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Saúde
Cadeia de Suprimentos

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Me. Tatiana Camasmie Abe

Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Cadeia de Suprimentos

Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:

Fonte: Getty Images


• A Cadeia de Suprimentos;
• Aplicação da Cadeia de
Suprimentos na Área da saúde.

Objetivo
• Apresentar e explicar o conceito de Cadeia de Suprimentos (Supply Chain), os benefícios de-
correntes da sua aplicação, bem como os desafios para sua implementação; e ainda discutir.

Caro Aluno(a)!

Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para
o último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no
material trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades
solicitadas.

Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo,
você poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos
ou alguns dias e determinar como o seu “momento do estudo”.

No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como suges-


tões de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpre-
tação e auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns
de discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo,
além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico
espaço de troca de ideias e aprendizagem.

Bons Estudos!
UNIDADE
Cadeia de Suprimentos

Contextualização
Dentro de uma organização, diversas funções são realizadas por diversos profis-
sionais de formações diferentes. Muitas vezes esses profissionais, por melhor que
sejam, acabam não conhecendo toda a atividade da organização e qual o impacto
que suas ações têm em outras áreas e no próprio resultado da organização.

O estudo da cadeia de suprimentos proporciona aos profissionais das organiza-


ções a oportunidade de conhecerem grande parte da atividade e dos impactos de
cada área dentro de uma empresa. Isso porque a cadeia de suprimentos compreende
a maior parte da operação de uma empresa.

O profissional que estuda essa área terá conhecimento dos conceitos envolvidos
nas mais diversas áreas, como compras, estoques, logística de transportes e produção;
com isso, irá se tornar um profissional mais completo para o mercado de trabalho.

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A Cadeia de Suprimentos
Você já se perguntou por que etapas um produto passa até chegar a você? Desde
a obtenção das diversas matérias-primas que são utilizadas e transformadas em com-
ponentes, passando pelo transporte e armazenamento, até ele chegar às suas mãos?
Isso é a cadeia de suprimentos (em inglês, supply chain)!

De acordo com a definição de Ronald Ballou (2007):


[...] a cadeia de suprimentos é um conjunto de atividades funcionais que
se repetem inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias-primas
vão sendo convertidas em produtos acabados, aos quais se agrega va-
lor ao consumidor. A cadeia de suprimentos abrange todas as atividades
relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias desde o está-
gio da matéria-prima (extração) até o usuário final, bem como os respecti-
vos fluxos de informação. Materiais e informações fluem tanto para baixo
quanto para cima na cadeia de suprimentos.

Com isso, podemos verificar que a cadeia de suprimentos e a sua gestão têm um
papel fundamental no desempenho das empresas. Entre os principais objetivos da
cadeia de suprimentos, podemos citar:

Redução dos custos


Uma cadeia de suprimentos bem planejada, considerando cuidadosamente todas
as etapas do processo, tende a mitigar os riscos e os custos inerentes.

Melhora na prestação de serviços ao cliente


Com o planejamento da cadeia de suprimentos, é possível produzir com mais qua-
lidade, resultando em um melhor atendimento às expectativas dos clientes, não só no
que se refere à qualidade do produto, mas também a prazos de entrega e facilidade
de aquisição.

Maior competitividade
Oferecendo um produto e serviço melhores, a empresa aumenta a sua competi-
tividade no mercado.

Aumento no resultado
Com a redução dos custos e uma maior competitividade no mercado, proporcio-
nada pela oferta de um produto com melhor qualidade, a cadeia de produção pode
incrementar positivamente os resultados das empresas. Para entendermos melhor
o conceito, imaginemos, de maneira muito sucinta, a cadeia de suprimentos de um
produto que todos utilizamos: o papel sulfite.

A cadeia de suprimentos é iniciada com o colhimento das árvores de eucalipto. En-


tão, as árvores são transportadas da fazenda para a fábrica, onde ficam armazenadas

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UNIDADE
Cadeia de Suprimentos

por um tempo. Na fábrica, elas são cortadas em pequenos pedaços (cavacos). Os cava-
cos são então misturados a diversos produtos químicos e colocados em uma máquina
em que são transformados em celulose. Posteriormente, a celulose é utilizada para
produzir o papel sulfite, que é embalado em um pacote e armazenado. Depois, esse
papel é transportado para um ponto de venda, como uma papelaria ou uma loja de
artigos para escritório, onde é novamente armazenado. Quando o pacote de papel
sulfite é comprado pela internet, ele é enviado por uma transportadora para a casa do
cliente, encerrando a cadeia.

Como dissemos, o exemplo dessa cadeia de suprimentos foi apresentado de ma-


neira sucinta, sem que entrássemos nos inúmeros detalhes intrínsecos à produção
de papel. Contudo, através dele, podemos enxergar algumas das atividades que são
inerentes a grande parte das cadeias de suprimentos, como transporte, armazena-
mento e transformação da matéria-prima.

As atividades que formam a cadeia de suprimentos variarão de acordo com diver-


sos fatores, como, por exemplo, o tipo do negócio da empresa, a localização geográ-
fica, a distância para os fornecedores, o tamanho da organização etc.

Entretanto, existem algumas atividades que podemos considerar como atividades-


-chave dentro da cadeia de suprimentos. São elas: Definição do produto; Processa-
mento de pedidos; Transporte; Estoques; Compras; e Localização.

A seguir, abordaremos de maneira individual cada uma dessas atividades, bem como
alguns pontos que devem ser observados pelos gestores da cadeia de suprimentos.

Definição do Produto
A definição de qual o produto a ser oferecido ao cliente é fundamental. É através
dessa definição que será construída a cadeia de suprimentos. Dessa forma, podemos
concluir que o produto é o objeto de uma cadeia de suprimentos.

Figura 1
Fonte: Getty Images

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Para exemplificarmos o efeito que a definição de um produto tem na cadeia de supri-
mentos, é importante termos alguns conceitos em mente. De maneira geral, os produ-
tos podem ser classificados em dois tipos: produtos industriais e produtos de consumo.

Os produtos industriais são os bens e serviços que são destinados a indivíduos ou


empresas que os utilizarão no processo de elaboração de outros bens e serviços. Nessa
categoria de produtos, podemos incluir as matérias-primas e componentes utilizados
para fabricar determinado produto. Podemos também incluir as máquinas e os equi-
pamentos que são necessários para transformar a matéria-prima durante o processo
de fabricação. Entram também serviços que talvez não estejam diretamente ligados à
produção, mas são essenciais para o negócio, como uma consultoria financeira.

Produtos de consumo são aqueles destinados aos consumidores finais. Os produ-


tos de consumo são usualmente divididos em três categorias. São elas:
• Produtos de conveniência: são os bens e serviços que são consumidos com
grande frequência, de maneira casual, sem fazer comparações entre marcas e
sem que haja um esforço para a aquisição. Se enquadram nesse tipo de produ-
tos, por exemplo, salgadinhos. Imagine que você está num laboratório acom-
panhando uma pessoa que está fazendo um exame no final da tarde e vê uma
máquina com salgadinhos e resolve comprar um pacote para comer enquanto
espera. Ao fazer essa compra, não se importa muito com a marca e o tipo do
salgadinho, e faz a compra porque é conveniente para você (está com fome e o
salgadinho está acessível);
• Produtos de concorrência: são aqueles produtos e serviços para os quais o
consumidor efetua uma pesquisa, compara marcas, qualidade, desempenho e
preço, verifica onde pode comprar antes de decidir ou não pela aquisição. Nessa
categoria estão, por exemplo, carros, eletrodomésticos e planos de saúde;
• Produtos de especialidade: são os produtos e serviços os quais o consumidor
está disposto a adquirir mesmo que para isso necessite desembolsar valores
mais altos e tenha maior tempo de espera. Nessa categoria, podemos encontrar,
por exemplo, artigos feitos sob demanda (veículos de luxo, instrumentos musi-
cais etc.) e móveis de alto padrão.

Como já foi dito, a definição do produto é muito importante para a construção


da cadeia de suprimentos. Um produto de consumo de conveniência, por exemplo,
precisa ter uma rede de distribuição ampla com diversos pontos de venda. Usando
o exemplo da máquina de salgadinhos, ela precisa ser abastecida constantemente.
A manutenção tem que ser feita preventivamente. Tudo isso precisa estar previsto na
cadeia de suprimentos, inclusive considerando os custos envolvidos.

Comparativamente falando, os custos de distribuição para produtos de consumo


de concorrência tendem a ser menores do que os dos produtos de conveniência. Isso
ocorre porque os pontos de venda são em número muito menor e a distribuição não
precisa ser tão ampla.

É preciso considerar também que as características físicas de um produto influen-


ciam a cadeia de suprimentos. Peso e volume, por exemplo, terão reflexo na forma

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Cadeia de Suprimentos

de armazenar, estocar, transportar e manusear os produtos. Produtos com maior


volume precisarão de uma área maior para estocagem, bem como produtos mais
pesados precisarão de meios adequados para que sejam manuseados.

Outro fator a ser considerado são os riscos associados aos produtos e ao seu im-
pacto na cadeia de suprimentos. Entre os aspectos de risco de um produto, temos: o
valor, a inflamabilidade e a perecibilidade. Produtos valiosos podem atrair a atenção
de ladrões, o que acaba resultando na necessidade de se adotarem medidas extras de
segurança. Produtos perecíveis podem precisar de instalações com propriedades es-
pecíficas para serem armazenados; produtos inflamáveis precisam ser transportados
por veículos preparados para eles.

Por isso, além da definição do produto, é preciso ter muito bem especificadas as
suas características, para que se monte a cadeia de suprimentos da maneira mais
adequada possível, com especial atenção para o custo e a sua eficiência.

Processamento de Pedidos
Processamento de pedidos engloba todas as atividades desde a solicitação do
pedido pelo cliente até a entrega do produto. Dessa forma, é de fundamental impor-
tância para o atendimento das expectativas dos clientes de uma empresa.

As principais atividades do processamento de pedidos estão apresentadas na


Figura 2.

Preparação Transmissão Entrada Atendimento Acompanhamento


do Pedido do Pedido do Pedido do Pedido do Pedido

Figura 2 – Principais atividades do processamento de pedidos


Fonte: Getty Images

Apresentamos a seguir um detalhamento maior dessas atividades.


• Preparação do pedido: Na preparação do pedido, após o recebimento do
pedido de compra do cliente, são determinados quais produtos e serviços foram
adquiridos para que sejam requisitados internamente de maneira formal. Isso
pode envolver o apontamento do vendedor, preenchimento de formulários de
compra/requisição, verificação da disponibilidade e localização do estoque e
avaliação do prazo de entrega;
• Transmissão do pedido: Na transmissão do pedido, os dados dele são envia-
dos para o local em que o produto será manuseado. Esse local pode ser, por
exemplo, um centro de distribuição (no caso de produtos já em estoque) ou uma
fábrica (no caso de produtos que precisam ser produzidos);
• Entrada do pedido: Ao receber o pedido, a empresa precisa desempenhar
uma série de atividades para garantir o correto atendimento. As principais são:
verificar a exatidão das informações contidas (descrição, quantidade e o preço),

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verificar a disponibilidade e a localização dos produtos requisitados, verificar a
forma de pagamento (se for a prazo, é feita uma análise da situação de crédito
do cliente) e fazer o faturamento;
• Atendimento do pedido: A atividade de atendimento do pedido inclui a aqui-
sição dos itens do pedido. Essa aquisição pode ocorrer de diversas maneiras,
como: compra, fabricação ou retirada do estoque. Após a obtenção do produto
do pedido, ocorre a etapa de embalagem para envio, seguida da programação do
embarque e a emissão da documentação necessária para o envio (notas fiscais,
etiquetas com as informações do destinatário etc.);
• Acompanhamento do pedido: O objetivo da atividade de acompanhamento
do pedido é manter o cliente bem informado sobre a situação desse. Para isso, a
empresa precisa saber em qual parte do processo o produto está e qual o prazo
até a entrega. Dessa forma, é possível informar ao cliente, por exemplo, se o
pedido está em produção ou se já saiu para entrega.
A boa administração das atividades que formam o ciclo de processamento de
pedidos é fundamental para que se atinja o nível determinado pela empresa de aten-
dimento ao cliente. O não atingimento desse nível pode impactar negativamente a
relação da empresa com seus clientes.

Transporte
O transporte tem importância fundamental, pois ele movimenta as matérias-pri-
mas e os produtos acabados de uma empresa. Além disso, de maneira geral, é um
dos itens mais caros na formação do preço de um produto.
Falhas no transporte podem acarretar perdas financeiras enormes, uma vez que
produtos que ficam retidos em seus centros de distribuição ou fábricas podem se
deteriorar ou ficarem obsoletos.
Além de afetar empresas, problemas no transporte de cargas podem afetar até
mesmo um país. De acordo com Verci Goulart (2018), “seja no início ou no final da
cadeia, a operação de transporte pode parar um país, tanto por desabastecimento
do fluxo produtivo como pela falta de reposição de alimentos nos centros urbanos”.
Um exemplo extremo dos impactos financeiros decorrentes de problemas com
transporte foi o resultado da greve dos caminhoneiros que paralisou o Brasil em
maio de 2018. De acordo com dados oficiais, a paralisação de onze dias trouxe pre-
juízos de cerca de R$15,9 bilhões para a economia do País (SOUSA, 2018).

Ministério da Fazenda diz que greve dos caminhoneiros causou prejuízo de R$ 15,9 bilhões
à economia, disponível em: https://glo.bo/2TcrhkH

Os principais modais de transporte são:


• Rodoviário;
• Ferroviário;
• Aeroviário;

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Cadeia de Suprimentos

• Aquaviário; e
• Dutoviário.

Esses modais são comumente combinados para transporte de matérias-primas e


produtos. Por exemplo: uma empresa siderúrgica chinesa pode comprar minério de
ferro do Brasil e utilizar o transporte hidroviário para levar o pedido até um porto na
China. Ao chegar no porto, o minério de ferro é embarcado em um trem e enviado
para a cidade onde se encontra a siderúrgica. Ao chegar na estação, o minério é
descarregado, embarcado em caminhões e enviado para a siderúrgica.

Quadro 1 – Ferroviário

Descrição • Transporte de velocidade reduzida e de longa distância.

• Valor reduzido do frete;


• Grande quantidade de carga que pode ser transportada por trajeto
Vantagens e em segurança, uma vez que há baixa incidência de acidentes e de
roubos.

• Falta de flexibilidade de rotas;


• A combinação com outros modais é necessária para complementar
o transporte;
Desvantagens • Falta de padronização da bitola, o que impede que o mesmo trem
faça uma rota completa, sendo necessário que a carga seja remane-
jada para outro trem para concluir o trajeto, aumentando o custo e o
tempo de transporte.

Figura 3
Fonte: Getty Images

Quadro 2 – Rodoviário
Descrição • Feito por carretas e caminhões em estradas, rodovias e ruas.

• Menor capacidade de carga em relação ao transporte ferroviário;


• Mais versátil;
• Maior flexibilidade em estabelecer rotas. Como conta com uma
Vantagens oferta maior de prestadores de serviço e menos exigências legais
(documentação legal e fiscal), o processo de contratação tende a ser
mais ágil e fácil.

• Maior ocorrência de perdas por roubo e danos causados por acidentes;


Desvantagens • Valor do frete, que é maior em relação aos outros modais, especial-
mente o aquaviário e o ferroviário.

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Figura 4
Fonte: Getty Images

Quadro 3 – Aeroviário
Descrição • Feito por aeronaves.

• Rapidez na entrega, muito superior aos demais modais;


Vantagens • Confiabilidade, tendo baixíssima incidência de acidentes e roubos.

• Alto custo de frete, decorrentes dos custos operacionais das companhias;


• Esses custos incluem o alto valor de compra das aeronaves, a ma-
nutenção que precisa ser feita de maneira recorrente, os salários dos
Desvantagens pilotos e pessoal de terra e os gastos com combustível;
• Há a necessidade de combinação com outros modais para levar a
carga até o cliente, uma vez que o número de aeroportos é reduzido;
• Capacidade de carga é inferior aos modais ferroviário e aquaviário.

Figura 5
Fonte: Getty Images

Quadro 4 – Aquaviário

Realizado por navios e balsas através de rios, mares e oceanos. Dividido


em duas categorias básicas: cabotagem, quando o transporte acontece
Descrição pela costa de um país ou internacional, quando o transporte é feito de
um país para outro.

Grande quantidade de carga que pode ser transportada por um navio, a


Vantagens um preço baixo quando comparado com o transporte aéreo.

Tempo de viagem é muito maior e sujeito a atrasos decorrentes de vari-


Desvantagens ações climáticas. Além disso, a burocracia envolvida é muito maior. A doc-
umentação necessária para suportar a mercadoria é extensa e complexa.

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Cadeia de Suprimentos

Figura 6
Fonte: Getty Images

Quadro 5 – Dutoviário

Feito através de dutos, utilizando a força da gravidade ou pressão exercida


Descrição mecanicamente. No Brasil, é utilizado principalmente para o transporte
de gás natural (gasoduto), minérios (mineroduto) e petróleo (oleoduto).

Permite que grandes quantidades de carga sejam transportadas de ma-


Vantagens neira segura e com baixos custos operacionais.

• Apenas itens específicos podem ser transportados dessa forma;


Desvantagens • Custo inicial elevado, a burocracia para obtenção de licenças e a aus-
ência de flexibilidade no percurso limitam a sua utilização.

Figura 7
Fonte: Getty Images

No Brasil, a maior parte do transporte de cargas é realizada utilizando-se do mo-


dal rodoviário. Apesar de mais caro e menos seguro do que os modais ferroviário e
aquaviário, o baixo investimento nesses faz com que em muitos casos o transporte
rodoviário seja a única opção viável.

Para saber um pouco mais sobre os modais de transporte, acesse o link: https://bit.ly/3jnncEV

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A escolha de uma empresa transportadora, independente do modal, deve levar
em consideração os índices de danos ou perdas e de atendimento dos prazos. A van-
tagem de pagar um frete menor pode ser anulada caso o transportador danifique a
carga durante o transporte. O raciocínio é o mesmo em caso de perdas.

Da mesma forma, uma empresa pode ter prejuízos caso a transportadora não
cumpra o prazo de entrega. Por exemplo, o cimento tem um tempo de secagem
rápido; se houver atraso na entrega do cimento, ele pode não ser utilizável ao ser
entregue em uma obra – com isso, todo o carregamento é perdido.

Estoques
Segundo a definição de Ronald Ballou (2007):
[...] estoques são acumulações de matérias-primas, suprimentos, compo-
nentes, materiais em processo e produtos acabados que surgem em nume-
rosos pontos da cadeia de suprimentos das empresas. Estoques figuram
normalmente em lugares como armazéns, pátios, chão de fábrica, equi-
pamentos de transporte e em armazéns das redes de varejo.

Figura 8
Fonte: Getty Images

De acordo com Bráulio Wilker Silva (2019):


[...] a função basilar dos estoques é atender a demanda de um processo
por meio de um processo de suprimento, que pode ocorrer através da
aquisição de materiais, transferência de materiais vindos da produção ou
de outro estoque.

Os estoques em si e sua respectiva gestão são de extrema importância na cadeia


de suprimentos. Isso porque, na maioria dos casos, é inviável que uma empresa pro-
duza um produto imediatamente após o pedido do cliente.

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Apesar disso, a própria existência de estoques, embora seja importante, é muito


questionada. A principal crítica que se faz aos estoques é de que eles representam
capital da empresa que poderia ser utilizado de maneira mais rentável, seja através
da receita de uma aplicação financeira ou de investimentos para melhoria da linha
de produção, por exemplo.

Porém, muitas empresas trabalham com estoques e existem diversas razões para
isso. Como exemplo, melhorar o serviço prestado ao cliente e conseguir manter um
ritmo na linha de produção desconectado de oscilações na demanda dos produtos.

Imagine que você perdeu o carregador do seu celular, seu telefone está ficando sem bateria
e você está esperando uma ligação muito importante. O que você faz? Você vai até uma loja
da marca do seu telefone para comprar um novo carregador. O atendente da loja pergunta
qual o modelo do seu celular e acessa o sistema para verificar se há carregador disponível.
Após a verificação, ele constata que não há estoque desse modelo, mas que pode fazer
um pedido no centro de distribuição e, em até três dias úteis, o produto chegará. Reflita
sobre qual seria a sua experiência como consumidor diante dessa situação e compare com
a situação em que o produto está disponível na loja.

Trabalhando com estoques, a empresa consegue programar melhor suas com-


pras. Com isso, pode fazer compras com maior antecedência, negociando preços
e prazos melhores junto aos seus fornecedores. Além disso, na maioria dos casos,
fazer compras antecipadamente faz com que a empresa evite as variações de preços
que tendem a acontecer com o tempo e que, normalmente, são para cima.

Talvez o maior desafio de se trabalhar com estoques seja definir qual o tamanho
adequado para o negócio da empresa. Isso pode ser estimado considerando-se a
demanda por tipo de produto. O problema é que a demanda é diferente por tipo de
produtos, por exemplo: ovos de Páscoa são consumidos durante um período curto.
Isso é a chamada demanda sazonal. Mas não faria sentido algum manter um esto-
que ao longo de todo o ano, já que é um produto perecível. O mesmo vale para um
grande estoque de medicamentos antigripais, quando a maior demanda é durante o
período de outono e inverno.

No caso de produtos em que a demanda se mostra mais constante ao longo do


tempo, é importante manter um estoque estratégico anual. Como exemplo, pode-
mos citar, desde o pacote de macarrão ou medicamentos relacionados a diabetes ou
hipertensão. Seu consumo tende a se manter estável ao longo do tempo, sofrendo
variações pequenas. Com isso, fica mais fácil definir um volume de estoque que es-
teja no ponto em que não serão perdidas vendas pela falta do produto, e não serão
reconhecidas perdas em virtude da perecibilidade do produto.

Os custos para o armazenamento de estoques também devem ser considerados na


administração dos estoques. Os principais custos estão relacionados à manutenção
dos estoques, tais como: custos de aluguel (caso o espaço seja alugado), energia elé-
trica, seguros, manutenção predial e segurança, que devem ser considerados com
cuidado, já que podem ser relevantes.

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A boa gestão do estoque significa ter sempre estoques na menor quantidade pos-
sível, buscando manter um equilíbrio entre os custos necessários para sua constitui-
ção e manutenção e a necessidade de ter os produtos em uma quantidade adequada
para atender à demanda.

Compras
Na cadeia de suprimentos de uma empresa, de acordo com a definição de Clélio
Monte Alto (2009), compras é
[...] a função do sistema de suprimentos responsável pela aquisição de
bens e serviços necessários para a empresa cumprir seus objetivos
relacionados com produção, venda, operação, distribuição, manutenção,
transporte, administração e prestação de serviços.

Conforme diz Ronald Ballou (2007): “as quantidades de cada compra e seu
momento afetam os preços a serem pagos, os custos de transporte e de manu-
tenção de estoques”. Por causa disso, o planejamento de compras é muito impor-
tante dentro da cadeia de suprimentos. Umas das alternativas é a compra de acordo
com a necessidade. Utilizando essa metodologia, as compras só serão feitas quando
houver uma clara necessidade. Nesse cenário, a empresa fica mais exposta a varia-
ções de preços, já que não teria muito espaço para negociação com os fornecedores.
Também poderia incorrer em maiores custos de transporte, já que a urgência pode
resultar em um valor maior de frete a ser pago. Por outro lado, nesse cenário, os
custos com manutenção de estoques são reduzidos, uma vez que a empresa trabalha
com o menor volume possível dos mesmos.

Outra forma de condução de compras é a compra antecipada, onde a empresa pode


se beneficiar de melhores condições de compra, além de se proteger de eventuais aumen-
tos de preço. Entretanto, esse cenário tem maiores custos com o estoque dos itens.

Nada impede, também, que as duas metodologias sejam combinadas, em ra-


zão do tipo de produto da empresa ou de condições específicas de mercado. Na
Figura 9, a seguir, estão algumas das principais funções relacionadas à atividade
de compras.

1. Seleção dos 2. Contatos com 3. Negociação 4. Efetuar


fornecedores fornecedores de contratos a compra

Figura 9 – Funções relacionadas à atividade de compras

Apresentamos a seguir um detalhamento maior dessas funções.

Seleção dos fornecedores


A empresa precisa selecionar fornecedores que atendam às suas expectativas.
Isso significa um fornecedor que apresente a melhor média das condições de quali-
dade, preço e prazo de entrega.

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De maneira geral, isso é feito através de um processo de cotação. As empre-


sas entram em contato com diversos fornecedores, informam suas necessidades e
condições e solicitam cotações. Com o envio das cotações, a área de compras, em
conjunto com a alta administração, decide qual a melhor opção.

É importante que as empresas tenham mais de um fornecedor para o mesmo


item. Em casos de aumento de demanda ou de problemas com um fornecedor, é
fundamental que a empresa possa contar com outro, para que não tenha problemas
em sua produção e, consequentemente, com seus clientes.

Em algumas situações, é possível que a empresa não tenha como realizar a se-
leção de fornecedores, por se tratar de um item muito específico que apenas um
fornecedor é capaz de produzir. Nesses casos, a transparência do processo de con-
tratação deve ser maior ainda, ficando explícito o motivo de não ser possível ter um
processo de cotação com outro fornecedor.

Contato com fornecedores


O contato com os fornecedores engloba toda a comunicação entre a empresa e os
fornecedores. Para isso, é necessário que fique definido um comprador encarregado
de contatar um ou mais fornecedores. Além da negociação com os fornecedores, o
comprador pode entrar em contato também para obter outras informações, como,
por exemplo, o andamento do pedido, tirar dúvidas sobre o item etc.

Um dos principais assuntos a serem comunicados é a avaliação do fornecedor.


Muitas vezes, o comprador não tem conhecimento técnico para avaliar a qualidade
de um item. Porém, é ele que receberá o feedback do pessoal da área que solicitou
esse item e entrará em contato com o fornecedor para resolver eventuais problemas
de qualidade ou prazo.

Negociação de contratos
O comprador também será responsável por negociar as condições do contrato
com o fornecedor. Nessa negociação, é importante que o comprador seja assessora-
do por pessoas dentro da empresa que conheçam as especificações técnicas do item
que está sendo comprado. Caso necessário, o comprador pode solicitar também o
apoio de assessoria jurídica durante essa atividade.

Efetuar a compra
O comprador é responsável por efetuar a compra. Isso envolve o envio do pedido
para o fornecedor, de acordo com especificações que foram relacionadas no contrato
ou de acordo com solicitações de outras áreas da empresa.

Essa é uma atividade relevante, pois envolve significativo volume de recursos


financeiros. Dessa forma, é recomendável que a empresa tenha uma política de
compras clara em vigor e que existam controles que mitiguem o risco de perdas
para a empresa.

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Localização
A localização das instalações (matriz, fábrica, armazéns etc.) talvez seja o item
mais importante na cadeia de suprimentos de uma empresa. É através da definição
da localização que serão determinadas quais as condições necessárias para o estabe-
lecimento das atividades de transporte e estoques.

Figura 10
Fonte: Getty Images

A localização é um critério chave e complexo, pois, somente com essa definição,


será possível estruturar toda a cadeia de suprimentos que terá por objetivo final levar
o produto ao cliente.

Juntamente com a localização, uma série de outras decisões precisam ser toma-
das. Por exemplo: quais instalações serão criadas (prédio administrativo, armazéns,
fábricas etc.), quais produtos e clientes serão destinados para cada localidade (se for
mais de uma), quais os serviços e tipos de transporte serão utilizados e quais os níveis
de estoque ideais.

Na determinação da localização, dois aspectos essenciais devem ser considerados:


• O primeiro é o aspecto espacial. Refere-se ao tamanho das instalações,
pois influenciará nos custos de produção, estocagem e transporte,
além dos custos fixos das próprias instalações (energia elétrica, água,
segurança etc.). Uma estimativa cuidadosa desses custos é fundamental
para o sucesso da empresa;

• O segundo aspecto é o aspecto temporal. Trata-se do tempo necessário,


em virtude da localização das instalações, para viabilizar a entrega dos pro-
dutos ao cliente de acordo com o nível de qualidade que foi estabelecido.

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Para auxiliar na tomada da decisão da localização das instalações, são necessários


diversos dados para suportar a melhor escolha. Alguns desses dados estão apresen-
tados na Figura 11.

• Localização dos potenciais clientes e • Relação de produtos da empresa


as metas de prestação de serviços
• Localização e custo dos estoques
Localização Produto

• Custos de transporte • Tempo gasto entre os fornecedores


• Custo das instalações Custos Tempo e as instalações da empresa
• Custos de produção • Tempo gasto entre as instalações da
• Custos fixos empresa e o cliente

Figura 11 – Exemplos de dados necessários para a tomada de decisão

Com base na análise desses dados, deve ser tomada a decisão da localização das
instalações. Deve-se sempre buscar um equilíbrio entre custo e qualidade no atendi-
mento às expectativas do cliente.

O resultado de uma cadeia de suprimentos não será melhor do que o planejado


na sua estruturação. Uma localização mal feita, níveis de estoque incorretos e servi-
ços de transporte inadequados serão o resultado de uma cadeia de suprimentos mal
feita. Isso resulta em uma queda da qualidade da prestação do serviço ao cliente e,
consequentemente, em uma contribuição ao lucro da empresa muito menor do que
o esperado.

Porém, mesmo as cadeias de suprimentos que atingem bons resultados devem ser
constantemente reavaliadas, para que as empresas verifiquem se não há oportuni-
dades de melhoria, em virtude, por exemplo, de novas condições de mercado ou de
novas tecnologias.

Aplicação da Cadeia de
Suprimentos na Área da saúde
O objetivo da aplicação do conceito de cadeia de suprimentos na área da saúde,
assim como em diversos outros setores que o utilizam, é prestar um serviço de qua-
lidade com custos reduzidos.

Conforme Haino Burmester (2012):


[...] é pouco provável que, mesmo nos primórdios do que seriam serviços
de saúde, se atuasse sobre um ser humano sem ter maior preocupação
com a qualidade do resultado desse trabalho.

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Como o principal objetivo dos profissionais da saúde é o bem-estar e a recu-
peração de seus pacientes, as instituições de saúde tendem a concentrar o investi-
mento dos recursos em tecnologias ou técnicas relacionadas à essa finalidade. Com
isso, os investimentos e recursos para melhorias de processos relacionados à cadeia
produtiva tendem a ser menos prioritários e significativos.

Figura 12
Fonte: Getty Images

Mas essa situação vem apresentando mudanças ao longo dos anos. Por se tratar de
um setor que opera com custos elevados e pressão por desempenho (GONÇALVES,
2016), os gestores da área têm se preocupado cada vez mais em melhorar os pro-
cessos e atividades da cadeia de suprimentos, em busca de maior competividade e
aumento da qualidade de serviço prestada ao cliente (HABIDIN et al., 2014).

Os conceitos básicos da cadeia de suprimentos que vimos anteriormente perma-


necem os mesmos para a área da saúde. Por exemplo, de acordo com Renaud Silva
(2010), “ao observarmos um sistema de saúde a partir do complexo hospitalar, po-
demos associar a maioria de suas atividades de natureza logística a uma cadeia típica
da maioria das organizações”. No caso de um hospital, seu bom funcionamento de-
pende de que estejam disponíveis os materiais necessários para que os funcionários
possam desempenhar suas funções de maneira eficaz e produtiva, mantendo assim
o bem estar e a satisfação dos seus pacientes. Com isso, é importante manter um
nível adequado de estoque desses materiais. Esses materiais precisam ser adquiridos
através de um processo de compras. Após a compra, eles precisam ser transporta-
dos para os locais de uso.

No entanto, existem também algumas características específicas desse setor que o


tornam complexo em comparação aos demais, relacionadas à diversidade, segmenta-
ção e fragmentação de sua cadeia de suprimentos (LENIN, 2014). Tais características
demandam das múltiplas organizações envolvidas mais competências e capacitação.

Entre os desafios a serem superados para a construção de uma cadeia de supri-


mentos eficiente na área da saúde, podemos destacar:

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UNIDADE
Cadeia de Suprimentos

• Estoques superdimensionados: Como a área da saúde lida diretamente com


a vida de seus clientes, é um risco muito grande que haja falta de algum item
que possa ser essencial no atendimento de uma emergência. Associando-se a
isso, há também os altos custos inerentes à parte desses insumos, fazendo com
que as instituições da área da saúde tendam a fazer compras em volume mais
elevados, com o objetivo de maximizar a disponibilidade. O desafio é encontrar
o equilíbrio entre ter o item disponível e manter os custos para isso o mais re-
duzidos possível;
• Especialização: Como as instituições da área da saúde são divididas em espe-
cialidades (cardiologia, oncologia etc.), há uma dificuldade natural em desenvolver
uma cadeia de suprimentos que atenda a cada uma delas de maneira eficiente.
• Capacitação dos administradores: Muitos administradores de instituições de
saúde são formados em medicina, enfermagem, fisioterapia, entre outras for-
mações voltadas à saúde, que comumente não possuem disciplinas de gestão
na sua estrutura curricular (GORDILHO, 2018), dificultando assim a aplicação
dos conceitos de gestão da cadeia de suprimentos para benefício da instituição
e dos próprios pacientes, sendo vista apenas como uma ferramenta financeira.
• Suporte da alta gerência: Obter o suporte da alta gerência na construção e
gestão da cadeia de suprimentos é importante, pois são as pessoas quem tem o
poder de decisão para que ocorram investimentos financeiros e não financeiros.
Esse suporte também facilita a comunicação com diversas áreas, estimulando
o trabalho em conjunto e a identificação de oportunidades de melhoria (MELO
et al., 2016).

Esses desafios podem e devem ser superados!

Com um estudo adequado, as instituições da área da saúde podem identificar


quais os níveis mais adequados de estoques para seus materiais. Hospitais podem ter
diferentes cadeias de suprimentos para atender às diversas especialidades; ou podem
ter diferentes etapas dentro de uma mesma cadeia.

Os administradores das instituições de saúde podem entender que a redução de


custos pode estar associada à melhora da qualidade do serviço prestado aos clientes.
Por fim, os profissionais da saúde podem ser treinados para desempenhar a gestão
da cadeia de suprimentos. Aliar o conhecimento que eles já têm na área da saúde
com os conceitos da cadeia de suprimentos só os ajudará a trazer maior bem estar e
satisfação de seus pacientes.

Por isso, é muito importante ter em mente que quando uma organização se tor-
na mais eficiente, o cliente é mais bem atendido. No caso da área da saúde, o bom
atendimento ao cliente é ainda mais importante, pois influi diretamente na qualidade
de vida dele.

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Livros
Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento
BERTAGLIA, P. R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento.
3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
Cadeia de Suprimentos Projeto e Gestão: conceitos, estratégias e estudos de caso
SIMCHI-LEVI, D.; KAMINSKY, P.; SIMCHI-LEVI, E. Cadeia de Suprimentos
Projeto e Gestão: conceitos, estratégias e estudos de caso. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2010. (e-book)
Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management): conceitos, estratégias, práticas e casos
PIRES, S. R. I. Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management):
conceitos, estratégias, práticas e casos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2016. (e-book)
Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B.; BOWERSOX, J. C. Gestão
Logística da Cadeia de Suprimentos. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (e-book)
Logística Empresarial
BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1992.

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UNIDADE
Cadeia de Suprimentos

Referências
ALTO, C. F. M.; PINHEIRO, A. M.; ALVES, P. C. Técnicas de Compras. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2009. (e-book)

BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Logística Empresarial.


5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. (e-book)

BURMESTER, H. Manual de Gestão Hospitalar. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.


(e-book)

GONÇALVES, A. et al. Fatores críticos de sucesso na gestão da cadeia de suprimentos


em saúde pública. Uma visão dos gestores dos Institutos Federais do Rio de Janeiro.
RAHIS, n.13. 2016. Doi: 10.21450/rahis.v13i2.3560.

GORDILHO, R. Gestão de Processos em Hospitais. São Paulo: Ledriprint Editora,


2018. (e-book)

GOULART, V. D. G.; CAMPOS, A. Logística de Transporte – Gestão Estratégica no


Transporte de Cargas. São Paulo: Érica, 2018. (e-book)

HABIDIN, N.F. et al. Exploring lean healthcare practice and supply chain innovation for
Malaysian healthcare industry, Int. J. Business Excellence, v. 7, n. 3, p. 394-410, 2014.

LENIN, K. Measuring Supply Chain Performance in the Healthcare Industry. Science


Journal of Business and Management, v. 2, n. 5, p. 136-142, 2014. Doi: 10.11648/j.
sjbm.20140205.14

MELO, D. C. et al. O que torna a gestão da demanda na cadeia de suprimentos possível?


Um estudo multicaso dos fatores críticos de sucesso. Gest. Prod., São Carlos, v. 23, n.
3, p. 570-587, 2016. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/0104-530X2023-15>.
Acesso em: 19/10/2020.

SILVA, R. B. Logística em Organizações de Saúde. Rio de Janeiro: Editora FGV,


2010. (e-book)

SILVA, B. W. Gestão de Estoques: Planejamento, Execução e Controle. 2. ed. João


Monlevade: BWS Consultoria, 2019. (e-book)

SOUSA, Y. Ministério da Fazenda diz que greve dos caminhoneiros causou prejuízo de
R$ 15,9 bilhões à economia. G1/O Globo, Brasília, 12 de junho de 2018. Disponível em:
<https://g1.globo.com/economia/noticia/ministerio-da-fazenda-diz-que-greve-dos-cami-
nhoneiros-causou-prejuizo-de-r-15-bilhoes-a-economia.ghtml>. Acesso em: 19/10/2020.

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