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Christopher J. Saunders
christopher.om.saunders@gmail.com
www.examedaespecialidade.pt
CASO CLÍNICO 1
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CASO CLÍNICO 1
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PTI vs. PTT
5 Febre
Além dos critérios clínicos:
1 Presença de esquizócitos no ESP
DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO
2 Doseamento da actividade de ADAMTS13
3 Pesquisa de anticorpos anti-ADAMTS13
CASO CLÍNICO 2
Doente do sexo masculino, 62 anos, sem antecedentes pessoais conhecidos, foi referenciado à consulta de
hematologia por poliglobulia e trombocitose. Ao exame objec vo encontrava-se pletora conjun val.
Anali camente com Hb 17 g/dL, VGM 102 fL, leucócitos 9.200 e plaquetas 495.000. Sem outras alterações
relevantes.
A pesquisa da mutação JAK2 V617F foi posi va.
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CASO CLÍNICO 2
Doente do sexo masculino, 62 anos, sem antecedentes pessoais conhecidos, foi referenciado à consulta de
hematologia por poliglobulia e trombocitose. Ao exame objec vo encontrava-se pletora conjun val.
Anali camente com Hb 17 g/dL, VGM 102 fL, leucócitos 9.200 e plaquetas 495.000. Sem outras alterações
relevantes.
A pesquisa da mutação JAK2 V617F foi posi va.
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IDADE qualquer idade (aumenta com a idade) >50 anos qualquer idade (aumenta com a idade)
SEXO
CURSO DA Décadas
DOENÇA/ MFP tem menos sobrevida do que PV e TE
SOBREVIDA Baixo risco de progressão para LMA
Não há alterações genéticas consistentemente associadas a nenhuma destas patologias
JAK2 V617F 50%; (HMZ 60%) JAK2 V617F 50%; (HMZ RARA)
GENÉTICA JAK2 V617F >95%; (HMZ 30%) Mutação CALR Mutação CALR
Mutação Mpl (têm + anemia) Mutação Mpl
Anomalia citogené ca + comum:
Carió po complexo = pior Anomalias citogené cas ocorrem
PROGNÓSTICO mas NÃO são comuns
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PLAQUETAS /N/
LEUCÓCITOS /N/
ASPIRADO DA IMPOSSÍVEL devido ao aumento de DIFÍCIL devido ao aumento das
NÃO É NECESSÁRIO
MO fibrose e reticulina plaquetas
CASO CLÍNICO 3
Doente do sexo masculino, 46 anos, enviada à consulta por suspeita de talassemia. Sem quadro de cansaço ou
perdas temáticas visíveis. Sem antecedentes de episódios sugestivos de icterícia ou colúria. Nega história de
transfusões prévias.
Objectivamente sem alterações. Da avaliação analítica destaca-se estudo de cromatografia das Hb’s por HPLC
com perfil AA2 com HbA 93.3% e HbA2 5.9%.
A) Alfa-talassemia
B) Beta-talassemia minor
C) Beta-talassemia intermedia
D) Beta-talassemia major
E) Anemia de células falciformes
CASO CLÍNICO 3
Doente do sexo masculino, 46 anos, enviada à consulta por suspeita de talassemia. Sem quadro de cansaço ou
perdas temáticas visíveis. Sem antecedentes de episódios sugestivos de icterícia ou colúria. Nega história de
transfusões prévias.
Objectivamente sem alterações. Da avaliação analítica destaca-se estudo de cromatografia das Hb’s por HPLC
com perfil AA2 com HbA 93.3% e HbA2 5.9%.
A) Alfa-talassemia
B) Beta-talassemia minor
C) Beta-talassemia intermedia
D) Beta-talassemia major
E) Anemia de células falciformes
BETA-TALASSEMIA MINOR
BETA-TALASSEMIA MINOR
BETA-TALASSEMIA MINOR
CASO CLÍNICO 4
Doente do sexo masculino, 65 anos, sem antecedentes pessoais conhecidos, foi referenciado à consulta de
Gastrenterologia com queixas dispepsia e dor abdominal ocasional. Sem alterações do trânsito intes nal.
Realizou endoscopia diges va alta, na qual se veri cou a presença de alterações da mucosa antral, tendo-se
realizado biópsia da área lesada. O resultado histológico relevou a presença de linfoma não-Hodgkin difuso de
grandes células B e a presença sinais de gastrite crónica com a presença de Helicobacter pylori.
A) Deve ser feita TC abdómino-pélvica para completar estadiamento, do ponto de vista imagiológico.
B) Uma vez que se trata de uma doença com estadio IV segundo o sistema de Ann Arbor, pode-se dispensar avaliação
medular.
C) Tal como qualquer doença linfoproliferativa, o tratamento passa sempre por imunoquimioterapia sistémica.
D) É um linfoma de baixo grau, logo tem má resposta à quimioterapia.
E) Nos linfomas MALT do estômago, a ecoendoscopia é suficiente para caracterizar as alterações loco-regionais.
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CASO CLÍNICO 4
Doente do sexo masculino, 65 anos, sem antecedentes pessoais conhecidos, foi referenciado à consulta de
Gastrenterologia com queixas dispepsia e dor abdominal ocasional. Sem alterações do trânsito intes nal.
Realizou endoscopia diges va alta, na qual se veri cou a presença de alterações da mucosa antral, tendo-se
realizado biópsia da área lesada. O resultado histológico relevou a presença de linfoma não-Hodgkin difuso de
grandes células B e a presença sinais de gastrite crónica com a presença de Helicobacter pylori.
A) Deve ser feita TC abdómino-pélvica para completar estadiamento, do ponto de vista imagiológico.
B) Uma vez que se trata de uma doença com estadio IV segundo o sistema de Ann Arbor, pode-se dispensar avaliação
medular.
C) Tal como qualquer doença linfoproliferativa, o tratamento passa sempre por imunoquimioterapia sistémica.
D) É um linfoma de baixo grau, logo tem má resposta à quimioterapia.
E) Nos linfomas MALT do estômago, a ecoendoscopia é suficiente para caracterizar as alterações loco-regionais.
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DOENÇAS LINFOPROLIFERATIVAS
CASO CLÍNICO 5
CASO CLÍNICO 5
ANEMIAS HEMOLÍTICAS
ANEMIA HEMOLÍTICA
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𝛼
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CASO CLÍNICO 6
Doente do sexo feminino, 35 anos, enviada à consulta por suspeita anemia de células falciformes por teste de
falciformação positivo pedido no médico de família.
Sem medicação habitual. Sem alergias medicamentosas conhecidas.
Sem história de crises vaso-oclusivas. Nega quadros de icterícia ou colúria. Nega história de transfusões prévias.
Objectivamente sem alterações.
CASO CLÍNICO 6
Doente do sexo feminino, 35 anos, enviada à consulta por suspeita anemia de células falciformes por teste de
falciformação positivo pedido no médico de família.
Sem medicação habitual. Sem alergias medicamentosas conhecidas.
Sem história de crises vaso-oclusivas. Nega quadros de icterícia ou colúria. Nega história de transfusões prévias.
Objectivamente sem alterações.
CASO CLÍNICO 7
Doente do sexo masculino, 54 anos, com diagnóstico de linfoma não-Hodgkin da zona marginal esplénico, estadio
I-B, apresenta esplenomegalia maciça sintomática, e após primeira linha terapêutica com imunoquimioterapia
sistémica é proposto para esplenectomia com intuito terapêutico.
No dia seguinte à cirurgia, o cirurgião assistente contacta a urgência de Hematologia por quadro de plaquetas
1.500.000/mcL.
CASO CLÍNICO 7
Doente do sexo masculino, 54 anos, com diagnóstico de linfoma não-Hodgkin da zona marginal esplénico, estadio
I-B, apresenta esplenomegalia maciça sintomática, e após primeira linha terapêutica com imunoquimioterapia
sistémica é proposto para esplenectomia com intuito terapêutico.
No dia seguinte à cirurgia, o cirurgião assistente contacta a urgência de Hematologia por quadro de plaquetas
1.500.000/mcL.
Doente do sexo feminino, 32 anos, sem antecedentes pessoais relevantes. Internada no contexto de bicitopenia
para estudo. Objectivamente com pele e mucosas descoradas, presença de petéquias dispersa pelos membros e
equimoses no tronco e na coxa direita.
Analiticamente com Hb 8.2 g/dL, VGM 90 fL, leucócitos 150.000/mcL e plaquetas 17.000/mcL. Esfregaço de
sangue periférico com a presença de 15% blastos.
Quais os meios complementares de diagnóstico fundamentais para a abordagem terapêutica da doente supra-citada?
CASO CLÍNICO 9
Doente do sexo feminino, 32 anos, sem antecedentes pessoais relevantes. Internada no contexto de bicitopenia
para estudo. Objectivamente com pele e mucosas descoradas, presença de petéquias dispersa pelos membros e
equimoses no tronco e na coxa direita.
Analiticamente com Hb 8.2 g/dL, VGM 90 fL, leucócitos 150.000/mcL e plaquetas 17.000/mcL. Esfregaço de
sangue periférico com a presença de 15% blastos.
Quais os meios complementares de diagnóstico fundamentais para a abordagem terapêutica da doente supra-citada?
Fenómenos hemorrágicos graves (libertação de factores pró-pró-coagulastes a partir dos grânulos dos promielócitos)
1 Hemorragia intrapulmonar
2 Hemorragia intracraniana
3 Hemorragia GI
Restante clínica é muito semelhante à LMA
Se hiperleucocitose (>10.000/μL = doença de alto risco)
ESP: promielócitos imaturos que contêm grânulos de grandes dimensões e um elevado número de
bastonetes de Auer
DIAGNÓSTICO:
>20% de promielócitos atípicos no sangue ou na MO + presença de t(15,17)
ou
presença de transcritos fusão PML/RARα
CASO CLÍNICO 10
Doente do sexo feminino, 81 anos, com antecedentes de hipertensão arterial essencial, foi internado por dor
cervical refractária à terapêutica analgésica. Do estudo complementar feio na urgência foi detectada lesão
osteolítica de C2. Objectivamente sem alterações relevantes. Do restante estudo etiológico: hemograma, função
renal ou do ionograma sem alterações. Electroforese das proteínas e imunofixação a revelar pico monoclonal IgG
kappa. Doseamento das cadeias leves livres em que relação kappa/lambda é 212. Mielograma revelou a presença
de 20% de plasmócitos.
CASO CLÍNICO 10
Doente do sexo feminino, 81 anos, com antecedentes de hipertensão arterial essencial, foi internado por dor
cervical refractária à terapêutica analgésica. Do estudo complementar feio na urgência foi detectada lesão
osteolítica de C2. Objectivamente sem alterações relevantes. Do restante estudo etiológico: hemograma, função
renal ou do ionograma sem alterações. Electroforese das proteínas e imunofixação a revelar pico monoclonal IgG
kappa. Doseamento das cadeias leves livres em que relação kappa/lambda é 212. Mielograma revelou a presença
de 20% de plasmócitos.
MIELOMA MÚLTIPLO
DIAGNÓSTICO
A Plasmocitose medular >10%
Esfregaço SP
+ B Componente M sérica >3g/dL e/ou proteína de Bence Jones urinárias
BO
C Lesão de órgão-alvo
𝛋
𝛌
CURSO INTENSIVO
Christopher J. Saunders
christopher.om.saunders@gmail.com
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