CRIMES CONTRA A PESSOA

DIA 25/08/2022

ART. 121 – MATAR ALGUÉM

PRIMEIRO TIPO DA PARTE ESPECIAL

TRADUZ – LEGISLA SOBRE O BEM MAIS IMPORTANTE – A

PESSOA

E NA DIMENSÃO DA PESSOA É A VIDA – UMA DAS

DIVERSAS DIMENSÕES DA PERSONALIDADE

CRIMES CONTRA A VIDA – DENTRO DOS CRIMES CONTRA A

VIDA – O MAIS IMPORTANTE É O HOMICÍDIO

MATAR ALGUÉM – COMETEU CRIME E PONTO

TEM PRECEITO SECUNDÁRIO – DO TIPO PENA

É UM CRIME COMUM = O SUJEITO É INDEFINIDO

SIMPLESMENTE ANALISANDO A ESTRUTURA DO TIPO –

ESSA CRIME É UMA CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA, MAS
AJUDAM NA HORA DE APLICAR O DIREITO NO CASO
CONCRETO, ESSAS DEFINIÇÕES DOUTRINÁRIAS NOS
AJUDAM

E MATAR ALGUÉM = É UM CRIME UNISUBJETIVO – BASTA

UM – O MODELO DE LEI DIZ QUE PODE COMETER O ATO
SOZINHO – A DESCRIÇÃO DO TIPO, QUANDO O
LEGISLADOR DESCREVE A CONDUTA CRIMINALIDA, BASTA
UM PARA COMETER O CRIME

EXISTEM CRIMES PLURISUBJETIVOS – ART. 288 DO CP = A

PRÓPRIA DENOMINAÇÃO DO CRIME = ASSOCIAÇÃO
CRIMINOSA – O VERBO = ASSOCIAREM-SE

NÃO ESTÁ ANALISANDO O CASO CONCRETO E SIM A LEI,

A ESTRUTURA DOGMÁTICA
QUANDO TENHO UM CRIME QUE O TIPO EXIGE O
CONCURSO DE PESSOAS = É PLURISUBJETIVO

É O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Crime premeditado = é industriado – a pessoa se dedicou ao

crime = se empenhar na idealização do crime = aumenta a
culpabilidade

Mas premeditado – todo crime é = senão não teria o elemento

volitivo da conduta= não teria o crime – QUERO ATINGIR UM
RESULTADO

EXISTE UM TEMPO E UMA SEQUENCIA DE ATOS QUE VOU

REALIZAR – ITER CRIMINIS – É O CAMINHO DO CRIME –
NO MOMENTO EM QUE INICIO A EXECUÇÃO – QUANDO
COMEÇO A REALIZAR O VERBO

A NÃO SER QUANDO UM CRIME EM SI SEJA UM ATO

PREPARATÓRIO

É UM CRIME PLURISUBSISTENTE = 121 – PQ QUANDO

COMEÇO A EXECUTAR O CRIME, ATÉ CHEGAR AO
RESULTADO, CONSIGO FRACIONAR ESSA CONDUTA, NÃO É
INSTANTANEO – TENHO QUE COLOCAR EM AÇÃO PARA
MATAR = VOU TER UMA SUCESSÃO DE ATOS – AINDA QUE
RAPIDAMENTE, TENHO SUCESSÃO DE ATOS E CONSIGO
FRACIONAR O MOMENTO EXECUTIVO

ATÉ O MOMENTO QUE FRACIONEEI A CONDUTA – JÁ

COLOQUEI EM PERIGO O BEM

O CRIME PLURISUBJETIVO – ADMITE TENTATIVA =

ADMITE QUE ALGUÉM POSSA INTERFERIR NA EXECUÇÃO E
IMPEDIR O RESULTADO

A TENTATIVA= HIPÓTESE EM QUE O SUJEITO É

IMPEDIDO DE ATINGIR O RESULTADO, CONTRARIAMENTE
A SUA VONTADE, SENÃO SERIA DESISTENCIA
VOLUNTÁRIA – TEVE UMA FORÇA EXTERNA DE UM
TERCEIRO PARA IMPEDIR- PLURISUBSISTENTE

EM CRIMES INSTANTANEOS – EX. INJÚRIA- NO MOMENTO

EM QUE FALOU JÁ FOI- NÃO TEM TENTATIVA

TODO TIPO É DOLOSO – QUANDO O LEGISLADOR

DESCREVE UM CRIME E CRIA UM TIPO, AQUELE
ENUNCIADO DESCRITIVO QUE REALIZOU PARA
CRIMINALIZAR A CONDUTA É DOLO = É A REGRA

O LEGISLADOR NÃO PRECISA DIZER QUE HÁ INTENÇÃO –

O DOLO TA NO TIPO – É IMPLÍCITO – QUANDO O
LEGISLADOR DESCREVE O TIPO, ESTÁ DESCREVENDO
CONDUTA REALIZADA VOLUNTARIAMENTE COM A
INTENÇÃO DIRIGIDA PARA ATINGIR AQUELE RESULTADO
OU PELO MENOS A PESSOA ASSUMIU O RISCO

TENHO QUE PREVER O RESULTADO – O DOLO EVENTUAL –

SABE O QUE VAI ACONTECER – CONSIGO PREVER O
RESULTADO- NÃO É UM RESULTADO IMPOSSÍVEL

TODO TIPO É DOLOSO – NÃO PRECISA DIZER MATAR

ALGUÉM COM A INTENÇÃO DE TIRAR A VIDA

QUANDO O LEGISLADOR ENTENDER QUE A CONDUTA QUE

CRIMINALIZOU PODE SER PRATICADA NA MODALIDADE
CULPOSA, A CULPA STRICTU SENSU DEVE PREVINIR
TAXATIVAMENTE – ART. 18, INCISO 2

Homicídio culposo

        § 3º Se o homicídio é culposo:

A MODALIDADE CULPOSA DA CONDUTA TEM

REPROVABILIDADE MENOR E, PORTANTO, A PUNIÇÃO É
MAIS BRANDA – É RECLUSÃO
EX. CRIME DE TRANSITO – CULPOSO = INOBSERVâNCIA DE
UM DEVER DE CUIDADO

A FINALIDADE DO AGIR CULPOSO = É LÍCITA – O

PROBLEMA ESTÁ NA CONDUTA IMPRUDENTE, IMPERITA – É
A FALTA DE CUIDADO

O EXEMPLO CLÁSSICO – CRIMES DE TRANSITO = CTB – A

PARTIR DO ART. 302 – ESTABELECE CRIMES = SÃO CRIMES
CULPOSOS NA DIREÇÃO DE UM VEÍCULO AUTOMOTOR – A
PENA DO CRIME CULPOSO É MAIOR DO QUE NO PRÓPRIO CP

É UM CRIME MATERIAL – DEIXA VESTÍGIO,

ENTRE 90 A 95 DOS CASOS DE HOMICÍDIO DO PAÍS SÃO

ARQUIVADOS – NÃO ENCONTRA A AUTORIA

PENA – PRECEITO SECUNDÁRIO DO TIPO = A PENA DE

RECLUSÃO = É UMA ESPÉCIE DE PRIVAÇÃO DE LIBERDADE –
A MAIR RIGOROSA = ESPÉCIES DE PPL – RECLUSÃO DE 6-20
ANOS

Caso de diminuição de pena

        § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de

relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta
emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz
pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

PODE FICAR INSERINDO CIRCUNSTÂNCIAS NA CONDUTA

BÁSICA – CRIA DERIVAÇÕES = CRIA PARÁGRAFOS,
INCISOS, ALÍNEAS – SÃO DERIVAÇÕES DO TIPO BÁSICO

TEMOS QUE SABER DISTINGUIR

DOGMATICAMENTE – TEMOS CIRCUNSTANCIAS AS QUAIS

O LEGISLADOR VAI TRABALHAR E VAI AGREGAR à FIGURA
BÁSICA QUE ESTABELECI E ESSAS CIRCUNSTANCIAS VÃO
CAUSAR UM AUMENTO DE SENSURABILIDADE DA
CONDUTA OU UM ABRANDAMENTO NA REPROVABILIDADE

ACRESCENTA SITUAÇÕES AO TIPO BÁSICO – VAI

DEPENDER DA MANEIRA QUE TRATO ESSAS SITUAÇÕES
PQ A CIRCUNSTANCIA PODE SER QUALIFICADORA DE UM
CRIME, PODE SER UMA CIRCUNSTANCIA AGRAVANTE DE
UM CRIME OU PODE SER UMA MAJORANTE

A MESMA CIRCUNSTANCIA PODE SER APRESENTADA DE

DIVERSAS FORMAS

TEM QUE SABER IDENTIFICAR

É UMA CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DA PENA

SEMPRE QUE O LEGISLADOR NO TIPO OU EM UMA

CIRCUNSTANCIA DER UMA DETERMINAÇÃO AO JUIZ E DÁ
UMA FRAÇÃO – É UMA CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO OU
DIMINUIÇÃO DE PENA = CIRCUNSTANCIAS MAJORANTES
OU MINORANTES – SÃO CONSIDERADAS, NO SISTEMA
TRIFÁSICO, NA ÚLTIMA FASE DO CÁLCULO, PARA TER A
PENA DEFINITIVA

QUANDO O LEGISLADOR DÁ UMA FRAÇÃO E GERALMENTE –

ESTÃO PREVISTAS NO PRÓPRIO TIPO AS MAJORANTES E
MINORANTES