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1- Visto que os microrganismos apresentam diferentes faixas de temperatura

de crescimento, a temperatura se torna um fator extremamente importante


no que se diz respeito a controle de crescimento microbiano. Ainda que
seja comum microbiota susceptível a alimentos que se caracteriza como
pisicrófilas, piscrotróficas ou termófilas, grande parte daquelas que são
capazes de provocar surtos alimentares se enquadram como mesófilas,
que tem uma temperatura ótima de crescimento entre 35º e 37ºC. O que
torna essencial o cuidado com a temperatura de estocagem e manutenção
de alimentos em geral.
2- A cepas não-proteolíticas de C. botulinum, B, E e F, tem uma ampla faixa
de temperatura de crescimento, sendo de 3 a 45º C, e a temperatura ótima
de crescimento, entre 28 e 30º C, o que permite o crescimento em
ambientes refrigerados. Sendo o pH ótimo em torno de 5 e aw entre 0,94 e
0,97. Visto que esse microrganismo é anaeróbico, tem grande facilidade de
crescimento em ambientes à vácuo. E é capaz de formar esporos em
ambientes não propícios ao seu crescimento, o que justifica sua ação sob
aqueles alimentos pasteurizados.

3- Alimentos armazenados em ambiente refrigerado e aeróbico que são


embalados a vácuo sofrem uma mudança em sua atmosfera, onde não há
a presença de 02. Sendo assim, aquelas bactérias aeróbicas são
desfavorecidas, e as anaeróbicas, com menos competitividade, encontram
um ambiente mais propicio ao seu crescimentos, mesmo que lento.

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