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IR 000 OLÍMPIO MORITZ*

o desejo de encontrar explica- sentido ostensivamente poroue o mun- Platão lançou a idéia do bem e.
ções para a própria existência e para a do real se opõe a esse desejo e aos em contrapartída, a desordem trazída
existência do mundo à sua volta. em- seus componentes básicos. pelo mal. Identifica o ser e o dever da
purrou o indivíduo para a Filosofia. des- espécie humana. Considerou Que o
de a remota antigüidade. com o uso de São 4 os componentes principais sentido se opõe ao intelecto. a paixão
mitos e símbolos. do desejo de filosofar: contrasta com a razão. o corpo é ini-
O mundo de hoje vertiginoso. migo do espírito e Que o espírito hu-
influenciado por novas tecnologias. REVOLTA --- . mano é peregrino na caverna do cor-
novas técnicas e crescente sofistica- po. Como a forma filosófica é
ção. milênios depois. 'continua inte- LÓGICA-----. aternporal. isto é. não muda com o tem-
ressado no caminho e na existência po. Platão legou para a humanidade
do gênero humano. UNIVERSALIDADE ensinamentos preciosos. entre os ouaís
As pessoas neV1 sempre se dão a determinação da medida interior Que
conta do desejo inato pela Filosofia. RISCO. ------" abriga a esperança de renascimento e
principalmente nos dias de hoje. por- de rearrnarnento moral.
Que a técnica transforma o mundo hu- Revolta - A recusa em A necessidade de ordem é vital
mano por ele mesmo. afetando todos ficar -se instalado e satisfeito. para a humanidade redescobrir seu
os aspectos da vida social de todos. Lógica - É o desejo de caminho de paz. fraternidade
no mundo todo. uma razão coerente. e felicidade. Essa é uma
Essa preocupação é latente e uni- Universalidade - A re- grande verdade e to-
versal. Piatão diz oue a Filosofia se dá cusa do Que é particularmente das a grandes ve
para todo o pensamento: para o prín- fechado. dades são
cipe e para o escravo; o destino do Risco - O gosto pelo aca-
debate filosófico é a rua e a praça pú- so. pelo engajarnento, pela
blica. O desejo pela Filosofia só não é aposta e pelo encontro. momen
históri
da humani-
dade. A
humani
detem mui-
to a carni-'
nhar e a reali-
zar. à medida
Que as pessoas
se reciclem. se
recapacitem e os
Nunca, como agora, a Maçonaria força para liberar a humanidade do es-
se aproximou tanto da utopia restaura- tado de crise Q!1ese encontra". Infe-
dora como nesse terceiro milênio, dado lizmente parece Que não!
UTOPIA. Q!1esó o pensamento místico será ca- No plano de ser, a Maçonaria é
As utopias florescem Quando as paz de lidar, a um só tempo, com medo, uma sociedade de homens, conduzida
condições morais, políticas e sociais violência, criminalidade, ricos e mise- e inspirada por princípios éticos.
atingem um grau de degeneração Que ráveis, limpeza técnica, ete. .. No plano do dever é uma con-
põe em cheoue o desenvolvimento fí- O misticismo escapa do âmbito cepção humana inspirada religiosamen-
sico, moral e espiritual do homem. filosófico e chega pela via das grandes te, velada por símbolos e sua natureza
Quando a esperança parece uma vaga religiões monoteístas. De fato, seguin- simbólica se aproxima do misticismo e
cuímera e Quando parece perder o sen- do o caminho do materialismo ateu, o do esotérico.
tido mais profundo de si mesmo. homem nunca alcançará o bem maior Este misticismo proporciona à
Como a expressão do ideal. as da vida: a Felicidade. Ordem o fundamento intuitivo Q!1e,afi-
utopias carecem de uma sociedade ra- Vale acrescentar uma característi- nal. é condição especial dos rituais.
ciónal, coerente e transparente, cons- ca específica da época atual. impossí- Se fosse dado, portanto, à Ordem
tituída pelo Que deveria ser o indivíduo vel de se encontrar no passado, Que é Maçônica, o condão de reger os desti-
e não como é na realidade. uma verdadeira osmose entre as raças, nos do planeta, a utopia gerada, então,
A Utopia não é pura e simples- causada pela modernização do trans- conduziria a humanidade a um futuro
mente uma obra de fantasia; o mundo porte, deseouilibrio pobres/ricos, mi- apoiado no binômio dignidade e amor
ideal Q!1erevela, está Que o mal come- grações, ordenamentos jurídicos fraternal.
ça a prevalecer sobre o bem, a injusti- mutantes, ouebra de tradições ete.
ça sobre a justiça, o falso sobre o ver- A grande ouestão é saber neste *ARlS.·. JUSTIÇA E TRABALHO NO /0
dadeiro, o ódio sobre o amor. A uto- momento se "a ética global das religi- OR.·. DE BWMENAU-SC

pia é a perspectIva contrária. ões e ou a ética universal maçônica, têm

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