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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

CAMPUS CENTRO-OESTE DONA LINDU


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
PRÁTICA DE INTEGRAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADE I

SEMINÁRIO INTEGRADO

Divinópolis – MG
2017
SEMINÁRIO INTEGRADO

Discentes: Ana Paula Ferreira


Cassiano Cabral
Clara Jéssica Silva Ferreira
Júlia Ferreira Silva
Kelly Júlia de Amorim
Rosimeire de Paula Silva
Thayane Ingrid Xavier de Andrade
Yvina de Oliveira Bosco

Orientadora: Profa. Drª Selma Maria da Fonseca Viegas


Objetivos

• Examinar as demandas essenciais da criança e da família


assistida.

• Identificar situações de riscos da criança e família.

• Analisar o crescimento e desenvolvimento da criança em estudo.

• Realizar orientações sobre uma alimentação saudável para a


família.

• Utilizar de conhecimentos teóricos para realizar atividades


práticas.

• Agregar os conteúdos de BBPE, BPPE, PCE e MC as práticas da


PIECS I.
Metodologia

• O estudo de caso é apenas uma das muitas maneiras de se fazer


pesquisa em ciências sociais. Experimentos, levantamentos,
pesquisas históricas e análise de informações em arquivos são
alguns exemplos de outras maneiras de se realizar pesquisa.

• Este estudo trata-se de um Estudo de Caso de Ensino para fins


acadêmicos.

(YIN, 2015)
Planejamento do Seminário
7 reuniões com a
orientadora Discussão-orientação e
apresentação do
seminário

2 reuniões com
mestrandas
Orientação sobre
conteúdos do seminário
21
Encontros 4 orientações com
professores
realizados
Discussão-montagem e
edição do seminário
5 reuniões com o
grupo da PIESC

Coleta de dados
3 visitas domiciliar Exame físico
intervenção
Planejamento do Seminário
PIESC I

BBPE I PCE I BPPE I MC I

• Doenças • Riscos; • Teoria de NHB e • Normalização.


• Fisiologia, • Visita domiciliar; aplicação do
histologia e • Relação processo de
bioquímica do cultural/crença X enfermagem;
sistema alimentação; • Classificação de
digestório; • Educação em risco da família;
• Crescimento saúde. • Genograma e
ósseo. Ecomapa;
• Avaliação do
crescimento da
criança.
Teoria das Necessidades Humanas Básicas
A teoria propõe a sistematização dos seguintes conhecimentos
científicos: ser, objeto e ente (Horta,1979).

PIRÂMIDE DE MASLOW TABELA DA TEORIA DE HORTA

Fonte: http://ramonkayo.com/conceitos-
e-metodos/o-que-e-a-hierarquia-de-
necessidades-de-maslow (HORTA, 1979)
Processo De Enfermagem
• CONSULTA DE ENFERMAGEM:

1- Levantamento
 Coleta de informações

2-Diagnóstico
 Analisa os dados

3- Planejamento dos resultados


 Decide objetivos de cuidados junto com o paciente

4- Planejamento das intervenções


 Determina intervenções

5- Implementação
 Efetua ou Delega a ação

6- Avaliação
 Avaliação as ações

(HORTA, 1979)
Visita Domiciliar - Coleta de Dados

A assistência prestada por meio da visita domiciliar constitui


um instrumento de atenção à saúde que possibilita, a partir do
conhecimento da realidade do indivíduo e sua família in loco,
fortalecer os vínculos do paciente, da terapêutica e do
profissional, assim como atuar na promoção de saúde,
prevenção, tratamento e reabilitação de doenças e agravos.

(CUNHA ; GAMA, 2011)


Instrumento de Coleta de Dados
Medidas de Proteção Individual - EPI

Título: Jaleco Titulo:Luvas Título: Lavagem de mãos


Fonte: Fonte: Fonte:
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http% 3A% 2F%2F branc ura.c om.br%2Fmed
http://www.lagrotta.com.br/descartavei http://www.sidneyrezende.com/noticia/171119+gripe+lav
ia%2Fcatalog%2Fproduct% 2Fcac he% 2F1% 2Fimage%2F 9df78eab33525d08d6e5fb8
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hUKEwiK6tDzwajNAhUHk5AKHXzbBtkQMwg2KAUwBQ&iac t=mrc&uact=8
Classificação da família

Título: Classificação de risco da família.


• Tipo de família:
Família nuclear com
filho adolescente.

• Classificação de
risco da família :
ALTO RISCO.

(BELO HORIZONTE, 2008 )


Instrumento de Coleta de Dados

Caso índice: M. E . S
14/09/2014 2 anos e 23 dias. Masculino

- 35a

-
B. Santa Lúcia
História Pregressa

3830 g 49 cm 36 cm

35 semanas Pré-termo

Diabetes Gestacional.

-
Necessidades Psicossociais
NÃO

Lazer/ Recreação

SIM
SIM
NÃO
FAXINEIRA
CARPINTEIRO

Processos familiares disfuncionais


caracterizado pelo abuso de drogas do pai;
conflito entre sogra/nora.

Necessidades psicoespirituais
• Religião/Crença dos Cuidadores: católicos
Necessidades Psicobiológicas

• Fontanelas bregmática e lambdóide calcificadas.


• Nutrição/ hidratação: Inadequada.
• Eliminações: Sem alterações.
• Sono/ Repouso: Padrão de sono alterado.
• Situação Vacinal: Em dia.
• Exame físico – alteração apresentada: hipocorado.
• Exames laboratoriais: Não foi realizado conforme solicitado.

Histórico de Doenças:
Pregressa: Icterícia neonatal e hipoglicemia neonatal.
Atual: Dermatite Seborreica e Pé Plano.
Medicação em uso: Sulfato ferroso, 11 gotas/dia.
Necessidades Psicobiológicas
Características do Domicílio
Tipo de construção Casa de alvenaria, sem
revestimento externo
Condição Própria
Nº de cômodos Cinco
Nº de moradores Cinco
Luz elétrica Sim
Saneamento básico Rede Pública
Método de utilização da água Filtrada
Animais Pássaros, galinhas e cachorro

Título: Fachada da casa Título: Cozinha/Lavanderia


Fonte: Acadêmica Clara Ferreira Fonte: Acadêmica Clara Ferreira
Riscos

• É a probabilidade de que um evento – esperado ou não – se


torne realidade. A ideia de que algo pode vir a ocorrer já então
configura um risco.
(PELLETIER, 2007)

Vulnerabilidades encontradas no domicílio:

• Riscos para Criança: tomadas, quinas de móveis, entulhos,


piso irregular e degraus pela casa;
• Lixo;
• Higiene e iluminação do domicílio.
Riscos

Título: Área externa e de lazer.


Fonte: Acadêmica Clara Ferreira

Título: Área externa e de lazer. Título: Área externa


Fonte: Acadêmica Clara Ferreira Fonte: Acadêmica Clara Ferreira
Genograma e Ecomapa

• O genograma é um diagrama que detalha a estrutura e o


histórico familiar, fornece informações sobre os vários papéis de
seus membros e das diferentes gerações. Os homens são
representados por quadrados e as mulheres por círculos.

• O ecomapa é um diagrama das relações entre a família e a


comunidade e ajuda a avaliar os apoios e suportes disponíveis
e sua utilização pela família.

(SOUZA; ZANI, 2014)


Genograma

63 58
73 a a 60 a
a

V.S.F B.R.S A.S M.G


ANE. B12 DIA
HA

30 29 a
43 a 41 a 36 a a
5a
ANE. FALC. C.R.S R.F.S A.M.S R.S
S.M.S
TAB
HA
35
38 a
a

C.E.S/Carpinteiro E.S
DROG DIA
ALC Caso DIA.
Faxineira
TAB Diabet
Mulh
índice HA.
Home
er Hiperte
ão
10 2a m
Abor TAB.
12 a e Tabagi
a
1m to
Mor o
L.S E.F M.E.S te DROG
Estudante Estudante União Drogas
Ecomapa
Avós
paternos

Família
Trabalho
materna

35 38
a a

Lazer
Bolsa
Família 12 10 2
a a a

Escola ESF

Dispêndio de energia
Relação Forte Reinado
Relação Conflituosa
Existência de relação
Relação fraca
Avaliação do Crescimento

• Conhecer e acompanhar o estado geral da saúde


de uma criança.

• Evidenciar, de maneira precoce, os transtornos que


afetam a saúde, a nutrição e o desenvolvimento da
criança.

(BRASIL, 2011)
Técnica de aferição de peso

Título: Técnicas de pesagem de crianças.


Fonte: BRASIL, 2011.
Curva Peso X Idade

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015)​


Técnica de aferição do comprimento

Título: Técnica do comprimento de crianças.


Fonte: BRASIL, 2011
Curva Comprimento X Idade

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015)​


Técnica e curva do IMC

1º 2º 3º 4º

Realizar a Aplicar os dados


pesagem e a na tabela presente Realizar o cálculo Registrar o
medida de na caderneta da e a marcação do resultado na
comprimento criança IMC da criança caderneta da
criança
Índice de Massa Corporal X Idade

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015)​


Técnica de aferição do perímetro cefálico

Título: Técnica de aferiação do PC.


Fonte: BRASIL, 2011
Curva Perímetro Cefálico X Idade

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015)​


BOCA: promove o início
da degradação de
ESÔFAGO: realiza
carboidratos com auxílio
movimentos peristálticos
de glândulas anexas,
involuntários; e conecta
além de estruturas como
boca ao estômago.
dentes e língua.

INTESTINO: único capaz


ESTÔMAGO: fornece peristaltismo
de promover absorção, seja
involuntário; realiza a ela de nutrientes ou apenas
degradação de proteínas, de água, devido a presença
principalmente. de vilosidades em sua
mucosa.

RETO E ÂNUS
Título: Estruturas do sistema digestório
Fonte: LOWE; ANDERSON, 2015.
Refeições diárias Dietas para crianças de 2 Alimentação atual
a 3 anos (1300kcal)
Café da manhã • Leite -
• Cereais
Lanche da manhã • Frutas 10h30 - Mamadeira de
leite + Mucilon.
Almoço • Arroz 12h00 – Arroz, feijão,
• Feijão carne, verduras e legumes
• Legumes e verduras cozidos. Refrigerante.
cozidos
• Carnes
Lanche da tarde • Leite 13h00 - Biscoitos
recheados,iogurtes e
frutas.
15h00 – Mamadeira de
leite + Mucilon

Jantar • Arroz 19h00 - Arroz, feijão,


• Verduras e legumes carne, verduras e legumes
cozidos cozidos.
• Carnes
• Frutas
Ceia • Leite 22h00 – Mamadeira de
• Cereais leite + Mucilon.
PHILIPP et al., 2003
Metabolismo e digestão dos carboidratos

Título: Via metabólica da glicose


Fonte: LEHNINGER, 2010
Diabetes gestacional e principais agravos
“O diabetes gestacional é um distúrbio metabólico que caracteriza uma
hiperglicemia causada por deficiência na secreção de insulina ou sua ação
nos diversos órgãos’’ (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2008).

• Nascer antes das 37 semanas de gestação.


• Icterícia neonatal.
• Nascer muito grande (+ de 4 kg), tendo por isso maior probabilidade de
lesão no ombro ao nascer de parto natural.
• Dificuldade respiratória e asfixia;
• Desenvolver diabetes e obesidade na infância ou adolescência.
• Morte fetal súbita intrauterina.

(BRASIL, 2014)
CRESCIMENTO ÓSSEO

Título: crescimento ósseo.


Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/sustentacao.php
PÉ PLANO

Pé “chato”, ou pé plano, é um formato especifico dos pés, que se


apresentam com diminuição do arco plantar, determinando, assim
que, ao ficar em pé, a planta do pé toque o chão por inteiro.

Título: Pé Plano-Valgo
Fonte: http://clinicamovere.com.br/?ortopedia=pe-plano-valgo-pe-chato
Dermatite Seborreica

• Alteração crônica, não contagiosa e recorrente.


• Ocorre inflamação nas áreas da pele onde existe
um maior número de glândulas sebáceas.
• Possui dois picos de incidência.

Epidemiologia :
• Varia de 2% a 5% na população.
• Acomete ambos os sexos, sendo mais comum em
homens.

(NETO, 2013)
Dermatite Seborreica

Locais mais afetados:

Áreas ricas em glândulas sebáceas


como couro cabeludo e a face.

(MACHADO, 2010)
Dermatite Seborreica

Causas:
• Há controvérsias – são discutidas diferentes hipóteses.

Características clínicas:
• Oleosidade na pele e no couro cabeludo;
• Escamas brancas ou amareladas que descamam –
caspa;
• Presença ou não de prurido;
• Leve vermelhidão na área;
• Possível perda de cabelo.

Tratamento:
• Estabelecido, de acordo com a idade do doente e com a
intensidade e extensão das manifestações clínicas.

FORMARIZ, 2005.
Informações verificadas no prontuário da criança
1 mês e 28 dias

Apresenta pápulas pelo corpo Solicitado avaliação médica

2 meses e 10 dias

Pápulas que eram concentradas na região nasal


Cetoconazol e hidrocortizona
se espalha pelo rosto

6 meses

Retorno Ainda em tratamento dermatológico.

9 meses

Retorno É interrompido o uso dos medicamentos.

2 anos
Apresenta pápulas pelo corpo Uso de medicamento é retomado.
novamente. Presença de prurido.

• Esclarecer ao paciente, ou responsável, sobre o caráter crônico da doença,


assim o indivíduo fica ciente do curso da doença, demonstra mais confiança, e
adere melhor ao tratamento.
Intervenções e educação em saúde
Reeducação
Promover Prevenção de
alimentar
educação em riscos e
para toda
saúde agravos
família
Fonte: BULECHEK,et al, 2013

GRUPO 4: Óleos e gorduras, açúcares e doces ;

GRUPO 3: Leites, queijos, iogurtes, carnes,


ovos e feijões;

GRUPO 2: Verduras, legumes e frutas;

GRUPO 1: Cereais, pães, tubérculos e


raízes.

Titulo: Pirâmide alimentar


Fonte: https://agenciaatitude.wordpress.com/artigos/artigos-anteriores
Considerações Finais

• Abordagem da família em visita domiciliar. Conhecimento da


realidade vivida.

• Intervenções com a família – Educação em Saúde.

• Relevância do Processo de Enfermagem para a realização do


estudo de caso da criança.

• A elaboração do seminário possibilitou a integração dos


conteúdos teóricos estudados durante o 1º período.

• Relação / profissionais de saúde / família.

• Relevância da interação Academia/Serviço/Comunidade.


Fortalecimento das ações para prevenção de riscos e agravos,
promoção, manutenção e recuperação da saúde.
Referências
BRASIL. Ministério da saúde. Caderneta de Saúde da Criança Menino. 2011.
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino_7ed.pdf
Acesso em: 09 de Junho de 2016

BRASIL. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em


serviços de saúde. Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional -
SISVAN / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.

BRASIL. Guia alimentar para a população brasileira - Ministério da Saúde, 2 ed.


Brasília: Editora Brasil; 2014.

FORMARIZ, T. P; SPERA L. J; URBAN, M. C. C; CINTO, P. O.; DAFLONGREMIAO, M.


P. Dermatite seborreica: causas, diagnóstico e tratamento. Informa; v.16, nº 13-14,
2005.

HORTA, V. A. Processo de enfermagem. Wanda de Aguiar Horta, Col. Brigitta E. P.


Castellanos. São Paulo: EPU, 1979.

LOWE, J. S.; ANDERSON, P. G. Stevens & Lowe´s Human Histology. 4.ed.


Philadelphia: Elsevier, Mosby, 2015. pp. 186-188, 197.
Referências
MACHADO, C. A. C. Sá. Pele infantil: patologia e cosméticas. Universidade Fernando de
Pessoa, Porto Alegre, 2010.

NETO, M. R.; MARQUES, l. A. R. V.; LOTIF, M. A. L.; COELHO, M. O.; NOCRATO, M. N.;
RODRIGUES, J. C. Dermatite seborreica: abordagem terapêutica no âmbito da clínica
farmacêutica. Rev. Eletr. Farmácia, v. X (4), p:16 – 26; 2013.

PELLETIER, P. Um Japão sem riscos? In: VEYRET, Y. (Org.)Os Riscos: o Homem como
agressor e vítima do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2007. p. 201-220

PHILIPPI S.T.; CRUZ A.T.R.; COLUCCI A.C.A,; Pirâmide alimentar para crianças de 2 a 3 anos.
Rev. Nutr., Campinas, V. 16(1), p:5-19, jan./mar., 2003

QUEIRÓS, J.; MEDINA, J.L.; MAGALHÃES, A. Diabetes gestacional: uma doença, duas
gerações, vários problemas. Rev. Portuguesa Endocrinologia, 2006.

SILVEIRA, L. O.; MARQUEZ, D. S. Diabetes gestacional: consequências para a mãe e para o


bebê. 2012.

SOUZA, G.G.; ZANI, A.V. Apoio social e familiar as mães de recém-nascidos de muito
baixo peso: estudo a partir do genograma e ecomapa. 2014.

WILKINSON, J. M. Fundamentos de enfermagem: teoria, conceitos e aplicações, v. 1 / Judith


M. Wilkinson, Karen Van Leuven; São Paulo: Roca, 2010.

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