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* Quando houver falha na anticoncepção de emergência, a paciente engravidar e se não for desejo
da paciente levar a gestação a termo, o abortamento poderá ser realizado.
* Segundo o Codigo Penal Brasileiro, todos os crimes sexuais são agrupados dentro da definição de
estupro. Estupro: ato de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção
carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.
* Herpes tem cura? Não e profilaxia? Também não, então temos que ter em mente que não temos
como realizar profilaxia para Herpes.
*A Doxiciclina é utilizada como profilaxia para Clamídia, porém não pode ser usada na gestação!.
*Um teste imunológico para gravidez não é recomendado em um paciente que acabou de ser vítima
de violência sexual, pois certamente será negativo.
* Artigo 1º da lei nº 10.778 diz que constitui objeto de notificação compulsória, em todo o território
.acional, a violência contra a mulher atendida em serviços de saúde públicos e privados. A coleta
imediata de sangue e de amostra do conteúdo vaginal realizada no momento da admissão da mulher
que sofre violência sexual é necessária para estabelecer a eventual presença de DST, HIV ou
hepatite.
* Após o atendimento médico de violência sexual, se a mulher desejar e tiver condições, poderá ir à
delegacia para lavrar o Boletim de Ocorrência policial, prestar depoimento ou submeter-se a
exames pelos peritos do IML.
4-Parecer Técnico
* Não é obrigatório que a paciente registre ocorrência policial para garantir seu direito ao aborto
legal, em caso de gravidez, pois o Boletim de Ocorrência não deve ser exigido, porém o CFM
orienta que os médicos exijam. Então o procedimento correto é sugerir e orientar a paciente sobre
seus direitos e benefícios de se procurar O IML para exame pericial e BO, mesmo não sendo
procedimentos obrigatórios para o atendimento.
* Exigir Boletim de Ocorrência Policial ou laudo do IML para realização do atendimento a vítima
de violência sexual é ilegal e condenável.
*Recomendações para o atendimento à vítima de violência sexual: coleta de secreção vaginal, oral
e endocervical por meio de swab estéril, sorologias para sífilis, hepatite B, C e HIV, prescrita
anticoncepção de emergência, profilaxia para DSTs (Penicilina Benzatinica, Azitromicina,
Ceftriaxone,Metronidazol), vacina para Hepatite B e imunoglobulina caso paciente não seja
imunizada, vacina e soro antitetânico (dependendo da gravidade dos ferimentos ao exame físico e
do status vacinal prévio), profilaxia para o vírus HIV (se houve penetração vaginal ou anal
desprotegida com ejaculação sofrida a menos de 72 horas).
*Em crianças e adolescentes menores de 18 anos, a suspeita ou confirmação de abuso sexual deve,
obrigatoriamente, ser comunicada ao Conselho Tutelar ou à Vara da Infância e da Juventude.
*O atendimento ás vítimas de violência sexual inclui administração de profilaxia para DSTs virais e
não virais. (sífilis, cancro mole, tricomoniase, gonorreia,clamidia, HIV e hepatite B), nem sempre
as pacientes deverão receber medicação; as DSTs não virais, está indicada nas situações de
exposição com risco de transmissão dos agentes, independente da presença ou gravidade das lesões
físicas e idade da mulher .No caso de violência com exposição crônica e repetida com o agressor
(situação comum intrafamiliar), ou quando ocorrer uso de preservativo durante todo o crime sexual,
não se recomenda profilaxia de DSTs não virais. De forma geral não está recomendada profilaxia
para o HIV no caso de violência sexual em que a mulher, criança ou adolescente apresente
exposição crônica e repetida ao agressor devido a possibilidade de contaminação já ter ocorrido no
passado. A profilaxia para hepatite B só esta indicada nos casos onde a vitima não foi previamente
imunizada e o status do agressor não puder ser confirmado.
*Não há necessidade de sinais de DST ao exame físico para que seja instituído o tratamento para
DST, visto que para algumas doenças também há o período de incubação, que faz com que elas
ainda não manifestem sintomas, mesmo estando infectadas.
* A maioria das mulheres vítimas de violência sexual não retornam para as consultas de
acompanhamento, o que justifica fazer a profilaxia no primeiro atendimento.
* Ao contrário da profilaxia para a infecção pelo HIV, a prevenção das DSTs não virais, pode ser
postergada a critério do profissional de saúde e da mulher, em função das condições de adesão
desta ou mesmo para evitar intolerância gástrica com o uso simultâneo de diversas medicações,
para evitar isso, deve-se optar pela via parenteral para administração dos antibióticos, os quais
devem ser administrados no primeiro dia de atendimento. Sendo assim, é preferível adotar o
esquema: Penicilina Benzatinica+ Ceftriaxona+ Azitromicina.A Administração profilática do
Metronidazol ( para tricomoniase) pode ser postergada por suas reações adversas e interações
medicamentosas.
* A profilaxia está indicada em todos os casos, exceto em casos de exposição crônica ou uso de
preservativos. Em relação ao HIV, a quimioprofilaxia antirretroviral está recomendada em todos os
casos de penetração vaginal e/ou anal desprotegida com ejaculação sofrida nas primeiras 72 horas
após a violência sexual. e penetração oral com ejaculação.
*Não está recomendada a profilaxia antiretroviral: penetração oral sem ejaculação, uso de
preservativo durante toda a agressão, agressor sabidamente HIV (-), violência sofrida a mais de 72
horas, abuso crônico pelo mesmo agressor.
*No caso de violência sexual deverá ser coletado material vaginal, oral ou endocervical para exame
direto a fresco (swab estéril), acondicionado com papel filtro, mantido em envelope lacrado e
identificado, se possível em ambiente climatizado. O material não deve ser colocado em sacos
plásticos que mantenham a umidade, pois facilita a proliferação bacteriana e consequente
destruição do DNA, e abolir o uso de fixadores (álcool e formol)pois causam desnaturação do
DNA.
*De acordo a Norma Técnica do Ministério da Saúde: Abortamento é a interrupção da gestação até
20ª-22ª semanas e com produto da concepção pesando menos de 500g. Para que ocorra a
interrupção decorrente de violência sexual, o Código Penal NÃO exige a apresentação de Boletim
de Ocorrência policial e nem Autorização Judicial.
*A anticoncepção de emergência deve ser prescrita para todas as mulheres e adolescentes expostas
à gravidez, através do contato certo ou duvidoso com sêmen, independente do período do ciclo
menstrual em que se encontrem, que tenham tido a primeira menstruação e que estejam antes da
menopausa. Deve ser realizada o antes possível, deve ser oferecida preferentemente nos 3 primeiros
dias, podendo ser usada até o 5° dia após o evento ocorrido.
* A profilaxia do HIV deve ser feita com 3 drogas: AZT + 3TC +LPV/r
*Como devem ser feitos os controles sorológicos laboratoriais em caso de Violência Sexual: