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COMPETÊNCIAS PESSOAIS: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Daiane Predebon
SUMÁRIO
Esta é uma obra coletiva organizada por iniciativa e direção do CENTRO SU-
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 4 PERIOR DE TECNOLOGIA TECBRASIL LTDA – Faculdades Ftec que, na for-
AS ORIGENS DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 5 ma do art. 5º, VIII, h, da Lei nº 9.610/98, a publica sob sua marca e detém os
TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS 6 direitos de exploração comercial e todos os demais previstos em contrato. É
CONCEITO DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 9 proibida a reprodução parcial ou integral sem autorização expressa e escrita.
IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 11
LIDERANÇA E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 13
DESENVOLVENDO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 14 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFTEC
SÍNTESE17 Rua Gustavo Ramos Sehbe n.º 107. Caxias do Sul/ RS

REITOR
Claudino José Meneguzzi Júnior
PRÓ-REITORA ACADÊMICA
Débora Frizzo
PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO
Altair Ruzzarin
DIRETORA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD)
Lígia Futterleib

Desenvolvido pela equipe de Criações para o ensino a distância (CREAD)


Coordenadora e Designer Instrucional
Sabrina Maciel
Diagramação, Ilustração e Alteração de Imagem
Igor Zattera, Jaqueline Boeira, Júlia Oliveira, Leonardo Ribeiro
Revisora
Luana dos Reis
APRESENTAÇÃO

Estimados Alunos,

Não existe liderança sem que haja influência. E para que consiga influenciar e inspirar

pessoas, é preciso que o líder apresente uma compreensão autêntica e mais ampla do funcio-

namento humano, de forma a não julgar as pessoas pelos seus comportamentos, mas com-

preendê-las integralmente, a fim de liderá-las de maneira mais assertiva.

Para que isso ocorra de fato, é essencial que o líder desenvolva determinadas competên-

cias, dentre as quais se destaca a da inteligência emocional. Na verdade, é praticamente im-

possível a alguém influenciar, inspirar e guiar pessoas sem que este apresente as habilidades

pertinentes à inteligência emocional.

Além de contribuir significativamente para a compreensão humana, a inteligência emo-

cional auxilia o líder no exercício de seu papel de liderança, bem como permite-lhe adminis-

trar melhor as pressões, frustrações e adversidades inerentes a este lugar.

Pensando nisso tudo, este material foi elaborado com o objetivo de auxiliá-los na com-

preensão do que vem a ser inteligência emocional, como ela é constituída e pode ser desen-

volvida, como é percebida e mensurada, bem como os benefícios de possuir suas habilidades

e as desvantagens de não tê-las.

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INTELIGÊNCIA
EMOCIONAL
Compreendendo melhor essa competência tão cobiçada

4
SUMÁRIO

A inteligência emocional, competência cada vez mais admirada e desejada pelo mundo AS ORIGENS DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
corporativo, permeia todas as áreas da vida de um ser humano. O conceito que ganhou popu-

laridade com o conceituadíssimo psicólogo Daniel Goleman, está relacionado à capacidade A denominação mais antiga de inteligência emocional remete a Charles Darwin, o qual,

de reconhecer, avaliar e lidar com as próprias emoções e com as emoções das pessoas com em sua obra, mencionou a importância da expressão emocional para a sobrevivência e para a

quem se convive. adaptação humana.

A inteligência emocional não é uma competência inata. Ela pode ser desenvolvida por Na década de 20, o então psicometrista Robert L. Thorndike nomeou de “inteligência so-

todas as pessoas e aprendida em qualquer momento da vida. O seu desenvolvimento não cial” a capacidade de conviver com outras pessoas. Vinte anos depois, David Wechsler sugere

tem absolutamente nada a ver com a inteligência intelectual ou com o nosso QI (quociente que os elementos afetivos da inteligência são essenciais para o sucesso na vida. Nos anos 50,

intelectual). Contudo, uma pessoa inteligente emocionalmente, consequentemente, tornar- psicólogos humanistas, como Abraham Maslow, propõem como as pessoas podem construir

-se-á uma pessoa mais inteligente de modo geral. sua força emocional.

Dito isso, vamos examinar no detalhe este precioso tema, a fim de compreendermos a Na década de 80, o psicólogo Gardner inseriu os conceitos de inteligência intrapessoal

inteligência emocional na essência e em sua magnitude, identificando como desenvolver esta (capacidade de compreender a si mesmo e de reconhecer as próprias emoções) e de inteli-

competência tão cobiçada. gência interpessoal (capacidade de compreender as emoções e os comportamentos dos ou-

tros).

Ainda nos anos 80, mais precisamente em 1985, o conceito de “inteligência emocional”

é utilizado por Wayne Payne em sua tese de doutorado e então introduzido oficialmente na

literatura afim, de modo que é creditado a ele o primeiro emprego do termo.

Depois de Payne, na década de 90, a expressão “inteligência emocional” viralizou, tor-

nando-se tema de várias obras e assunto de inúmeros debates em programas televisivos, em

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SUMÁRIO

escolas e até mesmo em empresas. A que se deve essa propagação maciça? Foi o livro Inte- TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
ligência Emocional, do psicólogo e jornalista científico Daniel Goleman, o responsável por

despertar tamanho interesse pelo tema. A partir dele, a publicação de artigos sobre o assunto Vimos que as influências para o conceito de inteligência emocional são muitas... Mas

cresceu significativamente, especialmente pela via de instituições acadêmicas e de boletins cabe ressalvar que o tema tem sua origem especialmente ligada à Teoria das Inteligências

populares. Múltiplas, criada pelo psicólogo Howard Gardner.

Percebemos que, até a década de 90, o sucesso estava relacionado apenas ao raciocí- Gardner questionava os modelos clássicos utilizados na época (anos 80) para medição

nio lógico e à elevada capacidade para resolver problemas matemáticos, comprovados pelo do QI – Quociente de Inteligência, os quais, segundo ele, não eram eficientes para mensurar e

famoso QI (quociente intelectual). Foi a partir dos estudos de Goleman que a mídia e o meio definir se uma pessoa era de fato inteligente ou não. Liderado por ele, um grupo de pesquisa-

corporativo despertaram para a importância do QE (quociente emocional). dores da Universidade de Harvard desenvolveu, em 1982, a Teoria das Inteligências Múltiplas,

buscando analisar e descrever melhor o que era a inteligência.

Ainda que os nomes dados ao conceito tenham sido alterados ao longo dos anos, há um

consenso entre os pesquisadores de que as definições tradicionais de inteligência não dão Segundo Gardner, as pessoas possuem nove tipos de inteligências, algumas desenvolvidas

uma explicação realmente abrangente sobre as suas propriedades. e outras não. Contudo, isso não significa que essas pessoas não sejam normais ou inteligentes.

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SUMÁRIO

A figura abaixo ilustra a Teoria das Inteligências Múltiplas, de Gardner. Para Gardner, o termo “inteligência” pode indicar uma limitação de capacidades se con-

siderado sob a ótica daquele que possui um tipo específico de inteligência para o aprendiza-

do, como o matemático ou o musical, por exemplo. O que ele recomenda é o desenvolvimen-

to de habilidades e capacidades que podem demonstrar qualidades e competências do ser

humano e que ficam limitadas pelo senso comum da avaliação de QI.

Em uma de suas obras (2000), o autor conceitua a inteligência como “um potencial biop-

sicológico para processar informações que pode ser ativado num cenário cultural para solucio-

nar problemas ou criar produtos que sejam valorizados numa cultura”.

Os nove tipos de inteligência concebidos por Gardner são:

1. Inteligência Linguística: Está diretamente ligada à capacidade de domínio da lingua-

gem e da expressão. Essa habilidade é responsável pela utilização com perfeição de toda

forma de linguagem, não se limitando apenas à oral e escrita, mas englobando também

a gestual, corporal e demais tipos de comunicação. Quem possui essa inteligência de-

senvolvida tem maior predisposição a ter sucesso para transmitir ideais, ensinar, persu-

adir, negociar e incentivar. Por isso, ela pode ser facilmente percebida em profissionais

como jornalistas, poetas, escritores, professores, vendedores e políticos.

2. Inteligência Lógico-Matemática: É bastante utilizada para determinar o quanto uma

pessoa é inteligente, pois serve de base para os testes de QI. Contudo, ao analisá-la de

modo mais abrangente, podemos perceber que ela é somente “mais um tipo de inteli-
Disponível em: https://www.vestgeek.com/teste-vocacional/

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SUMÁRIO

gência”, e “não a mais importante”. A principal característica de quem possui essa inte- seguem comunicar-se de forma mais assertiva, inclusive em situações mais complicadas

ligência mais desenvolvida é a habilidade de criar e compreender padrões e fazer sis- e delicadas. Profissionais com a inteligência interpessoal mais desenvolvida têm maior

tematizações, o que possibilita maior facilidade para resolver problemas que envolvam predisposição a atuar em áreas como política, religião, docência, psicologia, direito, pe-

números e modelos abstratos. Esse tipo de inteligência facilita a atuação profissional nas dagogia e em funções de liderança.

áreas da ciência, engenharia, economia e matemática, por exemplo.

6. Inteligência Intrapessoal: Refere-se a uma acentuada capacidade de autoconhecimen-

3. Inteligência Espacial: Diz respeito à capacidade de ordenar mentalmente espaços com- to, a qual permite à pessoa compreender as emoções mais enraizadas em seu interior,

plexos e manipulá-los com facilidade sob qualquer perspectiva. Desse modo, as pessoas assim como seus valores e ideais e o que a motiva a perseguir seus objetivos pessoais.

com essa inteligência desenvolvida têm facilidade para visualizar com clareza os seus Quem possui esse tipo de inteligência mais desenvolvido tem facilidade no que diz res-

projetos, antes mesmo de rascunhá-los. Essa inteligência favorece a atuação nas áreas peito ao autocontrole emocional e domínio das preocupações e dos agentes estressores.

de arquitetura, navegação, cartografia, artes plásticas, design, entre outras. As pessoas com a inteligência intrapessoal desenvolvida têm facilidade em lidar com

variados tipos de trabalho, justamente porque esse tipo de inteligência é um diferencial

4. Inteligência Corporal-Sinestésica: Refere-se a uma habilidade superior com relação a para potencializar outras capacidades pessoais.

capacidades motoras, levando quem a possui se destacar em atividades mais atléticas.

Utilizar o corpo como meio para expressar sentimentos também é um indicador da pre- 7. Inteligência Musical: Esse é um dos tipos de inteligência mais facilmente identificado.

sença dessa inteligência. As características desse tipo de inteligência favorecem a atuação Está relacionado à sensibilidade da pessoa em distinguir notas musicais derivadas de

das pessoas como atores, atletas, dançarinos, artistas circenses ou cênicos, por exemplo. quaisquer objetos, bem como à facilidade em reproduzir e criar melodias agradáveis. Os

músicos, compositores e maestros, bem como os artistas, produtores e críticos musicais

5. Inteligência Interpessoal: Diz respeito à capacidade para compreender as emoções são pessoas que geralmente possuem a inteligência musical bem desenvolvida.

das pessoas e reagir adequadamente aos seus comportamentos, em termos de humor,

ideias, pensamentos, atitudes. Quem possui essa inteligência desenvolvida consegue in- 8. Inteligência Naturalista: Está relacionada à habilidade em reconhecer objetos na na-

terpretar com facilidade expressões mais sutis, lendo nas entrelinhas o que a pessoa tureza, isto é, à capacidade de identificar plantas, animais, rochas e seus benefícios. As

quer dizer e não consegue expressar em palavras. Por essa facilidade, essas pessoas con- pessoas com elevado nível desta inteligência têm os sentidos em relação à vida na natu-

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reza mais aflorados. Essa inteligência indica uma forte ligação entre o indivíduo e o meio CONCEITO DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
ambiente. As pessoas que possuem esse tipo desenvolvido têm maior facilidade em de-

sempenhar funções ligadas à área da biologia, podendo atuar como guias turísticos ou São diversas as definições encontradas na literatura para a IE (inteligência emocional).

também direcionar-se para a floricultura, agricultura, veterinária. De certa forma, todas elas estão corretas, pois convergem para o importante papel das emo-

ções na conduta humana.

9. Inteligência Existencial: Diz respeito à consciência de nossa posição no mundo, de nos-

sos limites, de nossa relação com os maiores e menores elementos do universo. Pessoas Dito isso, destacamos os apontamentos de Caruso e Salovey (2007), os quais conceituam

com essa inteligência desenvolvida têm sensibilidade e boa capacidade para abordar a inteligência emocional como a capacidade de utilizar de maneira coerente emoções e razões,

questões profundas sobre a existência humana, tais como: o sentido da vida, porque com o propósito de identificar, denominar e gerir as nossas próprias emoções e as emoções dos

morremos e como chegamos aqui. outros. Desse modo, a inteligência emocional seria uma competência que pode ser desenvol-

vida por qualquer pessoa, e que tem um papel fundamental na vida pessoal e profissional.

Salovey e Mayer (2000), por sua vez, definiram inteligência emocional como a capaci-

dade de perceber e manifestar as emoções, incorporá-las ao pensamento, compreendendo

e ponderando com elas, e sabendo ajustá-las em si e nos outros. Os autores dividiram-na em

quatro propriedades: percepção das emoções; uso das emoções; entendimento das emoções

e controle (e transformação) das emoções.

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Ao encontro disso, Goleman (1998) conceituou a inteligên- mentos, reconhecendo seus efeitos sobre os outros. Diz res- característica desta habilidade é a motivação pessoal por ra-

cia emocional como “a capacidade de identificar os nossos pró- peito à capacidade de perceber e compreender seus pen- zões internas, independente da existência de recompensas

prios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir samentos, emoções e atitudes, no momento em que estão externas, de forma que o indivíduo planeja e realiza o que

bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”. acontecendo. A maior característica desta habilidade é a deseja, movido por suas próprias energias.

presença de um senso de autoconfiança, decorrente uma

Para o autor, a inteligência emocional é a maior responsável avaliação realista de si mesmo(a), reconhecimento e aceita- 4. Empatia: é a habilidade de reconhecer as emoções das ou-

pelo sucesso ou fracasso dos indivíduos. Nesse sentido, ele pontua ção dos próprios defeitos e orgulho dos atributos pessoais. tras pessoas. Diz respeito à capacidade de colocar-se no lu-

que a maioria das situações de trabalho implica no relacionamen- gar dos outros, buscando agir ou pensar da forma como eles

to entre as pessoas, de forma que as pessoas com qualidades de 2. Autogestão ou Autocontrole: é a habilidade de administrar pensariam ou agiriam nas mesmas circunstâncias. A maior

relacionamento interpessoal, como afeição, sensibilidade, com- as próprias emoções, controlando os impulsos e adequando característica desta habilidade é conseguir compreender os

preensão e gentileza, têm mais chances de conquistar o sucesso. os comportamentos de acordo com a situação vivida. Diz motivos dos outros e sensibilizar-se com as questões alheias,

respeito à capacidade de lidar com os próprios sentimen- especialmente no que diz respeito aos afetos.

Goleman categorizou a inteligência emocional em cinco tos, protelar julgamentos e pensar antes de agir. A maior

habilidades, as quais, segundo ele, apresentam uma determina- característica desta habilidade é o autocontrole com rela- 5. Habilidades Sociais: é a capacidade de interagir com ou-

da ordem e não podem ser desenvolvidas aleatoriamente. Uma é ção à expressão das próprias vontades e pensamentos, com tras pessoas, conciliando e gerindo as próprias emoções e as

pré-requisito para a outra, de forma que, para que uma possa ser o objetivo de conduzir assertivamente os relacionamentos emoções dos outros. Diz respeito à capacidade de adminis-

desenvolvida, a anterior precisa estar em pleno funcionamento. interpessoais. trar os relacionamentos e construir e manter uma ampla e

significativa rede de relações interpessoais. A maior caracte-

As cinco habilidades que compõem a inteligência emocio- 3. Automotivação: é a habilidade de direcionar as emoções a rística desta habilidade é a facilidade em construir e manter

nal, segundo Goleman, são: serviço de determinado objetivo ou realização pessoal. Diz relacionamentos saudáveis, através de um amplo repertório

respeito à capacidade de perseguir metas com energia, de- de condutas, utilizando-as com flexibilidade e ponderação,

1. Autoconsciência ou Autoconhecimento: é a habilidade de terminação e persistência, sublimando os impulsos e dire- de acordo com as demandas do ambiente social.

identificar as próprias emoções, sentimentos e comporta- cionando-os para atitudes positivas e construtivas. A maior

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Podemos dizer que esta quinta habilidade descrita por Goleman é, na verdade, a Todas estas habilidades podem ser aprendidas ou aprimoradas. Trata-se de um processo

união de todas as outras habilidades da inteligência emocional. de desenvolvimento árduo, lento e que exige persistência, determinação e compromisso com

si mesmo(a). Mas os benefícios que advêm de uma inteligência emocional bem desenvolvida

Com relação à caracterização das habilidades, podemos dizer que o esquema a seguir são inúmeros, tanto para o indivíduo, como para a organização onde ele está inserido, os quais

representa como as mesmas estão divididas. tornam válido todo e qualquer esforço nesse sentido.

IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


Habilidades

A vida está repleta de desafios diários: metas, prazos, família, filhos, relacionamentos,

trabalho, saúde, amor e inúmeras decisões a serem tomadas. Em qualquer área da vida, as
Intrapessoais Interpessoais pessoas estão sendo observadas, avaliadas e cobradas o tempo todo, o que faz com que todos

vivam em constante pressão.

Essa é uma constatação que pode ser muito estressante e desgastante, especialmen-
Compreender Compreender as te para quem não possui equilíbrio emocional. Isso acontece porque as emoções estão em
outras pessoas toda parte, nos acompanham para aonde quer que formos e todas as pessoas vivem direta ou
a si mesmo(a)
indiretamente sob o impacto delas. A depressão, o estresse, a ansiedade e a compulsão são

alguns sintomas decorrentes de desequilíbrios emocionais maiores. Justamente por isso, a in-

teligência emocional é tão necessária nos dias de hoje.

1. Autoconsciência 4. Empatia
2. Autogestão 5. Habilidades A emoção é uma roupa que não se tira!
3. Automotivação Sociais

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Ainda não existem evidências consistentes para mostrar que a inteligência é importante • Aumento da autoestima, da autoconfiança e do nível de felicidade;

para melhorar a qualidade do nosso cotidiano. O personagem Forrest Gump é um excelente


• Diminuição dos níveis de estresse e também dos conflitos interpessoais;
exemplo de ficção de alguém cujos resultados de testes de QI estavam bem abaixo da média,

mas cujo prazer de vida e sucesso eram indiscutivelmente elevados.


• Direcionamento adequado das emoções e maior equilíbrio emocional;

Apesar de não ser um tema recente, a inteligência emocional tem ganhado cada vez • Maior assertividade nas tomadas de decisão;

mais espaço no mundo profissional. Os estudos mais recentes na área comprovam que essa
• Ampliação do comprometimento com as metas de vida;
qualidade é inclusive mais importante do que a inteligência intelectual. Cabe mencionar aqui

o resultado de um levantamento realizado pela consultoria suíça Egon Zehnder International


• Melhor visão de futuro;
com 515 executivos do mundo, o qual apontou que os mais bem-sucedidos apresentavam

maiores índices de inteligência emocional, independentemente de seus QI. • Maior compreensão dos sentimentos e dos comportamentos das pessoas;

• Enriquecimento dos relacionamentos interpessoais;


Apesar de ser subjetiva e intangível, a inteligência emocional interfere profundamente

no modo como agimos no dia a dia e nas decisões pessoais que tomamos nos vários contextos
• Aumento da resiliência e da superação de dificuldades;
que habitamos - família, trabalho, escola, amigos, grupos sociais.
• Maior clareza com relação aos objetivos pessoais e às atitudes;
De acordo com um estudo realizado por Travis Bradberry e Jean Greaves, autores do li-

vro Emotional Intelligence 2.0, apenas 36% das pessoas conseguem identificar suas próprias • Gestão do tempo eficaz e aumento da produtividade;

emoções. O levantamento foi feito com mais de 500 mil pessoas ao longo de uma década e
• Maior realização emocional (pessoal e profissional);
demonstra que a inteligência emocional, além de rara, é preciosa. Segundo os autores, o quo-

ciente emocional está ligado a 58% do sucesso profissional, independente da carreira.


• Aumento da qualidade de vida (mais disposição e bem-estar).

Mas quais são os benefícios da inteligência emocional, afinal? São inúmeros, dentre os

quais podemos destacar:

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LIDERANÇA E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

No atual contexto corporativo, uma pessoa só consegue conquistar a liderança e ser um

líder legítimo se ela desenvolver sua inteligência emocional. Mas, infelizmente, muitas pesso-

as acreditam que isso não passa de teoria... Acreditam que um líder precisa ser uma pessoa

racional e não se preocupar com as emoções, tanto as suas, quanto das outras pessoas... Pois

bem, elas estão enganadas!

De fato, um líder precisa agir de modo racional para administrar todas as demandas que

encontra em seu cotidiano. Contudo, as suas emoções devem ajudá-lo nessa tarefa. As emo-

ções, que existem no ser humano desde sempre, devem funcionar como um sistema regula-

tório interno. Elas podem e devem funcionar como um radar interno do líder, fornecendo-lhe Sendo assim, diferentemente do que o senso comum propaga, um líder deve ser racio-

pistas sobre o seu comportamento e sobre o ambiente no qual ele está inserido. Quando ele nal, sem jamais perder a afetividade. Para liderar, devemos sim olhar e compreender as emo-

sente raiva, medo, alegria, repulsa ou tristeza, isso deve ser considerado para regular seu com- ções, levá-las em consideração sempre. E a pessoa com inteligência emocional compreende

portamento. isso e não tem medo de lidar com as próprias emoções ou com as dos outros. Ao contrário, a

pessoa inteligente emocionalmente sabe que o palco da influência, da verdadeira liderança, é

“Qualquer um pode zangar-se, isso é fácil. o mundo emocional das pessoas.

Mas zangar-se com a pessoa certa, na hora certa, pelo


motivo certo e da maneira certa, não é fácil.” Uma pesquisa realizada pelo Center for Creative Leadership ( CCL), centro de referência

mundial na formação de líderes, demonstrou que as principais causas de fracasso de um líder

Aristóteles estão relacionadas à sua falta de controle emocional. Os resultados da pesquisa indicaram

ainda que a falta da inteligência emocional provoca dificuldades em realizar mudanças e

também para trabalhar em equipe, além de comprometer os relacionamentos interpessoais.

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DESENVOLVENDO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 2. Controle suas reações

A inteligência emocional cresce com a idade, ou seja, à medida que a pessoa vai adqui- Você não pode controlar os fatos, tampouco aquilo que acontece ao seu redor. Porém,

rindo maturidade, ela naturalmente se torna mais inteligente emocionalmente. pode controlar como reage aos acontecimentos. Busque dominar a si próprio(a) e conter as

respostas que você dá às pessoas que convivem com você. Dê merecida atenção à forma como

Contudo, o desenvolvimento da inteligência emocional não acontece sem a conscienti- você reage às diferentes situações do cotidiano e evite ter reações intempestivas e tomar deci-

zação da pessoa acerca da importância desta habilidade e sem que haja um verdadeiro dese- sões que sejam prejudiciais a você e aos outros. A recomendação aqui é ponderar, pensando

jo pessoal para tal. Um curso, uma palestra, um seminário, um livro, um manual não ajudam bem antes de fazer ou dizer qualquer coisa.

se não houver sincera predisposição para tal. A partir disso, é preciso vivenciar os problemas

e permitir-se novos modos de ser e agir. O fundamental para este aprendizado é a motivação

e a experimentação. Ou seja, o desejo de mudar, de aprender, de evoluir e de sair da famosa

“zona de conforto”.

Talvez você esteja se perguntando: Certo, mas como posso mudar? Acompanhe 10 reco-

mendações que certamente irão ajudá-lo(a) a compreender e controlar melhor suas emoções!

1. Preste atenção às suas atitudes

Fique atento(a) aos seus comportamentos e analise e avalie constantemente suas ações

e sua postura com as pessoas, não só no ambiente profissional, mas também fora dele, nos vá-

rios grupos de relacionamento. Reflita sobre a maneira como você trata as pessoas com quem

convive. Se possível, liste suas atitudes e avalie o que pode ser melhorado. Dessa forma, fica

mais fácil identificar suas forças e também seus pontos fracos, a fim de desenvolvê-los.

COMPETÊNCIAS PESSOAIS:: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 14


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3. Identifique os “gatilhos” está inserido(a) - principalmente o profissional - e avaliar se ele está alinhado com os seus va-

lores. Caso perceba que não, é importante buscar uma nova oportunidade, mais ajustada ao

Existem alguns eventos que funcionam como uma “faísca” que, passado algum tempo, que você acredita. Até porque você não conseguirá expressar toda a sua potencialidade se não

podem incendiar nossas emoções. Se você costuma ter alguma reação inadequada a aconte- estiver totalmente engajado(a) e motivado(a) com uma missão ou um propósito.

cimentos específicos, procure pensar a respeito e identificar por que essas situações mobili-

zam tanto as suas emoções. O contrário também vale aqui... Em momentos em que se sentir 5. Valorize os outros

bem, identifique os “disparos” que provocam esse tipo de emoção e procure reproduzi-los em

outras situações. Aprenda a reconhecer o valor das pessoas que estão ao seu redor. Faça da empatia um

hábito, colocando-se sempre no lugar dos outros e evitando fazer pré-conceitos e mesmo jul-

4. Reflita sobre os seus valores gamentos das pessoas, pois cada um tem as suas próprias razões para agir e fazer suas esco-

lhas, não cabendo a nós julgar se estão certos ou errados em fazê-lo. Preste atenção às pessoas

Ter clareza sobre o que é importante para você colabora para o seu autoconhecimento e – especialmente colegas, familiares e amigos -, trate-os com o devido respeito e dedique a elas

ajuda a antecipar as suas reações. Desse modo, cabe sempre avaliar o ambiente no qual você a merecida atenção, especialmente quando procurarem você para conversar.

6. Seja resiliente

Originalmente, resiliência é a propriedade que alguns artefatos têm de retomar a forma

original, após terem sido submetidos a uma determinada força ou impacto. A resiliência não

é um estado definitivo ou permanente, mas uma condição que se assume em determinados

momentos, para depois retomar a condição original. Na nossa vida, resiliência diz respeito à

capacidade de nos adaptarmos às mudanças e condições adversas, o que costuma permear o

nosso cotidiano. Estar consciente de que os infortúnios e os obstáculos são passageiros amplia

nossa capacidade de autocontrole emocional.

COMPETÊNCIAS PESSOAIS:: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 15


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7. Busque feedbacks preciso aprender a posicionar-se e, principalmente, a dizer não para determinadas demandas,

priorizando e mantendo o foco no que realmente precisa ser feito. Caso contrário, você poderá

Saber o que as pessoas pensam a nosso respeito e sobre nossos comportamentos e perder o controle sobre o seu próprio tempo e sentirá raiva por fazer coisas que não quer, não

atitudes é uma das maneiras mais eficazes de se conhecer melhor. As pessoas, de um modo pode ou não deveria fazer.

geral, não costumam dar feedbacks com frequência, de forma que cabe a você buscar saber a

opinião das pessoas - principalmente as mais próximas - a respeito do modo como você age e 10. Acredite em si mesmo(a)

reage. Contudo, o feedback só é válido se o emissor for verdadeiro, sincero e honesto em seus

apontamentos. Reconhecer e acreditar em seu próprio potencial servirá como combustível para você

enfrentar os diferentes desafios que irá encontrar ao longo de sua vida. Ao ser autoconfiante,

8. Reconheça seus erros e fraquezas você potencializa sua capacidade para lidar com as adversidades e consegue resolvê-las mais

facilmente. Além disso, a autoconfiança ajuda a manter uma postura mais positiva diante da

Saber o que as pessoas pensam a nosso respeito e sobre nossos comportamentos e ati- vida, contribuindo para a conquista de resultados mais assertivos.

tudes é uma das maneiras mais eficazes de se conhecer melhor, como dissemos há pouco.

Porém, o feedback só será de fato funcional se o receptor ou pessoa avaliada estiver aberta Desenvolver a inteligência emocional não é algo fácil e nem para se fazer sozinho(a).

às opiniões e julgamentos dos outros e disposta a realmente refletir sobre eles e promover as Contudo, assim como vamos à academia para malhar e trabalhar os músculos de nosso cor-

mudanças necessárias. po, podemos buscar recursos para trabalhar e desenvolver “os músculos” de nossa inteligência

emocional, potencializando-a.

9. Aprenda a posicionar-se

Onde estão esses recursos? Estão em vários lugares, como nas muitas pessoas que estão

Como vimos anteriormente, a autogestão é uma das habilidades da inteligência emo- à sua volta e com quem você convive todos os dias, as quais podem contribuir com preciosos

cional, o que significa que as pessoas inteligentes emocionalmente têm disciplina e evitam feedbacks. Ao buscá-los e abrir-se para eles, você estará criando um ciclo virtuoso de mudança.

hábitos desperdiçadores, conseguindo também suportar as pressões (internas e externas),

sem permitir que elas prejudiquem o seu desempenho. Para evitar situações desgastantes, é A inteligência emocional é uma prática através da qual é possível nos desenvolvermos

COMPETÊNCIAS PESSOAIS:: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 16


SUMÁRIO

como seres (mais) humanos e continuarmos melhorando sempre. Mesmo quando acreditar todas as pessoas e aprendida em qualquer momento da vida. O seu desenvolvimento não tem

que já domina esse conceito e que a sua inteligência emocional é elevada, lembre-se de conti- absolutamente nada a ver com a inteligência intelectual ou com o nosso QI (quociente inte-

nuar praticando, pois assim você irá potencializá-la e colher os seus benefícios continuamente. lectual).

Além do apoio das pessoas que nos cercam, também pode ser válido procurar ajuda Em 1985, o conceito de “inteligência emocional” é utilizado por Wayne Payne em sua

profissional para desenvolver sua inteligência emocional. Você pode fazer isso através de livros tese de doutorado e então introduzido oficialmente na literatura afim, de modo que é credi-

especializados no assunto, treinamentos, psicoterapias e até mesmo com um processo de co- tado a ele o primeiro emprego do termo.

aching.

Na década de 90, graças ao livro Inteligência Emocional, do psicólogo e jornalista científi-

Por sorte, assim como as pessoas não nascem líderes, elas também não nascem com um co Daniel Goleman, a expressão “inteligência emocional” viralizou, tornando-se tema de várias

grande nível de inteligência emocional. Na medida em que aprendemos o que contribui para obras e assunto de inúmeros debates em programas televisivos, em escolas e até mesmo em

sermos emocionalmente inteligentes, podemos desenvolvê-la. Se assim o fizermos, além de empresas. A partir dele, a publicação de artigos sobre o assunto cresceu significativamente.

nos tornarmos líderes melhores, nossas relações pessoais também serão diretamente benefi-

ciadas. Na medida em que você passa a perceber melhor a si e às pessoas ao seu redor, todos Até a década de 90, o sucesso estava relacionado apenas ao raciocínio lógico e à elevada

os relacionamentos são beneficiados com isso. capacidade para resolver problemas matemáticos, comprovados pelo famoso QI (quociente

intelectual). Foi a partir dos estudos de Goleman que a mídia e o meio corporativo desperta-

ram para a importância do QE (quociente emocional).

SÍNTESE A inteligência emocional tem sua origem especialmente ligada à Teoria das Inteligên-

cias Múltiplas, criada pelo psicólogo Howard Gardner, o qual questionava os modelos clássicos

Neste e-book vimos que... utilizados na época (anos 80) para medição do QI – Quociente de Inteligência. Liderado por

ele, um grupo de pesquisadores da Universidade de Harvard desenvolveu, em 1982, a Teoria

A inteligência emocional não é uma competência inata. Ela pode ser desenvolvida por das Inteligências Múltiplas, buscando analisar e descrever melhor o que era a inteligência.

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SUMÁRIO

De acordo com Howard Gardner, as pessoas possuem nove tipos de inteligências (Lin- cional para administrar todas as demandas que encontra em seu cotidiano. Contudo, as suas

guística, Lógico-Matemática, Espacial, Musical, Corporal-Sinestésica, Intrapessoal, Interpessoal, emoções devem ajudá-lo nessa tarefa. As emoções, que existem no ser humano desde sem-

Naturalista e Existencial), algumas desenvolvidas e outras não. Contudo, isso não significa que pre, devem funcionar como um sistema regulatório interno. Elas podem e devem funcionar

essas pessoas não sejam normais ou inteligentes. como um radar interno do líder, fornecendo-lhe pistas sobre o seu comportamento e sobre o

ambiente no qual ele está inserido.

Daniel Goleman conceituou a inteligência emocional como “a capacidade de identificar

os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções A inteligência emocional cresce com a idade, ou seja, à medida que a pessoa vai adqui-

dentro de nós e nos nossos relacionamentos”. rindo maturidade, ela naturalmente se torna mais inteligente emocionalmente. Contudo, o

seu desenvolvimento não acontece sem a conscientização da pessoa acerca da importância

Daniel Goleman categorizou a inteligência emocional em cinco habilidades, as quais, desta habilidade e sem que haja um verdadeiro desejo pessoal para tal.

segundo ele, apresentam uma determinada ordem e não podem ser desenvolvidas aleatoria-

mente. Uma é pré-requisito para a outra, de forma que, para que uma possa ser desenvolvida, Para o desenvolvimento da inteligência emocional, além do feedback das pessoas que

a anterior precisa estar em pleno funcionamento. São elas: autoconsciência, autogestão, auto- nos cercam, também podemos procurar ajuda profissional, através de livros especializados no

motivação, empatia e habilidades sociais. assunto, treinamentos, psicoterapias e até mesmo um processo de coaching.

Apesar de não ser um tema recente, a inteligência emocional tem ganhado cada vez

mais espaço no mundo profissional. Os estudos mais recentes na área comprovam que essa

qualidade é inclusive mais importante do que a inteligência intelectual. Ainda que seja subje-

tiva e intangível, a inteligência emocional interfere profundamente no modo como agimos no

dia a dia e nas decisões pessoais que tomamos nos vários contextos que habitamos.

No atual contexto corporativo, uma pessoa só consegue conquistar a liderança e ser um

líder legítimo se ela desenvolver sua inteligência emocional. Um líder precisa agir de modo ra-

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REFERÊNCIAS SUMÁRIO

ANTUNES, Celso. Como desenvolver conteúdos explorando as Inteligências Múltiplas. Petrópolis: Vozes, 2002.

BRADBERRY, Travis & GREAVES, Jean. Inteligência Emocional 2.0: Você sabe usar a sua? São Paulo: HSM Editora, 2016.

CARUSO, David, R; SALOVEY, Peter. Liderança com inteligência emocional. Liderando e administrando com competência e eficácia. São Paulo: M. Books do Brasil, 2007.

FONSECA, Rodrigo. Emoções: a inteligência emocional na prática. São Paulo: Reflexão, 2015.

GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas. A Teoria na Prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

GOLEMAN, Daniel. O Poder da Inteligência Emocional: a experiência de liderar com sensibilidade e eficácia. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

GOLEMAN, Daniel. Trabalhando com a Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2016.

SALOVEY, P., & NIEDENTHAL, P.M. Book Review: White bears and other unwanted thoughts. Imagination, Cognition and Personality, 1990.

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