Você está na página 1de 55

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÃO

I. INTRODUÇÃO

Administração da Produção → Produção de um bem físico ou a prestação


de um serviço.

Produção → Atividades industriais.

Operação → Atividades desenvolvidas em empresas de serviços.

Administração da Produção engloba vários setores: bancos, hospitais,


escolas aeroportos, etc.

II. DIFERENÇA ENTRE PRODUTOS E SERVIÇOS

Produto → Fabricação de um item: geladeira, automóveis, etc.

Serviço → Ação.

Médico → Ação de exame: diagnóstico, prescrição.


Universidade → Ação: transmissão de conhecimento dos
professores.

DIFERENÇAS MAIS MARCANTES:

1 – A natureza do que se oferece ao cliente e de seu consumo;

Serviço → Médico: No momento da consulta confunde com o


consumo, informação é passada ao cliente.

Produto → Existe uma separação entre o consumo e a produção.

Industria produz bicicleta.


Consumidor adquiri na loja.

2 – A uniformização dos insumos necessários;

1
Serviço → Insumos são bastante variáveis.

Produto → Existe uma padronização.

3 – As possibilidades de mecanização;

Serviço → Caracterizadamente ¨intensiva em mão-de-obra¨. Tarefa


mais difícil de ser mecanizada.

Produto → Fácil mecanização.

4 – O grau de padronização que é oferecido, independentemente do


cliente considerado;

Serviço → Dificuldade na padronização.

Produto → Existe uma alta padronização.

Diferença entre Empresas Industriais e de Serviços

Características Industrias Empresas de serviços


Produto Físico Intangível
Estoque Comuns Intangível
Padronização de insumos Comuns Difícil
Influência da mão-de-obra Média/Pequena Grande
Padronização dos produtos Comum Difícil

III. CONCEITO

Administração da Produção e Operação é o campo de estudo dos


conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisões na função de Produção
(Empresas Industriais) ou Operação (Empresas de Serviços).

IV. EVOLUÇÃO

6.000 anos atrás → Formação das primeiras cidades.

Idade Média → Surgimento das primeiras máquinas.

Século XVIII e XIX → Revolução industrial.

2
Final do século XIX e início do século XX → Administração cientifica de
Taylor.

1913 → Linha de montagem Ford.

Século XX → As técnicas de administração se tornam mais populares.

Após 2ª Grande Guerra → Implementação de técnicas produtivas nos


EUA e a administração da produção passa
a ter um caráter mais gerencial.
Década de 60 → Maior desenvolvimento das áreas de serviços.

Década de 70 → Afirmação da administração da produção com o cresci-


mento da economia japonesa.

V. FUNÇÕES GERENCIAIS

- PLANEJAMENTO

Estabelecer linhas de ações que devem ser seguidas para


satisfazer objetivos estabelecidos.

- ORGANIZAÇÃO

Juntar (combinar) os recursos produtivos, mão-de-obra,


equipamentos, etc.

- DIREÇÃO

Transformar planos que estão no papel em atividades concretas.

- CONTROLE

Avaliação do desempenho dos empregados.

NÍVEIS GERENCIAIS

- NÍVEL ESTRATÉGICO

Nível amplo de decisões

- Politica coorporativa;

- Escolha de linha de produção;

3
- Localização de nova fábrica.

- NÍVEL TÁTICO

Envolve basicamente a alocação e utilização de recursos.

- NÍVEL OPERACIONAL

Tomada de decisões em curto horizonte de tempo e riscos


relativamente menores.

- Controle de estoque

VI. O SISTEMA DE PRODUÇÃO

- DEFINIÇÃO:

Conjunto de atividades e operações inter-relacionadas envolvidas


na produção de bens (caso de indústrias) ou serviços.

- CONSTITUINTES FUNDAMENTAIS:

- Insumos:

Recursos a serem transformados diretamente em produtos:

- Matérias-primas;
- Capital;
- Mão-de-obra;
- Conhecimento técnicos do processo, etc.

- Processo de criação ou conversão:

Muda o formato das matérias-primas, composição e a forma


de recursos.

- Sistema de controle:

Conjunto de atividades que visa assegurar que as


programações sejam cumpridas, que os padrões sejam
obedecidos, que os recursos estejam sendo usados de
forma eficaz.

Um sistema de produção não funciona isoladamente, ele sofre influências


internas e externas.

4
- INFLUÊNCIAS INTERNAS:

- Marketing, Finanças, Recursos Humano, etc

- INFLUÊNCIAS EXTERNAS:

- Condições econômicas gerais;

- Políticas e regulamentações governamentais;

- Concorrência

- Avanços tecnológicos.

VII. TIPOS DE SISTEMA DE PRODUÇÃO

- SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO TRADICIONAL:

1 – SISTEMAS DE PRODUÇÃO CONTÍNUA OU DE FLUXO EM LINHA.

Fluem de um posto de trabalho a outro numa sequência


prevista.

- Produção em massa;

Linhas de montagens de produtos;

Industria automobilística, gela-


deiras.

- Produção contínua;

Indústrias de processos;

Químicas, papel. Aço, etc

2 – SISTEMA DE PRODUÇÃO INTERMITENTE OU DE FLUXO


INTERMITENTE.

Produção feita em lotes;

Produção intermitente ganha em flexibilidade mas perde em


volume, quando comparada com a produção contínua;

5
Empresas que trabalham com encomendas ou atuam em
mercados de reduzidas dimensões.

3 – SISTEMA DE PRODUÇÃO PARA GRANDES LOTES.

Cada projeto é um projeto único;

Alto custo;

Dificuldade gerencial no planejamento e controle.

Produção de navios, aviões, grandes estruturas, etc.

- SEGUNDO AO MODELO DE SCHROEDER

O modelo de Schroeder dá-se ao longo de duas dimensões:

- TIPO DE FLUXO DE PRODUTO

Coincide com a classificação tradicional.

- TIPO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR

- SISTEMAS ORIENTADOS PARA O ESTOQUE

Serviço rápido (atendimento ao consumidor);

Baixo custo;

Menor flexibilidade na escolha do produto;

- SISTEMAS ORIENTADOS PARA A ENCOMENDA

Personalização do produto;

EXEMPLO DE CLASSIFICAÇÃO CRUZADA DE SCHROEDER

Orientação para estoque Orientação para encomenda

Refinaria de petróleo Veículos espaciais


Fluxo em linha Indústrias químicas de Companhia telefônica
grandes volumes Eletricidade
Fábrica de papel Gás

6
Móveis Móveis sob medida
Fluxo Intermitente Metalúrgicas Peças especiais
Restaurante fast food Restaurantes
Arte para exposição Edifícios
Projeto Casas pré-fabricadas Navios
Fotografia artística Aviões

VIII. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MANUFATURA

- DEFINIÇÃO → É o planejamento racional das atividades de manufatura


tendo em vista usá-la como uma arma competitiva.

- Planejamento dos objetivos, políticas e planos da organização para o


longo prazo.

- Define a filosofia básica da organização no que tange às suas atividades,


determina os produtos e/ou serviços a serem oferecidos e trata do planejamento
para a aquisição e alocação de recursos críticos como tecnológicos e pessoal
para implementar os planos como para avaliar seus impactos.

- CLASSIFICAÇÃO DE RICHARDSON, TAYLOR E GORDON (1985)

1 – Abridores de fronteiras tecnológicas

- Empresas orientadas para a pesquisa e desenvolvimento


de produtos de ponta em suas áreas de atuação.

2 – Exploradores de tecnologia

- Empresas que introduzem novos produtos e continuam


com eles durante todo ciclo de vida.

3 – Empresas voltadas para o cliente

- Empresas que inovam pouco e aceitam para produtos


fabricados em baixo volume, sob especificação do cliente.

4 – Empresas de alta tecnologia voltadas para o cliente

7
- Empresas cuja principal característica é a que
desenvolvem alta tecnologia sob encomenda para poucos
clientes e mercado.

5 – Empresas voltadas para o cliente a custo mínimo

- Empresas que trabalham com produtos maduros, com


preços competitivos.

6 – Empresas minimizadoras de custos

- Empresas que trabalham com alto volume de produção e


baixo custo

- COMPONENTES FUNDAMENTAIS

1 – Tecnologia do Produto;

2 – Tecnologia do Processo;

3 – Capacidade das Instalações;

4 – Localização das Instalações;

5 – Recursos Humanos;

6 – Suprimentos.

- TEORIA DO FOCO – FÁBRICA FOCALIZADA DE SKINNER

- A empresa deve entender as realidades de sua tecnologia e


ambiente econômico e centralizar seu foco na competência
relativa, evitar adicionar funções, processos e produtos; deve
deixar a fábrica com uma tarefa específica, sem o usual conjunto
de objetivos, produtos e tecnologia conflitantes.

- ROTEIRO PARA DESENVOLVIMENTO DE UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

1 – Ter uma clara estratégica de manufatura e respectivas ações;

2 – Estabelecer necessidades e restrições sobre a produção;

8
3 – Determinar implicações dessas necessidades e restrições
sobre as principais variáveis de produção;

4 – Estimar prazos para a reavaliação da estratégica da


manufatura;

5 – Estabelecer quais operações deverão desempenhar


especialmente bem na produção para suportar a estratégia e como
isso difere do usual até o momento

6 – Definir padrões;

7 – Identificar as ações mais difíceis de serem cumpridas e seus


principais impedimentos;

8 – Verificar e detalhar se alguma medida de desempenho deverá


sofrer temporariamente para que as ações necessárias sejam
cumpridas;

9 – Identificar elementos dentro do sistema de produção que


apresentem as maiores possibilidades de falha, de maneira que
recebam atenção especial.

9
O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO

I. A CONSTRUÇÃO DO MODELO

- PROBLEMAS DE DECISÃO

- Tomar decisões é provavelmente a maior tarefa de qualquer


gerente;

- Se existir apenas uma solução para o problema, evidentemente


não existirá problema de decisão;

- Quando existe mais soluções para um mesmo problemas, então


caracteriza-se um problema de decisão;

- Gerenciamento de dados;

- Dados → Um conjunto de informações a partir das quais o


problema deverá ser analisado;

- Análise formal → Modelos matemáticos;

- Modelagem → Processo de transformar os dados de um problema


e organizá-los segundo as necessidades formais de um modelo
matemático;

- A CIÊNCIA DA GERÊNCIA

- Definição → Um vasto campo de estudo que abrange abordagens


racionais a processos de tomada de decisão, onde são levado em
conta as características da situação que se está analisando, os
objetivos da organização e s recursos disponíveis.

- Pesquisa Operacional

- A ABORDAGEM DOS PROBLEMAS

- Análise quantitativa e qualitativa

- Análise quantitativa → Modelos matemáticos

- Análise qualitativa → Não fazem parte do modelo


matemático, pois dependem da experiência e vivencia de
quem está analisando.

10
- Sequência para implementação do processo de análise
quantitativo:

1 – Definição do problema;

- Fase mais crítica do processo;

11
- Transformar descrições genéricas em
problemas bem estruturados;
- Definição das restrições de forma clara e
precisa.

2 – Desenvolvimento do modelo;

- Tipos de modelo:

- Icônicos;

- Réplicas físicas de um objeto


real.
Maquete

- Analógicos;

- Modelos físicos, mas não


guarda a forma do objeto em
estudo.
Termômetro → altura do
líquido indica a tempe-
ratura.

- Matemáticos:

- O problema é representado por


símbolos e relações matemá-
ticas.

3 – Preparação dos dados;

- Em um modelo matemático:

- Variáveis não controladas;


- Variáveis de decisão.

4 – Solução do modelo;

5 – Relatório de resultados.

- MODELOS MATEMÁTICOS MAIS COMUNS

- Análise Estatística;

- Distribuição de probabilidades.

- Programação Linear Simples;

12
- Relações entre as variáveis são lineares.

- Programação Linear Inteira;

- Pelo menos uma das variáveis deve obrigatoriamente


assumir valor inteiro.

- PERT (Program Evolution and Reviw Technique) e CPM


(Critical Path Method);

- Controle e execução de grandes e complexos projetos.

- Previsão;

- Ocorrências futuras são estimadas com base em


comportamentos passados.

- Teoria da Decisão;

- Conjunto de modelos, aplicáveis a problemas de decisão.

- Modelos de Rede;

- Encontrar rotas mais curtas ou maximizar o fluxo através


da rede

- Modelos de Linhas de Espera (Teoria das Filas);

- Melhorar a eficiência das instalações.

- Simulação;

- Estudar tentativamente o modelo, visando obter a melhor


de operação que o mesmo representa.

- Teoria dos Jogos;

- Desenvolver estratégias competitivas em situações de


tomada de decisão.

- Análise de Regressão.

- Determinar a relação entre um conjunto de variáveis


independentes e uma variável dependente.

13
TEORIA DA DECISÃO

I. O QUE É A TEORIA DA DECISÃO

- PROBLEMA DE DECISÃO

Envolve julgamento sobre um conjunto conhecido de alternativas;


Informações disponíveis;
Grau de precisão dos dados;
Apesar do caráter de especificidade é possível reunir elementos
comuns a todos os problemas de decisões

- DEFINIÇÃO

A TEORIA DA DECISÃO pode ser conceituada como um conjunto


específico de técnicas que auxiliam o tomador de decisão a
reconhecer as particularidades do seu problema e a estruturá-lo.

2. ESTRUTURA DE UM PROBLEMA DE DECISÃO

- PROBLEMA DE DECISÃO

Situação simples → Resolvida individualmente;


Situação complexa → Resolvida por nações ou grupo de nações;

- ELEMENTOS COMUNS A QUALQUER PROBLEMA DE DECISÃO

Estratégia Alternativas

Possuir uma lista, tão completa quanto possível, de todos os


cursos de ação que possam levar ao desaparecimento do
problema.

Resultados

É preciso selecionar os RESULTADOS RELEVANTES.

RESULTADOS RELEVANTES QUALITATIVO

Descrições de estados favoráveis ou desfa-


voráveis ao tomador de decisão:

Empresa terá boas condições de


expansão.

14
Os investimentos exigidos serão
grandes demais.

RESULTADOS RELEVANTES QUANTITATIVO

São informações numéricas:

Lucro;
Prejuízo;
Receita;
Tempo.

Estados da Natureza

Ocorrência futuras que podem influir sobre as alternativas,


fazendo com que elas possam apresentar mais de um
resultado.

- A MATRIZ DE DECISÃO

É uma auxilio visual a um problema de decisão

Construção da matriz

Nas linhas → Alternativas possíveis.


Nas colunas → Estados da natureza.
Nos cruzamentos linhas/colunas → Resultados.

Exemplo:

Matriz de Decisão para lançamento de um Produto

Estados da natureza

Baixa Média Alta


Alternativas Demanda demanda Demanda
p =0,2 p = 0,3 p = 0,5

Usar - 100 100 200


instalações
existentes

Construir novas - 300 0 400


instalações

15
3. DECISÃO TOMADA SOB RISCO

- VALOR ESPERADO DA ALTERNATIVA

- Definição

Valor esperado da alternativa (VEA) é a soma dos produtos


dos resultados da alternativa pelas respectivas
probabilidades dos estados da natureza a eles associados.

- VEA nada mais é do que a média ponderada dos resultados


possíveis para a alternativa, tomando as probabilidades dos
estados da natureza com pesos de ponderação.

Exemplo:

Matriz de Decisão para lançamento de um Produto

Estados da natureza

Baixa Média Alta


Alternativas Demanda demanda Demanda
p =0,2 p = 0,3 p = 0,5

Usar - 100 100 200


instalações
existentes

Construir novas - 300 0 400


instalações

Cálculo:

- Usar instalação existente:

VEA = (-100)(0,2)+(100)(0,3)+(200)(0,5) = 110

- Construir novas instalações:

VEA = (-300)(0,2)+(0,0)(0,3)+(400)(0,5) = 140

16
- VALOR ESPERADO DA INFORMAÇÃO PERFEITA

- Melhor qualidade da informação disponível para decisão leva


geralmente a um melhor resultado;

- Definição

Valor esperado da informação perfeita (VEIP) é o ganho


excedente sobre a decisão tomada com o mero
conhecimento das probabilidades de ocorrência dos estados
da natureza futuros.

- Exemplo:

Suponhamos que um feirante que trabalha com melões.


Estes são comprados no sábado e revendido na feira de domingo.
O feirante paga R$ 2,00 por melão que compra e revende-os a R$
4,00 a unidade. Para facilitar o exemplo, vamos admitir que a
demanda para os melões só assuma os valores de 50, 100 ou 150
unidades. O feirante poderá comprar quaisquer uma dessas
mesmas, mas não sabe de antemão qual será a sua demanda,
conhecendo tão somente suas probabilidades. Vamos também
admitir para simplificar que, se por acaso o feirante comprar mais
melões que vende no domingo, ele perde completamente os
melões não vendidos. Sabendo-se que o feirante estima em 0,35,
0,45 e 0.2 respectivamente, a probabilidade de que a demanda seja
de 50, 100 ou 150 unidades. Dentro dessa situação, pede-se:

a) a melhor decisão ao tomar sob risco;


b) o valor esperado da informação perfeita.

Solução:

a) a melhor decisão ao tomar sob risco;

Ganho do feirante a cada melão que vende:

R$ (4-2) = R$ 2,00

Perda do feirante a cada melão que não vende:

perde completamente os melões não vendidos


R$ (4-2) = R$ 2,00

50 melões → menor quantidade (Forma conservadora):

50 (R$ 2,00) = R$ 100,00

100 melões → Demanda mínima ( vender 50 e perder 50)

17
Vender 50 melões (V) → 50 (R$ 2,00) = R$ 100,00
Perder 50 melões (P) → 50 (R$ 2,00) = R$ 100,00
Lucro = V - P = 0

Matriz de Decisão para problema dos Melões

Estados da natureza

Vender 50 Vender 100 Vender 150


Alternativas melões melões melões
p =0,35 p = 0,45 p = 0,20

Comprar
50 100,00 100,00 100,00
melões
Comprar
100 0,00 200,00 200,00
melões
Comprar
150 -100,00 100,00 300,00
melões

Comprar 50 melões:

VEA = (100,00)(0,35)+(100,00)(0,45)+(100,00)(0,20)
VEA = R$ 100,00

Comprar 100 melões:

VEA = (0,00)(0,35)+(200,00)(0,45)+(200,00)(0,20)
VEA = R$ 130,00

Comprar 150 melões:

VEA = (-100,00)(0,35)+(100,00)(0,45)+(300,00)(0,20)
VEA = R$ 105,00

Melhor opção → 100 melões R$ 130,00

b) o valor esperado da informação perfeita.

O feirante não pode alterar a demanda, mas pode tirar o


melhor proveito possível da situação.

18
Qtde melões Lucro R$ Probabilidade
50 100,00 0,35
100 200,00 0,45
150 300,00 0,20

De posse da informação perfeita, o lucro médio do feirante


será:

(100,00)(0,35)+(200,00)(0,45)+(300,00)(0,20) = R$ 185,00.

Lucro médio do feirante = R$ 185,00

VEIP = 185,00 - 130,00

VEIP = R$ 55,00

4. DECISÃO TOMADA SOB INCERTEZA

- CRITÉRIO MAXIMIN.

- MAXIMIN → O máximo entre os mínimos.

- Para cada alternativa, anotamos o pior resultado; comparando


todas as alternativas entre si, escolheremos aquela que conduz ao
"menos ruim" dos piores.

- Exemplo:

Aplicação do Critério Maximin


Matriz de Decisão para problema dos Melões

Estados da natureza

Vender 50 Vender Vender Piores


Alternativas melões 100 150 resultados
p =0,35 melões melões
p = 0,45 p = 0,20

19
Comprar
50 100,00 100,00 100,00 100,00
melões
Comprar
100 0,00 200,00 200,00 0,00
melões
Comprar
150 -100,00 100,00 300,00 - 100,00
melões

Solução:

A alternativa escolhida é a de comprar 50 melões de cada


vez, que conduz ao lucro de R$ 100,00.
Método conservador.
Comportamento pessimista.

- O CRITÉRIO MAXIMAX.

- MAXIMAX → O máximo dos máximos.

- Dados os melhores resultados de cada alternativa, escolhe-se


aquela com o melhor entre os melhores.

- Exemplo:

Aplicação do Critério Maximax


Matriz de Decisão para problema dos Melões

Estados da natureza

Vender 50 Vender Vender Melhores


Alternativas melões 100 150 resultados
p =0,35 melões melões
p = 0,45 p = 0,20

Comprar
50 100,00 100,00 100,00 100,00
melões
Comprar
100 0,00 200,00 200,00 200,00
melões

20
Comprar
150 -100,00 100,00 300,00 300,00
melões

Solução:

A alternativa escolhida é a de comprar 150 melões de cada


vez, que conduz ao máximo lucro possível de R$ 300,00.
Método encara o futuro totalmente favorável a seus planos.
Comportamento otimista.

- O CRITÉRIO DE LAPLACE OU CRITÉRIO DA RAZÃO INSUFICIENTE.

- Como não são conhecidas as probabilidades de estados da


natureza, elas são iguais, por falta de razão para supô-las
diferentes.

- Após assumir probabilidade iguais, calcula-se o valor esperado


para cada alternativa, escolhendo-se a que conduzir ao melhor
valor esperado.

- Exemplo:

No caso do feirante com seus melões, a probabilidade que o critério


de Laplace atribui a cada estado da natureza é de 1/3, já que
existem 3 estados da natureza. Os valores esperados são:

Comprar 50 melões

VEA = (100,00)(1/3)+(100,00)(1/3)+(100,00)(1/3)
VEA = R$ 100,00

Comprar 100 melões

VEA = (0,00)(1/3)+(200,00)(1/3)+(200,00)(1/3)
VEA = R$ 133,33

Comprar 150 melões

VEA = (-100,00)(1/3)+(100,00)(1/3)+(300,00)(1/3)
VEA = R$ 100,00

Solução:

21
Melhor alternativa é a de se comprar 100 melões, conduzindo
a um lucro esperado de R$ 133,33.

- O CRITÉRIO DO MÍNIMO ARREPENDIMENTO

- Procura minimizar o arrependimento por se escolher uma


alternativa errada.

- DEFINIÇÃO DE ARREPENDIMENTO

Dado um estado da natureza, chama-se arrependimento


associado a uma certa alternativa aquilo que se perde, em
termos relativos, por não se ter escolhido a melhor
alternativa, quando considerado esse estado da natureza.

- Etapas:

a) Identificar a alternativa com o melhor resultado;


b) Para cada alternativa, o arrependimento é calculado
subtraindo-se o seu resultado do melhor resultado
identificado em a.

- Exemplo dos melões:

Estado da natureza → vender 50 melões

Alternativas Resultados Arrependimento


Comprar 50 melões 100 100 -100 = 0
Comprar 100 melões 0 100 - 0 = 100
Comprar 150 melões -100 100 - (-100) =
200

Estado da natureza → vender 100 melões

Alternativas Resultados Arrependimento


Comprar 50 melões 100 200 - 100 = 100
Comprar 100 melões 200 200 - 200 = 0
Comprar 150 melões 100 200 - 100 = 100

Estado da natureza → vender 150 melões

Alternativas Resultados Arrependimento


Comprar 50 melões 100 300 - 100 = 200

22
Comprar 100 melões 200 300 - 200 = 100
Comprar 150 melões 300 300 - 300 = 0

Matriz de Arrependimento para problema dos Melões

Estados da natureza

Vender 50 Vender 100 Vender 150


Alternativas melões melões melões

Comprar
50 0 100 200
melões
Comprar
100 100 0 100
melões
Comprar
150 200 100 0
melões

- Critério do Mínimo Arrependimento

a) Aponta-se em cada alternativa o seu pior arrepen-


dimento.
b) Escolhe-se a alternativa com o "menos ruim" dos
arrependimento, ou seja, com o mínimo entre os
arrependimentos.

Alternativas Pior Arrependimento


Comprar 50 melões 200
Comprar 100 100
melões
Comprar 150 200
melões

Alternativa escolhida é a opção de comprar 100 melões.

23
PROGRAMAÇÃO LINEAR

I. DEFINIÇÃO

A PROGRAMAÇÃO LINEAR é um modelo matemático desenvolvido para


resolver determinados tipos de problemas onde as relações entre as variáveis
possam ser expressas por equações e inequações lineares.

Do ponto de vista formal, o problema típico de Programação Lineares


contém:

- Uma expressão matemática (contendo as variáveis de decisão)


que se quer maximizar ou minimizar;
- Um conjunto de restrições, expressas por equações ou
inequações matemáticas, que devem ser obrigatoriamente
obedecidas, ao mesmo tempo em que se maximiza ou minimiza a
função objetivo.

2. ALGUMAS APLICAÇÕES DA PROGRAMAÇÃO LINEAR

Existem uma gama enorme de aplicações associadas a Programação


Linear e a todo momento novas aplicações são relatadas na literatura
profissional. Entretanto, existem aplicações muito conhecidas e utilizada, a
saber:

- COMPOSIÇÃO DE PRODUTOS

O problema consiste em descobrir quanto fazer de cada


produto, ao mesmo tempo, atender a demanda de cada um deles
e atingir o máximo lucro, alternativamente, o mínimo custo.

- PLANEJAMENTO AGREGADO

Parte-se de uma previsão da demanda de um conjunto de


produtos para um determinado prazo futuro - o horizonte da
previsão - que é normalmente de um ano.

- O PROBLEMA DE TRANSPORTE

O problema de transporte envolve o planejamento na


distribuição de bens e serviços a partir de diversas fontes de
destinos.

24
- O PROBLEMA DE DESIGNAÇÃO

A função objetivo envolve normalmente a minimização dos


recursos utilizados, tendo em vista que todos os trabalhos devem
ser cumpridos. Para fixar ideias, imagine-se que temos diversos
auditores a serem alocados em diversas empresas clientes. Cada
auditor poderá, em função de sua experiência e habilidade, concluir
o trabalho em cada empresa em determinado tempo. Neste caso,
a função objetivo expressaria o tempo total de gasto pelos
auditores nas empresas, que teria então de ser minimizados.

- O PROBLEMA DO PORTFÓLIO

É um problema comum para agentes financeiros e consiste


em compor uma carteira de investimentos que podem em princípio
consistir de ações de uma ou mais empresas, títulos, papéis de
renda fixas, etc.

- SELEÇÃO DE MÍDIA

O problema de seleção de mídia é característico de gerentes


de marketing, aos quais a Programação Linear ajuda a alocar uma
quantia prefixada para promoção a vários meios de divulgação.

- O PROBLEMA DA MISTURA

Deve-se misturar dois ou mais componentes para se obter


um ou mais produto. Geralmente o objetivo é determinar quanto se
deve usar de cada componente para que a proporção dos
ingredientes no produto final seja cumprida ao mínimo custo
possível.

3. EXEMPLOS DA PROGRAMAÇÃO LINEAR

- MAXIMIZAÇÃO

A Indústria de Móveis Frezão produz dois tipos de conjuntos para sala de


jantar conforme especificado na tabela abaixo.

Conjunto Horas Horas Demanda Lucro


(Preparação) (Acabamento) Máxima Unitário
Beatrice 5 9 Não há R$ 4000
Annamaria 10 6 8 R$ 5000

25
A fabricação dos dois conjuntos é dividida em dois grandes blocos de
operações:

Preparação 100 horas


Acabamento 108 horas

Solução

x → números de unidades do conjunto Beatrice


y → números de unidades do conjunto Annamaria

Lucro → 4000 x + 5000 y (Maximizar)

Preparação → 5 x + 10 y

Acabamento → 9 x + 6 y

Restrições:

5 x + 10 y ≤ 100

9 x + 6 y ≤ 108

y≤8

Condição de não negatividade

x≥0
y≥0

- MINIMIZAÇÃO

Dois líquidos antiferruginosos produzidos pela ABC Química Industrial


Ltda, são obtidos pela adição de dois líquidos denominados HPO 33 e B 45,
conforme especificado na tabela abaixo.

Proporções Compra Custo


Componentes Sanferro A Sanferro Mínima Unitário
Extra
HPO 33 7 4 200 R$ 400
B 45 5 8 Não há R$ 200

A indústria espera vender 7000 litros do Sanferro A e 3200 litros do


Sanferro Extra. A aquisição dos componentes HPO 33 e B 45 costuma gerar
alguns problemas de caixa, dado que os fornecedores exigem pagamento à

26
vista, enquanto a ABC costuma dar 10 dias a seus clientes. Existe uma cláusula
adicional com o fornecedor do HPO 33, segundo a qual a ABC não pode adquirir
menos que 200 litros desse componente a cada compra.

Solução

x1 → quantidade de HPO 33 a ser usada no Sanferro A


x2 → quantidade de HPO 33 a ser usada no Sanferro Extra
y1 → quantidade de B 45 a ser usada no Sanferro A
y2 → quantidade de B 45 a ser usada no Sanferro Extra

Custo → 400 x1 + 400 x2 + 200 y1 + 200 y2 ( Minimizar )

Restrições

x1 + y1 ≥ 7000

x2 + y2 ≥ 3200

x1 + x2 ≥ 200

x1 / y1 = 7 / 5 ⇒ 5 x1 - 7 y1 = 0

x2 / y2 = 4 / 8 ⇒ 8 x2 - 4 y2 = 0

Condições de não negatividade

x1 ≥ 0, x2 ≥ 0, y1 ≥ 0, y2 ≥ 0

4. SOLUÇÃO GRÁFICA DE PROBLEMAS SIMPLES

- MAXIMIZAÇÃO

Solução

27
5 x + 10 y ≤ 100

9 x + 6 y ≤ 108

28
y≤8

29
Ponto x y 4000 x 5000 y 4000 x + 5 000 y
A 0 0 0 0 0
B 12 0 48000 0 48000
C 8 6 32000 30000 62000
D 4 8 16000 40000 56000
E 0 8 0 40000 40000

- MINIMIZAÇÃO

4 x + 4 y ≥ 24 (Minimizar)

Restrições

2 x + 1 y ≥ 10

1x+2y≥8

1y≤6

30
Ponto x y 4x 4y 4x + 4y
A 8 0 32 0 32
B 4 2 16 8 24
C 2 6 8 24 32

31
5. EXERCÍCIOS

5.1. Resolver graficamente:

a) Maximizar 3 x + 4 y

Sujeito a

3 x + 4 y ≤ 48
x ≤ 18
y ≤ 15
x>0,y>0

b) Minimizar 8 x + 5 y

Sujeito a

3 x + 6 y ≥ 18
6 x + 2 y ≥ 24
x> 0,y> 0

5.2. A Própolis Utilidades Elétricas fabrica dois modelos simples de


secador para cabelo, que designa por H X 20 e H X 30. Dois dos
departamentos que participam da produção dos secadores, o
Departamento A e o Departamento B, têm restrições quanto ao total de
homens-hora semanais disponíveis para aqueles produtos. O
Departamento A possui um máximo de 100 homens-hora, contra 80
homens-hora do Departamento B. Embora a demanda pelos secadores
estejam muito acima da capacidade produtiva da Própolis, e portanto
possa ser considerada ilimitada, as restrições correm por conta dos
departamentos A e B. O secador H X 20 requer 0,4 homens-hora por
unidade no Departamento A e 0,2 homens-hora no Departamento B; para
o secador H X 30 as necessidades são de 0,2 e 0,4 homens-hora
respectivamente para os Departamentos A e B. O lucro unitário derivado
da venda dos secadores é de R$ 15,00 e de R$ 20,00 respectivamente
para os secadores H X 20 e H X 30. Formular o problema com o um modelo
de Programação Linear e determinar graficamente as quantidades ótimas
dos secadores H X 20 e HX 30 a serem produzidos.

5.3. Três armazéns A, B e C distribuem produtos para as Cidades C1, C2,


C3, C4 e C5. Os custos médios de transporte (em R$) por unidade de
produto dos armazéns para cada uma das cidades, bem como a

32
capacidade dos armazéns e a demanda das cidades (ambos em unidades
de produto), são dados abaixo:

Para Capacidade
De C1 C2 C3 C4 C5 Máxima
Armazém A 10 10 15 10 20 10.000
Armazém B 20 30 5 5 10 15.000
Armazém C 5 10 5 5 5 10.000
Demanda 5.000 10.000 5.000 2.000 13.000 35.000

Formular o problema como um modelo de Programação Linear. Sugestão:


assinalar uma variável a cada combinação armazém e cidade,
representando a quantidade que vai do armazém para a cidade (o
problema terá ao todo 15 variáveis).

33
CONCEITOS BÁSICOS DO MÉTODO SIMPLEX

O método simplex é a ferramenta que em geral se utiliza para a resolução


de problemas de alocação de recursos e pertence a um capítulo da Pesquisa
Operacional chamado Programação Linear. Através de um pequeno exemplo
será apresentada a conceituação básica do método simplex.

1. Formulação do problema.

Uma marcenaria deseja estabelecer uma programação diária de


produção. Atualmente a oficina fabrica apenas dois produtos; mesa e armários,
ambos de um só modelo. Para efeito de simplificação, vamos considerar que a
marcenaria tem limitações em somente dois recursos: a madeira e mão-de-obra,
cuja disponibilidade diária são:

Recurso Disponibilidade
Madeira 12 m2
Mão-de-obra 8Hh

O processo de produção é tal que, para fazer uma mesa, a fábrica


gasta 2 m2 de madeira e 2 H h de mão-de-obra. Para fazer um armário, a fábrica
gasta 3 m2 de madeira e 1 H h.

Além disso, o fabricante sabe que cada mesa dá uma margem de


contribuição para o lucro de $ 4 e cada armário dá uma margem de $ 1. O
problema do fabricante é encontrar o programa de produção que maximiza a
margem de contribuição total para o lucro.

2. Montagem do modelo.

Variáveis de decisão:

x1 → quantidade a produzir de mesa.


x2 → quantidade a produzir de armário.

Função objetivo:

L → margem de contribuição de lucro.


L = 4x1 + 1x2

Restrições:

Utilização dos recursos ≤ disponibilidade do recurso.

Para madeira: 2x1 + 3x2 ≤ 12


Para mão-de-obra: 2x1 + 1x2 ≤ 8

34
3. Solução do modelo.

a) x1 = 0 e x2 = 0 ⇒ L=0 é uma solução possível mas não é a melhor


solução.

b) x1 >0 e x2 = 0 ⇒ a fabricação da mesa proporciona um lucro maior.

2x1 + 3x2 ≤ 12 ⇒ 2x1 = 12 ⇒ x1 = 6 (recurso madeira)


2x1 + 1x2 ≤ 8 ⇒ 2x1 = 8 ⇒ ⇒ x1 = 4 (recurso mão-de-obra)

x1 = 4 ⇒ o recurso mão-de-obra (2x1 = 8) não comportaria o valor


x1 = 6, pois (2*6=12 > 8).

Logo, teremos: x1 = 4 , x2 = 0 e L = 4x1 + 1x2 = 4*4 +1*0 = 16

c) x2 = 0 passa para x2 = 1.

2x1 + 1x2 ≤ 8 ⇒ 2x1 + 1*1 = 8 ⇒ x1 = 3,5.

Logo, um aumento de 1 na variável x2, exige uma redução de


(4 – 3,5 = 0,5) na variável x1.

L = 4 * (-0,5) + 1*1 = -1, então não é vantajoso produzir


armários.

4. Solução gráfica.

L = 4x1 + 1x2 (margem de contribuição de lucro)


2x1 + 3x2 ≤ 12 (recurso madeira)
2x1 + 1x2 ≤ 8 (recurso mão-de-obra)

35
X2

Solução ótima
x1 = 4
x2 = 0
4 L =16

1 2 3 4 5 6 X1

L = 4 L = 8 L = 12 L = 16

36
PROCEDIMENTO DO MÉTODO SIMPLEX

I. ETAPAS A SEREM OBSERVADAS:

Etapa 1.

Introduzir as variáveis de folga; uma para cada desigualdade.

Etapa 2.

Montar um quadro para os cálculos, colocando os coeficientes de


todas as variáveis com seus respectivos sinais e, na última linha, incluir os
coeficientes da função objetivo transformada.

Etapa 3.

Estabelecer uma solução básica inicial, usualmente atribuindo valor


zero às variáveis originais e achando valores positivos para as variáveis de folga.

Etapa 4.

Como próxima variável a entra na base, escolher a variável não-


básica que fornece, na última linha, a maior contribuição para o aumento da
função objetivo (ou seja, tem o maior valor em módulo). Se todas as variáveis
que estão fora da base tiverem coeficientes nulos ou positivos nessa linha, a
solução atual é ótima. Se alguma dessas variáveis tiver coeficiente nulo, isto
significa que ela pode ser introduzida na base sem aumentar o valor da função
objetivo. Isso quer dizer que temos outra solução ótima, com o mesmo valor da
função objetivo.

Etapa 5.

Para escolher a variável que deve deixar a base, deve-se realizar


o seguinte procedimento:
1. Dividir os elementos da última coluna pelos correspondentes
elementos positivos da coluna da variável que vai entrar na
base. Caso não haja elemento positivo nessa coluna, o
processo deve parar, já que a solução seria ilimitada.
2. O menor quociente indica a equação cuja respectiva variável
básica deverá ser anulada, tornando-se variável não-básica.
Etapa 6.

Empregando operações válidas com as linhas da matriz,


transformar o quadro de cálculos de modo a encontrar a nova solução básica. A
coluna da nova variável básica deverá se tornar um vetor identidade, no qual o
elemento 1 aparece n alinha correspondente à variável que está sendo anulada.

37
Etapa 7.

Retornar a Etapa 4 para iniciar outra iteração.

II. EXEMPLO DE APLICAÇÃO.

Maximizar:

z = 3x1 + 5x2

Restrições:

x1 ≤ 4
x2 ≤ 6
3x1 + 2x2 ≤ 18

Etapa 1 → Introdução das variáveis de folga.

Maximizar:

z = 3x1 + 5x2 + 0x3 + 0x4 + 0x5

Restrições:

x1 + x3 = 4
x2 + x4 = 6
3x1 + 2x2 + x5 = 18

Etapa 2 → Montagem do quadro de cálculos

Quadro 1

Base x1 x2 x3 x4 x5 b
x3 1 0 1 0 0 4
x4 0 1 0 1 0 6
x5 3 2 0 0 1 18
z -3 -5 0 0 0 0

Etapa 3 → Escolha da solução básica.

Variáveis não-básica (originais):

x1 = 0
x2 = 0

Variáveis básicas (de folga):

38
x3 = 4
x4 = 6

x5 = 18

Função objetivo: z = 0

1ª iteração

Etapa 4 → Variável que deve entrar na base.

Essa variável será x2, pois tem o menor coeficiente na última linha
(maior contribuição por unidade).

Etapa 5 → Variável que deve sair da base.

Divisões:

1ª linha: não se efetua a divisão (4/0 = impossível)


2ª linha: 6/1 = 6.
3ª linha: 18/2 = 9.

Como o menor coeficiente ocorreu na segunda linha, a variável que


deve sair da base é x4.

Etapa 6 → Transformação da matriz.

Deverão ser realizadas operações com as linhas da matriz, de


modo que a coluna de x2 venha a se tornar um vetor identidade, com o elemento
1 na segunda linha.

1ª operação:

Substituir a terceira linha pela soma da terceira linha anterior


com a segunda linha multiplicada por (-2).

Quadro 1A

Base x1 x2 x3 x4 x5 b
x3 1 0 1 0 0 4
X2 0 1 0 1 0 6
x5 3 0 0 -2 1 6
z -3 -5 0 0 0 0

39
2ª operação:

Substituir a 4ª linha do Quadro 1A por sua soma com a 2ª


linha multiplicada por 5.

Quadro 2

Base x1 x2 x3 x4 x5 b
x3 1 0 1 0 0 4
X2 0 1 0 1 0 6
x5 3 0 0 -2 1 6
z -3 0 0 5 0 30

A nova solução obtida é:

Variáveis não-básica:

x1 = 0
x4 = 0

Variáveis básicas:

x3 = 4
x2 = 6
x5 = 6

Função objetivo: z = 30

2ª iteração

Etapa 4 → nova variável que deve entrar na base.

A nova variável será a variável x1, por ser a única que tem
coeficiente negativo na última linha.

Etapa 5 → Variável que deve sair da base.

Divisões:

1ª linha: 4/1 = 4.
2ª linha: não se efetua a divisão ( 6/0 = impossível).
3ª linha: 6/3 = 2.

Como o menor coeficiente ocorreu na terceira linha, a variável que


deve sair da base é x5.

Etapa 6 → Transformação da matriz.

40
Devemos achar o vetor identidade para a variável x1 com o
elemento 1 na terceira linha.

1ª operação:

Dividir a terceira linha por 3.

Quadro 2A

Base x1 x2 x3 x4 x5 b
x3 1 0 1 0 0 4
X2 0 1 0 1 0 6
X1 1 0 0 -(2/3) 1/3 2
z -3 0 0 5 0 30

2ª operação:

Substituir a 1ª linha do Quadro 2A pela soma dela mesma


com a 3ª linha multiplicada por (-1).

3ª operação:

Substituir a 4ª linha pela soma dela mesma com a 3ª linha


multiplicada por 3.

Obtemos assim o Quadro 3.

Quadro 3

Base x1 x2 x3 x4 x5 b
x3 0 0 1 2/3 -(1/3) 2
X2 0 1 0 1 0 6
X1 1 0 0 -(2/3) 1/3 2
z 0 0 0 3 1 36

Nova solução:

Variáveis não-básica:

x4 = 0
x5 = 0

Variáveis básicas:

x1 = 2
x2 = 6
x3 = 2

41
Função objetivo:

z = 36.

III. EXERCÍCIOS.

1. Uma pequena manufatura produz dois modelos, Standard e Luxo, de


um certo produto. Cada unidade do modelo Standard requer 2 h de lixação e 1
h de polimento. Cada unidade do modelo Luxo requer 2 h de lixação e 3 h de
polimento. A fábrica dispõe de 2 lixadoras e 3 polidoras, cada qual trabalhando
40 h semanais. As margens de lucro são $24 e $32, respectivamente, para cada
unidade Standard e Luxo. Não existem restrições de demanda para ambos os
modelos. Elabore um modelo de programação linear que permita calcular a
produção semanal que maximize a margem de lucro do fabricante.

2. Resolver os seguintes modelos de programação linear pelo método


simplex:

a) Maximizar → z = 9x1 + 3x2

Restrições → 2x1 + 1x2 ≤ 14


2x1 + 3x2 ≤ 24
x1 e x2 ≥ 0

b) Maximizar → z = 20x1 + 8x2

Restrições → 4x1 + x3 ≤ 240


3x1 + 4x2 ≤ 480
x1, x2 e x3 ≥ 0

42
PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS
MRP

I. INTRODUÇÃO

- Meterials Requirements Planing – MPR I → Joseph Orlicky;


- Surgi nos anos 60;
- Permite que as empresas calculem quanto material de determinado tipo
é necessário e em que momento;
- Utiliza-se dos pedidos em carteiras, previsões de pedidos futuros;
- O MPR verifica todos os ingredientes ou componentes necessários para
completar esses pedidos, garantindo que sejam providenciados a tempo;
- Nos anos 80 e 90 houve a expansão das necessidades de planejamento
de materiais, fazendo com que o surgimento de uma versão ampliada que
passou a ser denominada MPR II (Manfacturing Resource Planning), ou seja,
Planejamento dos Recursos da Manufatura;
- Oliver Wight e considerado o responsável pela implementação do MPR
II;
- O MRP é um sistema de informação computadorizado, que foi
desenvolvido especificamente para auxiliar as empresas na administração do
estoque de demanda dependente e programar pedidos de reposição.
- Diferença entre demanda independente e dependente
Demanda independente → é aquela que é influenciada somente
por condições de mercado e não pela demanda por qualquer outro tipo de item.
Demanda dependente → é aquela que é função da demanda de
outros itens.
Exemplo:
O produto bicicleta é uma demanda independente
O quadro, pedais são demanda dependentes.

- Esquema do planejamento de necessidades de materiais (MPR I).

Figura 12 - Esquema do planejamento de necessidades de materiais (MPR I)


(Slack, Fig. 14.2, pág. 451)

43
II. CARTEIRA DE PEDIDOS

- Onde estão registrados, todos os pedidos, quantidades e datas de


pedidos feitos pelos clientes;
- São dados importantes para a implementação do MRP;
- A gestão da carteira de pedidos é um processo dinâmico e complexo,
pois os clientes podem mudar de idéia sobre o que necessitam;

III. PREVISÃO DE DEMANDA

- É sempre difícil utilizar dados históricos para prever futuras tendências,


ciclos ou sazonalidades;
- Mas em muitos casos as empresas não têm alternativas, devem
obrigatoriamente fazer previsões;
- Combinações de pedidos colocados e pedidos previstos é utilizada para
representar a demanda;
- Diferentes tipos de empresas têm diferentes perfis em termo de mix de
pedidos em carteira;
- Exemplo:
- Empresa que trabalha totalmente sob encomenda (purchase-to-
order) não compra a maioria de suas matérias-primas até que
recebam um pedido firme do cliente → Costureira;
- Empresa que trabalhe fabricando contra pedido (make-to-order)
tende a ter maior visibilidade de seus pedidos firmes → Gráfica
comercial.

IV. PROGRAMA-MESTRE DE PRODUÇÃO (MPS)

- Master Production Schedule – MPS → É a fase mais importante do


planejamento e controle de uma empresa;

Figura 13 - Dados de entrada para um programa mestre de produção


(Slack, Fig. 14.7, pág. 456)

44
IV.I. TIPOS DE PROGRAMA-MESTRE DE PRODUÇÃO

- MPS na manufatura → Contém uma declaração da quantidade e do


momento em que os produtos finais devem ser produzidos; esse programa
direciona toda operação em termos do que é montado, manufaturado e
comprado. É à base do planejamento de utilização da mão-de-obra e
equipamento e determina o aprovisionamento de materiais e capital.

- MPS em serviços → idem ao anterior, mas só que aplicado em empresas


de serviços. Exemplo: Hospital, o MPS é quem indica quais cirurgias estão
planejadas e para quando. Determina os materiais para cirurgias, instrumentos,
sangue e acessórios.

IV.II. EXEMPLOS DE UM PROGRAMA-MESTRE DE PRODUÇÃO

Figura 14 - Exemplo de programa mestre de produção


(Slack, Tabela 14.1, pág. 456)

Figura 15 - Exemplo de programa mestre de produção


(Slack, Tabela 14.2, pág. 457)

Figura 16 - Exemplo de programa mestre de produção


(Slack, Tabela 14.3, pág. 457)

45
V. LISTA DE MATERIAIS

- Mostrar quais e quantos itens são necessários para fabricar ou montar


outros itens.
- Exemplo de lista de materiais

Figura 17 - Exemplo de lista de materiais


(Slack, Tabela 14.4, pág. 462)

VI. REGISTRO DE ESTOQUE

VII. ORDEM DE COMPRA

VIII. PLANOS DE MATERIAIS

IX. ORDENS DE TRABALHO

46
QUESTIONÁRIO

1. Em seu entendimento o q vem a ser o MRP?

2. O que vem a ser uma demanda independente?

3. Qual a diferença entre demanda dependente e independente?

4. Exemplifique diversos casos de demanda dependente e independente nos


diversos setores do conhecimento.

5.Qual a principal função do MRP?

6. Qual importância da carteira de pedidos?

7. Em seu entendimento o que vem a ser o programa-mestre da produção?

8. Faça um comentário sobre os tipos de programa-mestre de produção.

9. Em seu entendimento, nos dias atuais, pode uma empresa sobriviver sem o
MRP?

10. Faça um comentário sobre o seguinte questionamento: O MRP só tem


aplicação no setor industrial?. Caso sua resposta seja negativa exemplifique e
caso seja afirmativa justifique.

47
JUST IN TIME - JIT

I. INTRODUÇÃO

- O JIT significa produzir bens e serviços exatamente no momento em que


são necessários. Não antes para que não formem estoques e nem depois para
que os clientes não tenham que esperar.

II. DEFINIÇÕES

- O JIT visa atender à demanda instantaneamente, com qualidade perfeita


sem desperdícios.
- É uma abordagem disciplinada, que visa aprimorar a produtividade
global e eliminar os desperdícios. Ele possibilita a produção eficaz em termos de
custo, assim como o fornecimento apenas da quantidade correta, no momento e
locais corretos, utilizando o mínimo de instalações, equipamentos, materiais e
recursos humanos. O JIT é dependente do balanço entre a flexibilidade do
fornecedor e a flexibilidade do usuário. Ele é alcançado por meio da aplicação
de elementos que requerem um desenvolvimento total dos funcionários e
trabalho em equipe. Uma filosofia-chave do JIT é a simplificação.

III. DIFERENÇA ENTRE ABORDAGEM TRADICIONAL E A ABORDAGREN JIT

Figura 16 - Fluxos tradicional e JIT


(Slack, Fig. 15.2, pág. 483)

48
- Evita-se o acumulo de estoques entre estágios, a empresa amplia as
chances da eficiência intrínseca da fábrica ser aprimorada;
- A abordagem tradicional busca a eficiência protegendo cada parte da
produção de possíveis distúrbios. A abordagem JIT tem uma visão oposta.

Figura 17 - Diferentes visões de utilização de capacidade


(Slack, Fig. 15.4, pág. 485)

IV. REQUISITOS BÁSICOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO JIT

- Alto desempenho da produção, através da:

- Alta qualidade;
- Rápido fluxo de materiais;
- Confiabilidade;
- Flexibilidade;
- O resultado da soma dos objetivos anteriores → baixo custo.

V. FILOSOFIA JIT

- É uma expressão ocidental para uma filosofia e uma série de técnicas


desenvolvidas pelos japoneses;

- Três razões-chaves definem o coração da filosofia JIT

- Eliminação de desperdícios;
- Envolvimento dos funcionários na produção;
- Esforço de aprimoramento contínuo.

V.I. ELIMINAÇÃO DE DESPERDÍCIOS

- O desperdício pode ser definido como qualquer atividade que não agrega
valor;

49
- Os sete tipos de desperdícios são:

1. Superprodução;
2. Tempo de Espera;
3. Transporte → Movimentação de materiais;
4. Processo → Algumas operações existem apenas em função do
projeto ruim de componentes ou manutenção ruim;
5. Estoque
6. Movimentação → Simplificação de trabalho é uma rica fonte de
redução do desperdício de movimentação;
7. Produtos defeituosos.

V.II. ENVOLVIMENTO DE TODOS

- Incentivar a resolução de problemas por equipes;


- O enriquecimento de cargos (por meio de inclusão de tarefas de
manutenção e set-up na atividade dos operadores).
- Rotação de cargos e multi-habilidades.

V.III. APRIMORAMENTO CONTÍNUO

VI. TÉCNICA JIT

VI.I. PRÁTICA BÁSICA DE TRABALHO

- Disciplina → Padrões de trabalho;


- Flexibilidade
- Igualdade;
- Autonomia → Delegar cada vez mais responsabilidade;
- Autoridade para parar a linha;
- Programação de materiais;
- Coleta de dados;
- Resolução de problemas.
- Desenvolvimento pessoal;
- Qualidade de vida do trabalhador;
- Criatividade.

VI.II. PROJETO PARA A MANUFATURA

Aprimoramento do projeto pode reduzir drasticamente o custo do produto


por meio de mudanças no número de componentes e submontagens, além do
melhor uso de materiais e métodos.

VI.III. FOCO NA OPERAÇÃO

O conceito por trás do foco nas operações é que a simplicidade, a


repetição e a experiência trazem competência.

50
VI.IV. MÁQUINA SIMPLES E PEQUENA

Várias máquinas pequenas sejam usadas, em vez de uma máquina


grande.
VI.V. ARRANJO FÍSICO

Técnicas de arranjo físico podem ser utilizadas para promover um fluxo


suave de materiais, de dados e de pessoas na operação.

VI.VI. MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL (TPM)

Visa eliminar a variabilidade em processos de produção, a qual é causada


pelo efeito de quebras não planejadas.

VI.VII. REDUÇÃO DE SET-UP

O tempo de set-up é definido como o tempo decorrido na troca do


processo do final da produção de um lote até a produção da primeira peça boa
do próximo lote.

VI. VIII. ENVOLVIMENTO TOTAL DAS PESSOAS

Eles são treinados, capacitados e motivados a assumir total


responsabilidade sob todos os aspectos de seu trabalho.

VI.IX. VISIBILIDADE

Problemas, projetos de melhorias de qualidade e listas de verificação de


operações são visíveis e exibidas de forma que possam ser facilmente vistas e
compreendidas por todos os funcionários.

VI.X. FORNECIMENTO JIT

Que fornecedores e consumidores cooperem, compartilhando recursos e


habilidades, para alcançar benefícios conjuntos além dos que esperariam obter
agindo sozinho.

VII. PLANEJAMENTO E CONTROLE JIT

VII. I. CONTROLE PUXADO

O passo e as especificações do que é feito são estabelecidos pela estação


de trabalho do “consumidor” que “puxa” o trabalho da estação de trabalho
antecedente (fornecedor).

VII. II. CONTROLE KANBAN

51
- É um método de operacionalizar o sistema de planejamento e controle
puxado;
- É um cartão utilizado por um estágio cliente, para avisar seu estágio
fornecedor que mais material deve ser enviado;
- Kanban de movimentação e transporte;
- Kanban de produção;
- Kanban de fornecedor.

Figura 18 – Exemplos de Kanban


(Slack, Fig. 15.9, pág. 499)

VII.III. PROGRAMAÇÃO NIVELADA

É o planejamento da produção de modo que o mix e o volume sejam


constantes ao longo do tempo.

52
Figura 19 - Programação nivelada
(Slack, Fig. 15.7, pág. 496)

VII. IV. SINCRONIZAÇÃO

- Significa ajustar a saída de cada estágio do processo de produção para


garantir as mesmas características de fluxo para cada um dos componentes ou
produtos, à medida que eles avançam por meio de cada estágio.

- Exemplo

Suponha que a quantidade de produtos necessária no período de


20 dias seja:
Produto A = 1920
Produto B = 1200
Produto C = 960

Assumindo um dia de 8 horas, o tempo de ciclo de cada produto,


isto é o intervalo de tempo entre a produção de cada unidade do mesmo produto
é o seguinte:

Produto A = (20*8*60)/1920 = 5 min


Produto B = (20*8*60)/1200 = 8 min
Produto C = (20*8*60)/960 = 10 min

O mínimo múltiplo comum entre 5, 8 e 10 é 40.

8 unidades A a cada 40 minutos


5 unidades B a cada 40 minutos
4 unidades C a cada 40 minutos

53
Relação entre A e B → 8:5
Relação entre A e C → 2:1

...BACABACABACABACAB... → Essa seqüência é repetida a cada 40 min.

VII.V. MODELOS MESCLADOS

Figura 20 - Programação nivelada e modelo mesclado


(Slack, Fig. 15.8, pág. 497)

54
QUESTIONÁRIO

1. Em seu entendimento o que vem a ser o JIT?

2. Faça um comentário sobre a diferença entre a abordagem tradicional e a


abordagem JIT.

3. Quais são os requisitos básicos à implementação do JIT?

4. Faça um comentário sobre a filosofia JIT.

5. Faça um comentário sobre as etapas que compõem a técnica JIT.

6. Quais são as etapas de um planejamento e controle JIT?

7. O que vem a ser o controle kanban?

8. Cite exemplos de controle kanban?

9. Em seu entendimento o que vem a ser o controle puxado?

10. Quais são as diferenças principais entre programação nivelada e sincro-


nização?

11. Faça um comentário sobre os tipos de desperdícios.

55

Você também pode gostar