Hanna Pitkin identifica quatro tipos de representação política: delegação, confiança, mimetismo e simbolismo. Ela também descreve cinco modelos de representação: autorizativo, liberal, crítico, identidade e processual. O documento explica que o populismo nega a democracia representativa, retratando a elite como corrupta e afirmando que o líder populista é o verdadeiro representante do povo.
Hanna Pitkin identifica quatro tipos de representação política: delegação, confiança, mimetismo e simbolismo. Ela também descreve cinco modelos de representação: autorizativo, liberal, crítico, identidade e processual. O documento explica que o populismo nega a democracia representativa, retratando a elite como corrupta e afirmando que o líder populista é o verdadeiro representante do povo.
Hanna Pitkin identifica quatro tipos de representação política: delegação, confiança, mimetismo e simbolismo. Ela também descreve cinco modelos de representação: autorizativo, liberal, crítico, identidade e processual. O documento explica que o populismo nega a democracia representativa, retratando a elite como corrupta e afirmando que o líder populista é o verdadeiro representante do povo.
- Democracia é onde o representante representa os representados.
Defende que há 4 tipos de representação:
1. Delegação: O representante age como se fosse o representado, representa a
vontade dos outros (povo); 2. Confiança: Voto pela confiança, por acreditarem nas suas capacidades; 3. Mimetismo: Representação semelhante entre e a sociedade e o parlamento; ex: Se a sociedade tem 20% de negros, então no parlamento tem de haver 20% de negros. O parlamento tem de refletir a sociedade. 4. Simbólico: Relativa ao significado do símbolo que o representante tem para aqueles que são representados. Escolhe-se algo ou alguém que é o símbolo de “nós” (todos). Ex: bandeira ou hino; Nelson Mandela (símbolo de unidade nacional.)
Modelos de representação:
Modelo autorizativo (foco no Representante): Um representante que exerce
o poder como quer, sem o povo poder contestar; Modelo liberal (foco no Representado): Se o representante não cumprir o que os representados recomendam, tem de sair; Modelo Crítico (não há representações- populismo): A não pode ser representado por B; Não posso representar-vos, nem vocês podem me representar (não é entregue o poder); Modelo Identidade (foco no representado e no representante): A identidade é entre os representados e o representante, é uma completa sintonia; o que o representante faz os representados faziam exatamente o mesmo no seu lugar; Modelo Processual (o que conta é o processo, ninguém está no foco): Para a democracia estar consolidada o que interessa é o processo - democracia perfeita. POPULISMO:
O populismo nega a democracia representativa – “eu sou o povo”.
Não existe representação, a elite não representa.
Populista - Forma de articular o discurso (maneira como fala e escreve), visando
chegar ao poder (hegemonia), e para isso tem que ter inimigos, ou seja, a elite (aqueles que não são povo);
- Não gostam dos corpos intermédios (intelectuais, artistas, partidos…); Não é
possível acordos intermédios (partidos/ sindicatos são vigaristas);
- Mistura ideologias conforme lhe convém;
- Há populismo em todas as democracias, acompanha a democracia como uma
sombra;
- Quando um líder populista chega ao poder muda-se as regras, sendo o fim da
democracia representativa.
Pensamento populista- luta entre 2 corpos antagónicos, povo (puro) e elite
(corrupta); não faz representação, quer-se a lógica referencial – “nós” somos vocês, populista não é o representante do povo, ele é o povo e tenta reconstruir os corpos intermédios á sua maneira.