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DISCENTE:
DOCENTE:
Rafael, Fausia
Prof. Doutor Orlando A. Quilambo
Prof. Doutora Célia Martins
dra. Sónia de Guilundo
dra. Íris Victorino
Monitor
Amaral Zitha
Podemos medir o crescimento da planta de duas formas que podem ser: lineares e
superficiais. Dentre as dimensões lineares, podemos ter a altura da planta, comprimento
do caule, comprimento e largura de folhas, comprimento de ramificações, diâmetro de
caules, comprimento de entre-nós, comprimento e diâmetro de inflorescência e
infrutescências, entre outras características (Raven, 2007).
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cultura (TCC), taxa de assimilação líquida (TAL), razão de área foliar (RAF), taxa de
crescimento relativo (TCR), razão de peso foliar (RPF), área foliar específica (AFE),
taxa de crescimento relativo foliar (TCRF), taxa de expansão relativa da área foliar
(TERAF), factor de partição da área foliar (FPAF) e área média por folíolo (AMPF)
(Silva et al., 2000).
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2. Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
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3. Material
Equipamento e Material experimental
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4. Metodologia
a) Procedimentos
1. obteve-se sementes previamente germinadas no laboratório;
2. preparou-se um total de 8 vasos com solo e irrigou-se o solo com água;
3. Semeou-se 2 sementes por vaso (totalizando 16 sementes);
4. Irrigou-se bem a cada 2 dias e deixou-se germinar à luz e temperatura ambiente
(+/- 25ºC).
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Imagem 1. Inícios da 1ª Semana
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5. Resultadosa
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Tabela 3. Médias das medições durante as 2 semanas.
Tempo 1 2
Peso total da folha (g) 6,09 13,88
Peso total da Raíz (g) 5,62 11,89
Peso total do caule (g) 3,8 7,15
Peso total da planta (g) 15,48 32,8
Comprimento total do caule (cm) 48,5 149,8
Comprimento total da raiz (cm) 60,5 120,1
Comprimento total da Planta (cm) 109 2509,9
Volume total da raiz (mL) 9,7 9,5
Peso seco total da folha (g) 0,6 1,85
Peso seco total da raiz (g) 0,25 0,62
Peso seco total do Caule (g) 0,6 0,75
Peso seco total da planta(g) 1,07 3,68
Peso total dos recortes (g) 2,23 4,48
Área total do recorte (cm2) 316,85 788,43
DADOS SECUNDARIOS
1200
1000
800
600
400
200
0
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 5.5
TEMPO 1 TEMPO2
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TAXA DE CRESC.RELATIVO
10000000
9000000
8000000
7000000
6000000
5000000
4000000
3000000
2000000
1000000
0
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
10
De uma forma geral, os valores obtidos nas medições em t=2, ou seja, após 16 dias de
crescimento, foram superiores aos valores obtidos nas medições em t=1 (8 dias de
crescimento).
Imagem 3. 1ª Semana
Imagem 4. 2ª Semana
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Discussão
Segundo Zabot et al., (2004), a Taxa de Crescimento Relativo (TCR), que representa a
eficiência da matéria vegetal em produzir matéria seca, apresenta um comportamento
decrescente com o passar do tempo, que Segundo Demuner et al., (2008), é resultado,
em parte, do aumento gradativo de tecidos não fotossintetizantes na plant, o que não vai
de acordo com os resultados obtidos na presente experiência pois a TCR dos feijões
aumentou com o tempo, tendo um crescimento exponencial no início, e reduzindo
depois a sua velocidade até a última semana.
Peixoto et al. (2011), afirmam ainda que ao atingir o tamanho definitivo, a planta
entra para a fase de senescência, diminuindo o índice de área foliar, com menor
interceptação da energia luminosa, resultando em decréscimo no acúmulo de matéria
seca, com a translocação desta para os órgãos de reservas, e consequente degeneração
do sistema fotossintético.
Segundo Lucchesi (l987) citado por Peixoto (2011) afirma que um vegetal anual em
condições ecológicas adequadas, ocupa no período de crescimento, em termos de
percentagem, 10% para germinar, 6% para emergir, 51% no grande período de
crescimento (fase linear), 15% para a reprodução, 8% na maturação e 10% até a
colheita. Portanto, durante o seu desenvolvimento, o vegetal ocupa, nas diferentes fases,
diferentes períodos de crescimento, naturalmente afectados pelos factores externos
(fenologia) e os inerentes à própria planta.
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6. Conclusão
Quanto à Taxa de Assimilação Bruta, pode-se concluir que diminui com o passar do
tempo, tendo na 1ª semana 0,20 e atingido valores negativos na 2ª semana como -1,20.
7. Limitações
Foram feitas medições durante apenas 2 semanas, porque o tempo de experiência não
foi suficiente para que se medisse durante as 3 semanas recomendadas pois começou-se
a experiência com duas semanas de atraso devido a falta de germinação no primeiro lote
de sementes, que não era viável.
Nestes casos, recomenda-se que seja feita a pré germinação das sementes antes de as
plantar, para garantir a sua germinação e evitar que aconteçam atrasos na experiência.
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8. Referencias bibliográficas
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