APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS (PBL) NA VIVÊNCIA DOS

ESTAGIÁRIOS VOLUNTÁRIOS DA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA:

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Brenda Thamyres dos Santos Botelho¹, Jéssica Monique Soares de Lima¹, Maria
Sabrinna Moraes da Silva¹, Rosangela de Melo Cabral2, Maria Julia de Siqueira e Torres
Nunes3
1
Graduanda do curso de Bacharelado em Fisioterapia (ASCES-UNITA).
2
Docente do curso de Bacharelado em Fisioterapia (ASCES-UNITA).
3
Preceptora do curso de Bacharelado em Fisioterapia (ASCES-UNITA).

Objetivo: Aplicar a Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) no estágio voluntário

na Clínica Escola de Fisioterapia da Asces-Unita. Metodologia: A PBL é uma
metodologia ativa que tem como base o conhecimento em torno de problemas reais, no
qual, a partir da exposição do caso, o discente deve buscar a resolutividade, utilizando o
domínio de conhecimentos e favorecendo a habilidade de um pensamento crítico,
criativo, além da capacidade de tomar decisões. Trata-se de um relato de experiência de
estudantes da graduação em Fisioterapia da Asces-Unita, durante o estágio voluntário
realizado em julho/2022, no período do recesso acadêmico, na Clínica Escola de
Fisioterapia. Os estagiários foram selecionados através de prova escrita, em seguida
iniciaram os atendimentos fisioterapêuticos com frequência de três vezes por semana e
cumpriram carga horária total de 60 horas. O perfil dos pacientes atendidos era pessoas
com doenças neurológicas, traumato-ortopédicas, reumatológicas e uroginecológicas.
Cada estudante atendeu 4 pacientes por turno de estágio, a modalidade era intercalada
entre fisioterapia no solo e aquática para aqueles pacientes que tinham indicação. A
rotina dos atendimentos ocorria da seguinte forma: o quadro clínico do paciente era
estudado previamente pela estagiária, que em seguida elaborava o plano de tratamento.
Na clínica escola estes planos eram discutidos com as preceptoras, que orientavam e
davam o feedback e, de modo autônomo, os atendimentos eram realizados pelas
estagiárias, sendo oportunizado uma liderança própria. Assim, algumas doenças ainda
não vivenciadas pelas estagiárias foram possíveis de elaborar a conduta fisioterapêutica,
objetivando a resolutividade e uma atenção integrada ao paciente, através de pesquisas e
estudos com evidências científicas facilitados pelas preceptoras, baseadas no quadro
clínico dos pacientes. A PBL estimula o estudante a uma participação mais atuante,
tornando-o capaz de construir seu próprio conhecimento. Revela um novo contexto no
ensino-aprendizagem, ou seja, transforma a condição de apenas ouvinte do estudante
para protagonista e responsável pelo seu aprendizado. Principais resultados
alcançados pela experiência relatada: A experiência no estágio de forma voluntária,
através da PBL, proporcionou aos estudantes uma experiência de independência nos
atendimentos, visando a prática clínica como uma ferramenta para desenvolver
habilidades profissionais importantes, como o raciocínio clínico, foco na resolutividade,
otimização do tempo de atendimento e da quantidade de exercícios propostos, tudo isso
com enfoque em benefícios funcionais na qualidade de vida do paciente. Nesse sentido,
a PBL é uma ferramenta que tem como finalidade, oportunizar o desenvolvimento

Caruaru - PE, Bairro Universitário, 55016-400, Avenida Portugal 1290, bloco 2. ¹(81) 99424-1148; 2(81)
99915-6494; 3(81) 99916-5469. ¹2020104473@app.asces.edu.br; 2rosangelacabral@asces.edu.br;
3
marianunes@asces.edu.br.
interdisciplinar, que torna o acadêmico mais autônomo em suas decisões para formação
e prática como profissional de saúde. Portanto, a metodologia ativa torna o estudante
dono de sua própria autonomia nas decisões e habilidades, para que tenham a
capacidade de se apropriar do conhecimento e não apenas fazê-lo de modo mecânico.
Além disso, estreita as relações e facilita no processo de ensino-aprendizagem entre
discente e docente, ao passar a responsabilidade do desenvolver clínico.

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