justiça.
Ou, em termos mais simples: os princípios gerais do direito são o
conjunto de conceitos, ideias e valores que sustentam o próprio
direito . Eles são expressos como axiomas e declarações normativas e
servem como base e suporte.

Quando não for possível para o legislador encontrar solução para


determinada situação, ele deve buscar resposta nos princípios
gerais do direito. Ou seja, eles servem tanto para orientar quando
para aplicar a Lei em momentos em que há omissão legal.

Os princípios podem ou não estar escritos, mas pairam de forma


genérica na consciência dos povos, podendo ser universalmente
aceitos. Estão presentes nas mais diversas ramificações
do direito, e servem para suprir as lacunas existentes em cada
uma delas.
Atualmente, é possível dizer que a maioria deles já foi incorporado ao
sistema legal, por isso, já estão escritos. Aqueles que ainda não estão
escritos são os mais recentes, os que tratam de temas mais novos.
Ao apelar para esses preceitos, é necessário que o legislador ou
aplicador tenham cautela e coerência, já que a solução
encontrada deve estar pautada nos ideais de Justiça.

Exemplos de Princípios Gerais do Direito

Essas fontes subsidiárias do Direito estão presentes em todas as


suas áreas, tais como: civil, penal, administrativo, etc. Alguns
exemplos são os seguintes:

1. A boa fé deve ser presumida, e má fé deve ser provada.


2. Todos são inocentes até que se prove ao contrário.
3. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção
nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.
4. Um indivíduo deve responder apenas por seus próprios atos,
e não pelos atos de outros.
5. Não pode ser considerado crime aquilo que não está previsto
em uma lei anterior.
6. Falar algo e não provar não tem nenhum valor.
7. Um indivíduo não deve ser responsabilizado duas vezes por
uma mesma ação.

Art. 4 o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a
analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. Quando o Judiciário é
provocado, o magistrado não poderá se desincumbir de sua função de julgador
alegando omissão legal. Incumbe ao magistrado fundamentar todas as suas
sentenças. Quando na lei, lacunas houver, e prejudicar o juiz quanto à
fundamentação legal, este deve valer-se dos costumes, da analogia e dos
princípios de direito. Portanto, a lei pode ser lacunosa, mas o ordenamento
jurídico preenche essas lacunas.

Na seara específica da Teoria Geral do Direito, os PRINCÍPIOS GERAIS são


enunciados normativos – de valor muitas vezes universal – que orientam a
compreensão do ordenamento jurídico no tocante à elaboração, aplicação,
integração, alteração (derrogação) ou supressão (ab-rogação) das normas.
Representam o núcleo do sistema legal. São, pois, as ideias de justiça,
liberdade, igualdade, democracia, dignidade, etc., que serviram, servem e
poderão continuar servindo de alicerce para o edifício do Direito, em
permanente construção. Se o texto materializado em papel (ou arquivo digital)
nos mostra o corpo da lei, os PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO representam
o seu espírito. Hoje, os PGD são – em sua maioria – escritos, porque já foram
incorporados ao sistema legal (positivados, expressos, escritos, codificados).
Fundamental é frisar, assim, que todo PGD escrito (inserido na legislação) é
norma jurídica! Exemplos: Na área constitucional (chamados normas
principiológicas): - Todos devem ser tratados como iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza; - Todos são inocentes até prova em contrário; -
Ninguém deverá ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão
em virtude de lei; - Nenhuma pena deverá passar da pessoa do condenado; -
Aos acusados em geral devem ser assegurados o contraditório e a ampla
defesa; - A propriedade deve cumprir sua função social; - Deve-se pugnar pela
moralidade administrativa; etc. Na área civil: - Ninguém deve descumprir a lei
alegando que não a conhece; - Nas declarações de vontade deverá ser mais
considerada a intenção do que o sentido literal da linguagem; - O
enriquecimento ilícito deve ser proibido; - Ninguém deve transferir ou transmitir
mais direitos do que tem; - A boa-fé se deve presumir e a má-fé deve ser
provada; - Deve ser preservada a autonomia da instituição familiar; - O dano
causado por dolo ou culpa deve ser reparado; - As obrigações contraídas
devem ser cumpridas (pacta sunt servanda); - Quem exercitar o próprio direito
não estará prejudicando ninguém; - Deve haver equilíbrio nos contratos, com
respeito à autonomia da vontade e da liberdade para contratar; - Os valores
essenciais da pessoa humana são intangíveis e devem ser respeitados; - A
interpretação a ser seguida é aquela que se revelar menos onerosa para o
devedor; - A pessoa deve responder pelos próprios atos e não pelos atos
alheios; - Deve ser mais favorecido aquele que procura evitar um dano do que
aquele que busca realizar um ganho; - Ninguém deve ser responsabilizado
mais de uma vez pelo mesmo fato; - Nas relações sociais se deve tutelar a
boa-fé e reprimir a má-fé; etc. Se utilizarmos um PGD escrito (= LEI) para
suprir lacuna, estaremos realizando a operação de integração por analogia. Os
PGD a serem observados no preenchimento de lacunas – por previsão do art.
4º do Decreto-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro)
– são os não-escritos, ou seja, não inscritos textualmente no ordenamento
jurídico: aqueles recém-surgidos, em forma de ideias e reflexões dos juristas,
sobre temas novos, que ainda não foram tutelados formalmente pelo legislador.
Podem constar num artigo, livro ou trabalho científico. A respeito, consultar a
obra Teoria do Ordenamento Jurídico, de Norberto Bobbio
PrincipiosGeraisDireito.pdf (fdc.br)

os princípios gerais do direito não possuem força deôntica, mas são acionados
apenas em casos de “lacunas” ou de obscuridade da previsão legislativa
(esses dois fatores – lacuna e obscuridade – decorrem muito mais da situação
hermenêutica do intérprete do que exatamente da legislação propriamente
dita). São axiomas criados para resolver os problemas decorrentes das
insuficiências dônticas dos textos jurídicos.

os princípios gerais do direito não possuem força deôntica, mas são acionados
apenas em casos de “lacunas” ou de obscuridade da previsão legislativa
(esses dois fatores – lacuna e obscuridade – decorrem muito mais da situação
hermenêutica do intérprete do que exatamente da legislação propriamente
dita). São axiomas criados para resolver os problemas decorrentes das
insuficiências ônticas dos textos jurídicos.

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